Hipopituitarismo Flashcards

1
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipopituitarismo

A

Déficit hormonal isolado ou combinado da hipófise de etiologia de herança genética ou adquirida.

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Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Etiologias congênitas do hipopituitarismo?

A
  1. Distúrbios de fatores de transcrição;
  2. Anomalias estruturais;
  3. Síndromes congênitas.
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3
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Exemplos de anomalias estruturais congênitas? (3)

A
  1. Aplasia/Hipoplasia de sela;
  2. Sela vazia;
  3. Haste seccionada.
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4
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Principais fatores de transcrição que podem sofrer alterações em contexto de hipopituitarismo?

A

PROP1 e PIT-1.

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5
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

O PROP1 interfere em todas as linhagens de diferenciação, incluindo as provenientes do PIT-1 e também na gonadotrófica e corticotrófica.

A

Verdadeiro.

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6
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Diferenciações celulares provenientes do PIT-1?

A
  1. Somatotrofos (GH);
  2. Lactotrofos (PRL);
  3. Tireotrofos (TSH).
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7
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do PIT-1?

A

Deficiência grave de GH e hipotireoidismo grave e precoce.

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8
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do PROP1?

A
  1. Deficiência de GH;
  2. Hipotireoidismo “menos grave”;
  3. Hipogonadismo;
  4. Hipocortisolismo.
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9
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

A causa mais comum de panhipopituitarismo congênito é o déficit do PROP1.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

O HESX-1 é um fator de transcrição “mais precoce” e seu déficit cursa com alterações displásicas septo-ópticas.

A

Verdadeiro.

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11
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do HESX-1?

A

Hipoplasia hipofisária e do nervo óptico e alterações da linha média.

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12
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

O déficit do fator de transcrição “TPIT” é raro.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Consequências possíveis em caso de déficit do TPIT?

A

Deficiência da POMC ou isolada de ACTH.

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14
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Repercussões clínicas decorrentes da deficiência da POMC?

A

Hipopigmentação e obesidade.

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15
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Fatores de transcrição específicos da linhagem gonadotrófica?

A

SF1 e DAX1.

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16
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Principais síndromes congênitas relacionadas ao hipopituitarismo?

A

Kallman e Prader-Willi.

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17
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentação clínica da Síndrome de Kallman?

A

Hipogonadismo hipogonadotrófico isolado associado à anosmia.

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18
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Etiologias adquiridas do hipopituitarismo?

A

Lesões neoplásicas (da região selar e seus desdobramentos como cirurgia, radioterapia…) e não neoplásicas.

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19
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Lesões não neoplásicas adquiridas relacionadas ao hipopituitarismo?

A

“TDAH Funcional”

  1. Trauma;
  2. Doenças infiltrativas;
  3. Apoplexia;
  4. Hipofisite;
  5. Funcional.
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20
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Lesões neoplásicas da região selar (e seus desdobramentos) relacionadas ao hipopituitarismo?

A
  1. Meningiomas;
  2. Adenomas;
  3. Craniofaringiomas;
  4. Cistos da bolsa de Rathke;
  5. Pós-operatório;
  6. Pós-radioterapia.
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21
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Principais doenças infiltrativas/inflamatórias que podem cursar com hipopituitarismo?

A
  1. Sarcoidose;
  2. Hemocromatose;
  3. Hipofisites.
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22
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Condições vasculares que podem cursar com hipopituitarismo?

A

Apoplexia hipofisária e síndrome de Sheehan.

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23
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Condições funcionais que podem cursar com hipopituitarismo?

A

Doenças críticas e endocrinológicas e desnutrição.

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24
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Ordem de perda da função hipofisária “clássica” no contexto de hipopituitarismo?

A
  1. GH;
  2. LH/FSH;
  3. TSH;
  4. ACTH;
  5. PRL.

(essa sequência não é válida para contexto de hipofisite)

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25
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

“Panhipopituitarismo”

A

Perda de ≥ 2 eixos hipofisários.

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26
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

O diabetes insipidus é uma repercussão usual dos adenomas hipofisários .

A

Falso.

O diabetes insipidus não é uma repercussão usual dos adenomas hipofisários .

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27
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Fatores predisponentes da apoplexia hipofisária? (6)

A
  1. Pós-radioterapia;
  2. Uso de anticoagulantes;
  3. HAS;
  4. DM;
  5. Gravidez;
  6. TCE.

(geralmente o contexto é de macroadenomas)

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28
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Síndrome de Sheehan

A

Hemorragia pós-parto associada à hipopituitarismo (“necrose hipofisária secundária à choque hemorrágico”).

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29
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentação clínica mais precoce da Síndrome de Sheehan?

A

Agalactia com dificuldade à amamentação.

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30
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Eixos hipofisários mais comumente prejudicados na síndrome de Sheehen?

A

Lactotrófico e somatotrófico (com possibilidade de evolução para hipogonadismo hipogonadotrófico).

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31
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

TCE x hipopituitarismo

Principal relação?

A

Deficiência de ACTH na fase aguda do TCE grave.

(deve-se realizar vigilância clínica de insuficiência adrenal aguda)

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32
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Sela Vazia

Causas?

A

Primária e secundária.

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33
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

Existe uma fragilidade do diafragma selar na condição de sela vazia primária.

A

Verdadeiro.

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34
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Etiologia mais comum da sela vazia secundária?

A

Necrose ou infarto de tumor preexistente.

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35
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipopituitarismo funcional

Etiologia nutricional? Eixo prejudicado?

A
  1. Restrição calórica importante.
  2. Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
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36
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipopituitarismo funcional

Etiologia metabólica? Eixo prejudicado?

A
  1. Obesidade, DM ou Sd metabólica.
  2. Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
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37
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipopituitarismo funcional

Etiologia medicamentosa? Eixo prejudicado?

A
  1. Uso de EAA, glicocorticoides e opioides.
  2. Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
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38
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Etiopatogênese do hipogonadismo hipogonadotrófico pelo uso do opioide?

A

Diminuição da pulsatilidade do GnRH.

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39
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Repercussões no eixo corticotrófico, secundárias ao uso do opioide?

A

Diminuição da liberação de CRH e insuficiência adrenal secundária.

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40
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Repercussões no eixo lactotrófico, secundárias ao uso do opioide?

A

Aumento de prolactina.

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41
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Repercussões no metabolismo ósseo, secundárias ao uso do opioide?

A

Diminuição da massa óssea.

(resultado do hipogonadismo associado ao aumento de turnover ósseo)

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42
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentações clínicas possíveis do hipopituitarismo ao diagnóstico?

A
  1. Deficiência de GH (dGH);
  2. Hipotireoidismo central;
  3. Hipogonadismo hipogonadotrófico;
  4. Insuficiência adrenal secundária.
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43
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Deficiência de GH no adulto

Apresentações clínicas?

A
  1. Prejuízo na qualidade de vida;
  2. Fraqueza;
  3. Aumento da massa gorda;
  4. Diminuição da massa magra;
  5. Aumento do risco cardiovascular.

(achados inespecíficos)

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44
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

Por vezes o diagnóstico da dGH no adulto, em contexto de hipopituitarismo, é realizado quando o déficit dos outros eixos estão diagnosticados e adequadamente tratados e ainda há persistência sintomatológica.

A

Verdadeiro.

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45
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

A realização de testes diagnósticos no contexto de dGH ______________ (não é necessária/é necessária), uma vez que IGF-1 normal __________ (descarta/não descarta) a condição.

A

É necessária; não descarta.

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46
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Testes de estímulo para diagnóstico de dGH do adulto? (3)

A
  1. ITT (teste de tolerância à insulina);
  2. Teste de estímulo com glucagon;
  3. Teste da Macimorelina.
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47
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

ITT na dGH

Etapas de realização?

A

Administração de insulina regular IV 0,05 a 0,1 U/Kg e dosagem de glicemia e GH nos tempos 0’, 30’, 60’, 90’ e 120’.

48
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

ITT na dGH

Principais efeitos adversos?

A
  1. Sudorese;
  2. Palpitação;
  3. Tremor;
  4. Crise convulsiva.
49
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Ponto de corte do GH no ITT para diagnóstico de dGH?

A

≤ 5,0.

50
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

ITT na dGH

Contraindicações?

A
  1. Epilepsia;
  2. Arritmias cardíacas;
  3. Doenças cerebrovasculares.
51
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Teste de estímulo com glucagon na dGH

Estapas da realização?

A

Administração de Glucagon 1 mg IM (se > 90 Kg: 1,5 mg) e dosagem de glicemia e GH nos tempos 0’, 30’, 60’, 90’, 120’, 150’, 180’, 210’ e 240’.

52
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Objetivo do uso do teste de estímulo com glucagon na dGH?

A

Avaliar resposta paradoxal do GH (“aumento tardio”) à administração do Glucagon.

53
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Pontos de corte do GH em relação ao IMC, no teste de estímulo com glucagon, diagnósticos de dGH?

A

≤ 3,0 se IMC < 25 e ≤ 1,0 se IMC > 30.

54
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Teste de estímulo com glucagon na dGH

Principais efeitos adversos?

A
  1. Náuseas;
  2. Vômitos;
  3. Cefaleia.
55
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Teste da Macimorelina na dGH

Mecanismo de ação da droga? Acurácia?

A
  1. Agonista do receptor de grelina (estimula secreção de GH).
  2. Similiar ao ITT.

(é alto custo e não está disponível no Brasil)

56
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Contexto clínico em que não há necessidade de realização de testes de estímulo para diagnóstico de dGH?

A

Níveis de IGF-1 diminuídos em pacientes com deficiência de ≥ 3 eixos hormonais hipofisários.

57
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipotireoidismo central

Apresentações clínicas?

A
  1. Fraqueza;
  2. Adinamia;
  3. Intolerância ao frio.
58
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipotireoidismo central

Diagnóstico laboratorial?

A

T4 livre baixo com TSH baixo ou “inapropriadamente normal” ou discretamente elevado (até 10 mIU/L).

59
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Insuficiência adrenal central ou 2ª

Apresentações clínicas?

A
  1. Fraqueza/astenia;
  2. Perda ponderal;
  3. Náuseas e vômitos;
  4. Hipotensão;
  5. Ausência de déficit mineralocorticoide;
  6. Hiponatremia.

(manifestações inespecíficas)

60
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Insuficiência adrenal central ou 2ª

Exame laboratorial para diagnóstico?

A

Cortisol sérico matinal.

61
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Interpretações dos valores do cortisol sérico matinal para diagnóstico de insuficiência adrenal?

A
  1. Se ≥ 15 mcg/dL: exclui;
  2. Se < 3 mcg/dL: confirma;
  3. Entre 3 e 15 mcg/dL: realizar testes de estímulos.

(existem pontos de corte de “15 a 18”)

62
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Testes de estímulo para diagnóstico de insuficiência adrenal?

A

Teste do ACTH sintético (Cortrosina) e ITT.

63
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Se após realização do teste de estímulo o “pico” do cortisol for < __ (30/18) mcg/dL, está _________ (confirmada/excluída) a insuficiência adrenal.

A

18; confirmada.

64
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

Em caso de insuficiência adrenal 2ª recente prefere-se o teste do ACTH sintético ao ITT.

A

Falso.

Em caso de insuficiência adrenal 2ª recente prefere-se o ITT ao teste do ACTH sintético.

65
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Justificativa da preferência da realização do ITT em casos recentes de insuficiência adrenal 2ª?

A

É possível existir “responsividade”/trofismo das adrenais ao ACTH sintético.

66
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipogonadismo no homem adulto

Apresentações clínicas?

A
  1. Redução da libido;
  2. Infertilidade;
  3. Osteoporose;
  4. Ginecomastia;
  5. Disfunção erétil.
67
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipogonadismo no homem adulto

Diagnóstico laboratorial?

A

Níveis baixos de testosterona associados à LH/FSH baixos ou “inapropriadamente” normais.

68
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Hipogonadismo na mulher adulta

Apresentações clínicas?

A
  1. Redução da libido;
  2. Infertilidade;
  3. Osteoporose;
  4. Amenorreia.
69
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

O diagnóstico de hipogonadismo na mulher adulta é descartado em caso de menacme com menstruação regular.

A

Verdadeiro.

70
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Conduta diante do contexto de mulher na menacme e ausência de ciclos menstruais?

A

Dosar estradiol e gonadotrofinas para investigação diagnóstica do hipogonadismo feminino.

(se estradiol, LH e FSH baixos o diagnóstico estará confirmado)

71
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Diagnóstico laboratorial de hipogonadismo feminino no período pós-menopausa?

A

LH e FSH baixos ou “inapropriadamente” normais.

72
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH do adulto com mais de 60 anos?

A

0,1 mg ao dia via subcutânea.

73
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH em homens?

A

0,2 mg ao dia via subcutânea.

74
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH em mulheres?

A

0,3 mg ao dia via subcutânea.

75
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Principais objetivos do tratamento do dGH do adulto?

A

Melhorar a qualidade de vida e perfil metabólico e manter IGF-1 no limite superior da normalidade.

76
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Parâmetros de avaliação do companhamento dos pacientes em tratamento do dGH?

A

Níveis de IGF-1 e questionário de qualidade de vida (após 6 meses de tratamento).

77
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Contraindicações à reposição do GH recombinante? (4)

A
  1. Malignidade ativa;
  2. DM descompensado;
  3. Retinopatia diabética;
  4. Hipertensão intracraniana.
78
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

GH aprovado pela FDA no tratamento da dGH do adulto? Nome comercial?

A
  1. Somapacitano.
  2. “Sogroya®”.
79
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Via de administração do Somapacitano? Periodicidade?

A
  1. Subcutânea.
  2. Semanal.
80
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Estudos que validaram o Somapacitano para tratamento do dGH no adulto?

A

“REAL” (1, 2, 3, 4 e 5).

81
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

A resposição do GH recombinante humano (rhGH) tem evidência na redução da mortalidade na população adulta com dGH comprovada.

A

Falso.

A resposição do GH recombinante humano (rhGH) não tem evidência na redução da mortalidade na população adulta com dGH comprovada.

82
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Repercussão da reposição de rhGH na população com histórico de câncer tratado?

A

Não há evidência de recorrência de câncer bem como aumento de mortalidade à reposição.

83
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Principais tipos de Ca que necessitam de decisão compartilhada com oncologista para reposição de rhGH?

A
  1. Mama;
  2. Cólon;
  3. Próstata;
  4. Fígado.

(são muito sensíveis a fatores de crescimento)

84
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

V ou F?

Portadores de remanescentes de adenomas hipofisários ou craniofaringiomas, em reposição de rhGH por dGH, devem ter o mesmo tratamento e monitorização de outros perfis de pacientes.

A

Verdadeiro.

85
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Consequência da reposição do rhGH em relação aos níveis de cortisol?

A

Diminuição.

86
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Justificativa para diminuição dos níveis de cortisol à reposição do rhGH?

A

Inibição da enzima β-hidroxiesteroide-desidrogenase tipo 1, a qual transforma cortisona em cortisol.

87
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Consequência da reposição do rhGH em relação aos níveis de hormônio tireoidiano?

A

Redução do T4 livre.

88
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Justificativa da redução do T4 livre à reposição do rhGH?

A

Estímulo da enzima deiodinase tipo 1, a qual realiza a conversão de T4 em T3.

89
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Eixos que necessitam de reajuste de dose antes do início da reposição com rhGH?

A

Corticotrófico e tireotrófico.

90
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Consequência da reposição estrogênica via oral em relação aos níveis de T4 livre? Justificativa?

A
  1. Diminuição.
  2. Aumento da TBG.
91
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Consequência da reposição estrogênica via oral em relação aos níveis de IGF-1?

A

Redução.

92
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Via de administração preferencial da reposição estrogênica, em caso de concomitância com reposição do rhGH? Justificativa?

A
  1. Tópica.
  2. O uso oral do estrógeno diminui IGF-1 e há necessidade de aumento da dose do rhGH.
93
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Eixo hipofisário que deverá ser avaliado antes do uso da levotiroxina no tratamento do hipotireoidismo central? Justificativa?

A
  1. Corticotrófico.
  2. Evitar deflagração de insuficiência adrenal (IA) aguda.
94
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Dose usual de levotiroxina indicada no tratamento do hipotireoidismo central?

A

1,6 mcg/kg/dia.

95
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Em caso de paciente portadora de hipotireoidismo central que inicia gestação, a dose da levotiroxina tende a…

A

permanecer a mesma.

(o HCG materno tem influência no estímulo tireoidiano)

96
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Intervalo alvo dos níveis de T4L no tratamento do hipotireoidismo central?

A

1/3 (“terço”) superior da normalidade.

97
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Exame para monitorização do tratamento do hipotireoidismo central?

A

T4L.

(o TSH perde valor no hipopituitarismo)

98
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Drogas de escolha para tratamento da insuficiência adrenal 2ª (IA 2ª) no hipopituitarismo?

A

Prednisona ou hidrocortisona.

99
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Doses usuais de prednisona recomendadas para tratamento da IA 2ª? Doses usuais de hidrocortisona?

A
  1. Entre 2,5 a 5 mg/dia.
  2. Entre 15 a 20 mg/dia (pode ser divida em 2 tomadas).
100
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Parâmetros de monitorização do tratamento da IA 2ª? Recomendação necessária em situações de “estresse metabólico”?

A
  1. Resposta clínica e níveis séricos de sódio.
  2. Aumentar a dose do corticoide em 2 a 3x da habitual.
101
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Idealmente deve-se deixar doses mínimas possíveis de corticoide no tratamento da IA 2ª, com o objetivo de evitar…

A

cushing exógeno.

102
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Apresentações (não disponíveis no Brasil) de hidrocortisona de liberação prolongada?

A

“Plenadren” e “Chronocort”.

103
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Benefício das apresentações da hidrocortisona de liberação prolongada?

A

Melhor mimetização do ritmo circadiano.

104
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Potencial consequência da reposição de corticoide no hipopituitarismo em relação à diurese e sódio?

A

“Desmascarar” diabetes insipidus.

105
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Tipos de testosterona indicados na terapia do hipogonadismo masculino?

A
  1. Cipionato;
  2. Ésteres;
  3. Undecanoato;
  4. Gel.
106
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial do cipionato de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?

A

200 mg IM a cada 2 a 4 semanas.

107
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial dos ésteres de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?

A

250 mg IM a cada 2 a 4 semanas.

108
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial do undecanoato de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?

A

1000 mg IM a cada 3 meses.

109
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial do gel de testosterona no tratamento hipogonadismo masculino?

A

50 a 100 mg/dia.

110
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Tipos de estradiol indicados na reposição do hipogonadismo feminino?

A
  1. Micronizado;
  2. Valerato;
  3. Transdérmicos.

(associações possíveis: medroxiprogesterona ou progesterona micronizada)

111
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial do estradiol micronizado no hipogonadismo feminino?

A

1 a 2 mg/dia VO.

112
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial do valerato de estradiol no hipogonadismo feminino?

A

2 mg/dia VO.

113
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial dos estrogênios transdérmicos no hipogonadismo feminino?

A

25 a 50 mcg 2x/semana.

114
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial da medroxiprogesterona no hipogonadismo feminino?

A

2,5 a 10 mg/dia VO.

115
Q

Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo

Posologia inicial da progesterona micronizada no hipogonadismo feminino?

A

100 a 200 mg/dia VO.