HIV/AIDS Flashcards

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1
Q

O vírus responsável pela maioria dos casos no mundo é o HIV(1 / 2). Já o tipo (1 / 2) se encontra quase que exclusivamente no oeste da áfrica.

A

1 ; 2

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2
Q

V ou F?

No Brasil a maior parte dos casos ocorre no sexo feminino com maior prevalência na faixa etária de 35-59 anos.

A

Falso

No Brasil a maior parte dos casos ocorre no sexo MASCULINO**(65%) com maior prevalência na faixa etária de **25-39 anos.

(Mas razão dos sexos ta caindo devido a feminilização a partir de 1980)

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3
Q

V ou F?

O coeficiente de mortalidade para AIDS teve queda nos últimos 10 anos. No entanto, essa queda é só observada nas regiões sul e sudeste com aumento na região norte e nordeste.

A

Verdadeiro

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4
Q

Na útlima decada, a taxa de detecção de AIDS _____(aumentou/diminuiu) em homens e _____(aumentou/diminuiu) em mulheres na faixa etária de 20-24 anos.

A

Aumentou; diminuiu

(A feminilização ocorreu em faixas etárias mais velhas)

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5
Q

Prevalência na população?

Motivo do aumento de 3x de incidência em jovens?

A
  1. 0,4%
  2. Por aumento da doença entre gays
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6
Q

Subgrupos de maior vunerabilidade?(4)

A
  1. Transexuais: 31,2%
  2. Gays: 10,5%
  3. Usuários de drogas: 5,9%
  4. Prostitutas: 4,9%
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7
Q

Transmissão

Formas principais?(3)

A
  1. Contato sexual
  2. Contato com sangue, hemoderivados e tecidos
  3. Transmissão vertical
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8
Q

V ou F?

A principal via de disseminação do HIV no mundo é o sexo homossexual.

A

Falso

A principal via de disseminação do HIV no mundo é o sexo HETEROsexual.

(Curiosamente é pouco eficiente em transmitir: 0,12% por coito)

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9
Q

A eficiência na transmissão é maior do homem para mulher ou da mulher para o homem? Explique.

A

Do homem para mulher

Semêm depositado no trato genital feminino permanece mais tempo em contato com a mucosa.

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10
Q

V ou F?

O sexo oral é isento de risco para transmissão do HIV.

A

Falso

O sexo oral NÃO é isento de risco para transmissão do HIV.

(Risco minimo)

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11
Q

Forma mais eficiente de transmissão sexual? Explique.

A

Sexo anal

  1. Mucosa retal é mais fina que vaginal, encurtando distância do semem com células CD4 da submucosa.
  2. Mucosa retal é mais frágil, com mais trauma/sangramento e inoculação direta no HIV.
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12
Q

Risco de contágio após exposição a alguma derivado contaminado?

Oque a ‘‘Lei do sangue” preconiza para reduzir casos de transmissão por hemoderviados?

A
  1. 90%.
  2. 2 testes de alta sensibilidade para HIV no sangue doado.
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13
Q

Medidas para reduzir risco de HIV nas hemotransusões?(5)

A
  1. Questionários que excluem os doadores de risco.
  2. Sorologia anti-HIV 1/2.
  3. Sorologia p24.
  4. Pesquisa de ácido núcleico viral.
  5. Screening para doenças com mesmos fatores de risco.
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14
Q

Os acidentes ocupacionais com exposição (percutânea/mucosa) apresentam o mais riscos de transmissão, girando em torno de __%.

A

Percutânea; 0,3%

(Mucosa: 0,09%)

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15
Q

Fatores de risco para transmissão do HIV em exposições percutâneas em ordem decrescente? (4)

A
  1. Lesão profunda: OR:15
  2. Sangue visivel no dispositivo: OR: 6,2
  3. Doença terminal no paciente-fonte: OR: 5,6
  4. Agulha previamente colocada em artéria ou veia do paciente fonte: OR: 4,3
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16
Q

Fluidos corporais que transmitem HIV?(5)

A
  1. Sangue
  2. Sêmen
  3. Fluido vaginal
  4. LCR
  5. Liquidos cavitários
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17
Q

V ou F?

A circuncisão reduz a possibilidade de transmissão do HIV.

A

Verdadeiro

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18
Q

HIV é um _____vírus formando por (DNA/RNA), que significa..

A
  1. Retrovírus RNA (subfamilia lentivírus)
  2. Para infectar o ser humano precisa ter seu material genético transcrito de forma reversa em DNA.
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19
Q

Quais estruturas proteicas do vírus HIV?(4)

A
  1. Gp120 e gp41: superficie
  2. Capsideo: antígeno p24: guarda RNA viral e transcriptase
  3. Transcriptase reversa
  4. RNA viral
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20
Q

A enzima (transcriptase reversa/ integrase) é essencial para replicação viral, pois..

A

Transcriptase reversa; traduz RNA viral em DNA dupla-fita

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21
Q

Mecanismo/etapas da inoculação do capsideo nas células CD4?(5)

A
  1. Ligação gp120 ao receptor CD4 na células hospedeira.
  2. Mudança conformacional na gp120 expondo sitios de ligação.
  3. CCR5 e CXCR4 nas celulas hospedeiras se ligam nesses sitios.
  4. Essa ligação faz outra mudança conformacional expondo gp41 que irá fazer a FUSÃO
  5. Inoculação do capsideo contendo RNA e enzimas no citoplasma da célula hospedeira.
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22
Q

É a (gp120/gp41) que realiza a fusão do envelope externo do virus a membrana da celula permitindo a inoculação viral.

A

Gp41

(Estava escondida embaixo da gp120)

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23
Q

Ação da enzima integrase?

A

Faz DNA proviral(já trasncrito pela transcriptase) penetrar no núcleo da célula.

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24
Q

Ação da enzima protease?

A

Pega as proteínas virais e clivam elas tornando ativas após saída da célula

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25
Q

A doença causada pelo HIV se caracteriza por aumento da carga viral destruindo linfócitos CD4. Quais os mecanismos de destruição usados? (2)

A
  1. Direta: efeito citopático por replicação viral
  2. Indireta: sistema imuna reconhece e agride células do hospedeiro
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26
Q

Fisiopatologia da infecção primária e disseminação inicial do vírus?(4)

A
  1. Penetra até submucosa por solução continuidade ou pegando carona com células dendriticas.
  2. '’Atacam’’ e inoculam linfocitos CD4 helper no intersticio.
  3. Produção de virions sendo drenados para linfonodos regionais encontrando alvos suceptiveis: CD4 ativados!
  4. Multiplicação viral exponencial e invasão corrente sanguinea.
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27
Q

V ou F?

A viremia inicial após infecção por HIV é decorrente da chegada do vírus nos tecidos linfoides cheios de CD4 ativados com intensa proliferação e invasão da corrente sanguinea nas primeiras semanas.

A

Verdadeiro

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28
Q

Porque a magnitude do pico inicial da viremia não é fator prognóstico?

A

Pois a reposta imune adaptativa surigirá fazendo um controle apenas parcial da viremia.

(Não da pra quantificar exatamente a força da resposta imune)

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29
Q

Após cerca de __ dias da viremia inicial surgirá uma reposta imune intensa mediada por linfócitos T (CD4/CD8) parcial ficando em estado equilibrio com virus.

A

30 dias. CD8

(É a soroconversão)

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30
Q

Fator prognóstico com alta acurácia na previsão da taxa de progressão da doença? Explique.

A

Set point

É carga viral basal após 6-12 meses, refletindo a capacidade do sistema imune em destruir mais ou menos a carga viral.

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31
Q

Quanto mais (baixo/alto) for o set point da carga viral após 6-12 meses da infecção mais rápida será a evolução para fase de imunodeficiência.

A

Alto

(Sistema imune conseguiu destruir pouca carga viral, restando mais vírus)

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32
Q

Infecção aguda

Definição?

Clínica?

A
  1. Intervalo de 5-30dias entre contágio e surgimento de anticorpos (soroconversão) que ocorre com cerca de 30 dias*.
  2. Síndrome retroviral aguda: SRA

*Harrison: 3-12 sem

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33
Q

Síndrome retroviral aguda: SRA

Clínica?

Diagnóstico?

A
  1. Síndrome mononucleose like: febre, mialgia, cefaléia, faringite, dor ocular, rash, linfadenopatia, meningite asséptica*.
  2. Pesquisa de RNA viral no sangue

*Cultura negativa + aumento de celularidade: linfocitos

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34
Q

V ou F?

De acordo com evidências recentes, além do set point, marcadores prognósticos mais precoces seriam a intensidade alta com duração dos sintomas com >14 dias.

A

Verdadeiro

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35
Q

A SRA estará presente na infecção aguda em cerca de __% das vezes.

A

50-90%

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36
Q

Fisiopatologia do estabelecimento da infecção crônica com replicação viral persistente?

A
  1. Devido a grande capacidade de mutações, ele escapa da eliminação completa mantendo a replicação viral.
  2. Quanto mais o sistema imune se ativa contra o vírus mais substrato estará sendo oferecido ao vírus, pois o seu alvo é a propria célula de defesa.
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37
Q

Explique porque a demora de dias a semanas da montagem da resposta imune adaptativa propicia a replicação viral persistente?

A
  1. Pois nesse período, deu tempo do HIV adquirir mutações diferentes que mudaram as caracteristicas dos antígenos que inicialmente a reposta imune iria combater.
  2. Assim quando os CD4 estiverem prontos para atacarem os antigenos iniciais, os novos vírus não serão reconhecidos atacando tranquilamente as celulas de defesa.
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38
Q

Devido a resposta imune inicial ‘‘freiando’’ a explosão de HIV na infecção aguda o paciente entrará em latência (clínica/virológica), e NÃO em latência (clínica/virológica).

A

Clínica ; virológica

(Por mais que sistema imune ‘‘freiou’’ a carga viral, a todo momento vírus pode ser encontrado no sangue devido a grande capacidade de mutação)

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39
Q

Consequências da ativação imune exagerada e contínua cronicamente do HIV?(5)

A

Sd. envelhecimento acelerado!

  1. Osteoporose
  2. Doenças cardiovasculares
  3. DM
  4. DRC
  5. Câncer
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40
Q

O que leva a formação da resposta inflamatória crônica aberrante que culminará na Sd. do envelhecimento acelerado?(2)

A
  1. Invasão e destruição do GALT: TGI ficam > propenso a invasão por germes da microbiota aumentando cronicamente LPs no sangue por translocação induzindo inflamação.
  2. Glicoproteinas do envelope viral livremente secretadas no sangue estimulando cronicamente células de defesa.
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41
Q

Explique o aparecimento de fenomenos autoimunes?

Como se manifestam?

A

Estimulação generalizada de linfocitos T e B produzindo hipergamaglobulinemia policlonal e sintese de autoanticorpos.

  1. Clinica variada: Artrite, plaquetopenia, neurite etc.
  2. Exarcebação de doença autoimune prévia.
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42
Q

Resolvida a SRA se entra na fase de _______ que dura em média __ anos.

A

Latência clínica; 10 anos

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43
Q

Latência clínica

Clínica?

A

LGP

(Linfadenopatia generalizada progressiva)

Linfadenomegalia > 1cm em > 2 cadeias extrainguinais por > 3 meses.

*Cheios de particulas virais

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44
Q

LGP

(Linfadenopatia generalizada progressiva)

Indicações de biópsia?(2)

A
  1. CD4 < 200 assintomático
  2. CD4 >200 + febre, sudorese, perda ponderal: sugere doença linfoproliferativa.
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45
Q

Latência clínica

Achado laboratorial comum?

A

Plaquetopenia

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46
Q
  1. Com passar dos anos, pacientes sem TARV evoluirão para um imunodepressão profunda caracterizada por linfócitos T CD4 <__. Neste momento aparecem diversas infecções e neoplasias oportunistas.
  2. Porque o CD4 cai?
A
  1. 350 células/ul.
  2. Pois a capacidade do organismo de sustentar a produção de novos linfócitos T CD4+ é exaurida.
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47
Q

Indicam que a AIDS está chegando? (4)

A
  1. Candidiase orofaríngea
  2. Leucoplasia pilosa oral
  3. Diarréia crônica
  4. Febre persistente
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48
Q

Diagnóstico

Exames?(4)

A
  1. Imunoensaios: IE
  2. Teste molecular: TM
  3. Western blot
  4. Teste rápido
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49
Q

V ou F?

Os exames de IE: imunoensaio podem dar resultados falso-positivos por reatividade cruzada em várias doenças auto-imunes e até mesmo na gravidez.

A

Verdadeiro

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50
Q

IE 4º geração

Detecta oque?(2)

A
  1. Anticorpos anti-HIV todas classes: IgM, IgG..
  2. Antígenos circulantes virais: p24 do capsideo viral
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51
Q

IE 4ºgeração

Quando se torna positivo?

A

15 dias

(Mais moderno com menor janela diagnóstica)

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52
Q

Principal diferença do IE 3º geração para o de 4º geração?

Quando se torna positivo?

A
  1. Não detecta antígenos virais
  2. Somente após 22-25 dias: como não há anti-p24 na fase sólida do teste, ele não ‘‘capturaria’’ o p24 que sobe no inicio.

(Não há anticorpos anti-p24 na fase sólida)

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53
Q

Teste molecular (TM)

No que consiste?

Quando é positivo?

A
  1. Amplificação do genoma viral por PCR
  2. _>_5.000 cópias
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54
Q

A combinação do IE 4ºgeração como (triagem/confirmatório) associado ao TM como (triagem/confirmatório) já permite o diangnótico após __ dias de infecção.

A
  1. Triagem; confirmatório.
  2. 10 dias.
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55
Q

Western/Imuno blot

Indicação?(2)

A
  1. Indisponibilidade do TM
  2. TM negativo + IE positivo: controlador de elite, há infecção mas a replicação é muito baixa pro TM positivar.
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56
Q

Os testes western/imuno-blot são (menos/mais) sensíveis que os IE de 3-4º geração para o diagnóstico de HIV.

A

Menos

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57
Q

Teste rápido

Situações especiais onde está indicado?(8)

Técnica usada com maior precisão?

A
  1. Após diagnóstico de TB
  2. Após diagnóstico de Hepatite viral
  3. Após diagnóstico de DST
  4. Violência sexual
  5. Centros de testagem
  6. Acidentes ocupacionais
  7. Parceiros portadores de HIV
  8. Pronto socorro/ região sem estrutura

Imunocromatografia

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58
Q

1º TR positivo + 2º TR negativo?

A

Amostra não reagente

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59
Q

1º TR positivo + 2º TR positivo?

A

Reagente HIV

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60
Q

V ou F?

A confirmação de HIV em situações especiais pode ser feita com resultado de 2 testes rápidos positivos.

A

Verdadeiro

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61
Q

IE 4º geração positivo + TM negativo?

A

Solicitar Wester/imuno blot!

(Positivo? confirma!)

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62
Q

IE 4º geração positivo + TM positivo?

A

Amostra reagente para HIV

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63
Q

No que consiste os controladores de elite?

Qual teste pode dar falso negativo?

Conduta?

A
  1. Resposta imune contra HIV muito eficaz suprimindo replicação viral mas incapaz de erradicar infecção.
  2. TM não detectará o genoma viral pois está muito baixo.
  3. Solicitar Western/imuno blot: Vê presença de diversos anticorpos diferentes juntos.
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64
Q

Situação em a solicitação do TM deve ser realizada como 1º exame?

Conduta se positivo?

A
  1. Suspeita clínica de infecção aguda por HIV.
  2. Confirmar soroconversão após 30 dias.

(Pode ainda não ter soroconvertido)

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65
Q

Em casos de suspeita de infecção aguda pelo HIV deve ser solicitado o TM direto e caso seja positivo mas com carga viral < 5.000 cópias se considera o teste ________ devendo repeti-lo após __ dias.

A

Indeterminado; 7 dias.

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66
Q

No que consiste a fase eclipse?

A

Período de 10 dias após contato com vírus em que o RNA viral ainda não é encontrado no sangue.

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67
Q

Diagnóstico

< 18 meses SEM profilaxia ARV?

A

2 HIV-RNA +

  1. 1º > 5.000? Colher 2º amostra: positiva confirma!
  2. 1º Negativa/ <5.000? Colher 2º amostra pós 4 sem: positiva confirma!
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68
Q

Porque a sorologia não útil para diagnóstico em < 18 meses?

A

Pois anticorpos anti-HIV detectados no sangue podem ter sido produzidos pela mãe.

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69
Q

Diagnóstico

< 18 meses COM profilaxia ARV?

Quando coletar as amostras HIV-RNA?

A

2 HIV-RNA +

  1. 1º amostra 2 sem pós termino profilaxia ARV.
  2. 2º amostra 6 sem pós termino da profilaxia.
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70
Q

Conduta em caso de 1º amostra >5.000 em paciente < 18 meses COM quimioprofilaxia ARV ?

A

Repetir IMEDIATAMENTE!

(Positivo? confirma)

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71
Q

V ou F?

Para diagnóstico de HIV em < 18 meses que receberam quimioprofilaxia ARV com 1º amostra positiva porém < 5.000 o exame deve ser repetido só após 4 semanas.

A

Verdadeiro

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72
Q

Definição: AIDS

Quais são?(2)

A
  1. Infecção HIV + CD4 < 200.
  2. Infecção HIV + doença indicativa.
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73
Q

Definição: AIDS

Infecção HIV + 1 doença indicativa de AIDS que pode ser..(12)

A
  1. Candidíase esofago/ traquéia/ bronquios/ pulmões.
  2. PNM por jiroveci.
  3. Leucoencefalopatia por JC.
  4. Neurotoxoplasmose.
  5. Herpes simples mucocutaneo > 1 mês.
  6. CMV exceto fígado, baço e linfonodos.
  7. CA: colo uterino invasivo, linfoma não-Hodgkin B, 1ºário SNC, Kaposi
  8. Sepse recorrente pro salmonella
  9. Reativação de Chagas (agudo)
  10. Histoplasmose disseminada
  11. Criptococose extra-pulmonar
  12. Iso/criptosporídiase intestinal >1 mês
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74
Q

Dentre as doenças indicativas de AIDs quais as que podem ter diagnóstico PRESUNTIVO para diangóstico de AIDS?(6)

A
  1. Candídiase de esofâgo
  2. CMV exceto baço, fígado e linfonodos
  3. Herpes simples mucocutâneo > 1 mês
  4. PNM por P. Jiroveci
  5. Leucoencefalopatia por JC
  6. Neurotoxoplasmose

( As outras precisam de diagnóstico definitivo)

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75
Q

V ou F?

Candidíase de VA, CA colo invasivo, linfoma não-hodgkin B/ 1ºário SNC, reativação de Chagas, sepse recorrente por Salmonela são exemplos de doenças que necessitam de diagnóstivo DEFINITIVO para diangóstico de AIDs.

A

Verdadeiro

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76
Q

Principal preditor do risco de progressão para AIDs e óbito no paciente HIV?

A

Contagem de CD4

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77
Q

Não se deve solicitar periodicamente CD4 em paciente assintomáticos, em uso de TARV e CV indetectável se..

A

CD4 > 350 em 2 medidas separadas por intervalo de 6 meses

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78
Q

Periodicidade da solicitação da carga viral?

Quando está indicado?

A

6/6 meses

  1. Sem TARV, evento clínico, falha virológica.
  2. Sem nenhuma condição acima mas com CD4 < 350
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79
Q

Exames que devem ser solicitdos anualmente?(7)

A
  1. Glicemia de jejum
  2. Lipodograma
  3. Hepatites virais
  4. Hepatograma
  5. Creatinina, TFG e EAS
  6. Hemograma (usuário de AZT repetir 6/6m)
  7. Prova tuberculínica
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80
Q

Periodicidade da fundoscopia e indicação?

A
  1. 6/6 meses
  2. CD4 < 50: risco de retinite por CMV
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81
Q

Periodicidade da realização do escore de Framingham de acordo com RCV encontrado inicialmente?

A
  1. Baixo (_<_10%) e sem uso de IP: 2/2 anos
  2. Moderado: cada 6-12 meses
  3. Alto (_>_20%): após 1 mês e depois 3/3 meses
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82
Q

V ou F?

Pacientes HIV + devem realizar teste não- treponemicos(VDRL) anualmente.

A

Falso

Pacientes HIV + devem realizar teste não- treponemicos(VDRL) 6/6 meses.

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83
Q

Frequência das consultas?(3)

A
  1. 7-15 dias pós troca/ início de TARV: colaterais/adesão?
  2. Mensais até se adptar a TARV
  3. 6/6 meses após adaptação
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84
Q

V ou F?

A tuberculose é a principal causa de óbito por doença infecciosa no portador de HIV.

A

Verdadeiro

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85
Q

Tuberculose + HIV

Abordagem e conduta do paciente assintomático?

A

Prova tuberculínica anual

(Se 1º for <5mm)

  1. > 5 mm? Tto infecção latente isoniazida por 9 meses.
  2. < 5mm? Repetir anual e/ou após reconstituição imune.
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86
Q

A resposta imunológica á tuberculose pode (aumentar/diminuir) a carga viral pois..

A

Aumentar; pois ativação dos linfóticos T CD4 induz a transcrição do DNA pró-viral em RNA mensageiro.

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87
Q

Screening

Como é feito para CA fígado?

A

Cirrose ou HBsAG +?

USG + Alfafetoproteína 6/6 meses

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88
Q

Screening

Como é feito para CA colo uterino?

A
  1. 6/6 meses no 1º ano. Normal? anual.
  2. CD4<200? 6/6m até normalização imune.

(Exame alterado? Colposcopia!)

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89
Q

O screening para CA anal deve ser feito com _____ + ______ (anualmente/ semestralmente) sendo indicado em.. (2)

A

Toque retal + Papanicolau anal anualmente

  1. Sexo anal receptivo
  2. História de HPV
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90
Q

V ou F?

Adultos e adolescentes que não apresentam imunodeficiência significativa podem receber todas as vacinas, exceto as de vírus vivo atenuado.

A

Falso

Adultos e adolescentes que não apresentam imunodeficiência significativa podem receber todas as vacinas, INCLUINDO as de vírus vivo atenuado.

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91
Q

Níveis de CD4 acima de ____ permitem vacinação enquanto que abaixo de ____ não é recomendado a vacinação.

A

>350; <200

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92
Q

Transativação heteróloga do HIV pode ser causado por qualquer vacina. No que consiste? Consequência disso?

A
  1. Produz estímulo antigênico levando a ativação imunoinflamatória, aumentando replicação HIV.
  2. Aumento transitório da CV por 30 dias pós vacinação.

(Não dosar CV ou contagem de CD4 nos 1ºs 30 dias pós vacinação)

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93
Q

Vacinação HBV

Como é feita?

A

4 doses( 0-1-2-6/12m) com dose dobrada!

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94
Q

V ou F?

HIV + em uso de TARV assintomáticos e com CV indetectável podem levar uma vida sexual e reprodutiva ativa mesmo se sorodiferentes.

A

Verdadeiro

95
Q

Único metodo contraceptivo que deve ser evitado em relações sorodiferentes?

A

Diafragma vaginal com espermicida

(Provoca fissuras na parede vaginal abrindo portas de entrada)

96
Q

Sd. Reconstituição imune: SRI

No que consiste?

Incidência?

Doenças autoimunes mais associadas?(2)

A
  1. Com inicio da TARV a CV é suprimida e CD4 aumenta fazendo com que sistema imune enxergue agente patogênicos que não enxergavam antes.
  2. Causando reposta inflamatória intensa lesando estruturas.
  3. 10-30%.
  4. Doença de graves e sarcoidose.
97
Q

Quanto mais (alto/baixo) for o nível prévio de CD4, maior será o risco de SRI após inicio ou mudança da TARV.

A

Baixo

98
Q

Sd. Reconstituição imune: SRI

Diagnóstico/ critérios de suspeição clínica?(5)

A
  1. Piora de doença prévia ou surgimento de nova clínica.
  2. CD4< 100 antes do inicio/mudança da TARV
  3. Sintomas/sinais entre 4-8 sem após inicio/mudanã da TARV
  4. Ocorrência de boa resposta a TARV: queda CV e aumento CD4
  5. Exclusão de falha terapeutica ou superinfecção
99
Q

V ou F?

Em caso de Sd. Reconstituição imune(SRI) a TARV deve ser sempre interrompida.

A

Falso

Em caso de Sd. Reconstituição imune(SRI) a TARV NÃO deve ser sempre interrompida, exceto se grave.

(Grave: pode corticoide 1-2 semanas)

100
Q

TARV

Quando iniciar?

A

TODO HIV+!

(Reduzir transmissão da infecção)

*Não é obrigatório!

101
Q

TARV

Situações de PRIORIDADE para início de tratamento?(6)

A
  1. Sintomas
  2. CD4 <350
  3. Gestante
  4. TB ativa
  5. Coinfecção HBV ou HCV
  6. RCV alto >20%
102
Q

A TARV não é tratamento de emergência, exceto em casos de..(2)

A
  1. Estupro
  2. Acidente ocupacional
103
Q

TARV

Objetivo do tratamento?

A

Manter carga viral indetectável!

104
Q

V ou F?

A TARV em pacientes com TB deve ser iniciada de imediato ao inicio do tratamento para TB, visando reduzir a mortalidade.

A

Falso

A TARV em pacientes com TB NÃO deve ser iniciada de imediato ao inicio do tratamento para TB, visando reduzir a mortalidade.

(Evitar sobreposição de eventos adversos pelas medicações)

105
Q

TARV: HIV + TB

Quando iniciar TARV se TB meníngea?

A

Após 8 semanas do início do tratamento para TB.

(Independentemente do nível de CD4)

106
Q

TARV: HIV + TB

Inicio TARV dentro de 2 semanas do início do tratamento para TB se..

A

CD4 < 50

OU

Clínica de imunodeficiência avançada

107
Q

TARV: HIV + TB

Nos demais casos com CD4 _>_50 e sem TB meníngea, o TARV será iniciado quando?

A

Na semana do tratamento para TB

108
Q

TARV

Minímo de quantas drogas?

Porque?

A
  1. 3 drogas.
  2. Intervir em 3 pontos do ciclo replicativo viral, evitando resistência.
109
Q

Inibidores da Transcriptase reversa(ITRN) ? (6)

(Incluindo as siglas)

A
  1. Tenofovir: TDF
  2. Lamivudina: 3TC
  3. Efavirenz: EFV
  4. Zidovudina: AZT
  5. Abacavir: ABC
  6. Neviparina: NVP
110
Q

Inibidores da integrase? (2)

(incluindo siglas)

A
  1. Dolutegravir: DTG
  2. Raltegravir: RAL

'’GRAVIR’’

111
Q

Inibidores da protease? (3)

(Incluindo siglas)

A
  1. Atazanavir/ Ritonavir: ATV/r
  2. Darunavir/ Ritonavir: DRV/r
  3. Lopinavir/ Ritonavir: LPV/r
112
Q

TDF: tenofovir

Efeitos adversos e conduta ?(3)

A
  1. Nefrotoxicidade
  2. Osteoporose
  3. Acidose lática/ esteatose hepática

Avaliar substituição por ABC!

(HLA-B5701 positivo? AZT)

113
Q

Não deve ser iniciado o TDF em caso de..

A

TFG <60 ml/min

114
Q

DTG: dolutegravir

Efeitos colaterais e suas respectivas condutas?(3)

A
  1. Insônia, cefaléia: sintomático
  2. Náuseas, vômitos: sintomático
  3. Hepatotoxicidade: Trocar por EFV
115
Q

TARV

Esquema preferencial?

A

Lamivudina(3TC) + Tenofovir(TDF**) + Dolutegravir(**DTG)

116
Q

V ou F?

Os inibidores de transcriptase reversa que formam uma dupla dinâmica são Tenofovir(TDF) + Efavirenz(EFV).

A

Falso

Os inibidores de transcriptase reversa que formam uma dupla dinâmica são Tenofovir(TDF) + Lamivudina(3TC).

117
Q

A dupla dinâmica de escolha dos ITRN é TDF + 3TC. Na vigência de contra indicações ao TDF utilizaremos o _______, desde que..

A

Abacavir(ABC); Pesquisa para o marcador genético HLA-B5701 seja negativa devido ao risco de hipersensibilidade fatal.

(HLA-B5701 postivo? AZT)

118
Q

TARV

Esquema se intolerância / contra indicação ao DTG ou TB?

A

Tenofovir(TDF**) + Lamivudina(**3TC**)+ Efavirenz(**EFV)

119
Q

EFV: efavirenz

Efeitos colaterais e respectivas condutas?(5)

A
  1. Sonhos vividos, alucinações, tonturas, alterações do sono.
  2. Crise convulsiva
  3. Hepatotoxicidade
  4. Reação de hipersensibilidade

Desaparecem após primeiras semanas!

  1. Ginecomastia: Trocar por neviparina(NVP) ou Atazanavir(ATV/r)
120
Q

TARV

Esquema em gestante ou TB grave?

A

Tenofovir(TDF**) + Lamivudina(**3TC**)+ Raltegravir(**RAL)

121
Q

O esquema TDF+ 3TC + RAL é o de preferência em gestantes e TB grave. Quais critérios de gravidade da TB? (4)

A
  1. CD4 < 100
  2. Outra infecção oportunista
  3. Necessidade de internação/ doença grave
  4. TB disseminada
122
Q

Cuidado a ser tomada na gestante em uso de RAL?

Conduta?

A
  1. Monitorar hepatograma.
  2. Aumento de TGO/TGP? Substituir de acordo com genotipagem.
123
Q

Antiretroviral que pode causar ginecomastia e sonhos vividos com alucinações?

A

Efavirenz: EFZ

124
Q

ATV/r: Atazanavir/ritonavir

(Inibidores de protease)

Indicação?

Condição para uso?

A
  1. Resgate após falha do esquema inicial!
  2. Indicado pelo teste de genotipagem
125
Q

ATV/r

Qual papel do ritonavir(r) ?

A

Inibe o P450 hepático aumentando nivel dos outros inibidores de protease incluindo ATV, potencializando seu efeito.

126
Q

A TARV possui grande eficácia com __% dos pacientes alcançando CV < ___ cópias (abaixo do limite de detecção) após 1 ano de tratamento.

A

80% ; <50 cópias

127
Q

Quando a replicação viral persiste a despeito da TARV (supressão incompleta da viremia), aumenta a chance de..

A

Mutações de resistência aos ARV

Quanto mais HIV se prolifera, mais ele muda o genoma.

128
Q

Falha terapêutica

Defina os 3 aspectos distintos?

A
  1. Virológica: CV detectável pós 6 meses ou viremia detectada em quem tinha CV sobe controle.
  2. Imunológica: aumento < 30% de CD4 após 1 ano.
  3. Clínica: Doença oportunista na ausência de falha virológica.
129
Q

A falha virológica deve ser sempre confirmada com..

A

2º dosagem de CV após 4 semanas.

130
Q

A principal e mais importante falha terapêutica é a (clínica/ virológica), que após confirmada deve ser realizada..

A

Virológica

Troca do esquema ARV

131
Q

Falha terapêutica

Causas?(4)

A
  1. Má adesão: baixa escolaridade, faixa etária, complexidade do esquema, efeitos colaterais, não aceitação diagnóstica.
  2. Baixa potência do esquema
  3. Fatores farmacológicos: erros de prescrição, interações etc..
  4. Resistência viral: 90% dos casos de falha terapeutica
  5. Pseudofalha: erros de análise, transativação heterologa etc..
132
Q

Toda falha terapeutica deve ser avaliada quanto a realização do ________, que tem como indicações: (3)

A

Teste de genotipagem

  1. Falha virológica confirmada: 2 CV seguidas com intervalo 4 semanas entre elas.
  2. CV > 500
  3. Uso regular de TARV por > 6 meses
133
Q

O teste de genotipagem devem ser sempre realizado na vigência de tratamento falhado e nunca após interrupção do tratamento pois..

A

A interrupção pode levar ao rápido desaparecimento das mutações de resistência resposáveis pela falha virológica, gerando resultados falso negativos.

134
Q

Indicações de teste de genotipagem pré-tratamento?

A
  1. Paciente que se infectou com parceiro em uso de TARV
  2. Gestantes HIV+
  3. TB + HIV
  4. Crianças até 12 anos

*O critério para realizar o exame é CV>100

135
Q

Manifestações respiratórias

Quais são?(6)

A
  1. Sinusite
  2. PNM bacteriana
  3. Pneumocistose pulmonar
  4. Tuberculose
  5. Micobaterioses atípicas: MAC
  6. Paracoccidioidomicose/ Histoplasmose
136
Q

PNM bacteriana

Germes associados com maior risco?(3)

A
  1. Pneumococo: 6x
  2. S. aureus
  3. Pseudomonas Aeruginosa
137
Q

O principal agente etiológico de PNM no paciente HIV+ é _______ sendo responsável por __% dos casos.

A

Pneumocystis jiroveci; 25%

138
Q

Pneumocistose pulmonar: PCP

Agente etiológico?

Via de trasmissão?

A
  1. Pneumocystis jiroveci
  2. Pessoa-pessoa: é saprófita das VAs
139
Q

PCP

Principal fator de risco?

A

CD4 <200

(95%)

140
Q

V ou F?

A primeira doença definidora de AIDs é a pneumocistose pulmonar(PCP) em 65% das vezes.

A

Verdadeiro

141
Q

PCP

Clínica e duração dos sintomas?(5)

A
  1. Febre e Fadiga
  2. Tosse seca
  3. Dispnéia aos esforços
  4. Ausculta alterada (1/3)
  5. Associado a pneumotorax

Quadro arrastado com semanas de evolução!

142
Q

PCP

Características radiológicas?(5)

A
  1. Infiltrado intersticial ou vidro fosco.
  2. Difuso
  3. Poupa ápice
  4. Bilateral
  5. Pneumatoceles 20% (Risco de → pneumotoráx)

(Normal em 25%)

143
Q

PCP

LAB?(3)

A
  1. LDH alta >500
  2. PO2 <70mmHg: mais grave que a clínica
  3. Leucocitose leve
144
Q

V ou F?

A pneumocistose pulmonar(PCP) costuma se associar com derrame pleural e adenomegalias frequentemente.

A

Falso

NÃO é esperado adenomegalias ou derrame pleural em PCP

(Procurar outros diagnósticos: TB, linfoma, Kaposi)

145
Q

PCP

Diagnóstico?

A
  1. Escarro induzido: coloração prata metenamina/Giemsa.
  2. Lavado broncoalveolar com biópsia.
146
Q

Em caso de PCP não se deve atrasar a terapia empírica para o diagnóstico pois..

A

A sensibilidade da pesquisa de P. Jiroveci em secreções respiratórias não é afetada nas primeiras 72h de tratamento.

147
Q

PCP

Tratamento?

A

SMX-TMP 21 dias

(20mg/kg/dia 4x/dia VO)

+

PO2 <70mmHg: Prednisona 21 dias VO/EV

(Desinflama parede alveolar causada por bactérias mortas: melhora troca)

*Alergia a sulfa? Clindamicina + Primaquina!

148
Q

Pacientes em IRpA por PCP devem iniciar TARV em qual momento?

A

Após melhora clínica com 2 semanas

(Ao restaurar a imunidade pode piorar a lesão pulmonar por SRI)

149
Q

Devido a grande recorrência de PCP em torno de __%, se recomenda quimioprofilaxia secundária após o primeiro episódio. Como é realizada? Quando suspender?

A
  1. 60%
  2. SMX-TMP 3x/semana
  3. Suspender CD4 >200 por > 3 meses
150
Q

PCP

Indicações de quimioprofilaxia primária?(3)

A
  1. CD4 <200
  2. Candídiase orofaríngea
  3. Febre indeterminada por > 2semanas

(Igual a secundária: SMX-TMP 3x/semana)

151
Q

Tuberculose

Clínica/ RX de acordo com níveis de CD4?

A
  1. CD4 >350: Apical cavitária.
  2. CD4 <350: Infiltrado difuso+ Adenopatia hilar OU padrão miliar com derrame pleural + adenopatia
152
Q

A chance de tuberculose resistente em HIV+ é (maior/menor) do que na população geral.

A

Maior

153
Q

Tuberculose

Epidemiologia?(4)

A
  1. Risco 100x maior se HIV+
  2. Letalidade 6%
  3. Maior causa de óbito no HIV+
  4. Inicio precoce com CD4 326
154
Q

V ou F?

Todo paciente que recebe o diagnóstico de tuberculose deve ser sempre investigado para HIV com teste IE 4º geração.

A

Falso

Todo paciente que recebe o diagnóstico de tuberculose deve ser sempre investigado para HIV com teste RÁPIDO.

155
Q

Tuberculose

Diagnóstico?

A

TRM-TB ou baciloscopia

E

Cultura para BK com teste de sensibilidade

156
Q

Tuberculose

Tratamento?

A

RIPE 6 meses = HIV negativo

*Meningoencefálica/ Osteoarticular: 12 meses!

157
Q

Esquemas para tuberculose devem priorizar o uso de (Isoniazida/ Rifampicina) pois tendem a serem os esquemas mais eficazes.

A

Rifampicina

158
Q

Se a TARV tiver que ser estruturada com um inibidor de protease(IP) deve-se trocar qual fármaco para tratamento da tuberculose? Porque?

A
  1. Rifampicina por rifabutina.
  2. Pois rifampicina é indutora da P450 hepática reduzindo níveis séricos de inibidores da protease.
159
Q

MAC: micobacterioses atípicas

Clínica e raio-x?

A
  1. Febre + sudorese noturna
  2. Perda ponderal
  3. Linfadenopia + hepatoesplenomegalia
  4. Raio-x: Micronódulos bilaterais e difusos em lobos inferiores + adenopatia hilar (25%)
160
Q

As infecções por MAC são esperadas com níveis de CD4 menores que ( 100/50).

A

<50

161
Q

MAC

Diagnóstico?

A

Hemocultura

(+85%)

*Pode biopsiar medula ossea

162
Q

MAC

Achados laboratoriais?(2)

A
  1. Anemia.
  2. Aumento da fosfatase alcalina.
163
Q

MAC

Profilaxia primária?

Indicações?

Farmaco?

Quando suspender?

A

CD4 < 50/ MAC prévio

  1. Azitromicina 1.200mg semanal
  2. Suspender se CD4 >100 por > 3meses após TARV
164
Q

MAC

Tratamento?

Duração?

A

Macrolídeo + Etambutol

Duração indeterminada

(Pode suspender se CD4 >100 por >6 meses)

165
Q

Todo paciente com clínica de ________ deve ser suspeitado lesões do esofâgo, sendo mandatório a realização de ______.

A

Odinofagia + dor retroesternal; EDA

166
Q

Lesões de esofâgo

Cite elas e suas respectivas características na EDA.(3)

A
  1. Candida: exsudato branco e indolor
  2. CMV: úlceras de grandes dimensões >2cm
  3. HSV: múltiplas pequenas úlceras agrupadas
167
Q

Candidíase orofaríngea

Caracteristicas na EDA? Diangóstico? Tratamento?

A
  1. Exsudato branco removivel, indolor com base eritematosa predominando no palato mole e borda gengival.
  2. Diagnóstico é clínico.
  3. Nistatina tópica..Grave? Fluconazol sistêmico
168
Q

Leucoplasia pilosa oral

Clínica e localização? Associação? Tratamento?

A
  1. Lesão branca não exsudativa não removível na borda lateral da língua.
  2. Associa-se a replicação local do EBV.
  3. Não requer tratamento.

(Muito incômodo? Podofilina tópica)

169
Q

Úlceras aftosas orofaríngeas

Clínica? Localização? Tratamento?

A
  1. Lesões muito dolorosas em parede posterior da orofaringe.
  2. Anestesicos tópicos e talidomida 7-28 dias

(Excesso de citocinas inflamatórias)

170
Q

Colite por CMV

Clínica? Diangóstico? Tratamento?

A
  1. Diarréia crônica, dor abdominal, perda ponderal.
  2. Exame endoscópico: múltiplas ulcerações de mucosa + biópsia inclusões citoplasmáticas ‘‘olhos de coruja’’.
  3. Ganciclovir ou foscarnet 2-3 semanas.

(Serve também para CMV esfogagica)

171
Q

Todo paciente com colite por CMV deve ser investigado para..

A

Retinite!

172
Q

Enteropatia induzida pelo HIV

No que consiste? Tratamento?

A
  1. Lesão direta do HIV na mucosa levando um estado hiporegenerativo na mucosa perdendo enzimas digestivas da borda em escova = má absorção + deficiência de lactase.
  2. TARV efetiva
173
Q

O diagnóstico presuntivo de enteropatia por HIV só é permitido se..

A

Diarréia >1 mês + coprocultura e pesquisa de toxinas C.difficile negativas + EDA e colonoscopia normais.

(Exclusão)

174
Q

A maior causa de DRC terminal em HIV+ é a _________, cuja histopatologia renal apresenta padrão (GESF/Gmembranosa) em 80% dos casos.

A

Nefropatia associada ao HIV (HIVAN)

GESF: glomeroesclerose focal e segmentar

175
Q

Nefropatia associada ao HIV

(HIVAN)

Apresentação clínica?

A
  1. Azotemia progressiva.
  2. Proteinúria: as vezes nefrótica
  3. USG: rins de tamanho aumentado
176
Q

V ou F?

A TARV efetiva consegue conter a progressão da glomerulopatia associada ao HIV, porém a presença de HIVAN não requer inicio de TARV imediato, podendo ser inicialmente controlada com outras drogas.

A

Falso

A TARV efetiva consegue conter a progressão da glomerulopatia associada ao HIV, porém a presença de HIVAN requer inicio de TARV IMEDIATO.

177
Q

Nefropatia associada ao HIV

(HIVAN)

Tratamento?(2)

A
  1. TARV efetiva.
  2. IECA/BRA para reduzir proteinúria.
178
Q

A variante mais agressiva da GESF na HIVAN é chamada de GESF (necrosante/colapsante), que evolui para rins em fase terminal em ___ semanas, sendo mais comum em (brancos/negros). Além disso, caso paciente piore a função renal a despeito da TARV deve ser considerado..

A
  1. Colapsante.
  2. Negros
  3. 4-16 semanas
  4. Corticoide 2 meses com desmame por 4 meses.
179
Q

Alteração hematológica mais comum e possiveis causas?

A

Anemia

  1. AZT: bloqueio da maturação dos precursores eritroides
  2. Parvovírus B19.
  3. Acloridria e/ou Sd. disabsortiva por diarréria crônica pode causar carência de B12.
  4. Falência medular por micobacterioses ou micoses associadas a pacitopenia por infiltração infecciosa.
180
Q

Manifestações dermatológicas

Quais as principais e suas características?(4)

A
  1. Dermatite seborreica(50%): placas eritemato descamativas am areas ricas em glandulas sudoríparas.
  2. Foliculite(20%): Rash papulas e pruriginoso na face, tronco e superficies extensoras.
  3. Herpes-Zóster(20%): Múltiplos dermátomos juntos com maior frequência de neuralgia pós-herpética.
  4. HSV: crônico/recorrente com lesões mais graves.
181
Q

Doenças da medula

Quais os 2 padrões sindrômicos do acometimento de medula?

A
  1. Mielopatia vacuolar: citocinas neurotóxicas liberadas com variadas manifestações: alteração marcha por hiperreflexia/espasticidade e esfincteriana.
  2. Ataxia sensorial: lesão das colunas dorsais da medula com dificuldade da marcha por ataxia.
182
Q

V ou F?

A TARV exerce pouco ou nenhum efeito sobre a mielopatia vacuolar;

A

Verdadeiro

183
Q

Neuropatia periférica

Forma mais comum?

Clínica?

TARV recupera função?

A

Polineuropatia sensitiva distal ou dolorosa:

  1. Dor em queimação nas extremidades.
  2. Hipoestesia distal simétrica em botas e luvas.
  • TARV não recupera função perdida!

(Manifestação neurológica mais comum no HIV)

184
Q

Principal causa de meningite oportunista na AIDs?

A

Criptocócica

185
Q

Meningite criptocócica

Clínica?(6)

Tempo de evolução?

A
  1. Febre
  2. Náuseas/vômitos
  3. Cefáleia holocraniana
  4. Sinais de irritação meníngea: raros
  5. Alteração do sensório
  6. Sinais de HIC: como papiledema

Sub-agudo: dias/semanas!

186
Q

O que chama a atenção na meningite criptocócica é a presença de ________ que é prontamente detectável quando observa-se uma elevada pressão de abertura no LCR. Porque ocorre isso?

A

Hipertensão liquórica

Proliferação descontrolada de C. neoformans no espaço subaracnóide se acompanha de grande quantidade de antígenos secretados no LCR que se agregam e entopem os pontos de drenagem do LCR.

187
Q

Meningite criptocócica

Níveis de CD4 associados?

Agente etiológico?

A

CD4 <100

Criptococcus neoformans

188
Q

Meningite criptocócica

Diagnóstico?

A

Punção lombar

  1. Pesquisa direta com corante nanquim ou da China.
  2. Teste do látex: detecta antígenos.
  3. Cultura do LCR.
189
Q

V ou F?

A bioquímica do LCR na meningite criptocócia revelará uma alta pressão de abertura, alta concentração de proteínas, mononucleares e glicose.

A

Falso

A bioquímica do LCR na meningite criptocócia revelará uma alta pressão de abertura, alta concentração de proteínas, mononucleares e BAIXA de glicose.

190
Q

V ou F?

A hemocultura e antigenemia para C. neoformans na meningite criptocócia costuma ser positivas, sendo importantes ferramentas diagnósticas.

A

Verdadeiro

191
Q

Meningite criptocócica

Tratamento?

A

Anfo B + flucitosina 2 semanas

Fluconazol por 8 semanas

+

Punções repetidas de alívio se pressão de abertura > 25mmHg

(20ml/dia)

192
Q

O tratamento da meningite criptocócica consite Anfo B EV + Flucitosina por __ semanas ou até _____. Em seguida o paciente deve ser tratado com ______ por 8 semanas.

A

2 semanas ou se possivel até que cultura do LCR negative;

Fluconazol

193
Q

A TARV não deve ser iniciada em pacientes portadores de neurocriptococose virgens de TARV pelo risco de ___. Nesta siutação se recomenda..

A
  1. SRI: piora súbita da HIC.
  2. Iniciar TARV entre 4-6 semanas após inicio do antifúngico.
194
Q

No que consiste o tratamento preemptivo da criptococose?

A

Assintomáticos + CD<100 sem uso de TARV efetivo?

  1. Dosar niveis de antígeno criptocócico no sangue
  2. Positivo? Punção para descartar meningite criptocócica
  3. Ausência de meningite? Fluconazol 800mg/dia 2 semanas seguido de metade da dose por 8 semanas.
195
Q

Meningite criptocócica

Profilaxia secundária?

A

Fluconazol mantido até CD4 >200 por > 6 meses.

196
Q

Quais as doenças neurológicas que cursam com encefalite/lesão focal em orgem decrescente? (3)

A
  1. Neurotoxoplasmose (50-70%)
  2. LEMP: leucoencefalopatia multifocal progressiva
  3. Linfoma 1ºário de SNC
197
Q

Neurotoxoplasmose

Clínica?(3)

A
  1. Deficit focal subagudo: > hemiparesia, afasia
  2. Febre
  3. Cefaléia

(Edema perilesional? Convulsões e sinais de HIC)

198
Q

Neurotoxoplasmose

Níveis de CD4 associado a risco?

A

200

199
Q

Neurotoxoplasmose

Diagnóstico?

A

Lesões focais com centro hipodenso e captação ‘‘anelar’‘(periférica) de contraste na TC , com importante edema associado.

200
Q

V ou F?

As lesões da neurotoxoplasmose predominam nos núcleos da base.

A

Verdadeiro

201
Q

Devido a sua elevada morbimortalidade, __________ é o padrão-ouro para confirmação de neurotoxoplasmose sendo indicada apenas para..

A

Biópsia cerebral

Pacientes que não respondem após 2-4 semanas de tratamento.

202
Q

Neurotoxoplasmose

Tratamento?

Tempo de resposta?

A

Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folinico por 6 semanas

(Desvio de linha média? + corticóide!)

Até 14 dias já há melhora clínica

203
Q

Neurotoxoplasmose

Alternativas terapeuticas se alergia a sulfadiazina?

A

Clindamicina ou azitromicina ou dapsona

204
Q

V ou F?

Portadores de neurotoxoplasmose virgens de TARV devem iniciar esse tratamento nas primeiras 4 semanas de tratamento antiparasitário.

A

Falso

Portadores de neurotoxoplasmose virgens de TARV devem iniciar esse tratamento IMEDIATAMENTE.

(Ou até 2 semanas)

205
Q

Neurotoxoplasmose

Quimioprofilaxia primária?

Indicações?

A
  1. IgG positivo + CD4 <100
  2. Neurotoxo prévia + CD4 <200

SMX + TMP 3x/sem até CD4 >200 por > 3 meses

(CD4<100: diario)

206
Q

LEMP

Agente etiológico?

Fisiopatologia?

A

Vírus JC

Reativação viral latente surgindo pequenos focos de desmielinização da substância branca subcortical aumentando progressivamente sem exercer efeito de massa.

207
Q

LEMP

Clínica?

Prevalência?

A

Deficit focais sucessivos e cumulativos com evolução arrastada.

4%

'’Múltiplos AVEs’’

208
Q

V ou F?

Quadro de deficit focais associado a cefaléia, febre e náuseas deve ter como diagnóstico possível LEMP.

A

Falso

Cefaléia, febre e nauseas NÃO é esperado, sugerindo outras etiologias.

209
Q

LEMP

Diangóstico?

A

PCR vírus JC no LCR

+

Lesões desmielizantes na substância branca hiperintensas em T2 na RNM

(Não captam contraste na TC, bilaterais, assimétricas)

210
Q

V ou F?

Não há tratamento específico para LEMP por vírus JC, sendo a base da terapia a TARV.

A

Verdadeiro

211
Q

Linfoma primário de SNC

Clínica e diagnóstico?

A
  1. Deficit focal sem melhora pós 14 dias para neurotoxo.
  2. RNM/TC: Poucas lesões (1-3) com efeito de massa, edema perilesional e captação anelar de contraste, com localização tipicamente periventricular.
212
Q

A presença de (múltiplas/poucas)* lesões (*periventriculares/ núcleos da base) falam mais a favor de neurotoxoplasmose do que de linfoma primário de SNC.

A

Múltiplas; núcleos da base

213
Q

Encefalopatia pelo HIV

(Complexo demencial)

Fisiopatologia?

Clínica?

A
  1. Como HIV se localiza em células com CD4, as micróglias do SNC são afetadas ⇒ sistema imune ataca elas produzindo muitas citocinas neurotóxicas ⇒ necrose/apoptose neuronal
  2. Graus progressivos de disfunção neurocognitiva, motora e comportamental
214
Q

A encefalopatia pelo HIV se caracteriza por perdas neurocognitivas progressivas. Além disso metodos de neuroimagem como RNM mostrarão _______ e o seu tratamento é..

A

Atrofia cerebral; TARV podendo levar melhora parcial ou completa do quadro dependendo do inicio do quadro.

215
Q

Ventriculoencefalite por CMV

Níveis de CD4?

Clínica?

Aspecto da imagem?

Diagnóstico?

A
  1. <50-100
  2. Febre + letargia + confusão mental
  3. Deficits de nervos cranianos
  4. Captação de contraste e espessamento periventricular
  5. Biópsia: infiltrado inflamatório com inclusões tipicas citoplasmáticas
216
Q

Emergência neurológica mais comum em crianças?

A

Convulsão

217
Q

Profilaxia pós-exposição: PEP

Quais passos?(3)

A
  1. Avaliar acidente
  2. Avaliar fonte e exposto
  3. Iniciar esquema = tto

(Intolerância ao DTG? Atazanavir)

218
Q

Profilaxia pós-exposição: PEP

Na avaliação do acidente, quais critérios devem estar presentes para progressir para avaliação da fonte/exposto?(3)

A
  1. Até 72h do acidente (ideal: 2h)
  2. Material é mesmo infectante: sangue, secreções genitais, liquidos cavitários.
  3. Acidente realmente tem risco: percutaneo, mucosa, pele não integra, mordeu com sangue
219
Q

Na Profilaxia pós-exposição(PEP) em caso de acidente com critérios de risco, se deve avaliar a fonte e exposta com teste (imunológico/rápido) e deve se realizar profilaxia apenas se..

A

Rápido; Exposto (-) e fonte (+)

(Profilaxia por 28 dias em serviço referência+ secundária: preservativo, evitar lactação e etc )

220
Q

V ou F?

A PEP só está indicada caso a fonte for conhecida e apresentar sorologia positiva para HIV.

A

Falso

Não se deve atrasar e nem condicionar o atendimento da pessoa exposta á presença da pessoa fonte, devendo realizar idealmente em 2h.

221
Q

Profilaxia pré-exposição: PrEP

Indicações? (4)

Esquema?

Periodicidade de acompanhamento?

A
  1. Parceiros sorodiscordantes sem uso de preservativos.
  2. Gays
  3. Transexuais
  4. Profissionais do sexo

TDF + Entricitabina(FTC) em doses habituais

(Consultas +Teste HIV 3/3 meses)

222
Q

São necessários __ dias de uso de PrEP para proteção contra transmissão por sexo anal e __ dias por sexo vaginal.

A

7 dias; 20 dias

223
Q

RN exposto

Cuidados na sala e pós-parto?(6)

A
  1. Campleamento imediato de cordão sem ordenhá-lo.
  2. Parto empelicado.
  3. Na sala de parto: banho com chuveirinho e limpar com compressas.
  4. Se preciso aspirar via aerea suave.
  5. Iniciar os ARV.
  6. Orientar não amamentar + inibir lactação com carbegolina.
224
Q

Quando iniciar TARV em gestantes no pré-natal?

Condições?(3)

A

Toda mãe HIV + após fim da 14º semana.

  1. Assintomáticas
  2. CD4 > 350
  3. Ausência de infecções oportunistas

(Pode iniciar antes mesmo dos exames)

225
Q

O AZT oral no RN exposto deve ser iniciado imediatamente após nascimento, nas __ primeiras horas de vida. A duração da profilaxia com AZT será de __ semanas.

A

4h; 4 semanas

(Iniciar no máximo até 48h)

226
Q

RN exposto

Indicação de associação de Neviparina ao AZT?(5)

Momento da administração das 3 doses?

A
  1. Mãe sem ARV na gestação.
  2. CV desconhecida ou >1.000 no 3º trimestre.
  3. Histórico de má adesão independente da CV.
  4. Mãe com DST.
  5. Resultado reagente no parto.

1º Dose: até 48h de vida.

2º Dose: 48h pós 1º dose.

3º Dose: 96h pós 2º dose.

227
Q

A neviparina para ser usada no RN exposto não pode ser feita por via (oral/parenteral) e nem se RN com..

A

Parenteral; <1.500g

228
Q

Sem nenhum intervenção em gestantes HIV+ o risco de transmissão vertical é de __% e com a adoção de medidas profiláticas é de __%. Qual o principal fator de risco para transmissão vertical? Cite os outros.(3)

A

25%; 0-2%

CV materna

  1. Tempo de rotura das membranas amnióticas (Aumenta 2% a cada 4h de rotura).
  2. Prematuridade.
  3. Amamentação.
229
Q

Via de parto em gestante HIV+? Quando?

Qual exceção?

A

Cesariana eletiva 38 semanas

(membranas integras e antes do inicio do trabalho de parto com 3-4cm dilatação)

Exceção se CV < 1000 após 34 semanas, sendo a via de parto por indicação obstétrica. (Não realizar AZT EV na gestante também)

230
Q

V ou F?

Caso a gestante realize cesariana eletiva e chegue na maternidade com dilatação menor que 4cm, o obstetra deve iniciar infusão venosa de AZT e realizar cesariana, se possível, após 3h de infusão e finalizando infusão até campleamento imediato de cordão.

A

Verdadeiro

(CV indetectável >34 semanas não fazer AZT EV)

231
Q

Toda criança exposta ao HIV devem receber profilaxia para ______ com _____ a partir de (4/6) semanas de vida até que tenha (2/3) CV indetectáveis.

A

PCP com SMX-TMP; 4 semanas; 2

232
Q

Em caso de transmissão vertical com maior frequência acontece no (1º/3º) trimestre. Além disso, a transmissão ocorre principalmente no (momento do parto/curso da gestação), pois…

A
  • 3ºtrimestre: placenta maior e mais vascularizada!;
  • No momento do parto(75%): contato direto com secreções infectadas
233
Q

V ou F?

A criança exposta ao HIV mesmo não infectada tende a ter um número de maior de infecções durante a vida.

A

Verdadeiro

Pois como não amamenta e estatisticamente as mães são mais negligentes há maior suscetibilidade a infecções.