MBC - Gastro Flashcards
Tratamento para encefalopatia hepática e como agem (4).
- lactulose: é metabolizada pelas bactérias colonizas em ácido lático e ácido acético, reduzindo o pH do lumen, que converte NH3 em NH4, que não é absorvido pela mucosa colonica.
- antibióticos: reduzem a flora bacteriana produtora de amônia
- neomicina
- metronidazol
- rifaximina
Classificação de Johnson para úlceras gástricas.
- tipo 1 (pequena curvatura baixa): hipocloridria
- tipo 2 (corpo gástrico associada à úlcera duodenal): hipercloridria
- tipo 3 (pré-pilórica): hipercloridria
- tipo 4 (pequena curvatura alta): hipocloridria
Critérios diagnósticos para Síndrome Hepatorrenal (4).
- insuficiência hepática avançada (aguda ou crônica)
- Cr > 1,5 ou aumento > igual 0,3 em 48h ou > igual 50% em 7 dias
- ausência de causa aparente
- ausência de melhora da Cr após 2 dias da retirada de diurético e reposição com albumina
Objetivo do tratamento da hepatite B crônica.
AgHBs negativo.
Exame para identificação de H. Pylori que não pode ser utilizado para controle de cura.
Sorologia.
Tratamento dos cistos congênitos do colédoco de acordo com a classificação de Todani.
- I, II, IV: colecistectomia + retirada dos cistos + derivação biliodigestiva
- III: esfincterotomia endoscopica
- IV (doença de Caroli): lobectomia ou transplante.
Classificações utilizadas para avaliar esofagite de refluxo na EDA (2).
- Classificação e Savary-Miller
- Classificação de Los Angeles
Profilaxia pós exposição hepatite A.
<1 ano: imunoglobulina
> ou = 1 ano: vacina
Tratamento para esôfago de barret.
- sem displasia: EDA a cada 3-5 anos
- displasia de baixo grau: EDA em 12 meses ou ablação endoscópica
- displasia de alto grau: ablação endoscópica
- adenocarcinoma invasivo: tratar de acordo com CA.
Profilaxia secundária para varizes esofágicas.
Beta bloqueador (propranolol, nadolol, carvedilol) MAIS ligadura elástica.
Profilaxia primária aguda e crônica para PBE: para quem e como.
- aguda: pacientes com hemorragia digestiva; ceftriaxone 1g/dia IV seguido de norfloxacino 400mg 12/12h VO assim que o paciente consegue ingerir.
- crônica: paciente com proteína no líquido ascitico < igual 1,5; norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático.
Variáveis utilizadas na classificação de Child-Pugh. Descreva os graus de acordo com as pontuações.
- bilirrubina, encefalopatia, albumina, TP, ascite.
- Grau A 5-6 pontos
Grau B 7-9 pontos
Grau C >10 pontos
Exame de triagem para Doença de Wilson.
- queda da ceruloplasmina.
Mutante pré-core hepatite B.
AgHBs+, AgHBe-, anti-HBe+
Confirma replicação viral com HBV- DNA alto
Principal divertículo do esôfago.
Divertículo de Zenker.
Exame padrão ouro para acalasia e seus achados (3).
- Esofagomanometria
- Achados:
- Ausência de relaxamento do EEI
- Hipertonia do EEI (P>35mmHg)
- Peristalse anormal
Trombose de veia esplênica: manifestação e condição associada.
- varizes isoladas de fundo gástrico.
- pancreatite crônica.
Tratamento DRGE. O que fazer se recorrência. O que fazer se ausência de melhora.
- IBP dose plena por 8 semanas.
- recorrência: uso crônico ou sob demanda
- sem melhora: terapia com dose dobrada por mais 8 semanas.
Exames confirmatórios na Doença de Wilson (4).
- anéis de Kayser-Fleisher ao exame da lâmpada de fenda
- cobre urinário elevado
- mutação genética do gene ATP7B
- biópsia hepática
Padrão na biópsia de hepatite B.
Inclusões em vidro fosco.
Período de incubação das hepatites virais.
- A: 4s
- E: 5-6s
- B e D: 8 - 12s
- C: 7s
Indicações de EDA em paciente com síndrome dispéptica (3).
- > 40 anos
- sinais de alarme
- refratariedade
Achado de epitélio “rosa-salmão” na endoscopia, conduta:
Biópsia. Achado na EDA não fecha diagnóstico.
Sinais clínicos que sugerem hepatopatia de etiologia alcoólica (2).
- Contratura de Dupuytren
- Tumefação de parótidas.
Achados clássicos na Síndrome Heoatopulmonar e o que explicação do porquê elas ocorrem.
- Platipneia (dispneia que se agrava ou surge com a posição sentada ou em pé)
- Ortodeoxia (queda acentuada da saturação arterial com a posição ortostática)
Localização preferencial das dilatações vasculares intrapulmonares nas bases pulmonares.
Distúrbios do metabolismo da bilirrubina direta.
Rotor e Dubin-Johson.
Tratamento de hepatite B em gestante.
Tenofovir a partir da 28 semana se AgHBe+
Tratamento para Síndrome Hepatorrenal.
Albumina 1g/kg/dia (máximo de 100g) por 2-3 dias + terlilressina até transplante hepático.
Descreva a Classificação de Savary-Miller.
- 1: erosões em apenas uma prega
- 2: erosões em mais de uma prega
- 3: erosões em mais de uma prega, ocupando toda circunferência do esôfago
- 4: úlcera ou estenose peptica
- 5: esôfago de barret
Melhor exame NÃO invasivo para avaliar grau de fibrose hepática.
Fibroscan.
Manifestações extra-hepaticas da hepatite C.
- crioglobulinemia tipo II
- glomerulonefrite membranocapilar ou membranoproliferativa
- líquen / porfiria
RN filho de mãe com hepatite B, conduta so nascer.
Vacina + imunoglobulina ate 12h pós parto.
Defina bacterascite não neutrofilica. É necessário tratamento?
- cultura positiva com PMN < 250.
- assintomático: repuncionar e tratar somente se PBE confirmada.
sintomático: iniciar tratamento.
Pressões no sistema porta e o que elas significam.
- P > 5mmHg: hipertensão portal
- P > 10 mmHg: formação de varizes
- P > 12 mmHg: maior risco de rompimento das varizes.
Exame de triagem para Hemocromatose.
- Ferritina e saturação de transferrina.
O que é Síndrome de Zieve.
Episódios autolimitando de anemia hemolítica em pacientes etilistas crônicos.
Tratamento de dispepsia funcional: 1ª, 2ª e 3ª escolha.
- 1ª: IBP
- 2ª: Triciclico
- 3ª: Procinetico
Tratamento do Divertículo de Zenker.
< 2cm: miotomia
> 2cm: miotomia + abordagem do divertículo
- < 5cm: divertículopexia
- > 5cm: diverticulectomia
> 3cm: abordagem endoscópica (miotomia + diverticulotomia)
Manifestação de trombose de veia esplênica.
Hipertensão segmentar: varizes isoladas em fundo gástrico).
Tratamento para PBE.
- Cefotaxime 2g IV 8/8h.
Mutante por escape hepatite B.
AgHBs+, anti-HBs+
O que é tumor de Klatskin? Como é o nome da classificação?
Colangiocarcinoma perihilar; classificação de Bismuth.
Profilaxia primária crônica para PBE: indicação, como é feita.
- proteína no líquido ascitico < 1,5
- norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático
Mutação genética da Hemocromatose.
Mutação do gene HFE (C282Y ou H63D).
Quais hepatites virais apresentam anti-LKM1 e anti-LKM3 positivo?
- anti-LKM1: hepatite C
- anti-LKM3: hepatite D
Plexo acometido na acalasia secundária.
Plexo de Auerback.
Anéis de Kayser-Fleisher: O que é? Como é? Patognomônico de que doença? O que traduz?
Depósitos de cobre na membrana de Decemet na córnea. Anel verde-dourado na córnea. Doença de Wilson. Lesão cerebral.
Critérios que indicam peritonite secundária (5).
Achados no líquido ascitico:
- proteína total > 1g/dl
- glicose < 50mg/dl
- LDH elevada
- leucócitos >10000
- cultura polimicrobiana / gram positivo
Mutação genética da doença de Wilson.
Mutação no gene ATP7b (cromossomo 13).
Indicações de profilaxia primária para varizes gastroesofagicas.
- varizes de médio e grande calibre [F2/F3]
- Child B ou C
- cherry red spots
O que é Síndrome de Budd-Chiari.
Trombose de veia hepática.
Causas de Hipertensão Intra-hepática.
- Pré-sinusoidal
- esquistossomose
- sarcoidose
- Sinusoidal
- cirrose
- Pós-sinusoidal
- doença vejo-oclusiva (chá da Jamaica/doença enxerto vs hospedeiro)
Patógeno mais comum na colecistite enfisematosa.
Clostridium perfringens.
[1] Úlcera que mais sangra: __________; vaso associado ao sangramento: __________
[2] Úlcera que mais perfura: __________
[1] Úlcera em parede posterior do duodeno; arteria gastroduodenal
[2] Úlcera em parede anterior do duodeno
Motivo do aumento da prevalência de úlceras gástricas.
Uso de AINE.
Exames pré-operatórios essenciais na DRGE e porque (2).
- pHmetria 24h: confirma o diagnóstico
- esofagomanometria: para escolha da técnica de fundoplicatura (total ou parcial, dependendo a motilidade do esôfago preservada).
Em qual classificação está incluída a doença de Caroli? Qual o tipo que ela representa?
Classificação de Todani; tipo V.
Doença vendo-oclusiva: condições clínicas associadas no Brasil e no mundo.
- No Brasil: doença enxerto vs hospedeiro
- no mundo: chá da Jamaica.
6H’s que resumem o quadro clínico de Hemocromatose.
- Hepatopatia (hepatomegalia/cirrose)
- Hiperglicemia (diabetes secundária)
- Hiperpigmentação cutânea
- Hipogonadismo
- Heart (cardiopatia)
- “H”artrite
Tratamento para H. Pylori.
Amoxicilina 1g 12/12h + claritromicina 500mg 12/12h + omeprazol 20mg 12/12h por 14 dias.
Após paracentese de grande volume (5l), o que precisa ser feito para evitar SHR.
Reposição de albumina 6-10g de albumina por litro total retirado.
Indicações de colecistectomia em colelitíase assintomática (6).
- cálculos > 2,5cm
- vesícula em porcelana
- associação com pólipo
- anemia hemolítica
- vesícula com anomalia congênita
- portadores de longo ducto após junção de colédoco e pancreático
Tratamento para ascite refratária.
- paracentese de repetição
- TIPS
- transplante
Efeitos adversos do uso crônico de IBP e explique o motivo dos mesmos (4).
- anemia: má absorção intestinal de ferro e vitamina B12
- fratura osteoporótica: ma absorção intestinal de cálcio
- demência: ma absorção intestinal de vitamina B12
- tumor carcinoide: hipergastrinemia com hiperplasia de células cromafins
Classificação de Sakita: para que patologia é usada. Descreva.
Classificação endoscópica para doença ulcerosa peptica.
- A1: Margem edemaciada
- A2: Anel eritematoso
- H1: Fibrina espessa
- H2: Fibrina delgada
- S1: Cicatriz avermelhada
- S2: Cicatriz normal
A classificação de Bismuth é utilizada para que patologia? Como é a classificação?
- Tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar).
- Classificação
- tipo I: hepatico comum
- tipo II: junção dos hepáticos
- tipo III: [a] hepatico direito; [b] hepatico esquerdo
- tipo IV: ambos os hepáticos
Primeiro fator a ser consumido na hepatopatia crônica e primeiro exame a ser alterado.
Fator VII. TP alargado.
Conduta na peritonite bacteriana secundária.
- associar esquema terapêutico (cefotaxime) à metronidazol
- exames de imagem (raio X de tórax e exame intestinal contrastado): pneumoperitônio ou extravasamento de contraste confirmam diagnóstico e laparotomia está indicada.
Tratamento para ascite. Objetivo no tratamento.
- restrição de Na (2g/dia)
- diurético (proporção 100:40)
- espironolactona 100-400mg/dia
- furosemida 40-160mg/dia
- Objetivo: perda de 0,5kg/dia se ascite isolada e 1kg/dia se ascite com edema de MMII
Mecanismo fisiopatológico mais importante associado a acalasia.
Perda do relaxamento fisiológico do EEI.
Indicações de cirurgia anti-refluxo.
- refratariedade a IBP em dose dobrada
- alternativa ao uso crônico de IBP
- complicações: úlcera ou estenose (esôfago de barret não)
Diagnostico de PBE.
PMN > 250 no líquido ascitico com cultura positiva monobacteriana.
Tratamento para encefalopatia hepática e como agem (4).
- lactulose: é metabolizada pelas bactérias colonizas em ácido lático e ácido acético, reduzindo o pH do lumen, que converte NH3 em NH4, que não é absorvido pela mucosa colonica.
- antibióticos: reduzem a flora bacteriana produtora de amônia
- neomicina
- metronidazol
- rifaximina
Distúrbio do metabolismo da bilirrubina indireta.
Gilbert e Crigler-Najar.
Úlcera duodenal: hiper ou hipocloridria?
Hipercloridria.
Exame padrão ouro para colecistite aguda.
Cintilografia biliar.
Chance de cronificação do vírus B (%).
- Recém nascido: 90%
- Crianças: 20-30%
- Adultos: 1-5%
Primeiro exame a ser solicitado na síndrome colestática.
USG de abdome (localiza a obstrução).
Causas de Hipertensão pré-hepatica.
- Trombose de veia porta
- Trombose de veia esplênica (pancreatite crônica)
Exame inicial e exame confirmatório para espasmo esofagianas difuso e seus achados.
- Exame inicial: esofagografia baritada; achado: esôfago em saca rolha
- Exame confirmatório: esofagomanometria COM teste provocativo; achado: contrações vigorosas e simultâneas
Exame inicial para avaliação de acalasia e sinal sugestivo de acalasia nesse exame (3).
- esofagografia baritada
- sinal do bico de pássaro, sinal da chama de vela, sinal da ponta do lápis
Anticorpos da hepatite autoimune tipo I, II e III.
- tipo I: FAN e anti músculo liso.
- tipo II: anti-LKM1 e anti citosol hepatico 1
- tipo III: anti-SLA
O que é Síndrome de Mirizzi.
Cálculo impactado no ducho cístico que comprime ducto hepatico.
Causas de Hipertensão pós-hepática.
- Síndrome de Budd-Chiari
- Obstrução de VCI
- Doenças cardíacas
Tempo de uso e indicação das medicações para tratamento da hepatite B crônica.
- Alfapeginterferona: por 48s (podendo ser feito apenas um ciclo de tratamento). Indicações: AgHBe positivo (sem doença hepática grave).
- Tenofovir: até negativação do AgHBs. Indicação: ausência de resposta ao interferon, HIV, gestante (sem doença renal ou cirrose).
- Entecavir: até negativação do AgHBs. Indicação: doença renal, cirrose, tratamento de imunossupressão ou quimioterapia.
Indicações de que erradicação de H. Pylori (9).
- dispepsia
- doença ulcerosa peptica ativa ou cicatrizada
- linfoma MALT
- CA gástrico tratado por EDA ou gastrectomia parcial
- lesões pré-neoplásicas em estômago (gastrite atrófica e metaplasia intestinal)
- história familiar de CA gástrico em parente de 1º grau
- usuários crônicos de AINE ou AAS
- anemia ferropriva ou deficiência de B12
- PTI
Defina ascite neutrofilica. É necessário tratamento?
- PMN > 250 com cultura negativa.
- em teoria o tratamento foi iniciado apenas com o resultado de PMN > 250. Manter tratamento mesmo com cultura negativa.
Manifestações extra-hepaticas da hepatite B.
- poliarterite nodosa
- glomerulopatia membranosa
- Crodermatite de Gianotti-Crosti
Condições que precipitam encefalopatia hepática (5).
- hemorragia
- infecção/PBE
- constipação
- alcalose
- hipocalemia
[1] Úlcera mais comum associada ao H pylori: __________
[2] Úlcera mais comum associada ao uso de AINE: __________
[1] Úlcera duodenal
[2] Úlcera gástrica
Indicação de pHmetria 24h na DRGE (3).
- Sintomas atípicos de refluxo que não responderam a IBP por 2 meses
- Confirmação diagnostica pré-cirúrgica
- Avaliação de pacientes sintomáticos pós-cirúrgicos
Colangite biliar primária vs Colangite esclerosantes primária: ductos acometidos, doenças associadas, anticorpo, tratamento.
CBP: ductos do espaço porta; artrite reumatoide e hashimoto; anti-mitocôndria; ácido ursodesoxicolico.
CEP: grandes vias biliares; retocolite ulcerativa; p-ANCA; resposta ruim ao ácido ursodesoxicolico, transplante hepático.
Padrão ouro para diagnóstico de DRGE.
As fontes divergem:
- pHmetria 24h
- impedânciometria (identifica também refluxos alcalinos)
Tratamento endoscópico para varizes de estômago.
Injeção de cianoacrilato.
Profilaxia secundária para PBE.
- norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático.
Tratamento de Doença de Wilson.
- Quelante de cobre: trientina e D-penicilamina.
- Transplante hepatico (hepatite fulminante ou crônica não responsive as medicações.
Diagnóstico de esôfago de Barret é …
Histologico. O achado de mucosa “rosa-salmão” na EDA não fecha diagnóstico, apenas sugere.
Profilaxia primária para varizes gastroesofagicas.
- Beta bloqueador (propranolol, nadolol, carvedilol) OU ligadura elástica
Tratamento da Hemocromatose.
- Flebotomia
- Transplante hepatico: em casos de cirrose terminal.
Fundoplicaturas:
- Total: __________ (___°)
- Parcial anterior: __________ (___°) ou _________ (___°)
- Parcial posterior: __________ (___°)
- Total: Nissen (360°)
- Parcial anterior: Dor (180°) ou Thal (90°)
- Parcial posterior: Toupet-Lind (270°)
Descreva a Classificação de Lós Angeles.
- A: erosões < 5mm
- B: erosões > 5mm não continuas
- C: erosões continuas que envolvem <75% da circunferência do esôfago
- D: erosões envolvendo >75% do esôfago
Indicação de tratamento na hepatite B crônica (7).
- AgHBe positivo + ALT>2x
- AgHBe positivo + paciente >30a
- AgHBe negativo + HBV-DNA>2000UI/ml
- cirrose
- manifestação extra-hepática
- história familiar de hepatocarcinoma
- imunossupressão (terapia imunossupressora, quimioterapia, reativação, coinfecção com HIV ou HCV)
Variáveis utilizadas no escore MELD e para que ele serve.
Bilirrubina, INR, creatinina. Para determinar prioridade na fila de transplante.
Triângulo onde há a formação do divertículo de Zenker. Músculos que o delimitam.
- Triângulo de Killian
- Músculo cricofaringeo e tireofaringeo
Quando evitar fundoplicatura total (Nissen) para DRGE.
- <30mmHg no esôfago distal
- <60% de atividade peristáltica
Para que é usada a classificação de Todani? Descreva.
- Classificação para cistos do congênitos do colédoco.
- Classificação:
- tipo I: dilatação extra-hepatica
- tipo II: dilatação diverticular do colédoco
- tipo III: dilatação cística intraduodenal do colédoco
- tipo IV: múltiplos cistos; [a] extra e intra-hepáticos [b] extra-hepático
- tipo V: múltiplos cistos intra-hepáticos (doença de caroli)
Exames confirmatórios para Hemocromatose (2).
- Mutação do gene HFE (C282Y ou H63D)
- Biópsia hepática
Terapia de escolha para profilaxia de HDA varicosa recorrente em esquistossomose.
Desconexão azigo-portal.
Complicação mais comum da fundoplicatura de Nissen.
Síndrome pós-fundoplicatura: disfagia decorrente de estenose esofágica.
Profilaxia para SHR na PBE.
- albumina: 1,5g/kg no 1° dia e 1,0g/kg no 3° dia.
Mecanismo fisiopatológico mais importante associado a DRGE.
Relaxamentos frequentes do EEI não associado à deglutição.
Tratamento para acalasia de acordo com a Classificação de Manchester e Classificação de Resende.
- Estagio 1: nitrato, BCC, sildenafil
- Estágio 2: dilatação pneumática por balão
- Estágio 3: cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura
- Estágio 4: esofagectomia
Profilaxia primária aguda para PBE.
Ceftriaxona 1g IV seguido de norfloxacino 400mg 12/12h a partir do momento que o paciente consegue ingerir VO, completar 7 dias.
Achados laboratoriais que sugerem hepatite alcoólica (2).
- TGO (AST) > TGP (ALT)
- reação leucemoide
Classificação utilizada para classificar os estágios de acalasia. Exame em que se pauta a classificação. Descreva a classificação.
- Classificação de Manchester // Resende
- Esofagografia baritada
- Estágio 1: até 4cm // calibre normal, trânsito lento, pequena retenção de contraste
Estágio 2: 4-7cm // pequeno a moderado aumento, ondas terciárias, retenção de contraste
Estágio 3: 7-10cm // grande aumento, atividade motora reduzida, grande retenção de contraste
Estágio 4: > 10cm // dolicomegaesofago, atônico, grande retenção de contraste
Principal agente da PBE na cirrose e na síndrome nefrótica.
- cirrose: e. coli.
- síndrome nefrótica: pneumococo.
Toda úlcera gástrica deve ser __________ e após tratamento deve ser feito __________
- biopsiada
- nova EDA para controle de cura
Indicações de cirurgia na úlcera peptica.
- refratariedade
- recorrência frequente
- complicações: hemorragia, obstrução, perfuração
Síndrome de Dumping: o que é, clínica,quando ocorre e tratamento.
- Perda da barreira pilórica com derramamento rápido de alimento no duodeno.
- Dumping precoce (10-15min após refeição): distinção intestinal com sintomas gastrointestinais e vasomotores
- Dumping tardio (2-3h após refeição): hipoglicemia com sintomas vasomotores
- Ocorre apos cirúrgicas com piloroplastia e reconstrução em B1 e B2.
- Mudança dietética
Gastrite alcalina: o que é, clínica e quando ocorre.
- Refluxo biliar e pancreático para o estômago por perda da barreira pilorica
- Dor abdominal continua que NÃO melhora com vômitos biliosos
- Ocorre apoia piloroplastia ou cirurgia com reconstrução a B1 ou B2
- Reconstrução em Y de Roux
Síndrome da alça aferente: o que é e quando ocorre.
- Angulação da alça aferente causando semi-obstrução intestinal
- Dor pior pós-prandial que melhora com vômitos biliosos
- Ocorre após cirurgias com reconstrução a B2
- Reconstrução em Y de Roux
Cirurgias eletivas para úlcera duodenal, seus benefícios e malefícios.
- vagotomia superseletiva: menos complicação com maior índice de reicidiva
- vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução B1 ou B2: menor índice de reicidiva com maior índice de complicações
- vagotomia troncular + piloroplastia: intermediária, mais realizada
Cirurgias eletivas para úlcera gástrica.
Tipo I: gastrectomia distal + reconstrução a B1 ou B2
Tipo II e III: vagotomia troncular + gastrectomia distal + reconstrução a B1 ou B2
Tipo IV: gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux
Exames para identificação de H pylori.
- Sem EDA: teste da urease respiratória, antígeno fecal, sorologia
- Com EDA: teste rápido da urease, histologia
Complicação mais comum da úlcera peptica. Local que mais sangra. Artéria que mais sangra.
Sangramento. Parede posterior do duodeno. Artéria gastroduodenal.
Classificação utilizada para avaliar risco de ressangramento na úlcera peptica. Descreva. Classifique em alto, intermediário ou baixo risco de sangramento.
Classificação de Forrest.
- 1a: arterial (alto 90%)
- 1b: babando (alto 90%)
- 2a: vaso visível não sangrante (alto 50%)
- 2b: coágulo (intermediário 30%)
- 2c: hematina na base da úlcera (baixo 10%)
- 3: base clara (baixo <5%)
Tratamento endoscópico para úlceras com alta e intermediária probabilidade de ressangramento (Ia, Ib, IIa, IIb).
Injeção de adrenalina + termocoagulação
Tratamento conservador para úlcera sangrante (4).
- estabilização hemodinâmica
- IBP IV
- terapia endoscópica combinada (injeção de adrenalina + termocoagulação) para úlceras Ia, Ib, IIa e IIb
- erradicação de H.pylori
Indicações de cirurgia na úlcera sangrante.
- refratário (>6UI de hemácias)
- sangramento continuo (>3UI de hemácia/dia)
- sangramento recorrente
- falha endoscópica (2 tentativas)
Escore prognóstico de Rockall para úlcera peptica.
A: Age (idade > 60a)
B: blood pressure (instabilidade hemodinâmica)
C: comorbidades associadas
D: diagnóstico (neoplasia tem pior prognóstico)
E: EDA (Classificação de Forrest)
[1] Úlcera de Curling
[2] Úlcera de Cushing
[3] Úlcera de Camaron
[1] em trato digestivo superior em vítimas de queimadura grave
[2] gastroduodenal em pacientes com doença do SNC ou TCE
[3] úlcera no interior de uma hérnia de hiato
NEM-1: nome da síndrome e características que o compõem.
-Síndrome de Wermer: tumor endócrino do pâncreas (gastrinoma é o mais comum) + tumor hipofisário (prolactinoma é o mais comum) + hiperparatireoidismo
Síndrome de Zollinger-Elisson.
Doença ulcerosa peptica grave secundária a hipersecreção gástrica de ácido, decorrente da presença de um gastrinoma.
Local onde são encontrados os gastrinomas e principal localização.
Trígono dos gastrinomas (trígono dos pássaros). Apesar de tumor endócrino de células pancreáticas não beta, o principal local do gastrinoma é no duodeno.
Testes diagnósticos para gastrinoma.
- gástrica sérica > 1000
- pH gástrico < 2,5
- teste da secretina com elevação da gástrica serica em 200
Ulcera esofágica em paciente HIV positivo pensar em __________ (a) e __________(b). Melhores locais para biópsia dessas lesões são respetivamente ___________(a) e __________(b).
(a) herpes simples, halo da úlcera
(b) CMV, centro da úlcera
Principais causas de HDA.
- úlcera peptica
- varizes esofágicas
- Mallory-Weiss
Principais causas de HDB.
- diverticulos
- angiodisplasia
- câncer colorretal
Tratamento cirúrgico de urgência para úlcera sangrante.
- duodenal: pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia
- gástrica: mesmas das cirurgias eletivas
Tratamento para úlcera perfurada.
- paciente estável + perfuração <24h: cirurgia definitiva
- paciente instável ou perfuração >24h: ulcerorrafia + proteção com omento + irrigação da cavidade peritoneal
Tratamento da obstrução por úlcera peptica.
Dilatação endoscópica com balão.
(a) Escore utilizado para avaliar risco de ressangramento de úlcera peptica não tratada com hemostasia endoscópica.
(b) Escore utilizado para avaliar risco de ressangramento da úlcera peptica após hemostasia endoscópica.
(a) Classificacao de Forrest
(b) Escore de Rockall
Achado característico na EDA da ectasia vascular. Clínica. Tratamento.
- Estômago em melancia
- Anemia ferropriva
- Reposição de ferro, transfusão (hemorragia aguda é rara, em geral é sangramento pequeno e continuo)
Síndrome de Mallory-Weiss: o que é, local mais comum, tratamento.
- laceração na JEG
- pequena curvatura do estômago
- suporte (sangramento em geral é autolimitado)
Lesão de Dieulafoy: o que é, local mais comum, clínica e tratamento.
- artéria dilatada e tortuosa na submucosa
- pequena curvatura do estômago
- sangramento maciço, indolor
- tratamento endoscópico: clipando artéria dilatada
Tríade de Philip Sandbloom: o que é, que sugere que patologia sugere, diagnóstico e tratamento.
- dor em hipocôndrio direito + icterícia + hemorragia digestiva
- hemobilia
- EDA pode mostrar sangramento pela ampola de Vater mas o principal exame é arteriografia
- arteriografia com embolização
Síndrome de Boerhaave: o que é, tríade qu caracteriza a clínica.
- ruptura espontânea do esôfago decorrente de aumento súbito da pressão interna do órgão
- Tríade de Mackler: dor torácica + vômito + enfisema subcutâneo
Fluxo necessário para detecção de sangramento por:
- cintilografia
- angio-TC
- arteriografia
- cintilografia: >0,1 ml/min
- angio-TC: >0,3-0,5 ml/min
- arteriografia: > 0,5-1 ml/min
Característica da EDA na gastropatia hipertensiva portal.
“Pele de cobra”: dilatação do plexo venoso da mucosa e submucosa gástrica.
- Divertículos são mais comuns no cólon:
- Divertículos sangram mais no cólon:
- Diverticulite é mais comum no cólon:
- esquerdo
- direito
- esquerdo
Sangramento arterial ou venoso:
- Divertículo:
- Angiodisplasia:
- arterial
- venoso
Principal complicação da doença diverticular do cólon é:
Diverticulite
São divertículos verdadeiros ou falsos:
- congênitos:
- adquiridos:
- verdadeiros
- falsos
Angiodisplasia está associada à quais patologias?
- doença renal terminal
- estenose aortica (síndrome de Heyde)
O que é Síndrome de Heyde?
Associação entre estenose valvar aórtica e angiodisplasia.
Angiodisplasias são mais comuns no:
Ceco.
Nome dado a hérnia que contém divertículo de Meckel em seu saco herniário.
Hérnia de Littré.
Mucosas ectopicas contidas no divertículo de Meckel.
Gástrica e pancreática.
Local mais comum do divertículo de Meckel.
Íleo.
Exame padrão ouro para diagnóstico de divertículo de Meckel.
- cintilografia com 99Tc-pertecnetato.
Principal causa de sangramento obscuro, local mais encontrado e como se faz o diagnóstico.
- Angiodisplasia em jejuno
- Cápsula endoscópica
Consequências do uso crônico de IBP.
- má absorção de ferro
- má absorção de vitamina B12 e consequente demência
- má absorção de cálcio e consequente osteoporose
- tumor carcinóide
Sobre as hemorroidas externas e internas descreva:
- relação com a linha pectínea, suprimento sanguíneo e clínica.
- interna: acima da linha pectínea; plexo hemorroidario superior; sangramento, prolapso, prurido.
- externa: abaixo da linha pectínea; plexo hemorroidario inferior; dor.
Classificação das hemorroidas internas e seu tratamento de acordo com os graus.
- grau I: sem prolapso; tratamento dietético.
- grau II: prolapso com redução espontânea, ligadura elástica.
- grau III: prolapso com redução manual; ligadura elástica ou hemorroidectomia.
- grau IV: prolapso mantido; hemorroidectomia.
Tratamento das hemorroidas externas.
- não trombosada: redução manual.
- trombose < 72h: excisão.
- trombose > 72h: analgesia e banho de acento.
Sobre as fissuras, responda:
- clínica
- localização mais comum
- o que suspeitar se localização atípica (5)
- sangramento + dor ao evacuar
- região posterior da linha média do canal anal, depois anterior
- se nas laterais: TB, DST, doença de Crohn, CA, hidradenite superativado
Característica e tratamento das fissuras agudas e crônicas.
- Aguda: avermelhada e irregular; emoliente fecal e anestésico tópico.
- Crônica: brancas com plicoma sentinela; pomada (nitroglicerina) + dilatação do canal anal/esfincterotomia.
Sobre o abcesso anorretal:
- clínica
- fatores de risco
- tratamento
- dor perianal + febre + descarga de secreção purulenta
- homem, DII, imunossupressão e CISTO PILONIDAL
- incisão e drenagem IMEDIATA
Complicação decorrente do tratamento inadequado de abcesso anorretal.
Síndrome de Furnier: fasceite necrosante sinergias do períneo e parede abdominal.
Regra que prediz origem da fistula anorretal e trajeto de acordo com orifício de saída. Descreva.
- Regra de GoodSall-Salmon
- Regra:
- orifício anterior: trajeto reto radial, entra na cripta mais próxima
- orifício posterior: trajeto curvo, entra no canal anal na linha média posterior (comissura posterior).
Principais causas de pancreatite aguda. Demais causas secundárias.
- litíase biliar (principal), álcool (não confundir com a crônica, que álcool se torna a principal causa)
- drogas (ácido valproico, azatioprina, estrogênio), CPRE, escorpião tytius trinitratis, hipertrigliceridemia, hipercalcemia, trauma.
Exame padrão ouro para avaliar gravidade da pancreatite aguda. Em quanto tempo após o início dos sintomas ele deve ser solicitado e porque.
- tomografia com contraste venoso; após 72h, tomografias precoces podem subestimar o grau de necrose pancreática
Retinopatia de Purtscher
Complicação rara da pancreatite aguda caracterizada por perda de visão.
Diagnóstico de pancreatite aguda de acordo com os critérios de Atlanta.
Pelo menos dois dos seguintes:
- sintomatologia compatível
- amilase/lipase > 3x VR
- imagem compatível com diagnóstico
Fatores que definem pancreatite aguda como grave se acordo com os critérios de Atlanta.
- disfunção orgânica: choque (PAS<90), insuficiência pulmonar (PaO2<60), insuficiência renal (CR>2), sangramento gastrointestinal (>500ml/24h)
- complicação local: pseudocisto, abcesso, necrose
- complicação sistêmica: CIVD, cálcio <7,5
Quem é mais específica: amilase ou lipase?
Lipase.
Quem é mais útil para sugerir complicação: amilase ou lipase?
Amilase: ela cai cerca de 3-6h após o início dos sintomas, se ela se mantém elevada por mais de 7h, suspeitar de complicação.
Quem é melhor para o diagnóstico tardio (após 72h do início dos sintomas) de pancreatite aguda: amilase ou lipase?
Lipase. Ela que se mantém elevada por mais tempo.
Critérios de gravidade na pancreatite aguda.
- RANSON > igual 3
- APACHE II > igual 8
- BISAP > igual 3
- Baltazar > 6
- PCR após 48h > 150
Tratamento da pancreatite aguda.
- leve: repouso, dieta zero, hidratação venosa, analgesia (meperidina), correção DHE
- grave: leve + CTI
- reanimação volemica (diurese >0,5ml/kg/h)
- suporte nutricional assim que estabilidade hemodinâmica (enteral, só faz NPT se não alcança suporte calórico por enteral)
- CPRE em 48-72h se colangite ou obstrução de vias biliares evidênciada em imagem
Tratamento da coleção fluida aguda.
- estéril: expectante
- infectada: punção + imipenem
Tratamento da necrose pancreática.
- estéril: expectante
- infectada: necrosectomia + imipenem
Tratamento pseudocisto pancreático.
- estéril: expectante
- infectado (abcesso), sintomatico, roto ou hemorragia: drenagem
- stent no ducto de wirsung por CPRE
- EDA com drenagem interna para estômago ou duodeno
- percutânea
Critérios para alta na pancreatite aguda e o que fazer antes da alta.
- dor controlada com analgésicos habituais e alimentação normal
- colecistectomia: se leve no internamento, se grave após 6s
Principais causas de pancreatite crônica em adultos e crianças.
- adultos: álcool
- crianças: fibrose cística
Imunoglobulina relacionada com a pancreatite crônica autoimune.
IgG4
Tratamento clínico da pancreatite crônica (4).
- abstinencia
- analgesia escalonada
- hipoglicemiante oral ou insulina
- enzimas pancreáticas + IBP
Cirurgia proposta para pacientes com pancreatite crônica e ducto de wirsung dilatado.
- Puestow modificado: pancreatojejunostomia latero-lateral + Y de roux
Quais são os sinais clássicos de apendicite aguda e descreva-os (7).
- Blumberg: dor de maior intensidade com a descompressão súbita o abdome; indica peritonite.
- Rovsing: dor da FID após compressão da FIE.
- Obturador: dor hipogástrica com flexão da coxa e rotação interna do quadril; para apêndice pélvico.
- Iliopssoas: dor em FID na extensão e abdução da coxa direita com paciente deitado sobre seu lado esquerdo.
- Lapinsky: dor à compressão da FID enquanto se eleva o MID esticado; para apêndice retrocecal
- Lenander: temp retal maior que axilar em 1 grau
- Markle: dor em FID ao chocar calcanhar contra o chão; identifica peritonite
Quando solicitar exames na apendicite aguda e qual exame deve ser solicitado.
- homem, quadro clássico, <48h: nunca
- quadro atípico, criança, mulher, gestante, idoso: USG
- gestante com USG negativa: RNM
- > 48h: USG para avaliar presença de complicação
Tratamento para apendicite aguda.
- <48h, sem complicação: ATB pré operatório + apendicectomia
- > 48h ou massa palpável: imagem
- fleimão: antibióticoterapia IV + colonoscopia 4-6s + apendicectomia tardia
- abcesso: drenagem + antibioticoterapia IV + colonoscopia 4-6s + apendicectomia tardia
- peritonite difusa: antibioticoterapia IV + cirurgia
Causa mais comum de fistula colovesical.
Diverticulite.
Fistula mais comum na diverticulite aguda.
Fistula entre intestino e bexiga.
Classificação de Hinchey: para que doença é utilizada e como é a classificação.
- Diverticulite
- 0: diverticulite não complicada
- 1a: fleimão pericólico
- 1b: abcesso pericolico
- 2: abcesso pélvico
- 3: peritonite purulenta
- 4: peritonite fecal
Exame de escolha se duvida diagnósticas diverticulite aguda e quais exames evitar na fase aguda da doença.
- exame de escolha: TC abdome
- exames que devem ser evitados: enema (risco de extravasamento de contraste pela perfuração), colonoscopia (aumento da pressão intracolonica).
Principal diagnóstico diferencial da diverticulite e o que fazer para excluí-lo.
- CA de cólon
- colonoscopia após 4-6s da resolução do quadro agudo de diverticulite
Tratamento da diverticulite não complicada.
- sintomas pouco exuberantes: dieta rica em fibras + ATB oral
- sintomas exuberantes: dieta zero + hidratação venosa + ATB IV
Tratamento da diverticulite aguda complicada.
- abcesso > 4cm: drenagem + ATB IV + colonoscopia 4-6s + cirurgia eletiva
- fistula: ATB IV + colonoscopia 4-6s + cirurgia eletiva
- obstrução parcial: SNG + ATB IV
- obstrução total ou peritonite: cirurgia de urgência
- peritonite purulenta (hinchey 3): pode tentar lavagem laparoscópica
- peritonite fecal (hinchey 4): hartmann
Complicação mais temida da apendicite aguda.
Pileflebite (trombose séptica da veia porta).
Classificação tomográfica de Kayser: o que é.
Classificação tomográfica para diverticulite aguda (descreve os achados tomográficos encontrados na classificação de Hinchey), só que Hinchey só é estabelecido no pós-operatório.
Sinal do clister opaco para colite isquêmica.
Thumbprint ou sinal das impressões digitais
Enzima deficiente na porfiria intermitente aguda e precursores acumulados.
- Enzima: HMB sintase
- Precursores acumulados: ALA e PBG
Principal causa adquirida de porfiria intermitente aguda.
Intoxicação por chumbo.
Diagnóstico da porfiria intermitente aguda.
Excreção urinária de PBG > 50 mg/dia durante as crises.
Tratamento da porfiria intermitente aguda.
Inibição da ALA sintase pela administração de:
- carboidrato: soro glicosado 10%
- heme: hematina ou arginato
Quem são as pessoas expostas a intoxicação por chumbo (saturnismo)? (3)
- mineradores
- trabalhadores de industria de baterias
- trabalhadores de indústria automobilística
Dor abdominal difusa + anemia hipomicro/pontilhados basofilicos + encefalopatia + GOTA recorrente + “linha gengival de burton”: qual a suspeita?
Intoxicação por chumbo
Diagnóstico da intoxicação por chumbo.
Clínica compatível associada a dosagem sérica de chumbo > 25.
Tratamento da intoxicação por chumbo.
Quelantes de chumbo: dimercaprol, DMSA, EDTA
- para pacientes sintomáticos ou com dosagem sérica de chumbo >60
Agente envolvido na Febre Tifoide.
Salmonella entérica sorotipo typhi.
Dor abdominal + helatoesplenomegalia + febre + sinal de faget + rash maculopapular: o que suspeitar?
Febre Tifoide
Principais complicações da febre tifoide.
- 1º: sangramento
- 2º: perfuração
Local mais comum de perfuração na febre tifoide.
Íleo terminal
O que fazer para evitar portadores assintomáticos da salmonella sorotipo typhi?
Coprocultura (7 amostras sequenciadas) ao final do tratamento, se positiva, fazer novo esquema terapêutico, agora com quinolona.
Diagnóstico da Febre Tifoide.
- 1ª a 2ª semana: hemocultura
- 2ª a 3ª semana: sorologia, mielocultura
- 4ª semana: coprocultura de controle
Tratamento para febre tifoide.
Ceftriaxone, ciprofloxacino ou clorafenicol (não utilizado pelo risco de aplasia de medula).
Quais camadas da parede abdominal devem ser incisadas para atingir a cavidade?
Pele -> tecido subcutâneo -> aponeurose do músculo oblíquo externo -> músculo oblíquo interno -> músculo transverso -> peritônio
Artérias abdominais e órgãos irrigados.
- tronco celíaco
- hepática comum: fígado e vias biliares, estômago e porção proximal do duodeno
- esplênica: baço, pâncreas, estomago
- gástrica esquerda: estômago, porção inferior do esôfago
- mesenterica superior: pâncreas, porção distal do duodeno, íleo, jejuno, ceco e apêndice, cólon ascendente e parte do cólon transverso
- mesenterica inferior: porção distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, porções próximas do reto
- ilíaca interna: porção distal do reto
Principais agentes da gastroenterite em adultos e crianças.
- adultos: norovírus
- crianças: rotavírus
Associações clínico epidemiológicas das gastroenterites bacterianas.
- e.coli enterotoxigenica:
- e. coli invasiva e shiguella:
- e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella:
- shiguella:
- salmonella:
- campylobacter:
- e.coli enterotoxigenica: diarreia do viajante
- e. coli invasiva e shiguella: disenteria
- e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella: SHU
- shiguella: alterações neurológicas
- salmonella: infecções à distância
- campylobacter: guillain-barré
Antibióticos associados à colite pseudomembranosa.
Quinolona, cefalosporina, clindamicina.
Diagnóstico de colite pseudomembranosa.
- detecção de toxina A ou B nas fezes
- coprocultura positiva para clostridium difficile produtor de toxina
- PCR
- colonoscopia evidenciando pseudomembrana
Tratamento colite pseudomembranosa.
Vancomicina VIA ORAL
Quais camadas da parede abdominal devem ser incisadas para atingir a cavidade?
Pele -> tecido subcutâneo -> aponeurose do músculo oblíquo externo -> músculo oblíquo interno -> músculo transverso -> peritônio
Artérias abdominais e órgãos irrigados.
- tronco celíaco
- hepática comum: fígado e vias biliares, estômago e porção proximal do duodeno
- esplênica: baço, pâncreas, estomago
- gástrica esquerda: estômago, porção inferior do esôfago
- mesenterica superior: pâncreas, porção distal do duodeno, íleo, jejuno, ceco e apêndice, cólon ascendente e parte do cólon transverso
- mesenterica inferior: porção distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, porções próximas do reto
- ilíaca interna: porção distal do reto
Principais agentes da gastroenterite em adultos e crianças.
- adultos: norovírus
- crianças: rotavírus
Associações clínico epidemiológicas das gastroenterites bacterianas.
- e.coli enterotoxigenica:
- e. coli invasiva e shiguella:
- e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella:
- shiguella:
- salmonella:
- campylobacter:
- campylobacter e yersinia:
- s. aureus:
- e.coli enterotoxigenica: diarreia do viajante
- e. coli invasiva e shiguella: disenteria
- e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella: SHU
- shiguella: alterações neurológicas
- salmonella: infecções à distância
- campylobacter: guillain-barré
- campylobacter e yersinia: pseudoapendicite
- s. aureus: sintomas poucas horas após ingestão de alimento manuseado e exposto em temperatura ambiente o
Antibióticos associados à colite pseudomembranosa.
Quinolona, cefalosporina, clindamicina.
Diagnóstico de colite pseudomembranosa.
- detecção de toxina A ou B nas fezes
- coprocultura positiva para clostridium difficile produtor de toxina
- PCR
- colonoscopia evidenciando pseudomembrana
Tratamento colite pseudomembranosa.
Vancomicina VIA ORAL
Cepa da e. coli associada à SHU.
e. coli enterohemorrágica cepa O157:H7
Ausculta abdominal com timbre metálico, sugere o que?
Peristalse de luta, obstrução intestinal.
Diarreia paradoxal.
Obstrução intestinal parcial.
Primeiro exame a ser realizado na suspeita de obstrução intestinal.
Toque retal: a avaliar presença de fezes, massa, fecaloma
Rotina de abdome agudo.
Raio X de tórax em PA + raio X de abdome em ortostase e em decúbito
Raio X sugestivo de:
- obstrução do delgado:
- obstrução do cólon:
- volvo de sigmoide:
- obstrução do delgado: distensão central, pregas coniventes, sinal do empilhamento de moedas
- obstrução do cólon: distensão periférica, haustrações
- volvo de sigmoide: sinal do grão de café, sinal do U invertido, sinal do bico de pássaro (se contraste retal)
Principal causa de obstrução:
- do delgado:
- do cólon:
- na infância:
- no delgado: brida/aderência
- no cólon: câncer
- na infância: intussuscepção
Tratamento das obstruções mecânicas do intestino.
- suporte: SNG e correção de DHE
- obstrução parcial: observar por 24-48h
- obstrução completa ou estrangulamento: cirurgia imediata
Diferenciação entre:
- estenose hipertrofica do piloro
- atresia duodenal
Estenose hipertrofica do piloro:
- vômitos NÃO biliosos APÓS A PRIMEIRA SEMANA DE VIDA
- SEM polidramnio
- oliva pilorica palpável
- acidose metabólica hipocloremica hipocalemica
Atresia duodenal:
- vômitos BILIOSOS logo após o nascimento
- com polidramnio
Massa palpável em forma de salsicha + fezes em geleia de framboesa, suspeitar de:
Intussuscepção intestinal.
Diagnóstico de intussuscepção intestinal.
ENEMA com bário ou ar
Tratamento intussuscepção intestinal.
- criança: ENEMA com bário ou ar
- adulto: CIRURGIA (lembrar que no adulto a intussuscepção é secundária a algo - como tumor - e tem que ressecar
Clínica de íleo biliar.
Tríade de Rigler:
- pneumobilia
- cálculo ectopico
- distensão de delgado
Síndrome de Bouveret.
Semelhante ao íleo biliar, mas com fistula mais proximal com impactação de cálculo no piloro ou duodeno.
Síndrome de Wilkie.
Pinçamento aborto mesenterico que obstrui, em geral, o duodeno. Ocorre após emagrecimentos rápidos: cirurgia bariátrica, CA.
Causa mais comum de obstrução em alça fechada.
Obstrução colonica em paciente com válvula íleo-cecal competente.
Tratamento do volvo de sigmoide.
Não complicado: descompressão endoscópica + cirurgia eletiva (TEM QUE OPERAR DEPOIS: alto risco de reicidiva)
Complicada (gangrena ou peritonite): sigmoidectomia a hartmann
Tratamento do íleo biliar.
Cirurgia para retirada do cálculo ectopico com colecistectomia
Íleo paralítico x síndrome de Ogilve:
- local:
- causas:
- tratamento:
Local: - Íleo paralítico: TODO intestino - Síndrome de Ogilve: apenas cólon Causas: - Íleo paralítico: pós- operatório, opioide, DHE, processos inflamatórios - Síndrome de Ogilve: idoso, paciente grave, trauma, sepse, processo inflamatório Tratamento: - Íleo paralítico: suporte - Síndrome de Ogilve: NEOSTIGMINA
Tratamento da síndrome de Ogilve.
Neostigmina
- se ceco > 11-13cm: colonoscopia descompressiva, se refratario, cecostomia cirúrgica
Limites do canal inguinal:
- parede posterior:
- início do canal inguinal:
- parede anterior:
- final do canal inguinal:
- parede posterior: fáscia transversalis (anel inguinal interno e canal femoral) + músculo oblíquo interno + músculo transverso
- início do canal inguinal: anel inguinal interno
- parede anterior: aponeurose do músculo oblíquo externo (canal inguinal externo)
- final do canal inguinal: canal inguinal externo
Estruturas que passam pelo canal inguinal:
- homem:
- mulher:
- homem: músculo cremaster, vasos cremastéricos, vasos deferentes, artéria e veia espermática, ramo genital do nervo genitofemoral, plexo pampiniforme, conduto peritônio-vaginal obliterado
- mulher: ligamento redondo do útero
Hérnia inguinal mais comum.
A hérnia INguinal mais comum é a hérnia INdireta que se anuncia no canal inguinal INterno e é hérnia típica da INfancia
Causas das hérnias inguinais:
- indireta:
- direta:
Indireta: patência do conduto peritônio-vaginal (defeito congenito) —> hérnia inguinal INterna é típica da INfancia
Direta: enfraquecimento da parede posterior (defeito adquirido)
Limites do triângulo de Hasselback e o que sua área delimita.
- limites: ligamento inguinal, vasos epigástricos inferiores e parede lateral do músculo reto abdominal
- delimita a área de maior risco de enfraquecimento da parede posterior e consequente aparecimento de hérnia inguinal direta
Qual hérnia estrangula mais?
Qual hérnia INGUINAL estrangula mais?
- femoral
- inguinal interna
Correlação das hérnias com os vasos epigastricos inferiores:
- direta:
- indireta:
- direta: medial
- indireta: lateral
Com a introdução do dedo no canal inguinal e paciente fazendo manobra de valsava:
- hérnia toca POLPA do dedo:
- hérnia toca PONTA do dedo:
- hérnia toca POLPA do dedo: direta
- hérnia toca PONTA do dedo: indireta
Onde se anuncia a hérnia femoral.
Abaixo do ligamento inguinal, pelo canal femoral.
Lado mais comum da hérnia femoral:
Sexo mais comum da hérnia femoral:
Lado mais comum da hérnia femoral: direito
Sexo mais comum da hérnia femoral: mulher
Classificação de Nyhus.
- I: indireta com anel inguinal interno normal
- II: indireta com anel inguinal interno dilatado
- III: defeito na parede posterior
- a: direta; b: indireta; c: crural
- IV: reicidivada
- a: direta; b: indireta; c: crural; d: mista
Tratamento de hérnia.
Redutível: cirurgia eletiva
Encarcerada (<6h e sem sinal flogístico local): redução manual + cirurgia eletiva
Estrangulada (>6h, sinal flogístico local, irritação peritoneal): cirurgia de emergência com inguinotomia e avaliação da alça
- sem necrose: redução e correção da hérnia
- com necrose: ressecção e anastomose primária
Se, durante a anestesia para cirurgia de hérnia estrangulada, a hérnia reduz, o que fazer?
Laparotomia xifo-pubiana para avaliação das alças.
Cirurgia para correção de hérnia e suas técnicas.
Herniorrafia anterior e reforço da parede posterior (sempre faz reforço, sendo hérnia direta ou indireta):
- Shouldice: imbricação de músculos (tensa, muita reicidiva, dor crônica)
- Lichtenstein: tela livre de tensão (não tensa, menos reicidiva)
- Mc Vay: boa para hérnia femoral
Principais complicações das cirurgias para correção de hérnia.
- dor crônica (inguinodinea)
- orquite isquemica (trombose do plexo venoso pampiniforme)
Hérnia inguinal na infância, quando operar?
Umbilical: - não fechou após 4-6a - > 2cm - associada à DVP - associada à hérnia inguinal Inguinal: sempre opera
Hérnia de Richter: o que é e apresentação clínica.
Pinçamento da borda antimesenterica. Isquemia sem obstrução.
Hérnia de Littré.
Hérnia que o seu conteúdo é um divertículo de Meckel.
Qual a técnica cirúrgica indicada para hérnias inguinais em crianças?
Hernioplastia inguinal sem tela
Sinal de Riddler
Presença de ar fora das alças delimitando seus limites
Manobra de Landivar
Utilizada para diferenciação entre direta x indireta em hérnias volumosas: redução na hérnia com o dedo, oclusão do anel inguinal interno, solicita que o paciente faça manobra de valsava. Nos casos de hérnia indireta, a oclusão do anel impede surgimento da hérnia. Se a hérnia for indireta, se formará o abaulamento.
Hernia por deslizamento.
Parte do saco hérniario é formado pela víscera que o ocupa.
Hernia de Richter.
Herniação ou pinçamento da borda antimesenterica da alça intestinal.
Hérnia de Amyand e Garangeot.
Hérnia que o conteúdo é o apêndice vermiforme.
- Amyand: inguinal
- Garangeot: femoral
Hérnia de Pantalona.
Hernia mista (componente direto e indireto).
Que exame solicitar para diferenciar Síndrome de Rotor de Dublin-Johnson.
Coproporfirina urinaria: elevada na síndrome de rotor.