Hemato 2 - A série branca Flashcards
O que é eritromelalgia?
Complicação microvascular de neoplasias mieloproliferativas. Eritema e dor em queimação nas extremidades
Por que ocorre a eritromelalgia?
Aumento da viscosidade sanguínea
Em quais doenças a eritromelalgia ocorre mais? (2)
Policitemia vera e trombocitemia essencial
Qual é o tratamento da eritromelalgia?
AAS (resposta dramática)
LLA mais comum em ______
LMA mais comum em ______
LLC comum em ______
LLA mais comum em crianças
LMA mais comum em adultos
LLC comum em idosos, mas rara
Leucemia mais comum de todas
LMA
Fatores de risco de leucemias
Radiação ionizante Benzeno QT HTLV-1 Síndrome de Down
Qual a diferença das leucemias agudas para as crônicas?
Aguda: células progenitoras / blastos, evolução rápida
Crônica: células maduras, evolução arrastada
Por que ocorre febre nas leucemias agudas?
Com a proliferação de blastos há liberação de pirógenos
Quais são as consequências da ocupação da medula?
Dor óssea
Pancitopenia
Qual é a consequência da leucemização?
Risco de leucostase (parestesia, dispneia)
Onde há infiltração tecidual nas leucemias agudas?
Hepatoesplenomegalia Pele SNC Gengiva Órbita Linfonodo Testículo
Resumindo leucemias agudas (3)
Pancitopenia + infiltração tecidual + ↑ blastos
Diagnóstico de leucemias agudas
Biópsia MO ≥ 20% blastos
Biópsia de MO: boa para ______
Aspirado / mielograma: bom para _____
Biópsia boa para celularidade
Aspirado/mielograma bom para tipos celulares (morfologia)
Clínica específica LMA M2 (mieloblástica aguda)
Cloroma
Clínica específica LMA M3 (promielocítica aguda)
CIVD
Bom prognóstico
Subtipo mais comum de LMA
M2
Clínica específica LMA M4 (mielomonocítica) e M5 (monocítica)
Hiperplasia gengival
O prognóstico é melhor nos subtipos de LMA…
M2, M3, M4 e M5
“meio”
Dados da morfologia no mielograma que favorecem o diagnóstico de LMA
Bastonete de Auer
Grânulos azurófilos
Citoquímica da LMA
Mieloperoxidase
Imunofenotipagem da LMA
Dica: telefone
CD34, CD33, CD14, CD13
Telefone: 3433-1413
Citogenética da LMA
(Fish ou cariótipo)
t (8, 21) ⟶
t (15, 17) ⟶
inv (16) ⟶
t (8, 21) ⟶ M2
t (15, 17) ⟶ M3
inv (16) ⟶ M4
Fatores de pior prognóstico da LMA (6)
CD34+ Fenótipo MDR-1 > 60 anos Hiperleucocitose Subtipos "da ponta" - M0, M1, M6, M7 Status de performance ruim
Tratamento específico LMA
QT
M3: ATRA = ácido transretinoico
Clínica da síndrome ATRA/ síndrome retinoide/ síndrome de diferenciação
10-12 dias depois Sintomas respiratórios Febre IR Cefaleia
Ação do ATRA
Termina maturação do blasto
Tratamento de suporte para pancitopenia das leucemias
CH: manter Hb ≥ 6 (≥ 8 cardiopata) Plaquetas se: - < 10.000 - < 20.000 + febre ou infecção - < 50.000 + sangramento ativo Neutropenia febril: culturas + cefepime ± vanco (pele, cateter, pulmão, hipotensão)
Definição de neutropenia febril
Neutrófilos < 500 + 1 pico ≥ 38,3˚C ou ≥ 38˚C por mais de 1 h
Caso a neutropenia febril não melhore em 4-7 dias com tratamento adequado, o que fazer?
+ Antifúngico
“Neutropenia febril de baixo risco”
Indicação de tratamento ambulatorial
Cipro + amoxi-clavulanato
Expectativa de neutropenia < 7 dias (ex: pós-QT)
Sem disfunção orgânica
Sem manifestação GI
Síndrome de lise tumoral
___calemia
___fosfatemia
___calcemia
___uricemia
hipercalemia
hiperfosfatemia
hipocalcemia
hiperuricemia
Prevenção de lise tumoral (2)
Hidratação
Alopurinol ou rasburicase
Taxa de cura da LLA
70-80%
Subtipos da LLA
L1: variante _____
L2: variante _____
L3: variante _____
T: ____
L1: variante infantil
L2: variante do adulto
L3: variante Burkitt-like
T: rara
Clínica específica da LLA
Dor óssea
Linfonodomegalia
Infiltração do SNC e testículo
↑ febre
Citoquímica da LLA
PAS (ácido periódico de Schiff)
Imunofenotipagem da LLA
Linhagem B: 3
Linhagem T: 2
CD19, CD20, CD10 ⟶ linhagem B
CD3, CD7 ⟶ linhagem T
Citogenética da LLA e prognóstico
t (12, 21) / hiperploidia:
t (9, 22) = _________:
t (12, 21) / hiperploidia: boa resposta à QT
t (9, 22) = cromossomo Philadelphia: resposta ruim
Tratamento específico da LLA
QT + MTX intratecal (profilaxia SNC)
Pior prognóstico da LLA
Cromossomo Philadelphia
Hiperleucocitose (> 50.000)
< 1 ano ou > 10 anos
Quando ocorre desvio para a esquerda e desvio para direita?
Esquerda: início de infecção grave
Direita: fim de infecção grave, resolução
Causa da LMC
Cromossomo Philadelphia ⟶ gene abl/bcr ⟶ tirosina quinase ⟶ multiplicação mieloide
Laboratório da LMC
BASOFILIA + eosinofilia + neutrofilia com desvio para E + fosfatase leucocitária baixa
Clínica da LMC
Síndrome de leucostase
Esplenomegalia de grande monta
Diagnóstico da LMC
Cromossomo Philadelphia, hiperplasia mieloide
Tratamento da LMC
Imatinibe (Gleevec): inibe tirosina quinase
Tx se refratário
Em que fase é ideal tratar a LMC?
Na fase crônica, antes das crises blásticas