Lesões tendíneas Flashcards
Na rotura do peitoral maior, qual é o mecanismo de lesão?
Abdução + RE + extensão contra a resistência (posição do supino) - contração excentrica
Aumento da incidência – halterofilismo
**Tríade do peitoral:
- Homens
- Anabolizantes
- Supino
Qual a epidemiologia da rotura do peitoral maior?
Homem jovem (20-40 anos)
Parciais são mais comuns que totais
**Tríade do peitoral:
- Homens
- Anabolizantes
- Supino
Qual a clínica da rotura do peitoral maior?
Fraqueza para RI e adução
Perda da prega axilar anterior
Acentuado na ABDUÇÃO ou adução contra resistência
Sinal do S
Qual a classificação da rotura do peitoral maior?
Tietjen modificada
- Contusão/distensão
- Rotura parcial
- Rotura total
a. Origem
b. ventre
c. junção miotendinea
d. inserção
Quando está indicado o tto conservador na rotura do peitoral maior?
Baixa demanda / idoso
Comorbidades graves
Lesões parciais de baixo grau
Lesões do ventre ou origem
Quando está indicado o tto cirúrgico na rotura do peitoral maior? Como é feito?
Lesões completas
Paciente jovens e ativos
Reparo direto – Suturas transósseas ou tendão-tendão
Reparo tardio - Casos sintomáticos - Depende da retração do tendão – enxerto s/n
Na rotura do bíceps braquial distal, qual é o mecanismo de lesão?
Levantamento de peso com cotovelo fletido 90˚ + supinação
Contração do bíceps contra resistência inesperada
- Contração excêntrica!!
Local mais comum: inserção no rádio
Na rotura do bíceps braquial distal, qual é a epidemiologia da lesão?
Homens (90%) de meia-idade 35-55anos
Dominante
Atletas é na minoria dos casos
Na rotura do bíceps braquial distal, qual é a clínica da lesão?
Critérios de Morrey
História típica
Retração do ventre
Perda de força (supinação e flexão)
Na rotura do bíceps braquial distal, quais são os critérios de Morrey?
Critérios de Morrey
História típica
Retração do ventre
Perda de força (supinação e flexão)
Na rotura do bíceps braquial distal, quais são os achados de exame físico?
Bíceps squeeze test (Ruland)
- Cotovelo fletido 60-80˚ e ligeiramente pronado
- Aperta e tem que ter supinação
- Positivo se NÃO ocorrer supinação
- 95% valor preditivo positivo
- 100% sensibilidade
Hook test
- 100% de sensibilidade e especificidade (Campbell)
- Cotovelo flexionado e em supinação
- Pedir contração ativa
- Dedo na Face lateral do tendão (gancho) - Se fizer medial confunde com lacertus fibrosus
Na rotura do bíceps braquial distal, qual incidência deve ser solictada no exame de RNM?
“Incidência especial” – FABS view
- Posição de Flexo-Abdução-Supinação (FABS)
- 90º de flexão do cotovelo, 180º de abdução do ombro e supinação do antebraço.
- Recomendada para visão longitudinal do tendão fidedigna
Na rotura do bíceps braquial distal, quando está indicado o tto não cirúrgico?
Baixa demanda
Comorbidades
Na rotura do bíceps braquial distal, quando está indicado o tto cirúrgico?
Lesões totais
Paciente ativos
Falha do não cirúrgico
Trabalhos que envolvam a supinação repetitiva
Na rotura do bíceps braquial distal, no tto cirúrgico quais as opções de vias de acesso? Qual é a vantagem de cada uma?
Incisão única
- Desvantagem: maior risco de lesão neurologica (cutâneo lateral do antebraço)
Dupla - Boyd and Anderson
- 2 acessos - Incisões: uma anterior transversal de 2cm e uma postero-lateral de 6-8cm sobre aspecto radial da borda ulnar. Tendão do biceps é passado pelo “alçapão”/canaleta na tuberosidade.
- Desvantagem: Pode fazer ossificação heterotópica e sinostose radioulna