Acromegalia Flashcards

1
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

A fisiologia do eixo somatotrófico se inicia por estímulo hipotalâmico através do GHRH.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

O GHRH estimula a hipófise posterior a produzir o GH através dos somatotrofos.

A

Falso.

O GHRH estimula a hipófise anterior a produzir o GH através dos somatotrofos.

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3
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal órgão-alvo da ação do GH? Resultado?

A
  1. Fígado.
  2. Produção de IGF-1.
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4
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal fator inibitório da produção de GH?

A

Somatostatina.

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5
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Receptores de ação da somatostatina?

A

SSTR.

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6
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Existem 5 tipos de receptores SSTR com diferentes afinidades por análogos de somatostatina.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

De forma geral os análogos de somatostatina de 1ª geração atuam nos receptores SSTR tipo…

A

2.

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8
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

De forma geral os análogos de somatostatina de 2ª geração atuam nos receptores SSTR de forma “multiligante”.

A

Verdadeiro.

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9
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Prevalência? Incidência?

A
  • 2,8 a 13,7 casos a cada 100 mil habitantes.
  • De 2 até 11 novos casos a cada milhão de pessoas/ano.
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10
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Existe um atraso diagnóstico médio em torno de 5 anos , o que se explica por ser uma doença insidiosa.

A

Verdadeiro.

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11
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Acromegalia x Gigantismo

Diferencial?

A

A denominação “Gigantismo” se dá pela condição que se inicia antes do fechamento das cartilagens de crescimento epifisárias.

(a etiopatogenia é basicamente a mesma, a diferença é temporal)

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12
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Na Acromegalia a apresentação clínica de “crescimento” é das extremidades (início após fechamento das epífises) e não da altura.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal etiologia?

A

Adenomas hipofisários secretores de GH ou GH/PRL (cossecreção).

(em 98% dos casos)

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14
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

A maioria absoluta (80%) dos adenomas hipofisários causadores da Acromegalia é _____________ (macroadenoma/microadenoma).

A

Macroadenoma.

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15
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Variantes morfológicas/classificações dos adenomas somatotróficos?

A
  1. Densamente granulado;
  2. Esparsamente granulado;
  3. Misto GH/PRL;
  4. Mamossomatotrófico.
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16
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações do subtipo densamente granulado dos adenomas somatotróficos? (4)

A
  1. Responsável por 30% dos casos;
  2. Produz GH;
  3. Insidioso;
  4. Boa resposta aos análogos de somatostatina (AS).
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17
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações do subtipo esparsamente granulado dos adenomas somatotróficos? (4)

A
  1. Responsável por 30% dos casos;
  2. Produz GH;
  3. Crescimento mais rápido em mais jovens;
  4. Resposta ruim aos AS.
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18
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações do subtipo misto secretor de GH e PRL dos adenomas somatotróficos? (3)

A
  1. Responsável por 25% dos casos;
  2. Produz GH e PRL;
  3. Clínica e resposta aos AS variáveis.
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19
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações do subtipo mamossomatotrófico dos adenomas somatotróficos? (3)

A
  1. Responsável por 10% dos casos;
  2. Produz GH e PRL;
  3. Acometimento em crianças (Gigantismo).
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20
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Subtipo mais raro dos adenomas somatotróficos (1% dos casos)? Apresentação clínica?

A
  1. Adenoma de células tronco acidofílicas.
  2. Produz GH e PRL e é invasivo.
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21
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Genética

Tipos de mutações da gênese da Acromegalia?

A

Somática e germinativa.

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22
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Etiopatogênese da mutação somática?

A

Mutação do GNAS que codifica a subunidade α da proteína G resultando em ganho de função.

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23
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Contextos clínicos em que as mutações germinativas estão presentes?

A

FIPA, NEM-1 e NEM-4.

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24
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações fenotípicas clássicas?

A
  1. Macroglossia;
  2. Prognatismo;
  3. Crescimento de extremidades;
  4. Proeminência da fronte.
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25
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Apresentações clínicas decorrentes dos efeitos tumorais?

A
  1. Cefaleia;
  2. Déficit visual;
  3. Hipopituitarismo.
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26
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicações metabólicas potencialmente associadas?

A

DM e dislipidemia.

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27
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

O perfil de dislipidemia da Acromegalia é de diminuição do __________ (HDL-c/triglicerídeo) e aumento do __________ (HDL-c/triglicerídeo).

A

HDL-c; triglicerídeo.

(perfil considerado “mais aterogênico”)

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28
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicações cardiovasculares potencialmente associadas?

A
  1. HAS;
  2. Arritmias/valvopatias;
  3. Cardiomiopatia (hipertrofia ventricular esquerda).
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29
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicações respiratórias potencialmente associadas?

A

Disfunção ventilatória e Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS).

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30
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicações esqueléticas potencialmente associadas?

A
  1. Artropatias;
  2. Sd túnel do carpo;
  3. Fraturas vertebrais.
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31
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Na Acromegalia a fratura vertebral pode ocorrer mesmo com DMO normal.

A

Verdadeiro.

(existe maior “fragilidade óssea”)

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32
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicação gastrointestinal potencialmente associada?

A

Pólipos do cólon.

(existe associação com Ca de cólon)

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33
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Complicações reprodutivas potencialmente associadas?

A

Disfução erétil e distúrbios menstruais.

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34
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Exames laboratoriais iniciais da investigação diagnóstica?

A

GH e IGF-1.

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35
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Interpretação em caso de GH < 0,4 ng/mL e IGF-1 normal para idade?

A

Excluída Acromegalia.

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36
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Interpretação em caso de IGF-1 e GH aumentados?

A

Confirmada Acromegalia.

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37
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Conduta em caso de IGF-1 e GH limítrofes ou discordantes?

A

Realizar TOTG 75 g.

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38
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado esperado do TOTG 75 g para paciente não portador de Acromegalia?

A

GH < 0,4 ng/mL.

(“supressão do GH”)

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39
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado esperado do TOTG 75 g para paciente portador de Acromegalia?

A

GH > 1 ng/dL (se utilização de ensaio ultrassensível pode-se considerar GH > 0,4).

(“não suprimiu o GH” e confirma o diagnóstico)

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40
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Condições clínicas que podem cursar com falsos positivos do TOTG 75 g? (5)

A
  1. Hipertireoidismo;
  2. DM descompensado;
  3. DRC/Doença hepática crônica;
  4. Adolescência;
  5. Desnutrição.
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41
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

A dosagem de GH randômico, isoladamente, serve para diagnóstico de Acromegalia.

A

Falso.

A dosagem de GH randômico, isoladamente, não serve para diagnóstico de Acromegalia.

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42
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Justificativa para não consideração do GH randômico para diagnóstico?

A

Secreção de forma pulsátil.

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43
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

A vantagem da dosagem do IGF-1 para diagnóstico é devido à maior estabilidade/meia-vida da molécula e “não pulsatilidade”.

A

Verdadeiro.

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44
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Existem condições clínicas que podem aumentar ou reduzir falsamente o IGF-1.

A

Verdadeiro.

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45
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Condições que aumentam falsamente o IGF-1? (3)

A
  1. Hipertireoidismo;
  2. Puberdade;
  3. Gravidez.
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46
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Condições que diminuem falsamente o IGF-1? (5)

A
  1. Hipotireoidismo;
  2. Uso de estrógenos orais;
  3. DM mal controlado;
  4. Anorexia/desnutrição;
  5. DRC/Doença hepática crônica.
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47
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Após a realização do diagnóstico bioquímico, prossegue-se a investigação com…

A

imagem (RNM hipofisária).

48
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Achado radiológico (RNM hipofisária) tumoral em caso de Acromegalia?

A

Sinal hiperintenso em T2.

49
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Importância da “hiperintensidade de sinal em T2”?

A

É possibilidade de tumor mais invasivo e resposta ruim aos AS.

50
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Em contexto de macroadenoma com possibilidade de acometimento de quiasma óptico, é importante a avaliação da…

A

campimetria.

(tanto para flagrar o déficit quanto para acompanhamento)

51
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Objetivos do tratamento?

A
  1. Normalização do GH e IGF-1;
  2. Redução tamanho tumoral e sintomas compressivos;
  3. Reduzir a morbimortalidade;
  4. Preservar a função da hipófise.
52
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Possibilidades terapêuticas?

A
  1. Cirurgia;
  2. Terapia medicamentosa;
  3. Radioterapia.
53
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Tratamento de escolha da Acromegalia?

A

Cirurgia.

54
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Possibilidade de cura da acromegalia de etiologia de microadenomas? Macroadenomas?

A
  • De 67 a 95% dos casos.
  • De 47 a 68% dos casos.

(dados variáveis: peculiaridades dos casos e experiência do cirurgião)

55
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Além da possibilidade de cura, a cirurgia tem a vantagem de obtenção de material para avaliação histopatológica.

A

Verdadeiro.

56
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

A via cirúrgica mais utilizada/preferência é…

A

transesfenoidal.

57
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

O tamanho e o grau de invasão tumoral (avaliar Knosp) são características que podem predizer cura, bem como a experiência do neurocirurgião.

A

Verdadeiro.

58
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Condições clínicas de exceção em que a cirurgia não é a 1ª escolha?

A

Risco cirúrgico muito aumentado (múltiplas comorbidades e ausência de “teto”) e vontade do paciente (se recusa a realizar cirurgia).

59
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Exames para monitorização no pós-operatório? Tempo para realização após a cirurgia?

A
  • TOTG 75 g, IGF-1 e RNM de sela.
  • 3 meses.
60
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Interpretação em caso de nadir do GH após TOTG 75 g < 1ug/L ou < 0,4 ug/L (em ensaios ultrassensíveis)?

A

Cura.

61
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado de IGF-1 esperado após 3 meses da cirurgia?

A

Normal para idade e sexo.

62
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Tratamento de 2ª opção da Acromegalia? Indicação?

A
  1. Medicamentoso.
  2. Em caso de não existir cura pela cirurgia.
63
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Classes medicamentosas possíveis no tratamento da acromegalia? (3)

A
  1. AS;
  2. Agonista dopaminérgico;
  3. Antagonista do receptor de GH.
64
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Classe medicamentosa de escolha para tratamento da Acromegalia?

A

Análogo de somatostatina (AS) de 1ª geração: Octreotide LAR ou Lanreotide.

65
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Posologia do Octreotide LAR?

A

20 a 30 mg a cada 4 semanas.

66
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Posologia do Lanreotide autogel?

A

90 a 120 mg a cada 4 semanas.

67
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Posologia do Pasireotide (AS de 2ª geração)?

A

40 a 60 mg a cada 4 semanas.

68
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Tipos de receptores dos AS?

A

SSTR 1, 2, 3, 4 e 5.

69
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Receptor de maior afinidade dos AS de 1ª geração (Lanreotide e Octreotide)?

A

SSTR2 (mais prevalentes nos somatotrofos).

(essa é a justificativa da escolha dos AS de 1ª geração como 1ª linha)

70
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Receptores de afinidade do Pasireotide (AS de 2ª geração)?

A

SSTR 1, 2, 3 e 5.

(principalmente o SSTR1 e SSTR5)

71
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principais indicações dos AS de 1ª geração?

A

Não curados ou os que não realizaram a cirurgia (por se negarem ao procedimento ou por serem alto risco).

72
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

É recomendada a administração de rotina dos AS de 1ª geração no pré-operatório.

A

Falso.

Não é recomendada a administração de rotina dos AS de 1ª geração no pré-operatório.

73
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado do uso dos AS de 1ª geração em relação ao tamanho tumoral?

A

Controle do volume/redução tumoral em 20%.

74
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado do uso dos AS de 1ª geração em relação ao controle hormonal?

A

Promovem GH randômico < 1 ug/L e IGF-1 normal para idade e sexo em até 50% dos casos.

75
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

O tratamento com AS é ______ (agudo/crônico).

A

Crônico.

76
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Efeitos colaterais dos AS de 1ª geração?

A
  1. Gastrointestinais;
  2. Colelitíase;
  3. Hiperglicemia (inibição da secreção de insulina pancreática).
77
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Preditores de melhor resposta aos AS?

A
  1. Sexo feminino;
  2. Idade avançada;
  3. Maior expressão de SSTR2;
  4. Tumor subtipo “densamente granulado”;
  5. Menores níveis de IGF-1;
  6. Hipointensidade em T2.
78
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Desfechos que caracterizam “resistência aos AS de 1ª geração”?

A

Redução < 50% dos níveis séricos GH e IGF-1 ou < 20% com aumento tumoral em vigência da terapia.

79
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Até 25% dos pacientes vão cursar com “resistência” aos AS de 1ª geração.

A

Verdadeiro.

80
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

2ª linha de tratamento medicamentoso?

A

AS de 2ª geração (Pasireotide).

81
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Indicações do uso do Pasireotide?

A

Nos não respondedores aos AS de 1ª geração e naqueles com existência de preocupação com massa tumoral residual.

82
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal efeito colateral do Pasireotide?

A

Hiperglicemia/DM secundário em 25 a 40% dos casos.

83
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Agonista dopaminérgico x Acromegalia

Posologia?

A

Cabergolina (CBG) 1,5 a 3,5 mg por semana.

84
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Indicações do uso da cabergolina na Acromegalia?

A

Adjuvante pós-operatório em portadores de IGF-1 pouco elevados (até 2,5x o LSN) e uso em associação com AS 1ª geração.

85
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Os valores de PRL aumentados bem como a imunohistoquímica positiva para PRL são preditores de resposta à CBG.

A

Falso.

Os valores de PRL aumentados bem como a imunohistoquímica positiva para PRL não são preditores de resposta à CBG.

86
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Antagonista do receptor do GH

Representante?

A

Pegvisomant.

87
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Posologia do Pegvisomant?

A

10 a 30 mg subcutâneo de uso diário.

88
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Mecanismo de ação do Pegvisomant?

A

Se liga à um dos componentes do dímero do receptor do GH.

89
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado da ação do Pegvisomant?

A

Possibilidade de aumento dos níveis de GH e controle do IGF-1.

90
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Resultado do uso do Pegvisomant em relação ao controle bioquímico?

A

Controle exclusivo do IGF-1 em mais de 75% dos casos.

91
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Indicação do uso do Pegvisomant em relação ao controle tumoral?

A

Em associação ao AS principalmente nos casos que existam preocupação de crescimento tumoral.

92
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal efeito colateral do Pegvisomant?

A

Hepatotoxicidade.

93
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Devido hepatotoxicidade do Pegvisomant é recomendada a monitorização cuidadosa das…

A

transaminases.

94
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Terapia indicada em caso de não controle bioquímico e preocupação com aumento tumoral?

A

Pasireotide.

95
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Terapia indicada em caso de não controle bioquímico e presença de alteração glicêmica?

A

Pegvisomant.

(a potencial complicação do uso é o aumento tumoral residual)

96
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Terapia indicada em caso de não controle bioquímico, preocupação com aumento tumoral e presença de alteração glicêmica?

A

Associar AS + Pegvisomant.

97
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Parâmetros utilizados para avaliação do uso da terapia medicamentosa?

A

GH randômico < 1,0 ug/L e IGF-1 normal para idade e sexo.

98
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Utilidade do TOTG no contexto da Acromegalia?

A

Para diagnóstico e no pós-operatório.

(ao uso de tratamento medicamentoso não se tem TOTG como parâmetro)

99
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Radioterapia

Indicação para tumores não controlados?

A

Terapêutica de 3ª linha.

100
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Radioterapia

Frequência de controle tumoral?

A

> 90% dos casos.

101
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Radioterapia

Controle bioquímico?

A

Pode demorar anos para o início do controle hormonal.

102
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Radioterapia

Principal efeito colateral?

A

Hipopituitarismo.

(alta prevalência)

103
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Perspectiva de tratamento?

A

Octreotide oral.

(aprovado pelo FDA)

104
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Posologia do Octreotide oral?

A

20 mg VO 2x/dia com aumento em 20 mg a cada 2 a 4 semanas.

(tomar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições)

105
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Principal indicação do Octreotide oral?

A

Pacientes que já estavam em uso de AS injetáveis.

106
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Rastreio de complicações

Exames cardiovasculares?

A
  1. Aferir PA;
  2. ECG;
  3. Ecocardiograma.
107
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Escala de uso para rastreio de complicação respiratória?

A

Epworth.

108
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Exames para rastreio de complicações neoplásicas?

A

Colonoscopia e de acordo com a idade (“população geral”).

109
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Exame para rastreio de complicação óssea?

A

Radiografia de coluna lombar e torácica ou VFA.

110
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Exames para rastreio de complicações metabólicas?

A

Glicemia de jejum e perfil lipídico.

111
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Acromegalia x Gestação

Relação fisiológica?

A

A produção de GH placentário eleva o IGF-1.

112
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Gestantes portadoras ou não portadoras de Acromegalia possuem níveis aumentados de IGF-1.

A

Verdadeiro.

(por vezes os níveis são similares)

113
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

V ou F?

Os níveis de IGF-1 são utilizados na gestação para acompanhamento da paciente gestante portadora de Acromegalia.

A

Falso.

Os níveis de IGF-1 não são utilizados na gestação para acompanhamento da paciente gestante portadora de Acromegalia.

114
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Recomendações em contexto de Acromegalia e gestação? (3)

A
  1. Idealmente parar a medicação antes do período gestacional;
  2. Se necessidade de controle tumoral: fazer uso de medicação;
  3. Campimetria 3/3 meses e, se alterada, realizar RNM.
115
Q

Neuroendocrinologia: Acromegalia

Segurança das medicações para Acromegalia durante a gestação?

A

Parecem ser seguras porém ainda faltam dados.