Hemato Flashcards

1
Q

Suplementação de Ferro no RN:

A

*RNT em AME: *
1 mg/kg/d dos 6 meses aos 2 anos

*RNT com FR para anemia: *
igual mas inicio aos 3 meses

*RNT < 2,5kg ou RNPT > 1,5 kg: *
2 mg/kg/d de 1 mês a 1 ano
1 mg/kg/d até 2 anos.

*RNPT entre 1-1,5kg: *
3 mg/kg/d de 1 mês a 1 ano
1 mg/kg/d até 2 anos.

*RNPT entre < 1kg: *
4 mg/kg/d de 1 mês a 1 ano
1 mg/kg/d até 2 anos.

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1
Q

Suplementação Vit D no RN:

A

Vit D 400 UI/dia
Inicio após nascimento até 1 ano

Vit D 600 UI/dia
Entre 1 e 2 anos

*Todos, independente de IG e peso

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2
Q

Fatores de risco para anemia na suplementação de ferro do RN:

A

Baixa reserva materna (gesta múltipla, mãe não suplementou na gestação, mãe Hb<11 ou ferritina <15, DPP, perda materna)

Demanda metabólica: RNPT

Menor fornecimento: clampeamento precoce do cordão, Apgar <5, consumo de leite de vaca <1 ano, fórmula com baixo teor de ferro

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3
Q

Anemia ferropriva cursa com reticulócitos:

A

Reduzidos!

não há substrato para maior produção

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4
Q

Reticulocitos aumentos ocorrem em quais situações:

A

Hemólise
Perda sanguinea aguda

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5
Q

Plaquetas e Leucócitos diante da anemia ferropriva:

A

Trombocitose (aumento de plaquetas) por maior estimulo da MO para a mesma linhagem

Leucopenia (por desvio da linhagem)

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6
Q

Dor de crescimento vs Dor óssea

A

Dor de crescimento: ao final do dia, difusas

Dor óssea (alerta para onco): desperta à noite (sem horário específico), localizadas, disfuncionais para deambular, não reponde à massagem

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7
Q

Sindrome de Lise Tumoral DHE:

A

Hiper:
Potassio
Ácido úrico
Fosfato

Hipo:
Cálcio

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8
Q

Puberdade precoce é sinal de alerta para:

A

Cancer infanto juvenil

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9
Q

Via comum de coagulação, fatores:
Alteração lab:

A

V e X

TAP (RNI) e TTPA

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10
Q

Via intrínseca de coagulação, fatores:
Alteração lab:

A

VIII, IX, XI

TTPA

*Intrínseca → plaquetas → trombina

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11
Q

Via extrínseca de coagulação, fatores:
Alteração lab:

A

VII

TAP (RNI)

*Extrínseca → fator tecidual (início)

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12
Q

Von Willbrand altera quais labs:

A

Tempo de Sangramento (agregação plaquetária)

*não altera TAP ou TTPA

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13
Q

Von Willbrand altera quais labs:

A

Tempo de Sangramento (agregação plaquetária)

*não altera TAP ou TTPA

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14
Q

Hemofilia A, deficiência de fator:

A

VIII

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15
Q

Paciente com Hemofilia + TCE conduta:

A

Repor imediatamente Fator VIII ou IX para correção entre 80-100%

TCE, retroperitôneo, pescoço, muscular profundo → 100%

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16
Q

Indicação de TC para TCE:

A

Vômitos
Cefaleia progressiva
Alteração de comportamento
Convulsão
Neurológico focal

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17
Q

PTI, quadro clínico

A

Criança saudável com quadro isolado de petéquias ou equimoses, sem motivo aparente, gerando trombocitopenia isolada

Autolimitado e benigno

60% pós viral (1 mês)

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18
Q

Tratamento PTI

A

Maioria: observação, evitar TCE e uso de AINE/AAS (risco de hemorragia intracraniana)

Se plaquetas <20.000 ou sangramento significativo → Imunoglobulina ou CTC

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19
Q

Neutropenia definição:

A

Neutrófilos < 500
ou
Neutrófilos < 1000 com previsão de queda <500 em 48h

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20
Q

Neutropenia prolongada definição

A

Neutropenia > 7 dias

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21
Q

Neutropenia febril definição:

A

Neutropenia associada a febre > 38º (axilar)

ou 37,8º por >1 hora

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22
Q

Conduta principal neutropênico febril

A

Culturas
ATB anti pseudomonas em 1ª hora (cefepime: gram negativos e positivos)

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23
Q

Complicação em falciforme mais comum e complicação com maior mortalidade

A

Comum: crise vaso oclusiva

Mortalidade alta: Sindrome torácica aguda

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24
Mutação da anemia falciforme
Gene Beta da Globina Troca do ácido glutâmico por valina posição 6 → HbS (alteração apenas qualitativa, no formato)
25
Definição Sindrome torácica aguda no falciforme:
Novo infiltrado em RX de tórax +1: - febre - dor torácica - tosse - dispneia - hipoxemia
26
Tratamento Sindrome toracica aguda no falciforme:
Internação sempre! Exames: Culturas e Provas de hemólise Tratamento: Analgesia (opioide) Hidratação Suporte O2 *ATB: ceftriaxona e claritromicina *Transfusão de CH para manter Hb basal = 10 g/dL ou se queda do Hb basal em >1 g/dL *Tranfusão de troca (associada a sangria) se Hb próximo ou maior que 10, para evitar hiperviscosidade
27
Reação anafilática à transfusão sanguínea, conduta para proxima transfusão
Hemácias lavadas (retira o plasma)
28
Tipo de transfusão mais segura para politransfundidos:
Concentrado de hemácias desleucocitado (previne reação transfusional febril)
29
Utilização do CH irradiado na transfusão sanguínea:
Prevenir doença do enxerto contra hospedeiro transfusional DECHT é uma sd rara com mortalidade de 90%, por proliferação de linfócitos, sintomas em até 1 mês da transfusão
30
Indicação de hemácias irradiadas na transfusão sanguinea:
Risco de DECHT: - RNPT - Exsanguineo transfusão - Transplante MO alogênico ou autólogo - Imunodeficiencia congênita - Linfoma de Hodgkin - Transfusão entre familiares ou HLA compatíveis
31
PAS mínima para criança:
PAS = 70 = 2x (idade)
32
Neutropenia febril: quando ampliar espectro do ATB para gram positivos?
- Instabilidade hemodinâmica - Suspeita de ICS (cateter, QT) - Mucosite - Clostridium difficile Gram negativos → cefepime, meropenem *Gram positivos → vancomicina
33
Choque séptico que não respondeu à expansão volêmica, conduta:
DVA: Epinefrina EV contínua
34
ATB anti pseudomonas:
Cefepime (4ª geração) → primeira escolha para neutropenia febril Ceftazidima (4ª geração) Pipe Tazo (Beta lactâmico) Meropenem (carbapenêmicos) → Cobre Pseudomonas panrresistente; uso em pacientes mais graves Genta ou Amica (aminoglicosídeos) → ITU
35
Lactentes são grupo de risco para anemia ferropriva?
Sim Após 6 meses, devido à introdução alimentar, durante 1 ano
36
Qual exame solicitar para investigação de anemia ferropriva em paciente com quadro infeccioso?
Saturação de transferrina *ferritina pode aumentar em infecções
37
Transfusão de troca no falciforme, utilização:
= Sangria + Transfusão desleucocitada Em pacientes que apresentem complicação (STA), e já estejam com Hb próximo ou maior que 10 g/dL. Objetivo é evitar aumento de viscosidade e piora do quadro
38
Exames diagnósticos para LLA:
HMG Mielograma com imunofenotipagem
39
Tipo de anemia na Falciforme
Normo Normo (assim como DRC)
40
Aplasia pura da séria vermelha inicio aos:
Primeiros 2-3 meses de vida
41
Esferocitose hereditária tem HMF em:
75% dos casos
42
Talassemia vs Ferropriva como diferenciar nos labs:
Talassemia tem perfil de ferro (ferritina e saturação de transferrina) normais e RDW normal *Eritrócitos aumentados Ferropriva tem Sat e RDW aumentados, Ferritina baixa *Eritrócitoso reduzidos
43
Anemia fisiológica idade e conduta
3-6 meses observar manter sulfato ferroso apenas em dose profilática já recomendado para lactentes se necessário (anemia grave) suporte hospitalar
44
Dica para lembrar suplementação de ferro profilática:
RNT : 6 meses com fator de risco: 3 meses RNPT começa antes: 1 mês Peso gestacional: define dose <1000 = 4 1000-1500 = 3 >1500 = 2
45
Crise veno oclusiva conduta:
Sempre: - Analgesia (opioide) - Fisioterapia respiratória (prevenção de STA) A critério: Transfusão se queda de Hb em relação ao basal Suporte (O2, hidratação cautelosa) *Não precisa de ATB, diferente da STA.
46
Diangóstico de talassemia:
Eletroforese de Hb
47
Doença hemolítica gera anemia:
Normo Normo
48
B-Talassemia produz hemoglobina tipo:
A2 (duas cadeias alfa e duas delta)
49
B-Talassemia produz hemoglobina tipo:
A2 (duas cadeias alfa e duas delta) VR = 2,5 a 3,5
50
ATB usado na STA (falciforme)
Ceftriaxona (strepto) + Claritromicina (atípicos)
51
LLA linhagem B vs T
LLA tipo B: - Mais comum (80%) - CD19 e CD20 LLA tipo T: - Menos comum, mais prevalente em adolescentes - cCD3 - Sintomas atípicos (torácicos, pares cranianos)
52
Subtipos de LMA mais comuns:
CD13 e CD33
53
Sintomas Leucemia:
Febre Anemia/palidez Sangramentos Linfonodomegalia Dor óssea
54
Como a deficiência de G6PD gera icterícia:
Reduz proteção das hemácias contra estresse oxidativo Dano à membrana da hemácia Hemólise
55
Doença associa a UDP glucoronil transferase gerando icterícia
Sindrome de Gilbert (redução da atividade da enzima)
56
Mecanismos da icterícia neonatal fisiológica
Aumento da produção de bilirrubina Redução da depuração de bilirrubina (deficiencia de UDGT, que conjuga no fígado) Aumento da circulação entero hepática
57
Mecanismos da icterícia do leite materno
Aumento de beta glicuronidase no leite (desconjuga mais Hb que é reabsorvida)
58
Mecanismos da icterícia do aleitamento
Aumento da circulação entero hepática
59
Anemia fisiológica do RN atinge nadir em:
8-12 semanas (2-3 meses)
60
Anemia fisiológica tratamento
Observação, não precisa suplementar
61
Ferritina VR
<15 grave 15-30 baixo >30 normal
62
Transferrina saturação e capacidade de ligação na anemia:
Aumento da capacidade de ligação >250 Redução da saturação de transferrina <16%
63
Tratamento anemia ferropriva
3 a 6 mg/kg/dia de ferro elementar (Sulfato ferroso tem 20%) Duração de 2 a 6 meses até ferritina >15
64
Profilaxia anemia em RN termo em AME
1 mg/kg/dia aos 6 meses (junto com inicio da dieta) até 2 anos
65
Profilaxia anemia RNPT ou PIG termo > 1,5kg
2 mg/kg/dia ao 1º mês até 1 ano 1 mg/kg/dia até 2 anos
66
Fatores de risco para anemia ferropriva: o que muda na conduta
* Mãe com anemia ou dieta deficiente * Ausência de suplementação de ferro na gestação * Gesta múltipla com pouco intervalo * Insuficiência placentária * Clampeamento do cordão <1 min * Apgar <5 1º minuto * Leite de vaca no 1º ano No RNT iniciar profilaxia com 3 meses
67
Falciforme infecções frequentes por
Bacterias encapsuladas (pneumococo 70%)
68
Infecções com risco de gravidade maior no falciforme:
Salmonela (vasoclusão intestinal) Parvovírus (crise aplástica, anemia aguda)
69
ATB empírico na suspeita de infecção em falciforme
Ampicilina ou Cefuroxima
70
Sindrome toracica aguda exames e conduta
Hemoculturas, HMG, Rx tórax Analgesia Evitar hiperhidratação ATB (ampi ou cef ou cefuroxima) O2, fisio, broncodilatadores
71
Tratamento sequestro esplênico
Suporte Hemotransfusão (geralmente 1 resolve) Esplenectomia se 2 crises ou 1 episódio grave
72
Exame que indica crise aplástica em falciforme
Reticulocitos reduzidos (<0,5-1%)
73
AVE em falcêmicos causas
1. AVEi (as vezes microinfartos silenciosos com deficit cognitivo progressivo) 2. AVEh (mecânico) 3. Malformação (Moyamoya) - hiperproliferação por artéria estenosada
74
Conduta AVE em falcêmico:
TC de crânio sem contraste Se sangraemento: pedir arteriografia ou angioRM Transfusão de troca parcial visando HbS <30%
75
Esferocitose exames
coombs negativo fragilidade osmotica aumentada
76
Esferocitose tratamento
Leve (Hb >10 e reticulocitos <10%) = observação Grave (Hb<10, <2 anos) = transfusão + ácido fólico 1mg/dia
77
Eliptocitose
Leve = observar Hemólise crônica = transfusão + esplenectomia + ácido fólico 1mg/dia
78
Hemoglobinúria paroxística noturna tratamento
se hemólise cronica ou citopenia = CTC e ácido fólico