Hemato Flashcards

1
Q

Anemia ferropriva

A

Ferritina, ferro sério, saturação de transferrina baixas.
Anisocitose
RDW alto
Microcítica e hipocrômica
Reticulocitose normais ( proporção de hemácias no sangue, normal até 2% - 40 mil a 100 mil).

Ps- hematócrito normal ( 36 a 50%).

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2
Q

Anemia megaloblastica

A

Sem reticulocitose
Anemia macrocítica - VCM maior que 115 a 120
DHL aumentado e BI aumentada
Neutrofilos pluricegmentados
Pancitopenia
Sintomas neuropsiquiátricos
Def de B 12:
Anemia perniciosa
Neurológico
Fonte: carne e ovos laticínios
Repor B12 intramuscular

B 9:
Alcoolismo
Absorvido no duodeno em jejum proximal
Fonte: vegetais verdes crus.
Repor ácido fólico via oral 1 a 5 mg dia.

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3
Q

Anemia falciforme - deformação das hemácias ( hemácias em foice).

A

Anemia falciforme - doença do SS homozigose. Não produz hemoglobina A. HbS. Ausência de HbA.

Traço falcemico - doença AS. Heterozigose. Gene mutante S. HbA + HbS.

Normal- não produz o gene mutante S. HbA

HbA - hemoglobina normal
HbS - hemoglobina mutante
HbA2 - todos têm. Ponto de corte 3%. Para baixo falciforme para cima talassemia.

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4
Q

Diferenças de lecemia linfóide aguda e Mielóide Aguda

A

Idade: LMA predomina em adultos e idosos (idade média 60-65 anos). LLA predomina em crianças (neoplasia maligna mais comum da infância!).
Clínica: Mais comuns na LMA CIVD, cloromas, hiperplasia gengival, infiltração cutânea, síndrome de leucostase.
Mais comuns na LLA = febre neoplásica, dor óssea, linfadenopatia, esplenomegalia, acometimento do SNC e testículos.

Morfologia: LMA tem grânulos azurófilos e bastonetes de Auer.

Citoquímica: LMA pode ser positiva para mieloperoxidase, Sudan Black B, PAS e esterases não específicas.
LLA positiva apenas para PAS.

Imunofenotipagem: LMA MO-M5-CD 34/33/13/14, M6-glicoforina e espectrina; M7-CD41, CD61, fator de von Willebrand e GP IIb/Illa.
LLA CD10 (CALLA), CD19, CD20 e CD22 para as células pré-B (maioria): CD2, CD3, CD5 e CD7 para as células pré-T.
Atenção: todo blasto leucêmico é CD45+

Citogenética: LMA 1(8:21), 1(15;17), inv/del(16), t(16;16)…
LLA hiperploidia, t(9;22), t(8;14)….

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5
Q

Leucemia mielóide aguda

A

a leucemia mais comum, predominando na população idosa.
Mais comum em homens, de todas as faixas etárias, aumentando em idosos.

Patogenia:

(1) Primária.
(2) Secundária a mielodisplasia, LMC, quimioterapia, drogas (cloranfenicol, fenilbutazona, cloroquina, etc.), exposição a radiação ionizante ou benzeno (solvente), anemia de Fanconi… (pior prognóstico).

Quadro Clássico:

Astenia, hemorragia, febre. Dor óssea, hepato esplenomegalia e linfadenopatia podem ocorrer, mas são mais comuns na LLA. Manifestações típicas da LMA: CIVD (subtipo M3), cloroma ou sarcoma granulocítico, hiperplasia gengival, infiltração cutânea, síndrome da leucostase.

Diagnóstico:

Medula óssea com ≥ 20% de blastos mieloides (critério OMS) ou 23% de blastos (critério FAB).
Bastonetes de Auer são patognomônicos de LMA!
O encontro de sarcoma mieloide ou alterações como t(8:21), inv(16) ou t(15;17) definem o diagnóstico de LMA, independentemente da contagem de blastos.

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6
Q

Lindona de hodking

A

Existem dois picos de incidência: entre 20-30 anos (o maior) e em idosos. A célula mais envolvida é o linfócito B.

Epidemiologia:
A presença das famosas células de Reed-Sternberg (mas não são patognomônicas!).
Quadro clínico:
Aumento linfonodal, predominando em cadelas cervicais, supraclaviculares e mediastinais.

Diagnóstico:
Através do estudo histopatológico dos linfonodos acometidos (preferencialmente inteiros, para analisar arquitetura). Alguns marcadores (imunofenotipagem): CD30, CD15, BSAP.

Tratamento:

Estágios I e II: quimioterapia radioterapia.
Estágios III e IV: QT exclusiva

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7
Q

Linfoma de não hodking

A

heterogêneo de linfomas, com características epidemiológicas, clínicas e de resposta ao tratamento diversas. É muito mais comum que o LH.

Epidemiologia:

Geralmente são pacientes mais velhos do que no LH (pico entre 50-65 anos), porém podem ocorrer em qualquer idade. Em 85% dos casos, a célula neoplásica é o linfócito B.

Fatores de risco:
Destacam-se as doenças infecciosas (HIV, EBV, HTLV-1, HHV-8, H. pylori) e menos comumente HCV, Borrelia burgdorferi, Chlamydophila psittaci e Campylobacter jejuni.
Também merecem destaque as imunodeficiências primárias ou secundárias (ex.: transplantados), síndrome de Sjögren e artrite reumatoide.
Através de linfadenopatia, geralmente periférica. Acometimento extranodal mais frequente: medula óssea.
Síndromes paraneoplásicas mais comuns: anemia hemolítica autoimune, PTI, neuropatia periférica, pênfigo, vasculites e glomerulonefrite.
Mais agressivo o linfoma de burkitt.

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8
Q

Transfusão de hemocomponentes

A

Hemácias: HB menor 7 sem comorbidades
HB menor que 9 com comorbidades.

Plaquetas: menor que 50.000 com sangramento
Menor que 5000 sem sangramento
Menor que 10.000 sem sangramento porém com febre.
Procedimento invasivo menor que 50.000.

Plasma: contém todos os fatores da coagulação.
CIVD, intoxicação por cumarinicos, insuficiência hepática, PTT, coagulopatia hereditária.

Crioiprecipitado - CIVD, doença de Van Willem, deficiência do fator 8.
Complexo Protrombinico - hemorragia grave por uso de warfarin, coagulopatia por anticorpos anti fator 8.

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9
Q

Anemia por doenças crônicas

A

Os marcadores estão todos contrários ao da anemia ferropriva ou dentro da normalidade.
O único que está igual é a ferritina que está aumentada e na ferropriva está diminuída.
Ferro sérico e TiBC - baixos ou normais
Ferritina aumentada
VCM normal
Norma Norma

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10
Q

Diferença e semelhança entre anemia ferropriva e talassemia

A

Semelhança - RDW baixo
Diferença -
Ferropriva - RDW alto( maior que 14%), ferro sérico baixo, ferritina baixa.
Talassemia - RDW normal, ferritina alta.

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11
Q

Anemia hemolítica

A

Destruição periférica das hemácias sem prejuízo a produção de novas hemácias.
Aumento de reticulócitos
Clínico: síndrome anêmica, esplenomegalia, icterícia, litiase biliar.

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12
Q

Anemia hemolítica - crise anêmica

A

Tipos:
Crise aplástica - pior da anemia mais redução dos reticulócitos.
Crise de sequestro esplênico - restrita falciforme.

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13
Q

Anemia hemolítica
Tipos:

A

Autoimune - coombs direto positivo. Por doença autoimune. Prednisona 1 a 2 MG dia + ácido fólico.
Paroxistica noturna - hemoglobinuria, esquizocitos.
Estado de hipercoagulabilidade
Tríade : anemia hemolítica, citopenia e trombose.
Esferocitose: esferócitos, combs
negativo
Esplenomegalia, icterícia, litíase biliar.
Esplenectomia

Deficiência de G6PD - hemoglobinúria, com ou sem ira
Corpúsculo de Heinz e células mordidas.
Das atividades de G6PD

Anemia falciforme- drepanócito
Talassemia - hemocromatose

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14
Q

Anemia falciforme

A

Anemia hemolítica e crise vaso oclusiva

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15
Q

Anemia falciforme
Clínica:

A

Crise vaso oclusiva, AVE, infecções, anemia crônica, envolvimento osteo articular, envolvimento renal.

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16
Q

Anemia falciforme

A

Crise vaso oclusiva: dactilia, crise algica óssea, raio-x normal, síndrome torácica aguda, crise de dor abdominal, priapismo.

17
Q

Anemia falciforme
Laboratório:

A

Aumento dos marcadores de hemólise - LDH, ele combina indireta
HB - 8 g/ dl
Leucocitose neutrofílica
VHS baixo
Drepanócitos
Teste do afoicamento positivo- gotas espessa.
Eletroforese de hemoglobina - 85% de HbS e 5 % de HbF.

18
Q

Anemia falciforme
Tratamento:

A

Profilaxia para infecção - penicilina v, oral; imunização contra pneumococo, haemophyllus e hepatite B.
Ácido fólico - 1 a 5mg dia
Crise algica - hidratação vigorosa, analgesia, pesquisar infecção, O2 suplementar, transfusão se necessário, hidroxiureia, l - glutamina, transplante de medula

19
Q

Anemia falciforme
Síndrome torácica aguda

A

Febre, taquidispneia, dor torácica, leucocitose, infiltrado pulmonar ao raio x ( pneumonia atípica ou infarto pulmonar).

20
Q

Talassemia - defeito na cadeia de Globina ( alfa ou Beta)

A

Caracteriza-se por mais de 3% de HbA2. Na falciforme ou traço falciforme sempre será menos de 3%.
Se apresenta após 10 anos de idade.
E cura com esse esplenectomia.

21
Q

Talassemia

A

Beta talassemia - mais grave , 0% HbA; 70 a 80%HbS e HbA2- 3 a 5%.( A que diferencia da falciforme, com menor quantidade de HBS)
Alfa - mas Brenda por posso ir HbA - 10 a 20%; HbS( 60 a 70% - menor que a Beta) e HbA2- 3 a 5%.

22
Q

Talassemia
Clínica

A

Anemia grave, ICC, deformidade óssea, litíase biliar, hepatoesplendomegalia.

23
Q

Talassemia
Laboratório:

A

Microcitose ( VCM menor que 72), hipocromia, RDW normal, hemolise presente, hemácias em alvo.

24
Q

Talassemia
Tratamento:

A

Hiper transfusão crônica, esplenectomia, suplementação de falato, que ela anda de ferro, transplante alogênico medula óssea.

25
Q

Leucemia Aguda

A

Bloqueio de maturação com expansão de blastos neoplásicos, que ocupam a medula óssea e podem ganhar a corrente sanguínea.

Consequências da ocupação medular:
Anemia, plaquetopenia e neutropenia. Pode haver leucocitose à custa de blastos, porém eles não são células funcionantes (são imaturos!).

Quadro Clínico:

Tríade clássica: astenia, hemorragia e febre. Outras características: hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, dor óssea…

Critérios Diagnóstico:
Medula óssea com maior ou igual a 20% de blastos (critério OMS) ou ≥ 30% de blastos (critério FAB), ou alterações genéticas específicas

26
Q

Leucemia linfoide aguda

A

É a neoplasia maligna mais comum da infância, com pico de incidência entre 2-6 anos!!

Epidemiologia:
Mais comum e com melhor prognóstico na infância.
Pode estar associada a imunodeficiências e à síndrome de Down.

Quadro clínico:

Astenia, hemorragia, febre.
Sintomas mais comuns na LLA (em relação à LMA): (1) dor óssea frequente; (2) adenomegalia em 75% dos casos: (3) pode haver massas mediastinais; (4) acometimento de SNC e testículos; e (5) febre neoplásica.

Diagnóstico:

Medula óssea com > ou igual a 20% de blastos linfóides (critério OMS) ou ≥ 30% de blastos (chitario FAB)
O principal achado na maioria dos casos de LLA é o CD10 positivo (antígeno CALLA).

27
Q

Diferença entre o linfoma Hodking e não Hodking

A

Diferenças do LNH dos LH?
LNH

(1) Acometimento com maior frequência do anel de Waldeyer (amígdalas e adenoides), linfonodos epitrocleares e abdominais, e em menor grau dos mediastinais; (2) maior frequência de acometimento extranodal, especialmente trato gastrointestinal (frequentemente sendo o sítio primário) e medula óssea.

28
Q

Neutropenia febril

A

Condição definida pela presença de neutropenia grave associada à febre. Comumente ocorre no nadir de um ciclo de quimioterapia (momento de máximo efeito mielossupressor), geralmente uma a duas semanas após a QT.

Critério diagnóstico:

Neutropenia < 500/mm 3 associada a um pico febril ≥ 38,3°C ou temperatura ≥ 38°C durante uma hora.
Diagnóstico - buscar foco infeccioso
Tratamento:
- Exames mínimos: coleta de hemocultivos, RX de tórax e exames laboratoriais básicos. - Infecção sem foco definido: antibiótico empírico com cobertura antipseudomonas.

29
Q

Leucemias crônicas

A

As leucemias crônicas se caracterizam pelo acúmulo lento e gradativo dos clones neoplásicos. Não há bloqueio de maturação, estando as células em uma fase tardia de evolução.

30
Q

Leucemia Mielóide crônica

A

Epidemiologia:
Síndrome mieloproliferativa crônica, idade média = 55 - 65 anos, mais comum em homens.
Fisiopatologia:

Cromossomo Philadelphia-1(9:22) forma o oncogene bcr-abl

Hemograma:
Leucocitose neutrofílica > 50.000/mm³ (à custa de neutrófilos e seus precursores). Geralmente há anemia e trombocitose.

Leucocitose neutrofílica acentuada + esplenomegalia de grande monta.
Febre vespertina, sudorese noturna, astenia, dor óssea, síndrome da leucostase, hiperuricemia/gota.

Diagnóstico:

Aspirado ou biópsia da medula óssea com hiperplasia mielóide acentuada associada à presença do cromossomo Philadelphia (cariótipo) ou do gene bcr-abl (PCR ou FISH).

Tratamento:

-Inibidores da tirosina-quinase (TK), como o mesilato de imatinibe (Gleevec

31
Q

Leucemia linfoide crônica

A

Ocorre quase sempre após os 60 anos de idade.

Fisiopatologia:

Ao contrário das outras leucemias, não há uma multiplicação intensa e sim uma inibição da apoptose. O clone neoplásico é um linfócito B maduro que não se diferenciou em plasmócito (não produz anticorpos).
Linfocitose acentuada + linfadenopatia (geralmente cervical).
Linfocitose persistente > 4.000 ou > 5.000/mm³ (dependendo da referência) formada por células monoclonais (oriundas de um mesmo clone neoplásico) e que expressem o CD5. Alteração citogenética mais comum: del(13q).
Hematoscopia:
Achado típico: linfócitos “amassados” ou “em cesta” smudge cells ou manchas de Gumprecht