MBC - Pediatria Flashcards
Principal agente do resfriado comum.
Rinovírus.
Principais complicações do resfriado comum.
Otite média aguda e sinusite
Principais agentes da otite média aguda.
S. pneumonie
H. influenza não tipavel
M. catarrhalis
Indicações de tratamento na otite média aguda.
- <6m
- 6m até 2a se bilateral
- qualquer idade se:
- otorreia
- doença grave (dor importante, dor >48h, febre > igual 39)
Tratamento de otite média aguda.
- 1ª escolha: amoxicilina 45mg/kg/dia por 10d
- se <2a, creche ou uso de ATB recente: amoxicilina 90mg/kg/dia por 10d
- se falha terapêutica ou conjuntivite associada (EYEmofilo): amoxicilina + clavulanato
Principal complicação da otite média aguda, sua clínica e tratamento.
Mastoidite
- Clínica: periostite, deslocamento do pavilhão auditivo e desaparecimento do sulco retroauricular
- Tratamento: miringotomia + ATB parenteral
Diagnóstico de sinusite aguda.
Clínico:
- quadro arrastado: duração > igual 10d + tosse diurna
- quadro grave: três ou mais dias de febre > igual a 39 graus + secreção purulenta
- quadro que piora
Principal complicação da sinusite aguda. Clínica. Conduta.
Celulite orbitaria. Proptose, dor à movimentação ocular, edema de conjuntiva. Hsopitalização, TC de órbita, antibioticoterapia parenteral, (amoxicilina + clavulanato) e se ausência de melhora, drenagem do seio.
Clínica e tratamento de PFAPA.
Clínica: - Febre Periódica - estomatite Aftosa - Faringite - Adenite Tratamento: - corticoide para retirada da crise aguda
Principais vírus associados a síndrome de Reye. Em quais doenças evitar uso de AAS.
- Influenza e varicela zóster.
- Resfriado comum, gripe e varicela.
Otite média aguda + conjuntivite: agente mais provável.
H. influenza NÃO tipável (EYEmofilo)
Agentes da miringite bolhosa.
Agentes clássicos da OMA (pneumococo, h. influenza não tipável e m. catarrhalis) e mycoplasma pneumoniae
Agentes mais comuns da otite média crônica supurativa.
Pseudomonas aeruginosa e staphylococcus aureus.
Tríade de Gradenigo.
Otite média supurada + dor orbitaria + paralisia do músculo reto lateral
Incidência radiológica para melhor visualização dos seios paranasais.
- incidência de Waters: PA com queixo e nariz encostados no filme (maxilar)
- incidência de Caldwell: PA com fronte e nariz encostados no filme (etmoidal)
- lateral: perfil (esfenoidal e frontal)
Tratamento de sinusite bacteriana aguda
- 1ª escolha: amoxicilina 45mg/kg/dia por 7d APÓS MELHORA CLÍNICA
- se <2a, creche ou uso de ATB recente: amoxicilina 90mg/kg/dia + clavulanato por 7 dias APÓS MELHORA CLÍNICA
Diagnósticos diferenciais de sinusite bacteriana aguda e quando suspeitar.
- rinite alérgica: predominam sintomas de espirro e prurido nasal; mucosa pálida; eosinófilos na secreção nasal.
- corpo estranho: secreção mucopurulenta, sanguinolenta e fétida UNILATERAL, dor e espirro
- rinite sifilítica: rinorreia serosanguinolenta bilateral
Conceito e tratamento da otite média com efusão.
Efusão em orelha média sem infecção aguda. Aguardar melhora espontânea por 3 meses, se ausência de melhora, tubo de ventilação.
Tratamento de faringitonsilite bacteriana.
- Penicilina benzatina, IM: <20kg 600.000UI, DU; >20kg 1.200.000UI, DU.
- amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias.
Complicações supurativa e não supurativa de faringoamigdalite bacteriana.
- supurativa: abcesso periamigdaliano e retrofaringeo.
- não supurativa: GNPE e febre reumática.
Como diferenciar clinicamente abcesso periamigdaliano e retrofaringeo.
- periamigdaliano: sialorreia, TRISMO.
- retrofaringeo: rigidez cervical/TORCICOLO por contratura da musculatura laravertebral.
Agentes mais comuns nos abcessos periagdalianos e retrofaringeos. Conduta.
- agentes: s. beta hemolítico do grupo A (s. pyogenes), anaeróbios, s. aureus
- conduta:
- antibioticoterapia IV: ceftriaxone + clindamicina
- drenagem: periamigdaliano sempre, retrofaringeo se refratário
Diagnósticos diferenciais de faringoamigdalite bacteriana , seu agente e como suspeitar (4).
- mononucleose (vírus epstein-barr): linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, linfocitose com linfócitos atípicos, exantema maculopapular após uso de amoxicilina.
- febre faringoconjuntival (adenovírus): conjuntivite não exsudativa e linfadenopatia pré auricular.
- herpangina (coxsackie A): vesículas e úlceras dolorosas em faringe posterior.
- PFAPA ou síndrome de Marshall: periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis e adenitis.
Agente e quadro clínico de epiglotite aguda.
- haemophilus influenza do tipo B
- instalação hiperagudo (12-24h), febre alta, disfagia, sialorreia, estridor, desconforto respiratório importante, POSIÇÃO DO TRIPÉ
Conduta na epiglotite aguda.
Garantia de via aérea definitiva (IOT ou traqueostomia) e após, antibioticoterapia IV (cefuroxima, ceftriaxone ou meropenem) por 10 dias.
Sinal radiológico da epiglotite aguda.
Sinal do polegar.
Prevenção pré e pós exposição para epiglotite aguda.
- pré-exposição: vacina pentavalente.
- pós-exposição: rifampicina, indicações:
- <4a com vacinação incompleta ou sem vacinar
- <12m (ainda não terminou vacinação)
- imunossupresso mesmo que vacinado
Agentes que provocam epiglotite aguda em adultos jovens.
S aureus
S pyogenes
S pneumonie
Agente da laringotraqueíte viral aguda.
Vírus parainfluenza
Agente e quadro clínico da laringotraqueíte viral aguda.
- Agente: parainfluenza
- Clínica: pródromos catarrais, tosse metálica (crupe), rouquidão, estridor
Sinal radiológico da leringotraqueíte viral aguda.
Sinal da torre (nem sensível nem específico)
Conduta da laringotraqueíte viral aguda.
- sem estridor em repouso: sintomáticos, corticoide e alta.
- com estridor em repouso: NBZ com adrenalina e corticoide, observação por 2h. Se retorno do estridor, nova NBZ até efeito do corticoide alcançado.
Diagnósticos diferenciais de laringotraqueíte viral aguda e quando suspeitar.
- laringite estridulosa ou crupe espasmódico: ausência de pródromos catarrais e criança com despertar súbito com tosse metálica, estridor inspiratório e voz rouca.
- traqueíte bacteriana (s aureus): laringite viral que passa a piorar com febre alta, secreção purulenta em VA e piora dos sintomas obstrutivos, criança que não responde à nebulização com adrenalina.
Agente envolvido na traqueíte bacteriana e conduta.
- s aureus
- internação, antibioticoterapia IV
Etiologia das pneumonias bacterianas típicas.
<2m: - s. agalactiae - grau negativo entérico >2m: - pneumococo - s. aureus
Quando pensar em pneumonia por s. aureus?
Gerardo grave, presença de complicações (derrame pleural), porta de entrada (infecção cutânea)
Padrões radiológicos que podem ser encontrados na pneumonia por pneumococo.
- infiltrado alveolar broncopneumônico
- pneumonia lobar
Critérios para internação na pneumonia típica (5).
- <2m
- comprometimento respiratório grave
- comprometimento do estado geral (vomita tudo que ingere, incapacidade de ingerir liquido)
- comorbidades associadas
- complicações
Tratamento da pneumonia típica.
- <2m (hospitalar): ampicilina/penicilina + gentamicina
- > 2m (ambulatorial): amoxicilina 7-10d
- > 2m (hospitalar): penicilina cristalina
- se pneumonia grave (cianose, dependência de O2): oxicilina + ceftriaxone
Qual o critério utilizado para diferenciar derrame por transudato e exsudato.
Critérios de Light. Presença de algum dos seguintes indica derrame exsudativo:
- relação proteína líquido pleural/sérica > 0,5
- relação LDH líquido pleural/sérica > 0,6
- LDH no líquido pleural > 2/3 do limite superior da LDH sérica
- LDH no líquido pleural >200
Critérios que apontam para diagnóstico de empiema.
- aspecto purulento
- pH < 7,2
- glicose < 40
- grau ou cultura positiva
Condições que aumentam gravidade na bronquiolite (4).
- <3m
- nascidos prematuro
- comorbidades associadas (doença pulmonar crônica, cardiopatia congênita, imunodeficiência)
- tabagismo domiciliar
O que fazer para prevenir bronquiolite na população com risco aumentado de doença grave. Quais populações recebem o composto pelo SUS.
- palivizumab (anticorpo monoclonal para VSR).
- disponível no SUS para:
- prematuro nascido com <28s e com idade atual <1a
- <2a com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar crônica da prematuridade que necessitam de tratamento nos 6m anteriores à sazonalidade
Critérios do índice preditor de asma (API).
Critérios maiores:
- pai ou mãe com asma
- diagnóstico de dermatite atópica
Critérios menores:
- diagnóstico médico de rinite alérgica
- sibilância não associada à resfriado
- eosinofilia > igual 4%
Agente da bronquiolite.
Vírus sincicial respiratório.
Achados no raio X de paciente com bronquiolite.
Hioerinsuflação e atelectasia.
Pacientes com bronquiolite que devem ser hospitalizados (3).
- <3m
- nascidos prematuros <32s
- gravidade
Tratamento da bronquiolite.
- suporte:
- O2 se São<90-92
- hidratação/nutrição
- NBZ com salina hipertônica SE INTERNADO (reduz tempo de internamento)
Tratamento das pneumonias atípicas: pneumonia atípica clássica e doença afebril do lactente.
- macrolídeo (azitromicina ou claritromicina)
Agentes e quando suspeitar das pneumonias atípicas:
- pneumonia atípica
- doença afebril do lactente
- pneumonia atípica (mycoplasma pneumonie): manifestações extra-pulmonares (cefaleia, odinofagia, rouquidão), elevação de crioglobulinas inespecificas
- doença afebril do lactente (chlamydia trachomatis): conjuntivite associada.
Apresentação clínica na coqueluche:
- <3m
- > 3m
- < 3m: tosse, APNEIA, cianose
- > 3m: quadro clássico (fase catarral, fase paroxística - paroxismos de tosse com guincho, fase convalescença)
Tratamento para coqueluche.
Azitromicina.
Dado no hemograma que diferencia doença afebril do lactente de coqueluche.
- doença afebril do lactente: eosinofilia
- coqueluche: linfocitose
Achado no raio X pela presença do timo.
Opacificação triangular tipo “barco a vela”
Faringite + conjuntivite:
Pneumonia + conjuntivite:
Otite média aguda + conjuntivite:
Pneumonia + otite:
Faringite + conjuntivite: adenovírus
Pneumonia + conjuntivite: chlamydia trachomatis
Otite média aguda + conjuntivite: EYEmofilos influenza não tipável
Pneumonia + otite: mycoplasma pneumonie (miringite bolhosa)
Calendário PNI: vacinas ao nascer.
BCG DU + hepatite B (depois associa a penta).
Calendário PNI: vacina dos 2 meses.
Pentavalente 1a + pólio (VIP) 1a + pneumo 10 1a + rotavírus 1a
PARA LEMBRAR: 4Ps
Calendário PNI: vacina dos 3 meses.
Meningo C 1a
PARA LEMBRAR: 3 vira M, C é a terceira letra do alfabeto
Calendário PNI: vacina dos 4 meses.
Igual aos 2 meses: pentavalente 2a + pólio (VIP) 2a + pneumo 10 2a+ rotavírus 2a
Calendário PNI: vacina dos 5 meses.
Igual aos 3 meses: Meningo C 2a
Calendário PNI: vacinas dos 6 meses.
Pentavalente 3a + pólio (VIP) 3a
PARA LEMBRAR: 6 meses, 6 vacinas
Calendário PNI: vacinas 9 meses.
Febre amarela
Calendário PNI: vacinas dos 12 meses.
Tetraviral 1a + pneumo 10 reforço + meningo C reforço
PARA LEMBRAR: 1 ano ganha TPM
Calendário PNI: vacinas dos 15 meses.
Hepatite A DU + DTP 1 reforço + pólio (VOP) 1 + tetraviral DU
PARA LEMBRAR: A Debutante Vomita Tequila
Calendário PNI: vacinas aos 4 anos.
DTP 2 reforço + pólio (VOP) 2 reforço + varicela DU.
PARA LEMBRAR: Depois Você Vacina!
Calendário PNI: vacinas da adolescência.
HPV:
- meninas: 9-14a duas doses (0-6m)
- meninos: 11-14a duas doses (0-6m)
Meningo C: reforço 11-14a
Doses BCG.
DU ao nascer
Doses hepatite B.
Ao nascer isolada + penta 2m + penta 4m + penta 6m
Doses pentavalente.
2m + 4m + 6m
Reforço com DTP aos 15m e 4a
Doses da pólio.
2m (VIP) + 4m (VIP) + 6m (VIP)
Reforço 15m (VOP) + reforço 4a (VOP)
Doses pneumo 10.
2m + 4m
Reforço aos 12m
Doses Meningo C.
3m + 5m
Reforço aos 12m e adolescência (11-14a)
Doses Rotavírus.
2m + 4m
Doses febre amarela.
9m DU
Doses tríplice viral.
12m DU.
Doses tetraviral.
15m DU
Doses hepatite A.
15m DU.