MARCHA Flashcards

1
Q

PARÂMETROS BÁSICOS

  1. Ciclo da marcha
  2. Passada
  3. Passo
  4. Cadência
  5. Velocidade
  6. Centro de gravidade
A
  1. Ciclo da marcha: Eventos ocorridos entre dois contatos com o solo pelo mesmo membro
  2. Passada: Distância compreendida entre o impacto do pé e novo impacto do mesmo pé
  3. Passo: Distância que vai do calcâneo e um pé ao calcâneo do pé oposto , durante a fase de apoio duplo dos pés, geralmente é metade da passada
  4. Cadência: Número de passos dados em um determinado tempo (passo/minuto)
  5. Velocidade: Progressão do movimento em uma mesma direção e relação ao tempo (cm/s)
  6. Ponto no qual considera-se concentrado o peso corporal em um determinado instante. Durante a marcha, o peso do corpo muda continuamente de lugar.
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2
Q

MARCHA NORMAL

  • Fase de Apoio
  • Fase de balanço
A
  • Fase de Apoio - 60%
    • Apoio do calcanhar - 15%
    • Aplanamento do pé - 15%
    • Médio apoio ou acomodação intermediária - 25%
    • Desprendimento do calcanhar
    • Desprendimento dos dedos
      • O desprendimento do calcanhar e dedos, juntos, formam a fase de Impulso - 5%
  • Fase de Balanço - 40%
    • Aceleração - balanço inicial
    • Oscilação intermediária - balanço médio
    • Desaceleração - balanço final
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3
Q

MARCHA NORMAL

FASE DE APOIO

A
  • Contato do calcanhar no solo
    • Pé dorsifletido
    • Joelho em total extensão
    • Quadril 25˚ flexão
    • Transmissão do peso corporal para frente, seguindo pela borda externa do pé
    • Termina quando o pé se torna plano
    • 15% do ciclo da marcha
  • Aplanamento do pé - 15%
    • Flexão do joelho 15˚
    • Flexão do quadril mantém em 25˚
  • Acomodação intermediária ou médio apoio
    • Equilíbrio sobre o membro inferior de apoio
    • Membro contralateral em fase de balanço, gerando força pra frente
    • Tornozelo - 0 a 5˚ dorsiflexão
    • Joelho e quadril 0˚
    • Corpo progride sobre o pé
    • Tornozelo chega a 10˚ dorsiflexão e o quadril a 20˚ de extensão
    • 25% da marcha
  • Impulso - desprendimento do calcanhar + desprendimento dos dedos
    • Aceleração correspondente a 5%
    • Tornozelo 20˚ flexão plantar
    • Joelho pode chegar a 40˚ flexão

Após flexão do joelho, o membro contralateral termina sua fase de balanço tocando o solo, preparando-se para transferência de peso

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4
Q

MARCHA NORMAL

FASE DE BALANÇO OU OSCILAÇÃO

A
  • Aceleração
    • Inicia-se após o desprendimento dos dedos e continua com o pé sendo elevado do solo em flexão plantar - 10˚, em um movimento em forma de arco, com flexão do quadril em 15˚ e joelho 60˚, movendo-se para frente no período inicial de aceleração
    • Flexão máxima do joelho, evitando que a ponta do pé se arraste no solo
    • Corresponde a 10%
  • Oscilação intermediária
    • O membro em balanço ultrapassa o membro oposto em apoio
    • Joelho começa a estender-se, 25˚
    • Quadril fica também em flexão de 25˚
    • O trajeto do pé é um arco de balanço para a frente
    • 80% da fase de balanço
  • Desaceleração
    • 10%
    • Forças da gravidade e da musculatura do membro travam suavemente o movimento de balanço pra frente
    • Tornozelo e joelho em 0˚
    • Quadril 25˚ flexão
    • Calcâneo volta a tocar o solo e a sequencia total do ciclo da marcha termina
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5
Q

MARCHA NORMAL

CENTRO DE GRAVIDADE

A
  • Posição anatômica
    • Intersecção do plano frontal com o sagital, a 55% da sua altura a partir do solo = 5 cm adiante da segunda vertebra sacral, dentro da pelve verdadeira
  • Marcha normal
    • Curva uniforme e regular
    • Oscilação de 4,5cm entre altura máxima e mínima
    • Ponto mais baixo - choque do calcanhar
    • Ponto mais alto - fase de acomodação intermediária
    • Lateralmente - 4,37cm
    • Combinação dos movimentos nos planos horizontal e vertical = curva sinusoidal dupla
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6
Q

MARCHA NORMAL

POSIÇÃO DOS SEGUIMENTOS E MOVIMENTOS ARTICULARES

  1. ROTAÇÃO PÉLVICA
  2. INCLINAÇÃO PÉLVICA
  3. POSIÇÕES DO JOELHO
  4. MOVIMENTOS COMBINADOS TNZ E JOELHO
  5. DESLOCAMENTO LATERAL DA PELVE
A
  1. Rotação pélvica
    • Plano horizontal - 4 graus para frente no membro de balnço e 4 graus para tras no membro de apoio = 8˚
    • Rotação medial no lado da oscilação (balanço) e rotação lateral no lado de apoio
    • Diminui gasto de enegia, por não alterar a altura no centro de gravidade
  2. Inclinação pélvica
    • Plano horizontal: inclina-se para baixo no lado oposo ao do apoio do membro - 5˚
    • O joelho da extremidade em oscilação deve estar em flexão para que o pé não arraste no chão
  3. Posições do joelho
    • Choque do calcâneo - joelho em extensão completa - 0˚
    • 15˚ flexão até que o pé esteja preso ao solo
    • Acomodação intermediária e há a extensão completa do joelho por um período curto
    • Volta a ser flexionado ao iniciar a elevação do calcanhar
  4. Movimentos combinados do tornozelo e joelho
    • Impacto do calcâneo: tnz dorsifletido e joelho estendido = centro de rotação do tornozelo elevado
    • Flexão do joelo
    • Aplanamento do pé, inferiorizando o centro de rotação do tornozelo, que é compnesado pela extensão do joelho
    • Desprendimento do calcâneo do solo, elevando novamenteo o centro de rotação do tornozelo e fletindo novamente o joelho
    • Tornozelo faz flexão dorsal, automaticamente há estensão do joelho, e quando o tnz faz flexão plantar, o joelho flete, mantendo trajetória suave do centro de gravidade
  5. Deslocamento lateral da pelve
    • Na marcha - deslocamento de 2,0 a 2,5 cm lateralmente em plano horizontal, em direção ao membro que sustenta o peso
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7
Q

MARCHA NORMAL

AÇÃO MUSCULAR NA MARCHA

A
  • Contração concêntrica - diminui distância - força motora
  • Contração excêntrica - alonga distância - desaceleração
  • Contração isométrica - não altera distância - estabilidade
  • Apoio Inicial
    • TNZ: Neutro - musc. tibial anterior
    • Joelho: Extensão completa - Quadríceps
    • Quadril: Fletido 25˚ sagital e neutro coronal
  • Aplanamento - resposta à carga
    • TNZ: Flexão plantar 10˚- musc. tibial anterior desacelera
    • Joelho: Flexão 15˚ - Quadriceps estabilizado pelos adutores
    • Quadril: Fletido 25˚ - Estabilizado pelos extensores e adutores
  • Apoio médio
    • TNZ: Dorsifletido 5˚. musc. solear
    • Joelho: Estende-se passivamente
    • Quadril: Estende-se passivamente - 0-5˚ de adução estabilizado pelo glúteo médio
  • Apoio final
    • TNZ: Dorsiflexão 10˚ - Gastrocnêmio
    • Joelho: Extensão máxima sem ação muscular
    • Quadril: 20˚ extensão passiva
  • Pré balanço ou impulso
    • TNZ: Flexão plantar 20˚ - Gastrocnêmio
    • Joelho: Flexão 40˚ passivo
    • Quadril: Flexão 20˚ passivo
  • Balanço inicial
    • TNZ: Flexão 10˚ - tibial anterior
    • Joelho: Flexão 6˚ passiva pela flexão do quadril de 0 a 15˚
    • Quadril: Flexão 15˚ - musc. ilíaco, reto anterior, sartório e adutores. Diretamente faz flexão do quadril e indiretamente faz flexão do joelho
  • Balanço médio
    • TNZ: Neutro - tibial anterior
    • Joelho: Flexão 25˚ - passivo
    • Quadril: Flexão 25˚ - passivo
  • Balanço final
    • TNZ: Neutro - tibial anterior
    • Joelho: Extensão máxima dos quadríceps e isquiotibiais modulam
    • Quadril: Flexão 25˚ - isquiotibiais desaceleram
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8
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR (6)

A
  1. Glúteo médio
  2. Glúteo máximo
  3. Quadríceps femoral
  4. Gastrocnêmio-soleo - tríceps sural
  5. Pré tibiais - tibial anterior, extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos
  6. Musculatura posterior da coxa - semitendinoso, semimenbranoso e bíceps femoral
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9
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

GLÚTEO MÉDIO

A
  • Principal abdutor do quadril, eleva a pelve oposta ao membro apoiado
  • Se paralisado - pelve do lado oposto ao membro apoiado cairá - Sinal de Tredelemburg
  • Na fase de apoio - desvio do tronco em direção ao lado do glúteo médio dibilitado
  • Mais evidente na fase de acomodação intermediária
  • Marcha de pacientes com sequelas de luxação congênita de quadril
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10
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

GLÚTEO MÁXIMO

A
  • Principal extensor do quadril
  • Se paralisia - hiperextensão do tronco para trás na articulação do quadril, quando peso no membro afetado
  • Centro de gravidade posterior- movimento compensatório
  • Mais evidente na fase de acomodação intermediária
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11
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

QUADRÍCEPS FEMORAL

A
  • Principal extensor do joelho
  • Essencial para subir escada e fornecer estabilidade ao joelho
  • Deambulação quase normal em solo nivelado
  • O paciente pode não conseguir manter a extensão do joelho no início do apoio, tendo que auxiliar a extensão do mesmo com a mão
  • Pode gerar instabilidade relativa do joelho e marcha que lembra a atáxica
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12
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

GASTROCNÊMIO-SÓLEO - TRÍCEPS SURAL

A
  • Responsáveis pela propulsão final para a frente no desprendimento dos dedos na fase de apoio
  • Se paralisado: marcha em calcâneo ou marcha do pé plano, sem impulso dos pododáctilos e com a tíbia desviando-se posteriormente sobre o talo na porção final da fase de apoio
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13
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

PRÉ TIBIAIS - TIBIAL ANTERIOR, EXTENSOR LONGO DO HÁLUX E EXTENSOR LONGO DOS DEDOS

A
  • Impossibilidade de manter tornozelo dorsifletido devido à força da gravidade
  • Tornozelo em flexão plantar - pé caído
  • Para não arrastar seus dedos no solo, na fase de oscilação, o paciente roda externamente e eleva para um nível mais alto que o normal o MI, fletindo excessivamente o joelho e o quadril - Marcha esvarvante
  • Na fase de apoio, o pé não conseguirá se aplanar de maneira uniforme e controlada, caindo bruscamente no solo após o apoio do calcanhar
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14
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEBILIDADE MUSCULAR

MUSCULATURA POSTERIOR DA COXA - SEMITENDINEO, SEMIMEMBRANÁCEO E BÍCEPS FEMORAL

A
  • Contraem para desacelerar a oscilação, permitindo apoio do calcanhar de forma controlada e suave
  • Se hipotonia, apoio do calcanhar se fará de maneira abrupta, o que espessará o coxim do calcanhar e hiperesetenderá o joelho - simulando algumas características da marcha atáxica
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15
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DEFORMIDADES ÓSSEAS E ARTICULARES

  1. DISMETRIA
  2. COMPRIMENTO REAL
  3. COMPRIMENTO APARENTE
  4. DISTÚRBIOS ROTACIONAIS
A
  1. Dismetria de MMII até 1,25cm podem ser compensados com a inclinação da pelve e do ombro, manutenção do tornozelo e pé e equino e flexão de joelho e quadril do lado mais comprido
  2. Comprimento real
    • Distância entre a espinha ilíaca anterossuperior e o maléolo medial
    • Galeazzi
  3. Comprimento aparente
    • Se discrepância real, busca-se discrepância aparente
    • Distância entre a cicatriz umbilical e os maléolos mediais
  4. Distúrbios rotacionais
    1. Método de Staheli
      • Decúbito ventral, joelhos a 90 graus
      • Estabiliza a bacia, e faz rotação medial e lateral do membro
      • Valores normais: 50˚ homens e 40˚ mulheres
    2. Pcte em decúbito dorsal, MMII estendidos
      • Segura os tnz acima dos maléolos
      • Rotação medial e lateral das pernas
      • Utiliza a patela como guia para avaliar alcance do movimento
    3. Pcte em decúbito dorsal, pernas pendentes à borda da mesa, joelhos fletidos
      • Fixa uma de suas mãos à coxa do pcte para evitar lateralização do femur
      • Segura a extremidade distal da perna
      • Rotação de todo o membro medial e lateralmente, usando a tíbia e a fíbula como alavancas
    • Esses testes podem avaliar rotação medial e lateral acima do normal, como consequência da anteversão ou retroversão do colo femoral
      • Anteversão excessiva - rotação medial e limitação da rotação lateral do membro inferior
      • Retroversão - lateralização da marcha, com aumento da rotação lateral e limitação da rotação medial
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16
Q

MARCHA PATOLÓGICA

MARCHA NOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS (6)

A
  1. Marcha espástica
  2. Marcha ceifante
  3. Marcha atáxica ou ebriosa
    1. Ataxia medular - sensorial
    2. Ataxia cerebelar
    3. Ataxia vestiblar
    4. Ataxia mista
  4. Marcha parkinsoniana - festinante
  5. Marcha coreica
  6. Marcha distrófica
17
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA ESPÁSTICA

A
  • Hipertonia, hiperreflexia e desequilíbrio muscular
  • Paralisia cerebral
  • Leve - deambulação, porém pode não conseguir colocar um pé na frente do outro
  • Grave - marcha inviável ou com auxílio
    • Marcha dedo dedo - ponta dos pés
    • Marcha dedo calcâneo
    • Marcha plantígrada
  • Mais comum: deformidade em equino do pé, acompanhada ou não de valgismo ou varismo
    • Joelho e quadril podem ser mantidos em flexão
    • Joelho pode hiperestender quando o calcâneo toca o solo na marcha dedo-calcâne
    • Adução e rotação interna exagerada dos quadris por espasticidade dos adutores do quadril e dos isquiotibiais mediais, podendo os joelhos se cruzarem na frente um do outro - Marcha em tesoura
    • Marcha em Tredelemburg - queda do lado oposto da pelve da fase de apoio
  • Não há balanço dos MMSS normal
  • Ombro aduzido e rodado medialmete, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho fletido, polegar aduzido e dedos fletidos na palma da mão
18
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA CEIFANTE

A
  • Sequela de AVC, ou doenças que envolvam o hemisfério cerebral ou o tronco cerebral
  • Incapacidade em aumentar a velocidade ou adaptar-se às irregularidades nas condições do solo
  • Dificuldade em elevar o pé durante a fase de balnço
  • Membro inferior estirado sobre o solo, pé em equino, dedos flexionados
  • O membro inferior torna-se rígido e aparentemente maior do que o outro
  • O paciente leva o membro estirado para fora, por ser muito longo e depois para frente, como se ceifasse a terra
19
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA ATÁXICA (4)

A
  • Afeta o controle posturar e coordenação dos movimentos
  1. Ataxia medular - sensorial
    • Interrupção das vias proprioceptivas na medula espinhal ou no tronco cerebral
    • Falta de orientação espacial
    • Leves: se paciente andar com olhos abertos, associa impulsos visuais, não alterando muito a marcha
    • Grave: ampliação da base de sustentação, atirando os pés para os lados - pisada dupla
    • Paciente mantem seus olhos no chão
    • Crianças - neuritis periféricas ou lesões do tronco cerebral
    • Adulto - tabes dorsalis e esclerose posterolateral
    • Neuropatia diabética ou alcoólica
  2. Ataxia cerebelar
    • Comprometimento dos mecanismos de coordenação motora do cerebelo ou de suas vias aferentes ou eferentes
    • Marcha instável, independente de olhos abertos ou não, irregular e de base alargada
    • Incapaz de deambular com um pé na frente do outro
    • Pode haver tremores ou movimentos oscilatórios de todo o corpo
  3. Ataxia vertibular
    • Distúrbios vestibulares periféricos ou centrais que afetam o núcleo vesibular como derrames medulares
    • Distúrbio de equilíbrio em pé ou sentado
    • Deambulação cambaleante, base de suporte ampla e pode inclinar-se para trás ou para o lado da lesão
    • Movimentos de cabe;a, tronco e MMSS geralmente são diminuidos
    • Pode apresentar vertigem, visão embaçada e nistagmo
  4. Ataxia mista
    • Tipo mais grave, medular e cerebelar, com envolvimento das colunas posteriores, trato espinocerebelar, colunas laterais e cerebelo
    • Ausência de reflexo patelar, nistagmo e sinal de Babinski positivo
    • Esclerose múltipla e na ataxia de Friedreich
20
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA PARKINSONIANA - FESTINANTE

A
  • Flexão geral: coluna para frente, cabeça, tórax, cotovelos, quadris e joelhos moderadamente fletidos
  • Pode apresentar rigidez muscular, imobilidade inicial e expressão facial fixa
  • Pode ter tremor afetando os dedos e punhos
  • Passos curtos, a sola dos pés se arrasta no chão
  • O andar cada vez mais rápido é chamado de festinação
21
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA COREICA

A
  • Passos irregulares, movimentos involuntários tipo dança, arrítmicos e aperiódicos
  • Coréia de Sydenham - movimentos espasmódicos incontroláveis ocorrem quando as lesões comprometem os núcleos da base e suas conexões com as regiões límbicas, lobo frontal e tálamo
22
Q

MARCHA PATOLÓGICA

DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

MARCHA DISTRÓFICA

A
  • Distrofia muscular progressiva
  • Dificuldade para correr e subir escadas
  • Anda com lordos lombar exagerada e apresenta “gingado” na macha por não conseguir fixar a pelve
  • Inclinação lateral e a rotação exagerada da pelve são usados como meios para compensar a fraqueza dos glúteos
  • Também conhecida como Marcha em Pinguim devido uso exessivo dos músculos do tronco e membros superiores
  • Levanta-se do chão, primeiro vira-se em posição prona e depois Escala em si próprio colocando suas mãos primeiro nos joelhos, depois nas coxas e finalmente nos quadrils, empurrando-os com os braços = SINAL DE GOWERS
  • DISTROFIA MUSCULAR DO TIPO DUCHENNE