Hipopituitarismo Flashcards
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipopituitarismo
Déficit hormonal isolado ou combinado da hipófise de etiologia de herança genética ou adquirida.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Etiologias congênitas do hipopituitarismo?
- Distúrbios de fatores de transcrição;
- Anomalias estruturais;
- Síndromes congênitas.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Exemplos de anomalias estruturais congênitas? (3)
- Aplasia/Hipoplasia de sela;
- Sela vazia;
- Haste seccionada.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Principais fatores de transcrição que podem sofrer alterações em contexto de hipopituitarismo?
PROP1 e PIT-1.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
O PROP1 interfere em todas as linhagens de diferenciação, incluindo as provenientes do PIT-1 e também na gonadotrófica e corticotrófica.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Diferenciações celulares provenientes do PIT-1?
- Somatotrofos (GH);
- Lactotrofos (PRL);
- Tireotrofos (TSH).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do PIT-1?
Deficiência grave de GH e hipotireoidismo grave e precoce.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do PROP1?
- Deficiência de GH;
- Hipotireoidismo “menos grave”;
- Hipogonadismo;
- Hipocortisolismo.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
A causa mais comum de panhipopituitarismo congênito é o déficit do PROP1.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
O HESX-1 é um fator de transcrição “mais precoce” e seu déficit cursa com alterações displásicas septo-ópticas.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentações clínicas possíveis em caso de déficit do HESX-1?
Hipoplasia hipofisária e do nervo óptico e alterações da linha média.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
O déficit do fator de transcrição “TPIT” é raro.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Consequências possíveis em caso de déficit do TPIT?
Deficiência da POMC ou isolada de ACTH.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Repercussões clínicas decorrentes da deficiência da POMC?
Hipopigmentação e obesidade.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Fatores de transcrição específicos da linhagem gonadotrófica?
SF1 e DAX1.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Principais síndromes congênitas relacionadas ao hipopituitarismo?
Kallman e Prader-Willi.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentação clínica da Síndrome de Kallman?
Hipogonadismo hipogonadotrófico isolado associado à anosmia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Etiologias adquiridas do hipopituitarismo?
Lesões neoplásicas (da região selar e seus desdobramentos como cirurgia, radioterapia…) e não neoplásicas.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Lesões não neoplásicas adquiridas relacionadas ao hipopituitarismo?
“TDAH Funcional”
- Trauma;
- Doenças infiltrativas;
- Apoplexia;
- Hipofisite;
- Funcional.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Lesões neoplásicas da região selar (e seus desdobramentos) relacionadas ao hipopituitarismo?
- Meningiomas;
- Adenomas;
- Craniofaringiomas;
- Cistos da bolsa de Rathke;
- Pós-operatório;
- Pós-radioterapia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Principais doenças infiltrativas/inflamatórias que podem cursar com hipopituitarismo?
- Sarcoidose;
- Hemocromatose;
- Hipofisites.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Condições vasculares que podem cursar com hipopituitarismo?
Apoplexia hipofisária e síndrome de Sheehan.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Condições funcionais que podem cursar com hipopituitarismo?
Doenças críticas e endocrinológicas e desnutrição.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Ordem de perda da função hipofisária “clássica” no contexto de hipopituitarismo?
- GH;
- LH/FSH;
- TSH;
- ACTH;
- PRL.
(essa sequência não é válida para contexto de hipofisite)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
“Panhipopituitarismo”
Perda de ≥ 2 eixos hipofisários.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
O diabetes insipidus é uma repercussão usual dos adenomas hipofisários .
Falso.
O diabetes insipidus não é uma repercussão usual dos adenomas hipofisários .
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Fatores predisponentes da apoplexia hipofisária? (6)
- Pós-radioterapia;
- Uso de anticoagulantes;
- HAS;
- DM;
- Gravidez;
- TCE.
(geralmente o contexto é de macroadenomas)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Síndrome de Sheehan
Hemorragia pós-parto associada à hipopituitarismo (“necrose hipofisária secundária à choque hemorrágico”).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentação clínica mais precoce da Síndrome de Sheehan?
Agalactia com dificuldade à amamentação.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Eixos hipofisários mais comumente prejudicados na síndrome de Sheehen?
Lactotrófico e somatotrófico (com possibilidade de evolução para hipogonadismo hipogonadotrófico).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
TCE x hipopituitarismo
Principal relação?
Deficiência de ACTH na fase aguda do TCE grave.
(deve-se realizar vigilância clínica de insuficiência adrenal aguda)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Sela Vazia
Causas?
Primária e secundária.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
Existe uma fragilidade do diafragma selar na condição de sela vazia primária.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Etiologia mais comum da sela vazia secundária?
Necrose ou infarto de tumor preexistente.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipopituitarismo funcional
Etiologia nutricional? Eixo prejudicado?
- Restrição calórica importante.
- Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipopituitarismo funcional
Etiologia metabólica? Eixo prejudicado?
- Obesidade, DM ou Sd metabólica.
- Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipopituitarismo funcional
Etiologia medicamentosa? Eixo prejudicado?
- Uso de EAA, glicocorticoides e opioides.
- Gonadotrófico (hipogonadismo hipogonadotrófico).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Etiopatogênese do hipogonadismo hipogonadotrófico pelo uso do opioide?
Diminuição da pulsatilidade do GnRH.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Repercussões no eixo corticotrófico, secundárias ao uso do opioide?
Diminuição da liberação de CRH e insuficiência adrenal secundária.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Repercussões no eixo lactotrófico, secundárias ao uso do opioide?
Aumento de prolactina.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Repercussões no metabolismo ósseo, secundárias ao uso do opioide?
Diminuição da massa óssea.
(resultado do hipogonadismo associado ao aumento de turnover ósseo)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentações clínicas possíveis do hipopituitarismo ao diagnóstico?
- Deficiência de GH (dGH);
- Hipotireoidismo central;
- Hipogonadismo hipogonadotrófico;
- Insuficiência adrenal secundária.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Deficiência de GH no adulto
Apresentações clínicas?
- Prejuízo na qualidade de vida;
- Fraqueza;
- Aumento da massa gorda;
- Diminuição da massa magra;
- Aumento do risco cardiovascular.
(achados inespecíficos)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
Por vezes o diagnóstico da dGH no adulto, em contexto de hipopituitarismo, é realizado quando o déficit dos outros eixos estão diagnosticados e adequadamente tratados e ainda há persistência sintomatológica.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
A realização de testes diagnósticos no contexto de dGH ______________ (não é necessária/é necessária), uma vez que IGF-1 normal __________ (descarta/não descarta) a condição.
É necessária; não descarta.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Testes de estímulo para diagnóstico de dGH do adulto? (3)
- ITT (teste de tolerância à insulina);
- Teste de estímulo com glucagon;
- Teste da Macimorelina.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
ITT na dGH
Etapas de realização?
Administração de insulina regular IV 0,05 a 0,1 U/Kg e dosagem de glicemia e GH nos tempos 0’, 30’, 60’, 90’ e 120’.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
ITT na dGH
Principais efeitos adversos?
- Sudorese;
- Palpitação;
- Tremor;
- Crise convulsiva.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Ponto de corte do GH no ITT para diagnóstico de dGH?
≤ 5,0.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
ITT na dGH
Contraindicações?
- Epilepsia;
- Arritmias cardíacas;
- Doenças cerebrovasculares.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Teste de estímulo com glucagon na dGH
Estapas da realização?
Administração de Glucagon 1 mg IM (se > 90 Kg: 1,5 mg) e dosagem de glicemia e GH nos tempos 0’, 30’, 60’, 90’, 120’, 150’, 180’, 210’ e 240’.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Objetivo do uso do teste de estímulo com glucagon na dGH?
Avaliar resposta paradoxal do GH (“aumento tardio”) à administração do Glucagon.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Pontos de corte do GH em relação ao IMC, no teste de estímulo com glucagon, diagnósticos de dGH?
≤ 3,0 se IMC < 25 e ≤ 1,0 se IMC > 30.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Teste de estímulo com glucagon na dGH
Principais efeitos adversos?
- Náuseas;
- Vômitos;
- Cefaleia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Teste da Macimorelina na dGH
Mecanismo de ação da droga? Acurácia?
- Agonista do receptor de grelina (estimula secreção de GH).
- Similiar ao ITT.
(é alto custo e não está disponível no Brasil)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Contexto clínico em que não há necessidade de realização de testes de estímulo para diagnóstico de dGH?
Níveis de IGF-1 diminuídos em pacientes com deficiência de ≥ 3 eixos hormonais hipofisários.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipotireoidismo central
Apresentações clínicas?
- Fraqueza;
- Adinamia;
- Intolerância ao frio.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipotireoidismo central
Diagnóstico laboratorial?
T4 livre baixo com TSH baixo ou “inapropriadamente normal” ou discretamente elevado (até 10 mIU/L).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Insuficiência adrenal central ou 2ª
Apresentações clínicas?
- Fraqueza/astenia;
- Perda ponderal;
- Náuseas e vômitos;
- Hipotensão;
- Ausência de déficit mineralocorticoide;
- Hiponatremia.
(manifestações inespecíficas)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Insuficiência adrenal central ou 2ª
Exame laboratorial para diagnóstico?
Cortisol sérico matinal.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Interpretações dos valores do cortisol sérico matinal para diagnóstico de insuficiência adrenal?
- Se ≥ 15 mcg/dL: exclui;
- Se < 3 mcg/dL: confirma;
- Entre 3 e 15 mcg/dL: realizar testes de estímulos.
(existem pontos de corte de “15 a 18”)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Testes de estímulo para diagnóstico de insuficiência adrenal?
Teste do ACTH sintético (Cortrosina) e ITT.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Se após realização do teste de estímulo o “pico” do cortisol for < __ (30/18) mcg/dL, está _________ (confirmada/excluída) a insuficiência adrenal.
18; confirmada.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
Em caso de insuficiência adrenal 2ª recente prefere-se o teste do ACTH sintético ao ITT.
Falso.
Em caso de insuficiência adrenal 2ª recente prefere-se o ITT ao teste do ACTH sintético.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Justificativa da preferência da realização do ITT em casos recentes de insuficiência adrenal 2ª?
É possível existir “responsividade”/trofismo das adrenais ao ACTH sintético.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipogonadismo no homem adulto
Apresentações clínicas?
- Redução da libido;
- Infertilidade;
- Osteoporose;
- Ginecomastia;
- Disfunção erétil.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipogonadismo no homem adulto
Diagnóstico laboratorial?
Níveis baixos de testosterona associados à LH/FSH baixos ou “inapropriadamente” normais.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Hipogonadismo na mulher adulta
Apresentações clínicas?
- Redução da libido;
- Infertilidade;
- Osteoporose;
- Amenorreia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
O diagnóstico de hipogonadismo na mulher adulta é descartado em caso de menacme com menstruação regular.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Conduta diante do contexto de mulher na menacme e ausência de ciclos menstruais?
Dosar estradiol e gonadotrofinas para investigação diagnóstica do hipogonadismo feminino.
(se estradiol, LH e FSH baixos o diagnóstico estará confirmado)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Diagnóstico laboratorial de hipogonadismo feminino no período pós-menopausa?
LH e FSH baixos ou “inapropriadamente” normais.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH do adulto com mais de 60 anos?
0,1 mg ao dia via subcutânea.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH em homens?
0,2 mg ao dia via subcutânea.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia do GH recombinante humano no tratamento da dGH em mulheres?
0,3 mg ao dia via subcutânea.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Principais objetivos do tratamento do dGH do adulto?
Melhorar a qualidade de vida e perfil metabólico e manter IGF-1 no limite superior da normalidade.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Parâmetros de avaliação do companhamento dos pacientes em tratamento do dGH?
Níveis de IGF-1 e questionário de qualidade de vida (após 6 meses de tratamento).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Contraindicações à reposição do GH recombinante? (4)
- Malignidade ativa;
- DM descompensado;
- Retinopatia diabética;
- Hipertensão intracraniana.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
GH aprovado pela FDA no tratamento da dGH do adulto? Nome comercial?
- Somapacitano.
- “Sogroya®”.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Via de administração do Somapacitano? Periodicidade?
- Subcutânea.
- Semanal.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Estudos que validaram o Somapacitano para tratamento do dGH no adulto?
“REAL” (1, 2, 3, 4 e 5).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
A resposição do GH recombinante humano (rhGH) tem evidência na redução da mortalidade na população adulta com dGH comprovada.
Falso.
A resposição do GH recombinante humano (rhGH) não tem evidência na redução da mortalidade na população adulta com dGH comprovada.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Repercussão da reposição de rhGH na população com histórico de câncer tratado?
Não há evidência de recorrência de câncer bem como aumento de mortalidade à reposição.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Principais tipos de Ca que necessitam de decisão compartilhada com oncologista para reposição de rhGH?
- Mama;
- Cólon;
- Próstata;
- Fígado.
(são muito sensíveis a fatores de crescimento)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
V ou F?
Portadores de remanescentes de adenomas hipofisários ou craniofaringiomas, em reposição de rhGH por dGH, devem ter o mesmo tratamento e monitorização de outros perfis de pacientes.
Verdadeiro.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Consequência da reposição do rhGH em relação aos níveis de cortisol?
Diminuição.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Justificativa para diminuição dos níveis de cortisol à reposição do rhGH?
Inibição da enzima β-hidroxiesteroide-desidrogenase tipo 1, a qual transforma cortisona em cortisol.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Consequência da reposição do rhGH em relação aos níveis de hormônio tireoidiano?
Redução do T4 livre.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Justificativa da redução do T4 livre à reposição do rhGH?
Estímulo da enzima deiodinase tipo 1, a qual realiza a conversão de T4 em T3.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Eixos que necessitam de reajuste de dose antes do início da reposição com rhGH?
Corticotrófico e tireotrófico.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Consequência da reposição estrogênica via oral em relação aos níveis de T4 livre? Justificativa?
- Diminuição.
- Aumento da TBG.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Consequência da reposição estrogênica via oral em relação aos níveis de IGF-1?
Redução.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Via de administração preferencial da reposição estrogênica, em caso de concomitância com reposição do rhGH? Justificativa?
- Tópica.
- O uso oral do estrógeno diminui IGF-1 e há necessidade de aumento da dose do rhGH.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Eixo hipofisário que deverá ser avaliado antes do uso da levotiroxina no tratamento do hipotireoidismo central? Justificativa?
- Corticotrófico.
- Evitar deflagração de insuficiência adrenal (IA) aguda.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Dose usual de levotiroxina indicada no tratamento do hipotireoidismo central?
1,6 mcg/kg/dia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Em caso de paciente portadora de hipotireoidismo central que inicia gestação, a dose da levotiroxina tende a…
permanecer a mesma.
(o HCG materno tem influência no estímulo tireoidiano)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Intervalo alvo dos níveis de T4L no tratamento do hipotireoidismo central?
1/3 (“terço”) superior da normalidade.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Exame para monitorização do tratamento do hipotireoidismo central?
T4L.
(o TSH perde valor no hipopituitarismo)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Drogas de escolha para tratamento da insuficiência adrenal 2ª (IA 2ª) no hipopituitarismo?
Prednisona ou hidrocortisona.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Doses usuais de prednisona recomendadas para tratamento da IA 2ª? Doses usuais de hidrocortisona?
- Entre 2,5 a 5 mg/dia.
- Entre 15 a 20 mg/dia (pode ser divida em 2 tomadas).
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Parâmetros de monitorização do tratamento da IA 2ª? Recomendação necessária em situações de “estresse metabólico”?
- Resposta clínica e níveis séricos de sódio.
- Aumentar a dose do corticoide em 2 a 3x da habitual.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Idealmente deve-se deixar doses mínimas possíveis de corticoide no tratamento da IA 2ª, com o objetivo de evitar…
cushing exógeno.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Apresentações (não disponíveis no Brasil) de hidrocortisona de liberação prolongada?
“Plenadren” e “Chronocort”.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Benefício das apresentações da hidrocortisona de liberação prolongada?
Melhor mimetização do ritmo circadiano.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Potencial consequência da reposição de corticoide no hipopituitarismo em relação à diurese e sódio?
“Desmascarar” diabetes insipidus.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Tipos de testosterona indicados na terapia do hipogonadismo masculino?
- Cipionato;
- Ésteres;
- Undecanoato;
- Gel.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial do cipionato de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?
200 mg IM a cada 2 a 4 semanas.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial dos ésteres de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?
250 mg IM a cada 2 a 4 semanas.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial do undecanoato de testosterona no tratamento do hipogonadismo masculino?
1000 mg IM a cada 3 meses.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial do gel de testosterona no tratamento hipogonadismo masculino?
50 a 100 mg/dia.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Tipos de estradiol indicados na reposição do hipogonadismo feminino?
- Micronizado;
- Valerato;
- Transdérmicos.
(associações possíveis: medroxiprogesterona ou progesterona micronizada)
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial do estradiol micronizado no hipogonadismo feminino?
1 a 2 mg/dia VO.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial do valerato de estradiol no hipogonadismo feminino?
2 mg/dia VO.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial dos estrogênios transdérmicos no hipogonadismo feminino?
25 a 50 mcg 2x/semana.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial da medroxiprogesterona no hipogonadismo feminino?
2,5 a 10 mg/dia VO.
Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo
Posologia inicial da progesterona micronizada no hipogonadismo feminino?
100 a 200 mg/dia VO.