Hepatites virais Flashcards

1
Q

quais são os vírus de transmissão fecal-oral/ enteral?

A

A e E

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2
Q

vírus de transmissão parenteral

A

B D C

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3
Q

vírus com mais possbilidade de gerar doença crônica

A

C, B, D nessa ordem
E em alguns imunossuprimidos (raro)

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4
Q

como normalmente é a clínica da hepatite aguda?

A

assintomática

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5
Q

quais as formas clínicas da hepatite aguda

A

assintomática
sintomática com/ sem icterícia
subfulminante
fulminante

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6
Q

fases clínicas na hepatite aguda sintomática

A

incubação
pré-ictérica
ictérica
convalescença

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7
Q

fase pré ictérica sintomas

A

inespecífica, com manifestações globais (náuseas, vômitos, diminuição do apetite, cefaleia, mal-estar, dor articular, fadiga e febre baixa)
podem haver sintomas de faringite, tosse e coriza somente nos primeiros dias

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8
Q

se febre alta e calafrios, no que pensamos?

A

colangite

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9
Q

fase ictérica sintomas

A

icterícia
colúria
acolia fecal
prurido
persistem anorexia, mal-estar e fraqueza

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10
Q

manifestações atípicas da hepatite A 2
(Imune)

A

meningite asséptica ou meningoencefalite
semelhante à doença do soro: febre, urticária e artrite

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11
Q

com o que pode se associar a infecção da hepatite B na infância?

A

Hepatite B na infância pode estar associada a uma dermatite papular eritematosa e não-pruriginosa envolvendo a face, braços, nádegas e pernas denominada Acrodermatite papulosa da infância (Síndrome de Gianotti-Crosti)

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12
Q

hepatite A formas atípicas de manifestação 2

A

recorrente ou bifásica: surge em um intervalo de 4-15 semanas após a doença inicial
colestática prolongada: prurido intenso, diarreia, má absorção e perda de peso

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13
Q

hepatite fulminante ou insuficiência hepática aguda
mais em quais vírus
definição

A

muito comum em gestantes infectadas pelo vírus da hepatite E
B, A, C
lesão hepática aguda grave + encefalopatia hepática + INR > 1,5 em <26s

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14
Q

manifestações extra-hepáticas da hepatite A

A

vasculite, artrite, glomerulonefrite, crioglobulinemia, neurite ótica, rash, necrólise epidérmica tóxica, miocardite, plaquetopenia, anemia aplástica

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15
Q

quem se eleva mais nas hepatites? TGO ou TGP

A

TGP/ ALT

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16
Q

hiperbilirrubinemia às custas de qual

A

direta

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17
Q

como fazemos diagnóstico de hepatites nos pacientes assintomáticos?

A

elevação das transaminases

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18
Q

qual o tipo de precaução que temos que ter com paciente infectado com hepatite A?

A

de contato com incontinentes e criança
se não, padrão

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19
Q

com quantos dias a criança com hepatite A pode voltar para a escola

A

7 dias após o início da icterícia

20
Q

se a icterícia é muito alta e há muita elevação de transaminases, o que também investigamos?

A

síndrome colestática

21
Q

qual a resolução da doença nos casos de hepatite B?

A
  • Resolução da infecção em 90 a 95% dos casos
  • Infecção crônica em 5 a 10% dos casos
  • Hepatite fulminante em 0,2% dos casos
  • Na transmissão vertical as taxas de cronificação são de 90%
22
Q

qual o problema da cronificação da hepatite B em imunossuprimidos

A

a reativação e/ ou estabelecimento de hepatite fulminante

23
Q

curso da doença na cronificação da hepatite B

A

infecção aguda se cronifica
se fase replicativa (PCR elevado e HbeAg também), evolui para cirrose e pode evoluir para carcinoma hepatocelular
pode evoluir diretamente para carcinoma hepatocelular
soroconversão de HbeAg para anti-HbeAg e haver alterações hepáticas mínimas

24
Q

o que o HbeAg representa?
e quando ele está ausente?

A

replicação
pode significar ausência de replicação viral ou pode ser uma mutação que não o expressa! então pode estar e replicando mesmo assim

25
Q

o que é a janela na hB?

A

fase em que ainda não houve produção de anti-Hbs mas o Hbs Ag já é negativo então o paciente só tem anti-HBC

26
Q

vacina gera…

A

anti-hbs

27
Q

como acompanhamos a hepatite B/ sua replicação em um paciente?

A

com PCR DNA-HBV

28
Q

infecção aguda pela hepatite D como ocorre?

A

coinfecção aguda pelo VHB
superinfecção em paciente cronicamente infectado pelo VHB

29
Q

forma crônica de hepatite D

A

Na forma crônica de hepatite, os pacientes podem ser portadores assintomáticos ou progredirem mais rapidamente para cirrose ou CHC

30
Q

como trata hepatite D

A

tratando o B

31
Q

vírus da hepatite C morte e cronificação

A

principal causa de morte por doença hepática, e a principal causa de indicação de transplante de fígado e cronificação (80%)

32
Q

qual o vírus que tem mais Transmissão vertical?

A

hepatite B

33
Q

como é feito o rastreio de hepatite C? condução

A

com o anti-HCV
se der positivo, fazemos o PCR para ver a carga viral
se der alta, não sabemos se é agudo ou crônico
se der baixa, é porque resolveu

34
Q

problema da hepatite E em
gestantes
imunocomprometidos
cirróticos

A

hepatite crônica em imunossuprimidos
hepatite fulminante e aguda em gestantes
piora a função hepática em cirróticos

35
Q

como fazemos o acompanhamento e diagnóstico de hepatite E?

A

IgG e IgM

36
Q

mortalidade hepatites

A

CHC e cirrose: B e depois C
morte aguda: B E A

37
Q

diagnósticos diferenciais na hepatite aguda

A

hepatite medicamentosa
hepatites por outros vírus
exacerbação aguda da hepatite B crônica
rabdomiólise (eleva TGO)
hepatite autoimune
doença de Wilson
síndrome de Bud-Chiari (obstrução venosa)
hepatite isquêmica por choque ou ICC

38
Q

outras doenças que geram hepatites

A

EBV, CMV, sífilis, febre amarela, leptospirose

39
Q

como podemos fazer o estadiamento da fibrose hepática?

A

analisando a gravidade da lesão hepática, taxa de resposta, duração e seguimento do tratamento e cirrose clinicamente identificada

40
Q

como analisamos a gravidade da lesão hepática?
exame e estágios

A

histopatológico
F1 fibrose periportal
F2 fibrose em ponta
F3 transformação nodular
F4 cirrose estabelecida

41
Q

como podemos avaliar fibrose?

A

exame físico: estigmas de doença hepática crônica (telangectasias, circulação extra-hepática, varizes esofágicas, ascite)
exame de imagem: EDA, anatomopatológico (F0-F3 ou cirrose já estabelecida), doppler, tomografia
marcadores não invasivos (elastografia, plaquetopenia)
biópsia hepática

42
Q

o que analisamos no doppler da veia porta

A

fluxo
tamanho do fígado
formato e textura do fígado (hipertensão portal)
tamanho do baço

43
Q

transaminases na hepatite viral X alcoolica

A

alcoolica < 500
viral > 500

44
Q

quando tratamos hepatite B?

A

só crônica: se tem muita elevação da ALT, do DNA, e cirrose na atividade histológica
se aguda: só se tiver hepatite fulminante

45
Q

tratamento hepatite B
e se coinfecção com HIV?

A

tenofovir e entecavir
mas se coinfecção com o HIV, não trata só com ele, associal TARV

46
Q

tratamento hepatite C quando o com o que?

A

sempre
com droga de ação antiviral direta