MBC - Gastro Flashcards

1
Q

Tratamento para encefalopatia hepática e como agem (4).

A
  • lactulose: é metabolizada pelas bactérias colonizas em ácido lático e ácido acético, reduzindo o pH do lumen, que converte NH3 em NH4, que não é absorvido pela mucosa colonica.
  • antibióticos: reduzem a flora bacteriana produtora de amônia
    • neomicina
    • metronidazol
    • rifaximina
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2
Q

Classificação de Johnson para úlceras gástricas.

A
  • tipo 1 (pequena curvatura baixa): hipocloridria
  • tipo 2 (corpo gástrico associada à úlcera duodenal): hipercloridria
  • tipo 3 (pré-pilórica): hipercloridria
  • tipo 4 (pequena curvatura alta): hipocloridria
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3
Q

Critérios diagnósticos para Síndrome Hepatorrenal (4).

A
  • insuficiência hepática avançada (aguda ou crônica)
  • Cr > 1,5 ou aumento > igual 0,3 em 48h ou > igual 50% em 7 dias
  • ausência de causa aparente
  • ausência de melhora da Cr após 2 dias da retirada de diurético e reposição com albumina
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4
Q

Objetivo do tratamento da hepatite B crônica.

A

AgHBs negativo.

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5
Q

Exame para identificação de H. Pylori que não pode ser utilizado para controle de cura.

A

Sorologia.

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6
Q

Tratamento dos cistos congênitos do colédoco de acordo com a classificação de Todani.

A
  • I, II, IV: colecistectomia + retirada dos cistos + derivação biliodigestiva
  • III: esfincterotomia endoscopica
  • IV (doença de Caroli): lobectomia ou transplante.
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7
Q

Classificações utilizadas para avaliar esofagite de refluxo na EDA (2).

A
  • Classificação e Savary-Miller

- Classificação de Los Angeles

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8
Q

Profilaxia pós exposição hepatite A.

A

<1 ano: imunoglobulina

> ou = 1 ano: vacina

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10
Q

Tratamento para esôfago de barret.

A
  • sem displasia: EDA a cada 3-5 anos
  • displasia de baixo grau: EDA em 12 meses ou ablação endoscópica
  • displasia de alto grau: ablação endoscópica
  • adenocarcinoma invasivo: tratar de acordo com CA.
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11
Q

Profilaxia secundária para varizes esofágicas.

A

Beta bloqueador (propranolol, nadolol, carvedilol) MAIS ligadura elástica.

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13
Q

Profilaxia primária aguda e crônica para PBE: para quem e como.

A
  • aguda: pacientes com hemorragia digestiva; ceftriaxone 1g/dia IV seguido de norfloxacino 400mg 12/12h VO assim que o paciente consegue ingerir.
  • crônica: paciente com proteína no líquido ascitico < igual 1,5; norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático.
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14
Q

Variáveis utilizadas na classificação de Child-Pugh. Descreva os graus de acordo com as pontuações.

A
  • bilirrubina, encefalopatia, albumina, TP, ascite.
  • Grau A 5-6 pontos
    Grau B 7-9 pontos
    Grau C >10 pontos
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15
Q

Exame de triagem para Doença de Wilson.

A
  • queda da ceruloplasmina.
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16
Q

Mutante pré-core hepatite B.

A

AgHBs+, AgHBe-, anti-HBe+

Confirma replicação viral com HBV- DNA alto

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17
Q

Principal divertículo do esôfago.

A

Divertículo de Zenker.

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18
Q

Exame padrão ouro para acalasia e seus achados (3).

A
  • Esofagomanometria
  • Achados:
    • Ausência de relaxamento do EEI
    • Hipertonia do EEI (P>35mmHg)
    • Peristalse anormal
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19
Q

Trombose de veia esplênica: manifestação e condição associada.

A
  • varizes isoladas de fundo gástrico.

- pancreatite crônica.

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20
Q

Tratamento DRGE. O que fazer se recorrência. O que fazer se ausência de melhora.

A
  • IBP dose plena por 8 semanas.
  • recorrência: uso crônico ou sob demanda
  • sem melhora: terapia com dose dobrada por mais 8 semanas.
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21
Q

Exames confirmatórios na Doença de Wilson (4).

A
  • anéis de Kayser-Fleisher ao exame da lâmpada de fenda
  • cobre urinário elevado
  • mutação genética do gene ATP7B
  • biópsia hepática
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22
Q

Padrão na biópsia de hepatite B.

A

Inclusões em vidro fosco.

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22
Q

Período de incubação das hepatites virais.

A
  • A: 4s
  • E: 5-6s
  • B e D: 8 - 12s
  • C: 7s
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23
Q

Indicações de EDA em paciente com síndrome dispéptica (3).

A
  • > 40 anos
  • sinais de alarme
  • refratariedade
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24
Q

Achado de epitélio “rosa-salmão” na endoscopia, conduta:

A

Biópsia. Achado na EDA não fecha diagnóstico.

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25
Q

Sinais clínicos que sugerem hepatopatia de etiologia alcoólica (2).

A
  • Contratura de Dupuytren

- Tumefação de parótidas.

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26
Q

Achados clássicos na Síndrome Heoatopulmonar e o que explicação do porquê elas ocorrem.

A
  • Platipneia (dispneia que se agrava ou surge com a posição sentada ou em pé)
  • Ortodeoxia (queda acentuada da saturação arterial com a posição ortostática)
    Localização preferencial das dilatações vasculares intrapulmonares nas bases pulmonares.
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27
Q

Distúrbios do metabolismo da bilirrubina direta.

A

Rotor e Dubin-Johson.

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27
Q

Tratamento de hepatite B em gestante.

A

Tenofovir a partir da 28 semana se AgHBe+

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30
Q

Tratamento para Síndrome Hepatorrenal.

A

Albumina 1g/kg/dia (máximo de 100g) por 2-3 dias + terlilressina até transplante hepático.

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32
Q

Descreva a Classificação de Savary-Miller.

A
  • 1: erosões em apenas uma prega
  • 2: erosões em mais de uma prega
  • 3: erosões em mais de uma prega, ocupando toda circunferência do esôfago
  • 4: úlcera ou estenose peptica
  • 5: esôfago de barret
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33
Q

Melhor exame NÃO invasivo para avaliar grau de fibrose hepática.

A

Fibroscan.

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34
Q

Manifestações extra-hepaticas da hepatite C.

A
  • crioglobulinemia tipo II
  • glomerulonefrite membranocapilar ou membranoproliferativa
  • líquen / porfiria
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35
Q

RN filho de mãe com hepatite B, conduta so nascer.

A

Vacina + imunoglobulina ate 12h pós parto.

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36
Q

Defina bacterascite não neutrofilica. É necessário tratamento?

A
  • cultura positiva com PMN < 250.
  • assintomático: repuncionar e tratar somente se PBE confirmada.
    sintomático: iniciar tratamento.
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37
Q

Pressões no sistema porta e o que elas significam.

A
  • P > 5mmHg: hipertensão portal
  • P > 10 mmHg: formação de varizes
  • P > 12 mmHg: maior risco de rompimento das varizes.
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38
Q

Exame de triagem para Hemocromatose.

A
  • Ferritina e saturação de transferrina.
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39
Q

O que é Síndrome de Zieve.

A

Episódios autolimitando de anemia hemolítica em pacientes etilistas crônicos.

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41
Q

Tratamento de dispepsia funcional: 1ª, 2ª e 3ª escolha.

A
  • 1ª: IBP
  • 2ª: Triciclico
  • 3ª: Procinetico
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42
Q

Tratamento do Divertículo de Zenker.

A

< 2cm: miotomia
> 2cm: miotomia + abordagem do divertículo
- < 5cm: divertículopexia
- > 5cm: diverticulectomia
> 3cm: abordagem endoscópica (miotomia + diverticulotomia)

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44
Q

Manifestação de trombose de veia esplênica.

A

Hipertensão segmentar: varizes isoladas em fundo gástrico).

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45
Q

Tratamento para PBE.

A
  • Cefotaxime 2g IV 8/8h.
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46
Q

Mutante por escape hepatite B.

A

AgHBs+, anti-HBs+

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47
Q

O que é tumor de Klatskin? Como é o nome da classificação?

A

Colangiocarcinoma perihilar; classificação de Bismuth.

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49
Q

Profilaxia primária crônica para PBE: indicação, como é feita.

A
  • proteína no líquido ascitico < 1,5

- norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático

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50
Q

Mutação genética da Hemocromatose.

A

Mutação do gene HFE (C282Y ou H63D).

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51
Q

Quais hepatites virais apresentam anti-LKM1 e anti-LKM3 positivo?

A
  • anti-LKM1: hepatite C

- anti-LKM3: hepatite D

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53
Q

Plexo acometido na acalasia secundária.

A

Plexo de Auerback.

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54
Q

Anéis de Kayser-Fleisher: O que é? Como é? Patognomônico de que doença? O que traduz?

A

Depósitos de cobre na membrana de Decemet na córnea. Anel verde-dourado na córnea. Doença de Wilson. Lesão cerebral.

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55
Q

Critérios que indicam peritonite secundária (5).

A

Achados no líquido ascitico:

  • proteína total > 1g/dl
  • glicose < 50mg/dl
  • LDH elevada
  • leucócitos >10000
  • cultura polimicrobiana / gram positivo
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56
Q

Mutação genética da doença de Wilson.

A

Mutação no gene ATP7b (cromossomo 13).

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57
Q

Indicações de profilaxia primária para varizes gastroesofagicas.

A
  • varizes de médio e grande calibre [F2/F3]
  • Child B ou C
  • cherry red spots
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57
Q

O que é Síndrome de Budd-Chiari.

A

Trombose de veia hepática.

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58
Q

Causas de Hipertensão Intra-hepática.

A
  • Pré-sinusoidal
    • esquistossomose
    • sarcoidose
  • Sinusoidal
    • cirrose
  • Pós-sinusoidal
    • doença vejo-oclusiva (chá da Jamaica/doença enxerto vs hospedeiro)
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60
Q

Patógeno mais comum na colecistite enfisematosa.

A

Clostridium perfringens.

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61
Q

[1] Úlcera que mais sangra: __________; vaso associado ao sangramento: __________
[2] Úlcera que mais perfura: __________

A

[1] Úlcera em parede posterior do duodeno; arteria gastroduodenal
[2] Úlcera em parede anterior do duodeno

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62
Q

Motivo do aumento da prevalência de úlceras gástricas.

A

Uso de AINE.

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63
Q

Exames pré-operatórios essenciais na DRGE e porque (2).

A
  • pHmetria 24h: confirma o diagnóstico
  • esofagomanometria: para escolha da técnica de fundoplicatura (total ou parcial, dependendo a motilidade do esôfago preservada).
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64
Q

Em qual classificação está incluída a doença de Caroli? Qual o tipo que ela representa?

A

Classificação de Todani; tipo V.

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64
Q

Doença vendo-oclusiva: condições clínicas associadas no Brasil e no mundo.

A
  • No Brasil: doença enxerto vs hospedeiro

- no mundo: chá da Jamaica.

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67
Q

6H’s que resumem o quadro clínico de Hemocromatose.

A
  • Hepatopatia (hepatomegalia/cirrose)
  • Hiperglicemia (diabetes secundária)
  • Hiperpigmentação cutânea
  • Hipogonadismo
  • Heart (cardiopatia)
  • “H”artrite
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68
Q

Tratamento para H. Pylori.

A

Amoxicilina 1g 12/12h + claritromicina 500mg 12/12h + omeprazol 20mg 12/12h por 14 dias.

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69
Q

Após paracentese de grande volume (5l), o que precisa ser feito para evitar SHR.

A

Reposição de albumina 6-10g de albumina por litro total retirado.

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71
Q

Indicações de colecistectomia em colelitíase assintomática (6).

A
  • cálculos > 2,5cm
  • vesícula em porcelana
  • associação com pólipo
  • anemia hemolítica
  • vesícula com anomalia congênita
  • portadores de longo ducto após junção de colédoco e pancreático
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71
Q

Tratamento para ascite refratária.

A
  • paracentese de repetição
  • TIPS
  • transplante
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72
Q

Efeitos adversos do uso crônico de IBP e explique o motivo dos mesmos (4).

A
  • anemia: má absorção intestinal de ferro e vitamina B12
  • fratura osteoporótica: ma absorção intestinal de cálcio
  • demência: ma absorção intestinal de vitamina B12
  • tumor carcinoide: hipergastrinemia com hiperplasia de células cromafins
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73
Q

Classificação de Sakita: para que patologia é usada. Descreva.

A

Classificação endoscópica para doença ulcerosa peptica.

  • A1: Margem edemaciada
  • A2: Anel eritematoso
  • H1: Fibrina espessa
  • H2: Fibrina delgada
  • S1: Cicatriz avermelhada
  • S2: Cicatriz normal
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74
Q

A classificação de Bismuth é utilizada para que patologia? Como é a classificação?

A
  • Tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar).
  • Classificação
    • tipo I: hepatico comum
    • tipo II: junção dos hepáticos
    • tipo III: [a] hepatico direito; [b] hepatico esquerdo
    • tipo IV: ambos os hepáticos
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75
Q

Primeiro fator a ser consumido na hepatopatia crônica e primeiro exame a ser alterado.

A

Fator VII. TP alargado.

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75
Q

Conduta na peritonite bacteriana secundária.

A
  • associar esquema terapêutico (cefotaxime) à metronidazol
  • exames de imagem (raio X de tórax e exame intestinal contrastado): pneumoperitônio ou extravasamento de contraste confirmam diagnóstico e laparotomia está indicada.
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76
Q

Tratamento para ascite. Objetivo no tratamento.

A
  • restrição de Na (2g/dia)
  • diurético (proporção 100:40)
    • espironolactona 100-400mg/dia
    • furosemida 40-160mg/dia
  • Objetivo: perda de 0,5kg/dia se ascite isolada e 1kg/dia se ascite com edema de MMII
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77
Q

Mecanismo fisiopatológico mais importante associado a acalasia.

A

Perda do relaxamento fisiológico do EEI.

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78
Q

Indicações de cirurgia anti-refluxo.

A
  • refratariedade a IBP em dose dobrada
  • alternativa ao uso crônico de IBP
  • complicações: úlcera ou estenose (esôfago de barret não)
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79
Q

Diagnostico de PBE.

A

PMN > 250 no líquido ascitico com cultura positiva monobacteriana.

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80
Q

Tratamento para encefalopatia hepática e como agem (4).

A
  • lactulose: é metabolizada pelas bactérias colonizas em ácido lático e ácido acético, reduzindo o pH do lumen, que converte NH3 em NH4, que não é absorvido pela mucosa colonica.
  • antibióticos: reduzem a flora bacteriana produtora de amônia
    • neomicina
    • metronidazol
    • rifaximina
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81
Q

Distúrbio do metabolismo da bilirrubina indireta.

A

Gilbert e Crigler-Najar.

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82
Q

Úlcera duodenal: hiper ou hipocloridria?

A

Hipercloridria.

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83
Q

Exame padrão ouro para colecistite aguda.

A

Cintilografia biliar.

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83
Q

Chance de cronificação do vírus B (%).

A
  • Recém nascido: 90%
  • Crianças: 20-30%
  • Adultos: 1-5%
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84
Q

Primeiro exame a ser solicitado na síndrome colestática.

A

USG de abdome (localiza a obstrução).

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84
Q

Causas de Hipertensão pré-hepatica.

A
  • Trombose de veia porta

- Trombose de veia esplênica (pancreatite crônica)

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85
Q

Exame inicial e exame confirmatório para espasmo esofagianas difuso e seus achados.

A
  • Exame inicial: esofagografia baritada; achado: esôfago em saca rolha
  • Exame confirmatório: esofagomanometria COM teste provocativo; achado: contrações vigorosas e simultâneas
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86
Q

Exame inicial para avaliação de acalasia e sinal sugestivo de acalasia nesse exame (3).

A
  • esofagografia baritada

- sinal do bico de pássaro, sinal da chama de vela, sinal da ponta do lápis

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87
Q

Anticorpos da hepatite autoimune tipo I, II e III.

A
  • tipo I: FAN e anti músculo liso.
  • tipo II: anti-LKM1 e anti citosol hepatico 1
  • tipo III: anti-SLA
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87
Q

O que é Síndrome de Mirizzi.

A

Cálculo impactado no ducho cístico que comprime ducto hepatico.

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87
Q

Causas de Hipertensão pós-hepática.

A
  • Síndrome de Budd-Chiari
  • Obstrução de VCI
  • Doenças cardíacas
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88
Q

Tempo de uso e indicação das medicações para tratamento da hepatite B crônica.

A
  • Alfapeginterferona: por 48s (podendo ser feito apenas um ciclo de tratamento). Indicações: AgHBe positivo (sem doença hepática grave).
  • Tenofovir: até negativação do AgHBs. Indicação: ausência de resposta ao interferon, HIV, gestante (sem doença renal ou cirrose).
  • Entecavir: até negativação do AgHBs. Indicação: doença renal, cirrose, tratamento de imunossupressão ou quimioterapia.
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89
Q

Indicações de que erradicação de H. Pylori (9).

A
  • dispepsia
  • doença ulcerosa peptica ativa ou cicatrizada
  • linfoma MALT
  • CA gástrico tratado por EDA ou gastrectomia parcial
  • lesões pré-neoplásicas em estômago (gastrite atrófica e metaplasia intestinal)
  • história familiar de CA gástrico em parente de 1º grau
  • usuários crônicos de AINE ou AAS
  • anemia ferropriva ou deficiência de B12
  • PTI
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90
Q

Defina ascite neutrofilica. É necessário tratamento?

A
  • PMN > 250 com cultura negativa.

- em teoria o tratamento foi iniciado apenas com o resultado de PMN > 250. Manter tratamento mesmo com cultura negativa.

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92
Q

Manifestações extra-hepaticas da hepatite B.

A
  • poliarterite nodosa
  • glomerulopatia membranosa
  • Crodermatite de Gianotti-Crosti
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92
Q

Condições que precipitam encefalopatia hepática (5).

A
  • hemorragia
  • infecção/PBE
  • constipação
  • alcalose
  • hipocalemia
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92
Q

[1] Úlcera mais comum associada ao H pylori: __________

[2] Úlcera mais comum associada ao uso de AINE: __________

A

[1] Úlcera duodenal

[2] Úlcera gástrica

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93
Q

Indicação de pHmetria 24h na DRGE (3).

A
  • Sintomas atípicos de refluxo que não responderam a IBP por 2 meses
  • Confirmação diagnostica pré-cirúrgica
  • Avaliação de pacientes sintomáticos pós-cirúrgicos
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94
Q

Colangite biliar primária vs Colangite esclerosantes primária: ductos acometidos, doenças associadas, anticorpo, tratamento.

A

CBP: ductos do espaço porta; artrite reumatoide e hashimoto; anti-mitocôndria; ácido ursodesoxicolico.

CEP: grandes vias biliares; retocolite ulcerativa; p-ANCA; resposta ruim ao ácido ursodesoxicolico, transplante hepático.

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95
Q

Padrão ouro para diagnóstico de DRGE.

A

As fontes divergem:

  • pHmetria 24h
  • impedânciometria (identifica também refluxos alcalinos)
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96
Q

Tratamento endoscópico para varizes de estômago.

A

Injeção de cianoacrilato.

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96
Q

Profilaxia secundária para PBE.

A
  • norfloxacino 400mg/dia até transplante hepático.
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97
Q

Tratamento de Doença de Wilson.

A
  • Quelante de cobre: trientina e D-penicilamina.

- Transplante hepatico (hepatite fulminante ou crônica não responsive as medicações.

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100
Q

Diagnóstico de esôfago de Barret é …

A

Histologico. O achado de mucosa “rosa-salmão” na EDA não fecha diagnóstico, apenas sugere.

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101
Q

Profilaxia primária para varizes gastroesofagicas.

A
  • Beta bloqueador (propranolol, nadolol, carvedilol) OU ligadura elástica
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101
Q

Tratamento da Hemocromatose.

A
  • Flebotomia

- Transplante hepatico: em casos de cirrose terminal.

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102
Q

Fundoplicaturas:

  • Total: __________ (___°)
  • Parcial anterior: __________ (___°) ou _________ (___°)
  • Parcial posterior: __________ (___°)
A
  • Total: Nissen (360°)
  • Parcial anterior: Dor (180°) ou Thal (90°)
  • Parcial posterior: Toupet-Lind (270°)
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103
Q

Descreva a Classificação de Lós Angeles.

A
  • A: erosões < 5mm
  • B: erosões > 5mm não continuas
  • C: erosões continuas que envolvem <75% da circunferência do esôfago
  • D: erosões envolvendo >75% do esôfago
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104
Q

Indicação de tratamento na hepatite B crônica (7).

A
  • AgHBe positivo + ALT>2x
  • AgHBe positivo + paciente >30a
  • AgHBe negativo + HBV-DNA>2000UI/ml
  • cirrose
  • manifestação extra-hepática
  • história familiar de hepatocarcinoma
  • imunossupressão (terapia imunossupressora, quimioterapia, reativação, coinfecção com HIV ou HCV)
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105
Q

Variáveis utilizadas no escore MELD e para que ele serve.

A

Bilirrubina, INR, creatinina. Para determinar prioridade na fila de transplante.

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105
Q

Triângulo onde há a formação do divertículo de Zenker. Músculos que o delimitam.

A
  • Triângulo de Killian

- Músculo cricofaringeo e tireofaringeo

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105
Q

Quando evitar fundoplicatura total (Nissen) para DRGE.

A
  • <30mmHg no esôfago distal

- <60% de atividade peristáltica

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107
Q

Para que é usada a classificação de Todani? Descreva.

A
  • Classificação para cistos do congênitos do colédoco.
  • Classificação:
    • tipo I: dilatação extra-hepatica
    • tipo II: dilatação diverticular do colédoco
    • tipo III: dilatação cística intraduodenal do colédoco
    • tipo IV: múltiplos cistos; [a] extra e intra-hepáticos [b] extra-hepático
    • tipo V: múltiplos cistos intra-hepáticos (doença de caroli)
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107
Q

Exames confirmatórios para Hemocromatose (2).

A
  • Mutação do gene HFE (C282Y ou H63D)

- Biópsia hepática

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108
Q

Terapia de escolha para profilaxia de HDA varicosa recorrente em esquistossomose.

A

Desconexão azigo-portal.

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109
Q

Complicação mais comum da fundoplicatura de Nissen.

A

Síndrome pós-fundoplicatura: disfagia decorrente de estenose esofágica.

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110
Q

Profilaxia para SHR na PBE.

A
  • albumina: 1,5g/kg no 1° dia e 1,0g/kg no 3° dia.
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111
Q

Mecanismo fisiopatológico mais importante associado a DRGE.

A

Relaxamentos frequentes do EEI não associado à deglutição.

112
Q

Tratamento para acalasia de acordo com a Classificação de Manchester e Classificação de Resende.

A
  • Estagio 1: nitrato, BCC, sildenafil
  • Estágio 2: dilatação pneumática por balão
  • Estágio 3: cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura
  • Estágio 4: esofagectomia
113
Q

Profilaxia primária aguda para PBE.

A

Ceftriaxona 1g IV seguido de norfloxacino 400mg 12/12h a partir do momento que o paciente consegue ingerir VO, completar 7 dias.

115
Q

Achados laboratoriais que sugerem hepatite alcoólica (2).

A
  • TGO (AST) > TGP (ALT)

- reação leucemoide

116
Q

Classificação utilizada para classificar os estágios de acalasia. Exame em que se pauta a classificação. Descreva a classificação.

A
  • Classificação de Manchester // Resende
  • Esofagografia baritada
  • Estágio 1: até 4cm // calibre normal, trânsito lento, pequena retenção de contraste
    Estágio 2: 4-7cm // pequeno a moderado aumento, ondas terciárias, retenção de contraste
    Estágio 3: 7-10cm // grande aumento, atividade motora reduzida, grande retenção de contraste
    Estágio 4: > 10cm // dolicomegaesofago, atônico, grande retenção de contraste
117
Q

Principal agente da PBE na cirrose e na síndrome nefrótica.

A
  • cirrose: e. coli.

- síndrome nefrótica: pneumococo.

118
Q

Toda úlcera gástrica deve ser __________ e após tratamento deve ser feito __________

A
  • biopsiada

- nova EDA para controle de cura

119
Q

Indicações de cirurgia na úlcera peptica.

A
  • refratariedade
  • recorrência frequente
  • complicações: hemorragia, obstrução, perfuração
120
Q

Síndrome de Dumping: o que é, clínica,quando ocorre e tratamento.

A
  • Perda da barreira pilórica com derramamento rápido de alimento no duodeno.
    • Dumping precoce (10-15min após refeição): distinção intestinal com sintomas gastrointestinais e vasomotores
    • Dumping tardio (2-3h após refeição): hipoglicemia com sintomas vasomotores
  • Ocorre apos cirúrgicas com piloroplastia e reconstrução em B1 e B2.
  • Mudança dietética
121
Q

Gastrite alcalina: o que é, clínica e quando ocorre.

A
  • Refluxo biliar e pancreático para o estômago por perda da barreira pilorica
  • Dor abdominal continua que NÃO melhora com vômitos biliosos
  • Ocorre apoia piloroplastia ou cirurgia com reconstrução a B1 ou B2
  • Reconstrução em Y de Roux
122
Q

Síndrome da alça aferente: o que é e quando ocorre.

A
  • Angulação da alça aferente causando semi-obstrução intestinal
  • Dor pior pós-prandial que melhora com vômitos biliosos
  • Ocorre após cirurgias com reconstrução a B2
  • Reconstrução em Y de Roux
123
Q

Cirurgias eletivas para úlcera duodenal, seus benefícios e malefícios.

A
  • vagotomia superseletiva: menos complicação com maior índice de reicidiva
  • vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução B1 ou B2: menor índice de reicidiva com maior índice de complicações
  • vagotomia troncular + piloroplastia: intermediária, mais realizada
124
Q

Cirurgias eletivas para úlcera gástrica.

A

Tipo I: gastrectomia distal + reconstrução a B1 ou B2
Tipo II e III: vagotomia troncular + gastrectomia distal + reconstrução a B1 ou B2
Tipo IV: gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux

127
Q

Exames para identificação de H pylori.

A
  • Sem EDA: teste da urease respiratória, antígeno fecal, sorologia
  • Com EDA: teste rápido da urease, histologia
128
Q

Complicação mais comum da úlcera peptica. Local que mais sangra. Artéria que mais sangra.

A

Sangramento. Parede posterior do duodeno. Artéria gastroduodenal.

129
Q

Classificação utilizada para avaliar risco de ressangramento na úlcera peptica. Descreva. Classifique em alto, intermediário ou baixo risco de sangramento.

A

Classificação de Forrest.

  • 1a: arterial (alto 90%)
  • 1b: babando (alto 90%)
  • 2a: vaso visível não sangrante (alto 50%)
  • 2b: coágulo (intermediário 30%)
  • 2c: hematina na base da úlcera (baixo 10%)
  • 3: base clara (baixo <5%)
130
Q

Tratamento endoscópico para úlceras com alta e intermediária probabilidade de ressangramento (Ia, Ib, IIa, IIb).

A

Injeção de adrenalina + termocoagulação

131
Q

Tratamento conservador para úlcera sangrante (4).

A
  • estabilização hemodinâmica
  • IBP IV
  • terapia endoscópica combinada (injeção de adrenalina + termocoagulação) para úlceras Ia, Ib, IIa e IIb
  • erradicação de H.pylori
132
Q

Indicações de cirurgia na úlcera sangrante.

A
  • refratário (>6UI de hemácias)
  • sangramento continuo (>3UI de hemácia/dia)
  • sangramento recorrente
  • falha endoscópica (2 tentativas)
133
Q

Escore prognóstico de Rockall para úlcera peptica.

A

A: Age (idade > 60a)
B: blood pressure (instabilidade hemodinâmica)
C: comorbidades associadas
D: diagnóstico (neoplasia tem pior prognóstico)
E: EDA (Classificação de Forrest)

134
Q

[1] Úlcera de Curling
[2] Úlcera de Cushing
[3] Úlcera de Camaron

A

[1] em trato digestivo superior em vítimas de queimadura grave
[2] gastroduodenal em pacientes com doença do SNC ou TCE
[3] úlcera no interior de uma hérnia de hiato

135
Q

NEM-1: nome da síndrome e características que o compõem.

A

-Síndrome de Wermer: tumor endócrino do pâncreas (gastrinoma é o mais comum) + tumor hipofisário (prolactinoma é o mais comum) + hiperparatireoidismo

136
Q

Síndrome de Zollinger-Elisson.

A

Doença ulcerosa peptica grave secundária a hipersecreção gástrica de ácido, decorrente da presença de um gastrinoma.

137
Q

Local onde são encontrados os gastrinomas e principal localização.

A

Trígono dos gastrinomas (trígono dos pássaros). Apesar de tumor endócrino de células pancreáticas não beta, o principal local do gastrinoma é no duodeno.

138
Q

Testes diagnósticos para gastrinoma.

A
  • gástrica sérica > 1000
  • pH gástrico < 2,5
  • teste da secretina com elevação da gástrica serica em 200
139
Q

Ulcera esofágica em paciente HIV positivo pensar em __________ (a) e __________(b). Melhores locais para biópsia dessas lesões são respetivamente ___________(a) e __________(b).

A

(a) herpes simples, halo da úlcera

(b) CMV, centro da úlcera

140
Q

Principais causas de HDA.

A
  • úlcera peptica
  • varizes esofágicas
  • Mallory-Weiss
141
Q

Principais causas de HDB.

A
  • diverticulos
  • angiodisplasia
  • câncer colorretal
142
Q

Tratamento cirúrgico de urgência para úlcera sangrante.

A
  • duodenal: pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia
  • gástrica: mesmas das cirurgias eletivas
143
Q

Tratamento para úlcera perfurada.

A
  • paciente estável + perfuração <24h: cirurgia definitiva

- paciente instável ou perfuração >24h: ulcerorrafia + proteção com omento + irrigação da cavidade peritoneal

144
Q

Tratamento da obstrução por úlcera peptica.

A

Dilatação endoscópica com balão.

145
Q

(a) Escore utilizado para avaliar risco de ressangramento de úlcera peptica não tratada com hemostasia endoscópica.
(b) Escore utilizado para avaliar risco de ressangramento da úlcera peptica após hemostasia endoscópica.

A

(a) Classificacao de Forrest

(b) Escore de Rockall

146
Q

Achado característico na EDA da ectasia vascular. Clínica. Tratamento.

A
  • Estômago em melancia
  • Anemia ferropriva
  • Reposição de ferro, transfusão (hemorragia aguda é rara, em geral é sangramento pequeno e continuo)
147
Q

Síndrome de Mallory-Weiss: o que é, local mais comum, tratamento.

A
  • laceração na JEG
  • pequena curvatura do estômago
  • suporte (sangramento em geral é autolimitado)
148
Q

Lesão de Dieulafoy: o que é, local mais comum, clínica e tratamento.

A
  • artéria dilatada e tortuosa na submucosa
  • pequena curvatura do estômago
  • sangramento maciço, indolor
  • tratamento endoscópico: clipando artéria dilatada
149
Q

Tríade de Philip Sandbloom: o que é, que sugere que patologia sugere, diagnóstico e tratamento.

A
  • dor em hipocôndrio direito + icterícia + hemorragia digestiva
  • hemobilia
  • EDA pode mostrar sangramento pela ampola de Vater mas o principal exame é arteriografia
  • arteriografia com embolização
150
Q

Síndrome de Boerhaave: o que é, tríade qu caracteriza a clínica.

A
  • ruptura espontânea do esôfago decorrente de aumento súbito da pressão interna do órgão
  • Tríade de Mackler: dor torácica + vômito + enfisema subcutâneo
151
Q

Fluxo necessário para detecção de sangramento por:

  • cintilografia
  • angio-TC
  • arteriografia
A
  • cintilografia: >0,1 ml/min
  • angio-TC: >0,3-0,5 ml/min
  • arteriografia: > 0,5-1 ml/min
152
Q

Característica da EDA na gastropatia hipertensiva portal.

A

“Pele de cobra”: dilatação do plexo venoso da mucosa e submucosa gástrica.

153
Q
  • Divertículos são mais comuns no cólon:
  • Divertículos sangram mais no cólon:
  • Diverticulite é mais comum no cólon:
A
  • esquerdo
  • direito
  • esquerdo
154
Q

Sangramento arterial ou venoso:

  • Divertículo:
  • Angiodisplasia:
A
  • arterial

- venoso

155
Q

Principal complicação da doença diverticular do cólon é:

A

Diverticulite

156
Q

São divertículos verdadeiros ou falsos:

  • congênitos:
  • adquiridos:
A
  • verdadeiros

- falsos

157
Q

Angiodisplasia está associada à quais patologias?

A
  • doença renal terminal

- estenose aortica (síndrome de Heyde)

158
Q

O que é Síndrome de Heyde?

A

Associação entre estenose valvar aórtica e angiodisplasia.

159
Q

Angiodisplasias são mais comuns no:

A

Ceco.

160
Q

Nome dado a hérnia que contém divertículo de Meckel em seu saco herniário.

A

Hérnia de Littré.

161
Q

Mucosas ectopicas contidas no divertículo de Meckel.

A

Gástrica e pancreática.

162
Q

Local mais comum do divertículo de Meckel.

A

Íleo.

163
Q

Exame padrão ouro para diagnóstico de divertículo de Meckel.

A
  • cintilografia com 99Tc-pertecnetato.
164
Q

Principal causa de sangramento obscuro, local mais encontrado e como se faz o diagnóstico.

A
  • Angiodisplasia em jejuno

- Cápsula endoscópica

165
Q

Consequências do uso crônico de IBP.

A
  • má absorção de ferro
  • má absorção de vitamina B12 e consequente demência
  • má absorção de cálcio e consequente osteoporose
  • tumor carcinóide
166
Q

Sobre as hemorroidas externas e internas descreva:

- relação com a linha pectínea, suprimento sanguíneo e clínica.

A
  • interna: acima da linha pectínea; plexo hemorroidario superior; sangramento, prolapso, prurido.
  • externa: abaixo da linha pectínea; plexo hemorroidario inferior; dor.
167
Q

Classificação das hemorroidas internas e seu tratamento de acordo com os graus.

A
  • grau I: sem prolapso; tratamento dietético.
  • grau II: prolapso com redução espontânea, ligadura elástica.
  • grau III: prolapso com redução manual; ligadura elástica ou hemorroidectomia.
  • grau IV: prolapso mantido; hemorroidectomia.
168
Q

Tratamento das hemorroidas externas.

A
  • não trombosada: redução manual.
  • trombose < 72h: excisão.
  • trombose > 72h: analgesia e banho de acento.
169
Q

Sobre as fissuras, responda:

  • clínica
  • localização mais comum
  • o que suspeitar se localização atípica (5)
A
  • sangramento + dor ao evacuar
  • região posterior da linha média do canal anal, depois anterior
  • se nas laterais: TB, DST, doença de Crohn, CA, hidradenite superativado
170
Q

Característica e tratamento das fissuras agudas e crônicas.

A
  • Aguda: avermelhada e irregular; emoliente fecal e anestésico tópico.
  • Crônica: brancas com plicoma sentinela; pomada (nitroglicerina) + dilatação do canal anal/esfincterotomia.
171
Q

Sobre o abcesso anorretal:

  • clínica
  • fatores de risco
  • tratamento
A
  • dor perianal + febre + descarga de secreção purulenta
  • homem, DII, imunossupressão e CISTO PILONIDAL
  • incisão e drenagem IMEDIATA
172
Q

Complicação decorrente do tratamento inadequado de abcesso anorretal.

A

Síndrome de Furnier: fasceite necrosante sinergias do períneo e parede abdominal.

173
Q

Regra que prediz origem da fistula anorretal e trajeto de acordo com orifício de saída. Descreva.

A
  • Regra de GoodSall-Salmon
  • Regra:
    • orifício anterior: trajeto reto radial, entra na cripta mais próxima
    • orifício posterior: trajeto curvo, entra no canal anal na linha média posterior (comissura posterior).
174
Q

Principais causas de pancreatite aguda. Demais causas secundárias.

A
  • litíase biliar (principal), álcool (não confundir com a crônica, que álcool se torna a principal causa)
  • drogas (ácido valproico, azatioprina, estrogênio), CPRE, escorpião tytius trinitratis, hipertrigliceridemia, hipercalcemia, trauma.
175
Q

Exame padrão ouro para avaliar gravidade da pancreatite aguda. Em quanto tempo após o início dos sintomas ele deve ser solicitado e porque.

A
  • tomografia com contraste venoso; após 72h, tomografias precoces podem subestimar o grau de necrose pancreática
176
Q

Retinopatia de Purtscher

A

Complicação rara da pancreatite aguda caracterizada por perda de visão.

177
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda de acordo com os critérios de Atlanta.

A

Pelo menos dois dos seguintes:

  • sintomatologia compatível
  • amilase/lipase > 3x VR
  • imagem compatível com diagnóstico
178
Q

Fatores que definem pancreatite aguda como grave se acordo com os critérios de Atlanta.

A
  • disfunção orgânica: choque (PAS<90), insuficiência pulmonar (PaO2<60), insuficiência renal (CR>2), sangramento gastrointestinal (>500ml/24h)
  • complicação local: pseudocisto, abcesso, necrose
  • complicação sistêmica: CIVD, cálcio <7,5
179
Q

Quem é mais específica: amilase ou lipase?

A

Lipase.

180
Q

Quem é mais útil para sugerir complicação: amilase ou lipase?

A

Amilase: ela cai cerca de 3-6h após o início dos sintomas, se ela se mantém elevada por mais de 7h, suspeitar de complicação.

181
Q

Quem é melhor para o diagnóstico tardio (após 72h do início dos sintomas) de pancreatite aguda: amilase ou lipase?

A

Lipase. Ela que se mantém elevada por mais tempo.

182
Q

Critérios de gravidade na pancreatite aguda.

A
  • RANSON > igual 3
  • APACHE II > igual 8
  • BISAP > igual 3
  • Baltazar > 6
  • PCR após 48h > 150
183
Q

Tratamento da pancreatite aguda.

A
  • leve: repouso, dieta zero, hidratação venosa, analgesia (meperidina), correção DHE
  • grave: leve + CTI
    • reanimação volemica (diurese >0,5ml/kg/h)
    • suporte nutricional assim que estabilidade hemodinâmica (enteral, só faz NPT se não alcança suporte calórico por enteral)
    • CPRE em 48-72h se colangite ou obstrução de vias biliares evidênciada em imagem
184
Q

Tratamento da coleção fluida aguda.

A
  • estéril: expectante

- infectada: punção + imipenem

185
Q

Tratamento da necrose pancreática.

A
  • estéril: expectante

- infectada: necrosectomia + imipenem

186
Q

Tratamento pseudocisto pancreático.

A
  • estéril: expectante
  • infectado (abcesso), sintomatico, roto ou hemorragia: drenagem
    • stent no ducto de wirsung por CPRE
    • EDA com drenagem interna para estômago ou duodeno
    • percutânea
187
Q

Critérios para alta na pancreatite aguda e o que fazer antes da alta.

A
  • dor controlada com analgésicos habituais e alimentação normal
  • colecistectomia: se leve no internamento, se grave após 6s
188
Q

Principais causas de pancreatite crônica em adultos e crianças.

A
  • adultos: álcool

- crianças: fibrose cística

189
Q

Imunoglobulina relacionada com a pancreatite crônica autoimune.

A

IgG4

190
Q

Tratamento clínico da pancreatite crônica (4).

A
  • abstinencia
  • analgesia escalonada
  • hipoglicemiante oral ou insulina
  • enzimas pancreáticas + IBP
191
Q

Cirurgia proposta para pacientes com pancreatite crônica e ducto de wirsung dilatado.

A
  • Puestow modificado: pancreatojejunostomia latero-lateral + Y de roux
192
Q

Quais são os sinais clássicos de apendicite aguda e descreva-os (7).

A
  • Blumberg: dor de maior intensidade com a descompressão súbita o abdome; indica peritonite.
  • Rovsing: dor da FID após compressão da FIE.
  • Obturador: dor hipogástrica com flexão da coxa e rotação interna do quadril; para apêndice pélvico.
  • Iliopssoas: dor em FID na extensão e abdução da coxa direita com paciente deitado sobre seu lado esquerdo.
  • Lapinsky: dor à compressão da FID enquanto se eleva o MID esticado; para apêndice retrocecal
  • Lenander: temp retal maior que axilar em 1 grau
  • Markle: dor em FID ao chocar calcanhar contra o chão; identifica peritonite
193
Q

Quando solicitar exames na apendicite aguda e qual exame deve ser solicitado.

A
  • homem, quadro clássico, <48h: nunca
  • quadro atípico, criança, mulher, gestante, idoso: USG
  • gestante com USG negativa: RNM
  • > 48h: USG para avaliar presença de complicação
194
Q

Tratamento para apendicite aguda.

A
  • <48h, sem complicação: ATB pré operatório + apendicectomia
  • > 48h ou massa palpável: imagem
    • fleimão: antibióticoterapia IV + colonoscopia 4-6s + apendicectomia tardia
    • abcesso: drenagem + antibioticoterapia IV + colonoscopia 4-6s + apendicectomia tardia
    • peritonite difusa: antibioticoterapia IV + cirurgia
195
Q

Causa mais comum de fistula colovesical.

A

Diverticulite.

196
Q

Fistula mais comum na diverticulite aguda.

A

Fistula entre intestino e bexiga.

197
Q

Classificação de Hinchey: para que doença é utilizada e como é a classificação.

A
  • Diverticulite
    • 0: diverticulite não complicada
    • 1a: fleimão pericólico
    • 1b: abcesso pericolico
    • 2: abcesso pélvico
    • 3: peritonite purulenta
    • 4: peritonite fecal
198
Q

Exame de escolha se duvida diagnósticas diverticulite aguda e quais exames evitar na fase aguda da doença.

A
  • exame de escolha: TC abdome
  • exames que devem ser evitados: enema (risco de extravasamento de contraste pela perfuração), colonoscopia (aumento da pressão intracolonica).
199
Q

Principal diagnóstico diferencial da diverticulite e o que fazer para excluí-lo.

A
  • CA de cólon

- colonoscopia após 4-6s da resolução do quadro agudo de diverticulite

200
Q

Tratamento da diverticulite não complicada.

A
  • sintomas pouco exuberantes: dieta rica em fibras + ATB oral
  • sintomas exuberantes: dieta zero + hidratação venosa + ATB IV
201
Q

Tratamento da diverticulite aguda complicada.

A
  • abcesso > 4cm: drenagem + ATB IV + colonoscopia 4-6s + cirurgia eletiva
  • fistula: ATB IV + colonoscopia 4-6s + cirurgia eletiva
  • obstrução parcial: SNG + ATB IV
  • obstrução total ou peritonite: cirurgia de urgência
    • peritonite purulenta (hinchey 3): pode tentar lavagem laparoscópica
    • peritonite fecal (hinchey 4): hartmann
202
Q

Complicação mais temida da apendicite aguda.

A

Pileflebite (trombose séptica da veia porta).

203
Q

Classificação tomográfica de Kayser: o que é.

A

Classificação tomográfica para diverticulite aguda (descreve os achados tomográficos encontrados na classificação de Hinchey), só que Hinchey só é estabelecido no pós-operatório.

204
Q

Sinal do clister opaco para colite isquêmica.

A

Thumbprint ou sinal das impressões digitais

205
Q

Enzima deficiente na porfiria intermitente aguda e precursores acumulados.

A
  • Enzima: HMB sintase

- Precursores acumulados: ALA e PBG

206
Q

Principal causa adquirida de porfiria intermitente aguda.

A

Intoxicação por chumbo.

207
Q

Diagnóstico da porfiria intermitente aguda.

A

Excreção urinária de PBG > 50 mg/dia durante as crises.

208
Q

Tratamento da porfiria intermitente aguda.

A

Inibição da ALA sintase pela administração de:

  • carboidrato: soro glicosado 10%
  • heme: hematina ou arginato
209
Q

Quem são as pessoas expostas a intoxicação por chumbo (saturnismo)? (3)

A
  • mineradores
  • trabalhadores de industria de baterias
  • trabalhadores de indústria automobilística
210
Q

Dor abdominal difusa + anemia hipomicro/pontilhados basofilicos + encefalopatia + GOTA recorrente + “linha gengival de burton”: qual a suspeita?

A

Intoxicação por chumbo

211
Q

Diagnóstico da intoxicação por chumbo.

A

Clínica compatível associada a dosagem sérica de chumbo > 25.

212
Q

Tratamento da intoxicação por chumbo.

A

Quelantes de chumbo: dimercaprol, DMSA, EDTA

- para pacientes sintomáticos ou com dosagem sérica de chumbo >60

213
Q

Agente envolvido na Febre Tifoide.

A

Salmonella entérica sorotipo typhi.

214
Q

Dor abdominal + helatoesplenomegalia + febre + sinal de faget + rash maculopapular: o que suspeitar?

A

Febre Tifoide

215
Q

Principais complicações da febre tifoide.

A
  • 1º: sangramento

- 2º: perfuração

216
Q

Local mais comum de perfuração na febre tifoide.

A

Íleo terminal

217
Q

O que fazer para evitar portadores assintomáticos da salmonella sorotipo typhi?

A

Coprocultura (7 amostras sequenciadas) ao final do tratamento, se positiva, fazer novo esquema terapêutico, agora com quinolona.

218
Q

Diagnóstico da Febre Tifoide.

A
  • 1ª a 2ª semana: hemocultura
  • 2ª a 3ª semana: sorologia, mielocultura
  • 4ª semana: coprocultura de controle
219
Q

Tratamento para febre tifoide.

A

Ceftriaxone, ciprofloxacino ou clorafenicol (não utilizado pelo risco de aplasia de medula).

220
Q

Quais camadas da parede abdominal devem ser incisadas para atingir a cavidade?

A

Pele -> tecido subcutâneo -> aponeurose do músculo oblíquo externo -> músculo oblíquo interno -> músculo transverso -> peritônio

221
Q

Artérias abdominais e órgãos irrigados.

A
  • tronco celíaco
    • hepática comum: fígado e vias biliares, estômago e porção proximal do duodeno
    • esplênica: baço, pâncreas, estomago
    • gástrica esquerda: estômago, porção inferior do esôfago
  • mesenterica superior: pâncreas, porção distal do duodeno, íleo, jejuno, ceco e apêndice, cólon ascendente e parte do cólon transverso
  • mesenterica inferior: porção distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, porções próximas do reto
  • ilíaca interna: porção distal do reto
222
Q

Principais agentes da gastroenterite em adultos e crianças.

A
  • adultos: norovírus

- crianças: rotavírus

223
Q

Associações clínico epidemiológicas das gastroenterites bacterianas.

  • e.coli enterotoxigenica:
  • e. coli invasiva e shiguella:
  • e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella:
  • shiguella:
  • salmonella:
  • campylobacter:
A
  • e.coli enterotoxigenica: diarreia do viajante
  • e. coli invasiva e shiguella: disenteria
  • e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella: SHU
  • shiguella: alterações neurológicas
  • salmonella: infecções à distância
  • campylobacter: guillain-barré
224
Q

Antibióticos associados à colite pseudomembranosa.

A

Quinolona, cefalosporina, clindamicina.

225
Q

Diagnóstico de colite pseudomembranosa.

A
  • detecção de toxina A ou B nas fezes
  • coprocultura positiva para clostridium difficile produtor de toxina
  • PCR
  • colonoscopia evidenciando pseudomembrana
226
Q

Tratamento colite pseudomembranosa.

A

Vancomicina VIA ORAL

227
Q

Quais camadas da parede abdominal devem ser incisadas para atingir a cavidade?

A

Pele -> tecido subcutâneo -> aponeurose do músculo oblíquo externo -> músculo oblíquo interno -> músculo transverso -> peritônio

228
Q

Artérias abdominais e órgãos irrigados.

A
  • tronco celíaco
    • hepática comum: fígado e vias biliares, estômago e porção proximal do duodeno
    • esplênica: baço, pâncreas, estomago
    • gástrica esquerda: estômago, porção inferior do esôfago
  • mesenterica superior: pâncreas, porção distal do duodeno, íleo, jejuno, ceco e apêndice, cólon ascendente e parte do cólon transverso
  • mesenterica inferior: porção distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, porções próximas do reto
  • ilíaca interna: porção distal do reto
229
Q

Principais agentes da gastroenterite em adultos e crianças.

A
  • adultos: norovírus

- crianças: rotavírus

230
Q

Associações clínico epidemiológicas das gastroenterites bacterianas.

  • e.coli enterotoxigenica:
  • e. coli invasiva e shiguella:
  • e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella:
  • shiguella:
  • salmonella:
  • campylobacter:
  • campylobacter e yersinia:
  • s. aureus:
A
  • e.coli enterotoxigenica: diarreia do viajante
  • e. coli invasiva e shiguella: disenteria
  • e. coli enterohemorragica (O157H7) e shiguella: SHU
  • shiguella: alterações neurológicas
  • salmonella: infecções à distância
  • campylobacter: guillain-barré
  • campylobacter e yersinia: pseudoapendicite
  • s. aureus: sintomas poucas horas após ingestão de alimento manuseado e exposto em temperatura ambiente o
231
Q

Antibióticos associados à colite pseudomembranosa.

A

Quinolona, cefalosporina, clindamicina.

232
Q

Diagnóstico de colite pseudomembranosa.

A
  • detecção de toxina A ou B nas fezes
  • coprocultura positiva para clostridium difficile produtor de toxina
  • PCR
  • colonoscopia evidenciando pseudomembrana
233
Q

Tratamento colite pseudomembranosa.

A

Vancomicina VIA ORAL

234
Q

Cepa da e. coli associada à SHU.

A

e. coli enterohemorrágica cepa O157:H7

235
Q

Ausculta abdominal com timbre metálico, sugere o que?

A

Peristalse de luta, obstrução intestinal.

236
Q

Diarreia paradoxal.

A

Obstrução intestinal parcial.

237
Q

Primeiro exame a ser realizado na suspeita de obstrução intestinal.

A

Toque retal: a avaliar presença de fezes, massa, fecaloma

238
Q

Rotina de abdome agudo.

A

Raio X de tórax em PA + raio X de abdome em ortostase e em decúbito

239
Q

Raio X sugestivo de:

  • obstrução do delgado:
  • obstrução do cólon:
  • volvo de sigmoide:
A
  • obstrução do delgado: distensão central, pregas coniventes, sinal do empilhamento de moedas
  • obstrução do cólon: distensão periférica, haustrações
  • volvo de sigmoide: sinal do grão de café, sinal do U invertido, sinal do bico de pássaro (se contraste retal)
240
Q

Principal causa de obstrução:

  • do delgado:
  • do cólon:
  • na infância:
A
  • no delgado: brida/aderência
  • no cólon: câncer
  • na infância: intussuscepção
241
Q

Tratamento das obstruções mecânicas do intestino.

A
  • suporte: SNG e correção de DHE
    • obstrução parcial: observar por 24-48h
    • obstrução completa ou estrangulamento: cirurgia imediata
242
Q

Diferenciação entre:

  • estenose hipertrofica do piloro
  • atresia duodenal
A

Estenose hipertrofica do piloro:
- vômitos NÃO biliosos APÓS A PRIMEIRA SEMANA DE VIDA
- SEM polidramnio
- oliva pilorica palpável
- acidose metabólica hipocloremica hipocalemica
Atresia duodenal:
- vômitos BILIOSOS logo após o nascimento
- com polidramnio

243
Q

Massa palpável em forma de salsicha + fezes em geleia de framboesa, suspeitar de:

A

Intussuscepção intestinal.

244
Q

Diagnóstico de intussuscepção intestinal.

A

ENEMA com bário ou ar

245
Q

Tratamento intussuscepção intestinal.

A
  • criança: ENEMA com bário ou ar

- adulto: CIRURGIA (lembrar que no adulto a intussuscepção é secundária a algo - como tumor - e tem que ressecar

246
Q

Clínica de íleo biliar.

A

Tríade de Rigler:

  • pneumobilia
  • cálculo ectopico
  • distensão de delgado
247
Q

Síndrome de Bouveret.

A

Semelhante ao íleo biliar, mas com fistula mais proximal com impactação de cálculo no piloro ou duodeno.

248
Q

Síndrome de Wilkie.

A

Pinçamento aborto mesenterico que obstrui, em geral, o duodeno. Ocorre após emagrecimentos rápidos: cirurgia bariátrica, CA.

249
Q

Causa mais comum de obstrução em alça fechada.

A

Obstrução colonica em paciente com válvula íleo-cecal competente.

250
Q

Tratamento do volvo de sigmoide.

A

Não complicado: descompressão endoscópica + cirurgia eletiva (TEM QUE OPERAR DEPOIS: alto risco de reicidiva)
Complicada (gangrena ou peritonite): sigmoidectomia a hartmann

251
Q

Tratamento do íleo biliar.

A

Cirurgia para retirada do cálculo ectopico com colecistectomia

252
Q

Íleo paralítico x síndrome de Ogilve:

  • local:
  • causas:
  • tratamento:
A
Local: 
   - Íleo paralítico: TODO intestino 
   - Síndrome de Ogilve: apenas cólon 
Causas:
   - Íleo paralítico: pós- operatório, opioide, DHE, processos inflamatórios 
   - Síndrome de Ogilve: idoso, paciente grave, trauma, sepse, processo inflamatório 
Tratamento:
   - Íleo paralítico: suporte
   - Síndrome de Ogilve: NEOSTIGMINA
253
Q

Tratamento da síndrome de Ogilve.

A

Neostigmina

- se ceco > 11-13cm: colonoscopia descompressiva, se refratario, cecostomia cirúrgica

254
Q

Limites do canal inguinal:

  • parede posterior:
  • início do canal inguinal:
  • parede anterior:
  • final do canal inguinal:
A
  • parede posterior: fáscia transversalis (anel inguinal interno e canal femoral) + músculo oblíquo interno + músculo transverso
  • início do canal inguinal: anel inguinal interno
  • parede anterior: aponeurose do músculo oblíquo externo (canal inguinal externo)
  • final do canal inguinal: canal inguinal externo
255
Q

Estruturas que passam pelo canal inguinal:

  • homem:
  • mulher:
A
  • homem: músculo cremaster, vasos cremastéricos, vasos deferentes, artéria e veia espermática, ramo genital do nervo genitofemoral, plexo pampiniforme, conduto peritônio-vaginal obliterado
  • mulher: ligamento redondo do útero
256
Q

Hérnia inguinal mais comum.

A

A hérnia INguinal mais comum é a hérnia INdireta que se anuncia no canal inguinal INterno e é hérnia típica da INfancia

257
Q

Causas das hérnias inguinais:

  • indireta:
  • direta:
A

Indireta: patência do conduto peritônio-vaginal (defeito congenito) —> hérnia inguinal INterna é típica da INfancia
Direta: enfraquecimento da parede posterior (defeito adquirido)

258
Q

Limites do triângulo de Hasselback e o que sua área delimita.

A
  • limites: ligamento inguinal, vasos epigástricos inferiores e parede lateral do músculo reto abdominal
  • delimita a área de maior risco de enfraquecimento da parede posterior e consequente aparecimento de hérnia inguinal direta
259
Q

Qual hérnia estrangula mais?

Qual hérnia INGUINAL estrangula mais?

A
  • femoral

- inguinal interna

260
Q

Correlação das hérnias com os vasos epigastricos inferiores:

  • direta:
  • indireta:
A
  • direta: medial

- indireta: lateral

261
Q

Com a introdução do dedo no canal inguinal e paciente fazendo manobra de valsava:

  • hérnia toca POLPA do dedo:
  • hérnia toca PONTA do dedo:
A
  • hérnia toca POLPA do dedo: direta

- hérnia toca PONTA do dedo: indireta

262
Q

Onde se anuncia a hérnia femoral.

A

Abaixo do ligamento inguinal, pelo canal femoral.

263
Q

Lado mais comum da hérnia femoral:

Sexo mais comum da hérnia femoral:

A

Lado mais comum da hérnia femoral: direito

Sexo mais comum da hérnia femoral: mulher

264
Q

Classificação de Nyhus.

A
  • I: indireta com anel inguinal interno normal
  • II: indireta com anel inguinal interno dilatado
  • III: defeito na parede posterior
    • a: direta; b: indireta; c: crural
  • IV: reicidivada
    • a: direta; b: indireta; c: crural; d: mista
265
Q

Tratamento de hérnia.

A

Redutível: cirurgia eletiva
Encarcerada (<6h e sem sinal flogístico local): redução manual + cirurgia eletiva
Estrangulada (>6h, sinal flogístico local, irritação peritoneal): cirurgia de emergência com inguinotomia e avaliação da alça
- sem necrose: redução e correção da hérnia
- com necrose: ressecção e anastomose primária

266
Q

Se, durante a anestesia para cirurgia de hérnia estrangulada, a hérnia reduz, o que fazer?

A

Laparotomia xifo-pubiana para avaliação das alças.

267
Q

Cirurgia para correção de hérnia e suas técnicas.

A

Herniorrafia anterior e reforço da parede posterior (sempre faz reforço, sendo hérnia direta ou indireta):

  • Shouldice: imbricação de músculos (tensa, muita reicidiva, dor crônica)
  • Lichtenstein: tela livre de tensão (não tensa, menos reicidiva)
  • Mc Vay: boa para hérnia femoral
268
Q

Principais complicações das cirurgias para correção de hérnia.

A
  • dor crônica (inguinodinea)

- orquite isquemica (trombose do plexo venoso pampiniforme)

269
Q

Hérnia inguinal na infância, quando operar?

A
Umbilical:
   - não fechou após 4-6a
   - > 2cm
   - associada à DVP 
   - associada à hérnia inguinal 
Inguinal: sempre opera
270
Q

Hérnia de Richter: o que é e apresentação clínica.

A

Pinçamento da borda antimesenterica. Isquemia sem obstrução.

271
Q

Hérnia de Littré.

A

Hérnia que o seu conteúdo é um divertículo de Meckel.

272
Q

Qual a técnica cirúrgica indicada para hérnias inguinais em crianças?

A

Hernioplastia inguinal sem tela

273
Q

Sinal de Riddler

A

Presença de ar fora das alças delimitando seus limites

274
Q

Manobra de Landivar

A

Utilizada para diferenciação entre direta x indireta em hérnias volumosas: redução na hérnia com o dedo, oclusão do anel inguinal interno, solicita que o paciente faça manobra de valsava. Nos casos de hérnia indireta, a oclusão do anel impede surgimento da hérnia. Se a hérnia for indireta, se formará o abaulamento.

275
Q

Hernia por deslizamento.

A

Parte do saco hérniario é formado pela víscera que o ocupa.

276
Q

Hernia de Richter.

A

Herniação ou pinçamento da borda antimesenterica da alça intestinal.

277
Q

Hérnia de Amyand e Garangeot.

A

Hérnia que o conteúdo é o apêndice vermiforme.

  • Amyand: inguinal
  • Garangeot: femoral
278
Q

Hérnia de Pantalona.

A

Hernia mista (componente direto e indireto).

279
Q

Que exame solicitar para diferenciar Síndrome de Rotor de Dublin-Johnson.

A

Coproporfirina urinaria: elevada na síndrome de rotor.