LP_ICMBio Flashcards
Todas as proparoxítonas são acentuadas.
São acentuados os monossílabos tônicos terminados em A, E, O, (primeira regra) e também em ditongos abertos (segunda regra): éu, éi, ói (seguidos ou não de S).
Acentuam-se as oxítonas terminadas A, E, O, em, ens (primeira regra) e também em ditongos abertos: éu, éi, ói (segunda regra).
Todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A, E, O, EM, ENS.
Uso dos “porquês”: Porque: conjunção explicativa ou causal, ou seja, introduz uma explicação ou causa da oração
anterior.
Ex.: Estudo porque sei que minha hora vai chegar
Uso dos “porquês”: Por que: é usado em frases interrogativas, diretas ou indiretas (com ou sem ponto de interrogação), ou pode ser Por (preposição) + (Que) pronome relativo, equivalente a “pelo qual”, “pela qual”.
Ex.: Por que você é grosseiro? (por que motivo) – Interrogativa direta, com ponto de
interrogação (?)
Ex.: Não sei por que você se foi… (por que motivo) - Interrogativa indireta, sem ponto
de interrogação (?)
Ex.: Só eu sei as esquinas por que passei. (pelas quais passei)
Uso dos “porquês”: Por quê: É basicamente o mesmo caso acima, quando ocorre em final de período ou antes de pausa. O macete é pensar que a pausa e a pontuação final “atraem” o circunflexo.
Ex.: Nunca fumou e morreu de câncer. Por quê?
Uso dos “porquês”: Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; é usado normalmente com artigo ou outro determinante)
Ex.: Não foi aprovado e ninguém sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo)
Ex.: Deve haver algum porquê. (alguma razão)
Há: Verbo impessoal haver, sentido de existir, ocorrer; tempo decorrido.
A: preposição, sentido de limite, distância ou futuro. Se o tempo ou distância está ainda “a
transcorrer”, usamos só “a”. Se o tempo ou distância são já passados, decorridos, usamos “há”.
A ordem natural da organização de uma sentença na nossa língua é SuVeCA:
QUEM FAZ (Sujeito) + O QUE É FEITO (Verbo) + A QUE/A QUEM É FEITO (Complemento) (+ EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS - Adjuntos)
EX: Eu comprei uma bicicleta semana passada.
- Nós gostamos de comer em rodízios.
FUNÇÕES SINTÁTICAS
SUJEITO: O sujeito é o termo da oração com o qual o verbo concorda e sobre o qual se faz uma declaração. Pode ser determinado ou
indeterminado.
EX:
Os alunos estão estudando. (Sujeito: Os alunos)
Alguém bateu na porta. (Sujeito: Alguém)
TIPOS DE SUJEITO
Simples
Composto
Oculto (ou elíptico)
Indeterminado
Inexistente
Simples: possui apenas um núcleo. Ex.: O cachorro latiu muito.
Composto: possui mais de um núcleo. Ex.: Pedro e Ana chegaram ontem à tarde.
Oculto (ou elíptico): não está expresso na frase, mas é identificado pelo contexto. Ex.:
Chegamos cedo. (Sujeito oculto: nós)
Indeterminado: não se identifica o agente da ação. Ex.: Trabalha-se muito aqui.
Inexistente: ocorre em orações com verbos impessoais. Ex.: Havia muitos livros na sala.
FUNÇÕES SINTÁTICAS
NÚCLEO: é a palavra central da expressão, aquela que vem sozinha ou acompanhada por especificadores. Numa dica prática, é o substantivo que vem acompanhado de algum detalhamento, na forma de artigo, numeral, pronome, adjetivo ou locução adjetiva.
Ex.: [Os meninos] saíram. (“meninos” é o núcleo, pois veio determinado por artigo “os”.)
Ex.: [Minhas roupas novas] sumiram. (“roupas” é o núcleo, pois veio determinado por pronome “minhas” e adjetivo “novas”.)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
PREDICADO: tudo o que se declara sobre o sujeito, ou seja, a parte da oração que contém o verbo e as informações sobre o sujeito. De maneira simplificada, o predicado é todo o resto da oração, tudo que sobra quando se tira o sujeito.
Ex.: O cachorro [latiu muito].
Ex.: Pedro e Ana [chegaram ontem à tarde].
[predicado]
FUNÇÕES SINTÁTICAS
COMPLEMENTO VERBAL: é a informação obrigatória sem a qual o sentido do termo não fica completo.
Se o verbo exige complemento SEM preposição, é chamado de transitivo direto (VTD). “Comprei!”, vai ficar a dúvida: comprou o quê? Porque quem compra, compra sempre alguma coisa. “Um carro”, ou seja, como não exige preposição alguma, podemos dizer que “comprar” é transitivo direto (VTD).
Se o verbo exige complemento COM preposição, é chamado de transitivo indireto (VTI). “Gosto!”, vai ficar a dúvida: gosto DE quê? Porque quem gosta, gosta sempre DE alguma coisa. “de música”, ou seja, como exige preposição “de”, podemos dizer que “gostar” é transitivo indireto (VTI).
OBJETO é complemento verbal é o termo que completa o sentido do verbo transitivo. Pode ser:
OBJETO DIRETO: completa o verbo SEM preposição, ou seja, o verbo não pede preposição. EX: Ele comprou um carro. (Objeto Direto: um carro)
OBJETO INDIRETO: completa o verbo COM o uso de preposição. EX: Ela gosta de música. (Objeto Indireto: de música)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
COMPLEMENTO NOMINAL: completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio) com o uso de preposição.
Certos nomes também pedem complemento para terem sua mensagem “completa”.
O complemento nominal é muito parecido com o objeto indireto, com a diferença de que modifica NOME.
EX:
João tem dependência de café. (complementa o substantivo “dependência”)
João é dependente de café. (complementa o adjetivo “dependente”)
Gil estuda independentemente de café. (complementa o advérbio “independentemente”)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
AGENTE DA PASSIVA: é o termo que indica quem pratica a ação em orações na voz passiva. Sempre aparece introduzido por preposição.
Quando o sujeito pratica ação, temos voz ativa: João alugou uma casa.
Quando o sujeito sofre a ação, temos voz passiva: Uma casa foi alugada [por João].
[Agente da Passiva]
FUNÇÕES SINTÁTICAS
PREDICATIVO: é o termo que atribui uma característica, estado, condição, descrição ao sujeito ou ao objeto.
Predicativo do Sujeito: caracteriza o sujeito.
O céu está nublado. (Predicativo do Sujeito: nublado)
Predicativo do Objeto: caracteriza o objeto direto ou indireto. Eu considero João inteligente. (Predicativo do Objeto: inteligente)
TIPOS DE PREDICADO
VERBAL; NOMINAL; VERBO-NOMINAL
VERBAL: contém um verbo significativo que expressa ação, em sentido amplo.
EX: Os alunos estudam. (Verbo: estudam)
NOMINAL: contém um verbo de ligação e um predicativo que qualifica ou caracteriza o
sujeito.
EX: A menina está feliz. (Verbo de ligação: está; Predicativo do sujeito: feliz)
VERBO-NOMINAL: possui um verbo significativo e um predicativo, atribuindo uma característica ao sujeito ou ao objeto.
EX: Os alunos chegaram cansados. (Verbo: chegaram; Predicativo do sujeito: cansados)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
ADJUNTO ADNOOMINAL: é o termo que caracteriza ou especifica um substantivo, normalmente representado por artigos, pronomes, numerais, adjetivos ou locuções adjetivas.
Exemplos: Aquela casa velha precisa de reforma. (Adjunto Adnominal: Aquela e velha)
Os dois alunos estavam atrasados. (Adjunto Adnominal: Os e dois
O termo central, que recebe os detalhamentos, é “casa” e “alunos”, chamado de núcleo. Os detalhamentos em si são os adjuntos adnominais, ligados a esse núcleo, daí o termo “adjunto”.
FUNÇÕES SINTÁTICAS
ADJUNTO ADVERBIAL: é o termo que indica circunstâncias como tempo, lugar, modo, causa, etc., geralmente introduzido por advérbios ou locuções adverbiais.
Exemplos: Ele chegou ontem. (Adjunto Adverbial de tempo: ontem)
Ela falou com calma. (Adjunto Adverbial de modo: com calma)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
APOSTO: é o termo que explica, especifica ou resume outro termo da oração.
Exemplos: Pedro, o médico, chegou. (Aposto explicativo: o médico)
Eles compraram três coisas: pão, leite e café. (Aposto enumerativo: pão, leite e café)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
VOCATIVO: é o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar alguém ou algo.
Exemplos: Maria, venha aqui! (Vocativo: Maria)
Senhores passageiros, atenção, por favor! (Vocativo: Senhores passageiros)