Lesão dos extensores dos dedos Flashcards
Qual a principal variação anatômica dos extensores dos dedos?
- 1 EPI (ulnar ao ECDi) + 1 ECDi
- 1 ECDm
- 2 ECDa
- 0 ECDmin + 2 EPMin
Quais os tipos de junturas tendíneas?
Tipo 1: juntura fina
Tipo 2: juntura grossa
Tipo 3Y: formato em Y
Tipo 3R: formato em R
Quais locais mais comuns de cada tipo de juntura tendínea?
- Tipo 1: entre o ECDi e ECDm (88%)
- Tipo 2: entre o ECDn e ECDa (40%)
- Tipo 3Y: entre o ECDa e ECDmin (20%)
- Tipo 3R: entre o ECDa e ECDmin (60%)
Qual a localização e função do ligamento retinacular transverso?
- Localizado sobre a IFP
- Evita a subluxação dorsal das bandas laterais do mecanismo extensor, durante a extensão do dedo
Qual a consequência da lesão do ligamento retinacular transverso?
A deformidade em pescoço de cisne: as bandas laterais luxadas dorsalmente perdem sua tensão para extensão da IFD, levando a um overpull da força extensora através da IFP e uma flexão sem oposição da IFD pelo flexor profundo
Qual a localização e função do ligamento triangular?
Localizado sobre a falange média
Tem função de evitar a subluxação volar das bandas laterais durante a flexão da IFD
Qual a consequência da lesão do ligamento triangular?
Deformidade em casa de botão: com as bandas laterais luxadas volarmente, o vetor da força através dessas bandas, gera a flexão da IFP e extensão da IFD
Quais as zonas extensoras de Verdan?
I: IFD II: FM III: IFP IV: FP V: MTCF VI: MTC VII: carpo VIII: 1/3 distal do antebraço IX: restante do antebraço
Como é a classificação de Albertoni para lesões da banda terminal do mecanismo extensor?
- A1: lesão tendinosa pura com queda da falange distal <30o
- A2: lesão tendinosa pura com queda da falange >= 30o
- B1: lesão com arrancamento ósseo e queda da falange distal <30o
- B2: lesão com arrancamento ósseo e queda da falange distal >=30o
- C1: lesão com fratura da base da falange distal com articulação IFD estável (fragmento <1/3)
- C2: lesão com fratura da base da falange distal com articulação IFD instável
- D1: deslocamento epifisário da falange distal
- D2: fratura-deslocamento epifisário da falange distal
Qual o tratamento para lesões na zona I?
- Lesões fechadas = conservador com tala em hiperextensão da IFD
- Tipo C2 (IFD instável) = cirúrgico com técnica de Ishiguro
- Lesões abertas = reparo direto
- Lesões crônicas = técnica de Brooks-Graner (ressecção em bloco de uma cunha na prega dorsal da IFD)
Qual a complicação de lesões na zona III?
Deformidade em casa de botão: a lesão da banda central do mecanismo extensor leva a uma flexão da IFP pela ação sem oposição do flexor superficial. Com o tempo, o ligamento triangular se atenua, permitindo a luxação volar das bandas laterais
Qual a característica de lesões na zona IV?
Raramente há lesão completa do tendão extensor, pois o tendão nessa região se espalha sobre forma convexa da FP
Qual complicação devemos estar atentos da lesão na zona V?
Luxação do tendão extensor pela lesão das bandas sagitais (mais comumente a porção radial)
- mais comum no dedo médio
Como é a classificação de Rayan e Murray para luxação do tendão extensor?
Tipo I: contusão sem lesão
Tipo II: subluxação
Tipo III: luxação
Qual o tratamento para a luxação do mecanismo extensor sobre a MTCF?
Agudo = conservador com imobilização em extensão da MTF e do punho Crônico = reparo cirúrgico da banda sagital