MBC - Intensiva Flashcards

1
Q

Métodos de avaliação da resposta a reposição volêmica (se infusão de fluido ainda é necessária/suportada pelo paciente).

A
  • elevação passiva das pernas
  • variação durante a inspiração da VCI avaliada no ECO
  • variação >= 13% da PP ou VS durante o movimento respiratório (paciente tem que estar em VM)
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2
Q

DC, RVS, PVC e PoAP nos choques:

  • hipovolêmico
  • cardiogênico/obstrutivo
  • distributivo
A
  • hipovolêmico: DC baixo, RVS alta, PVC e PoAP baixos
  • cardiogênico/obstrutivo: DC baixo, RVS alta, PVC e PoAP altos
  • distributivo: DC alto, RVS baixa, PVC e PoAP baixos
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3
Q

PVC é uma medida indireta da _________ e reflete a pressão na câmara __________.

A
  • volemia

- átrio direito

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4
Q

PoAP é uma medida indireta da _________ e reflete a pressão na câmara __________.

A
  • congestão

- átrio esquerdo

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5
Q

Tratamento do choque anafilático.

A
  • adrenalina 0,5mg/dose IM (diluição de 1mg/ml) aplicada no músculo vasto lateral podendo ser repetido em 5-15min até resposta.
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6
Q

Droga vasoativa de preferência no choque séptico em adultos.

A

Noradrenalina.

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7
Q

Droga vasoativa de preferência no choque séptico em crianças.

A

Adrenalina (choque frio).

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8
Q

Dose da dopamina que exerce efeito beta-adrenergico (age como dobutamina).

A

3-10 ug/kg/min

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9
Q

Dose da dopamina que exerce efeito alfa-adrenergico (age como moradrenalina).

A

> 10ug/kg/min

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10
Q

Droga alternativa no tratamento do choque anafilático para pacientes usuários de beta-bloqueador.

A

Glucagon

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11
Q

Droga que deve se associar ao uso da dobutamina se paciente com PAS<90mmhg?

A

Noradrenalina, debuta tem algum efeito vasodilatador que pode aumentar a hipotensão.

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12
Q

Duas principais citocinas pro inflamatórias da sepse.

A

TNF-alfa e IL1

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13
Q

SIRS.

A

Temperatura >38 ou <36
FC >90
FR >20 ou PCO2 <32
Leuco >12000 ou <4000 ou >10% bastões

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14
Q

Parâmetros avaliados no SOFA.

A
  • SNC (Glasgow)
  • sangue (plaquetas)
  • oxigênio (PaO2/FiO2)
  • fígado (bilirrubina)
  • arterial pressure (PAM)
  • anúria (creatinina ou diurese)
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15
Q

Quick-SOFA.

A
  • FR >22
  • PAS <100
  • Glasgow <15
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16
Q

Choque séptico.

A

Vasopressor necessário para manter PAM>=65 e lactato > 2 após reposição volemica.

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17
Q

Pacote da primeira hora na sepse.

A
  • medir lactato, se maior que 2 repetir em 2-4h
  • volume com cristaloide 30ml/kg para repor por 3h
    Vasopressor se necessário para atingir PAM >= 65
  • cultura + antibiótico + controle do foco
18
Q

Medidas adicionais no choque refratário.

A

Corticoide
Hemotransfusão se Hb <7
Dobutamina se DC reduzido ou SvcO2 <70%

19
Q

Tempo de observação mínimo no hospital para abrir protocolo de ME.

A

6h; se causa hipoxico-isquêmico 24h

20
Q

Número de exames clínicos necessários no protocolo de ME.

A

2.

21
Q

Quem deve realizar os exames clínicos no protocolo de ME.

A
  • 1 médico: neurologista, neurocirurgião, emergência ou intensivista.
  • 1 médico: 1 ano de experiência, 10 MEs com curso de capacitação
22
Q

Pré requisitos para abertura do protocolo de ME.

A
  • lesão encefálica conhecida, irreversível
  • tempo de observação até abertura de pelo menos 6h (se causa hipoxico-isquemica 24h)
  • sinais vitais preservados: temperatura >35, satO2 >94, PAM>=65.
23
Q

Intervalo entre as duas avaliações clínicas.

A

<2m: 24h
2m-2a: 12h
>2a: 1h

24
Q

Teste da apneia.

A

Evidencia PCo2>55 sem movimento respiratório

25
Q

Exames complementares que podem ser utilizados no protocolo de ME.

A
  • avalia perfusão: dopplerTC e angiografia
  • avaliar atividade elétrica: EEG
  • avalia alteração metabólica: cintilografia
26
Q

Como definir IRpA tipo I?

A
  • PaO2/FiO2<300

- gradiente alvéolo arterial O2 >10-15

27
Q

Como definir IRpA tipo II?

A

PaCO2 >50

28
Q

Critério de Berlim para SDRA.

A
  • Sete dias desde a exposição ou piora dos sintomas
  • Descartar hipervolemia ou etiologia cardiogênica
  • RaioX com opacidade bilateral sem outra causa
  • Alteração PaO2/FiO2
29
Q

Graduação de gravidade da SDRA.

A

PaO2/FiO2:

  • <300: leve
  • <200: moderado
  • <100: grave
30
Q

Ventilação protetora da SDRA.

A
  • volume corrente <6ml/kg
  • pressão de platô <=30 cmH2O
  • ajustar PEEP para a menor FiO2 mantendo SatO2> 90%
31
Q

Conduta na SDRA refratário.

A
  • posição prona
  • BNM
  • manobras de recrutamento alveolar (aumentos momentâneos da PEEP)
  • ECMO
32
Q

Pupilas na lesão diencefalica.

A

Miose fotorreagente.

33
Q

Pupilas na lesão mesencefalica difusa.

A

Medio-fixa.

34
Q

Pupilas na lesão mesencefalica posterior (tecto).

A

Midríase fixa.

35
Q

Pupilas na lesão pontina.

A

Puntiforme fotorreagente.

36
Q

Pupilas na lesão III par.

A

Midríase fixa unilateral.

37
Q

Ritmo respiratório na lesão bihemisferica/diencéfalo difuso/metabólica.

A

Cherne-Stokes

38
Q

Ritmo respiratório na lesão mesencefalica.

A

Hiperventilação central

39
Q

Ritmo respiratório na lesão pontina.

A

Apneustica.

40
Q

Ritmo respiratório na lesão bulbar.

A

Em salvas, biot ou apneia