Hiperprolactinemia e prolactinoma Flashcards

1
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principal hormônio inibitório da prolactina (PRL)?

A

Dopamina.

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2
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

O GABA e a Somatostatina são fatores _____________ (inibitórios/estimulatórios) da PRL, apesar de não serem os principais.

A

Inibitórios.

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3
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Receptor de ação da dopamina na inibição da PRL?

A

D2.

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4
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Hormônios estimulatórios da PRL?

A
  1. TRH;
  2. Ocitocina;
  3. Estradiol.
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5
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Repercussão ao eixo gonadotrófico secundária ao aumento da PRL? Justificativas?

A
  1. “Feedback” negativo.
  2. Diminuição da Kisspeptina e pulsatilidade do GnRH.
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6
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

O desfecho clínico da diminuição da Kisspeptina e da diminuição da pulsatilidade do GnRH é o hipogonadismo __________________ (hipogonadotrófico/hipergonadotrófico).

A

Hipogonadotrófico.

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7
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

A prolactina circula na corrente sanguínea sob formas diferentes/variadas.

A

Verdadeiro.

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8
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Formas de circulação da PRL?

A
  1. Monomérica (80-95%);
  2. Dimérica;
  3. Macroprolactina.
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9
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

A forma dimérica é também denominada…

A

“big prolactina”.

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10
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

“Macroprolactina”

A

Associação de Imunoglobulina (em geral IgG) e uma molécula de prolactina ou em “forma agregada”.

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11
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

A forma “macroprolactina” é também denominada…

A

“big big prolactina”.

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12
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Causas fisiológicas do aumento da PRL?

A
  1. Gravidez;
  2. Lactação;
  3. Estímulo mamilar;
  4. Estresse (exercício ou punção venosa);
  5. Pós-coito.
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13
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Causas medicamentosas do aumento da PRL?

A
  1. Antipsicóticos e antidepressivos;
  2. Anti-hipertensivos;
  3. Antieméticos e procinéticos;
  4. Estrógenos.
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14
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Hiperprolactinemia farmacológica

Antipsicótico típico? Atípicos?

A
  1. Haloperidol.
  2. Risperidona e quetiapina.
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15
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Hiperprolactinemia farmacológica

Antidepressivos?

A

Tricíclicos e ISRS.

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16
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Hiperprolactinemia farmacológica

Procinéticos?

A
  1. Metoclopramida;
  2. Domperidona;
  3. Bromoprida.
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17
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Hiperprolactinemia farmacológica

Anti-hipertensivos?

A

Verapamil e Metildopa.

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18
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Substâncias aditivas que podem levar à hiperprolactinemia?

A

“CHÁ”

  1. Cocaína;
  2. Heroína;
  3. Álcool.
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19
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

Os opioides não são causa farmacológica de elevação da PRL.

A

Falso.

Os opioides são causa farmacológica de elevação da PRL.

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20
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condutas em caso de suspeita de aumento da PRL secundária ao uso medicamentoso?

A

Retirar o medicamento e repetir PRL em 72 horas após a retirada.

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21
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condição clínica clássica de “impossibilidade” de suspensão medicamentosa para nova dosagem da PRL?

A

Paciente portador de distúrbio psiquiátrico com histórico de difícil controle.

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22
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principais antipsicóticos atípicos que não aumentam a PRL?

A

“ZAC”

  1. Ziprasidona;
  2. Aripiprazol;
  3. Clozapina.
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23
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Conduta em caso de “impossibilidade” de suspensão medicamentosa para nova dosagem da PRL?

A

RNM de sela.

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24
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Tratamento do aumento da PRL em pacientes assintomáticos?

A

Não há necessidade.

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25
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Tratamento do aumento da PRL em pacientes sintomáticos com possibilidade da retirada da medicação?

A

Suspender a droga.

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26
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Tratamento do aumento da PRL em pacientes sintomáticos sem possibilidade da retirada da medicação?

A

Tratar a consequência da hiperPRL: no hipogonadismo pode-se realizar reposição hormonal.

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27
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Causas patológicas do aumento da PRL?

A
  1. Doenças hipotálamo-hipofisárias.
  2. Compressão haste hipofisária (pseudoprolactinomas);
  3. Hipotireoidismo 1º;
  4. Ins. adrenal;
  5. Cirrose hepática;
  6. DRC;
  7. Macroprolactinemia.
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28
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Etiologia do aumento da PRL por meio do hipotireoidismo 1º? Justificativa?

A
  1. Aumento do TRH.
  2. Estímulo tanto da produção do TSH quanto da PRL.
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29
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Possível alteração volumétrica da hipófise secundária ao aumento da PRL decorrente do hipotireoidismo 1º?

A

Hiperplasia.

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30
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Apresentação radiológica da hiperplasia hipofisária?

A

“Hipófise globosa”.

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31
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

A hiperplasia hipofisária proveniente do aumento da PRL decorrente do hipotireoidismo 1º, de aspecto globoso à imagem, é um “pitfall” no diagnóstico diferencial do prolactinoma.

A

Verdadeiro.

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32
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Macroprolactinemia

A

Condição laboratorial definida por > 60% da PRL do paciente decorrente de macroprolactina ou “big big prolactina”.

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33
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

A maioria dos portadores de macroprolactinemia será _____________ (assintomática/sintomática).

A

Assintomática.

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34
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Justificativa da ausência de sintomas em portadores de macroprolactinemia?

A

Baixa atividade biológica da molécula de PRL da macroprolactina.

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35
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

A macroprolactinemia é a causa menos comum de aumento da PRL.

A

Falso.

A macroprolactinemia é a causa mais comum de aumento da PRL.

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36
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Apresentações clínicas da hiperprolactinemia?

A
  1. Hipogonadismo 2º (inibição da kisspeptina);
  2. Redução da libido e disfunção erétil;
  3. Ginecomastia;
  4. Infertilidade;
  5. Osteoporose;
  6. Galactorreia.
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37
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

A galactorreia é um estímulo à lactação.

A

Verdadeiro.

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38
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principal diagnóstico diferencial em caso de galactorreia em homens?

A

Prolactinoma.

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39
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

Quanto mais grave o hipogonadismo, menor a possibilidade de galactorreia devido “atrofia” do tecido mamário.

A

Verdadeiro.

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40
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Exames necessários para exclusão de causas 2ªs?

A
  1. TSH e T4 livre;
  2. β-HCG;
  3. Função renal;
  4. Pesquisa de macroprolactina.
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41
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Exame padrão-ouro para pesquisa de macroprolactina?

A

Cromatografia de filtração em gel.

42
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Exame mais usado (pela disponibilidade) para pesquisa de macroprolactina?

A

Precipitação com polietilenoglicol (PEG).

43
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Resultado do teste da precipitação com PEG que confirma macroprolactinemia?

A

Recuperação < 40%.

44
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Resultado do teste da precipitação com PEG que afasta macroprolactinemia?

A

Recuperação > 60%.

45
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Conduta diante da macroprolactinemia? Justificativa?

A
  1. Expectante.
  2. Não traz prejuízos ao paciente.
46
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Relação/comportamento dos níveis de PRL dadas as etiologias de base?

A

Os níveis de PRL, em geral, são proporcionais às causas de base.

47
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de macroprolactinoma?

A

> 200 ng/ml.

48
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de microprolactinoma?

A

< 200 ng/ml.

49
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de pseudoprolactinoma?

A

< 150 ng/ml.

50
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

É possível que exista níveis de PRL oriundos de pseudoprolactinoma semelhantes aos dos microprolactinomas.

A

Verdadeiro.

51
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de uso de drogas?

A

< 100 ng/ml.

52
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de doenças sistêmicas?

A

< 100 ng/ml.

53
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de uso medicamentoso?

A

< 100 ng/ml.

54
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Níveis usuais de PRL em contexto de gravidez?

A

Variável: em geral > 100 ng/ml.

55
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Efeito Gancho

A

Presença de níveis falsamente baixos de PRL quando se empregam imunoensaios de dois sítios em pacientes com prolactinomas e/ou hiperprolactinemia muito acentuada (“desproporcionalidade”).

56
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

O efeito gancho acontece nos imunoensaios de dois sítios com método denominado…

A

“sanduíche”.

57
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Componentes do “método sanduíche” dos imunoensaios?

A

Anticorpos de captura e sinalizadores.

58
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Justificativa do falso negativo do imunoensaio?

A

Os anticorpos sinalizadores se ligam ao excesso de PRL e são perdidos pós “lavagem” do método.

59
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Conduta realizada para “desmascarar o efeito gancho” nos imunoensaios?

A

Diluição do soro.

60
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Diagnóstico provável em caso de macroadenoma hipofisário com nível de PRL < 100 ng/ml (já excluído “efeito gancho”)?

A

Pseudoprolactinoma (sugestivo de ACNF).

(nesse contexto está praticamente excluído o prolactinoma)

61
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Prolactinomas

Apresentação mais comum ao diagnóstico?

A

Microprolactinomas (em até 80% dos casos).

62
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

O prolactinoma acomete mais _______ (mulheres/homens) que _______ (mulheres/homens).

A

Mulheres; homens.

63
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principais apresentações clínicas?

A

Hipogonadismo e amenorreia (mulheres).

64
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Dosagens
laboratoriais
necessárias à investigação dos prolactinomas?

A
  1. Prolactina;
  2. IGF-1 (até 30% cossecreção);
  3. Perfil do cálcio caso < 40 anos (afastar NEM-1).
65
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Imagem necessária à investigação dos prolactinomas?

A

RNM (preferência).

66
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

“Prolactinoma gigante”

A

Tumor > 4 cm.

67
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Objetivos do tratamento dos prolactinomas?

A
  1. Suprimir secreção hormonal excessiva;
  2. Redução do tamanho tumoral e sintomas compressivos;
  3. Preservar função hipofisária.
68
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condutas possíveis diante dos prolactinomas?

A
  1. Observação;
  2. Terapia medicamentosa;
  3. Cirurgia.
69
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condição clínica indicativa de observação dos prolactinomas?

A

Microadenoma assintomático.

70
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condições clínicas indicativas de tratamento dos prolactinomas?

A
  1. Macroadenomas;
  2. Microadenomas com “aumento progressivo”;
  3. Infertilidade;
  4. Galactorreia;
  5. Hipogonadismo;
  6. Oligo/amenorreia;
  7. Ginecomastia.
71
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Tratamento inicial de escolha para prolactinomas?

A

Agonistas dopaminérgicos.

(mesmo em caso de invasão turmoral e/ou compressão quiasmática)

72
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Justificativa do efeito de redução dos níveis de PRL pelos agonistas dopaminérgicos?

A

Ação nos receptores D2.

73
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Justificativa do efeito de redução tumoral pelos agonistas dopaminérgicos?

A

Apoptose dos lactotrofos.

74
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Agonistas dopaminérgicos disponíveis?

A

Bromocriptina e Cabergolina.

(a cabergolina é mais utilizada por ser mais efetiva)

75
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Posologia habitual da cabergolina?

A

0,5 a 2 mg/semana.

(o comprimido é de 0,5 mg)

76
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

A cabergolina é mais bem tolerada que a bromocriptina em relação à efeito colateral.

A

Verdadeiro.

77
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principais efeitos colaterias dos agonistas dopaminérgicos?

A
  1. Gastrointestinais;
  2. Cardiovasculares;
  3. Neurológicos.

(mais comuns em uso da bromocriptina)

78
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Efeitos colaterias gastrointestinais dos agonistas dopaminérgicos?

A
  1. Náusea;
  2. Vômito;
  3. Dor abdominal.

(na tentativa de minimizar os colaterais: orienta-se o uso a noite)

79
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Efeitos colaterias cardiovasculares dos agonistas dopaminérgicos?

A
  1. Hipotensão postural;
  2. Síncope;
  3. Valvopatia cardíaca(?).
80
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Justificativa da possibilidade do acometimento da valvopatia cardíaca pelo uso dos agonistas dopaminérgicos?

A

Ligação com receptor 5HT2 cardíaco com repercussão de fibrose e regurgitação valvar.

81
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Efeitos colaterias neurológicos dos agonistas dopaminérgicos?

A
  1. Cefaleia;
  2. Sonolência;
  3. Depressão/psicose;
  4. Distúrbios no controle de impulsos (cabergolina).
82
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principais efeitos colaterias comportamentais secundários ao uso de cabergolina?

A

“Impulsos” sexuais e de compras.

83
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

É recomendado ecocardiograma de rotina para pacientes em uso de cabergolina (CBG) até 2 mg/semana.

A

Falso.

Não é recomendado ecocardiograma de rotina para pacientes em uso de cabergolina (CBG) até 2 mg/semana.

84
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Suspensão do tratamento medicamentoso dos prolactinomas

Critérios?

A
  • 2 anos de tratamento contínuo;
  • Micro ou macro com pequenos remanescentes;
  • PRL < 10 ng/ml;
  • Vigência de menor dose de CBG.

(os critérios são considerados se estiverem em conjunto)

85
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Tratamentos medicamentosos alternativos para prolactinomas?

A

Estrogenioterapia e clomifeno (SERM de efeito antiestrogênico).

86
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principal indicação da estrogenioterapia em contexto de prolactinomas?

A

Microadenomas com repercussão de irregularidade menstrual sem desejo de gravidez.

87
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Principal indicação do uso do SERM em contexto de prolactinomas?

A

Induzir ovulação ou recuperação do eixo em homens com hipogonadismo persistente.

88
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Indicações cirúrgicas no tratamento dos prolactinomas? (6)

A
  1. Resistência ou intolerância ao agonista dopaminérgico;
  2. Aumento tumoral a despeito de tratamento medicamentoso otimizado;
  3. Apoplexia hipofisária;
  4. Fístula liquórica;
  5. Compressão quiasmática;
  6. Retirada parcial do tumor : “debulking”.
89
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

O desejo do paciente não é uma indicação de cirurgia em contexto de prolactinoma.

A

Falso.

O desejo do paciente é uma indicação de cirurgia em contexto de prolactinoma.

90
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Prolactinoma x gestação

Chance de crescimento se “micro”? Se “macro”?

A
  1. Mínima.
  2. Grande.
91
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

V ou F?

Em contexto de gestação e “macroprolactinoma” previamente tratado há grande chance de crescimento.

A

Falso.

Em contexto de gestação e “macroprolactinoma” previamente tratado há pequena chance de crescimento.

92
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Conduta em caso de gestação e micro ou macroprolactinoma intrasselar?

A

Suspender a cabergolina (CBG) ao diagnóstico de gestação.

93
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condutas em caso de gestação e macroprolactinoma ainda não tratado?

A

Manutenção ou suspensão da CBG a critério clínico (sempre discutir decisão com paciente) e campimetria 3/3 meses.

94
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Objetivo da realização de campimetria?

A

Flagrar aumentos tumorais em contexto de macroprolactinomas e acometimento do quiasma óptico.

95
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Conduta em contexto de gestação e aumento do macroprolactinoma flagrado pela campimetria?

A

RNM sem contraste.

96
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Indicação da dosagem de prolactina como parâmetro de controle no período gestacional? justificativa?

A
  1. Não é indicada (não é adequada).
  2. A gestação é a causa fisiológica mais comum de aumento da PRL.
97
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Histórico gestacional relacionado à apresentação do prolactinoma que permite a amamentação?

A

Em caso de micro ou macroadenoma intrasselar na gestação.

(a PRL aumenta mais na gestação que na amamentação)

98
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Contraindicação à amamentação em contexto de prolactinoma?

A

Crescimento tumoral (“macro”) durante a gestação.

99
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Exames para avaliação tumoral após término da amamentação?

A

Dosagem de PRL e realização de RNM.

100
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Prolactinomas resistentes

Definições possíveis? (3)

A

Não redução tumoral ou de 50% dos níveis de PRL e não resolução do hipogonadismo (todas essas situações são consideradas sob uso de tratamento otimizado).

101
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Condutas possíveis diante de prolactinomas resistentes? (5)

A
  1. Trocar bromocriptina por CBG;
  2. Aumentar CBG até dose máxima tolerável;
  3. Cirurgia de “debulking”;
  4. Radioterapia;
  5. Pasireotide (?)/ Metformina (?).
102
Q

Neuroendocrinologia: Hiperprolactinemia e prolactinoma

Indicação da Temozolamida?

A

O uso é de exceção em casos de resistência/malignidade.