HDA Não Varicosa Flashcards

1
Q

Limites de Hemorragia digestiva alta x média x baixa

A

Alta: proximal al Treitz

Média: Treitz à válvula íleocecal

Baixa: distal a válvula íleocecal

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2
Q

Qual a principal causa de HDA?

A

Úlcera péptica

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3
Q

Localização mais comum da úlcera péptica

A

Duodeno

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4
Q

Indicações de profilaxia de úlcera de estresse

A

1 maior ou 2 menores

Critérios maiores:
VM > 48h
Plaquetas < 50.000
TTPA > 2x ou INR > 1,5

Critérios menores:
Sepse grave/ choque séptico
Instabilidade hemodinâmica
Queimaduras graves
TCE
TRM
Politrauma
Insuficiência renal
Insuficiência hepática
Úlcera péptica prévia/ HDA < 12 meses
Altas doses de corticoide
UTI > 1 semana

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5
Q

Qual é a artéria que mais sangra na ulcera péptica duodenal?

A

Parede posterior > artéria gastroduodenal

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6
Q

Qual é a artéria que mais sangra na ulcera péptica gástrica?

A

Pequena curvatura > artéria gástrica esquerda

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7
Q

H. pylori é positiva em qual % nas úlceras pépticas?

A

Duodenal: 95%

Gástrica: 80%

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8
Q

Classificação de Jhonson

A

Tipo 1 Na pequena curvatura baixa, em hipocloridria (mais comum)
Tipo 2 No corpo gástrico, associada a úlcera duodenal, em hipercloridria
Tipo 3 Pré pilórica, em hipercloridria
Tipo 4 Na pequena curvatura alta, em hipocloridria
Tipo 5 Úlceras múltiplas, associadas a AINES

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9
Q

Classificação de Forrest

A

I – Ativo
Forrest IA Em jato
Forrest IB “Babando”

II – Recente
Forrest IIA Coto vascular visível
Forrest IIB Coágulo recente
Forrest IIC Fundo hematínico

III – Sem sangramento
Forrest III Sem sinal de sangramento

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10
Q

Classificação de Sakita

A

A1 (Active): A lesão geralmente tem bordas planas e nítidas, fundo com fibrina e por vezes restos necróticos.

A2 (Active): As bordas tornam-se bem definidas, às vezes elevadas, tomando forma mais nítida, fundo com fibrina espessa e clara.

H1 (Healing): A fibrina torna-se mais tênue, inicia-se discreta convergência de pregas, com hiperemia marginal.

H2 (Healing): Notam-se ilhas de tecido de regeneração, com convergência nítida de pregas e intensa hiperemia marginal.

S1 (Scar): Inicia-se a formação de uma cicatriz vermelha com reação inflamatória adjacente residual.

S2 (Scar): resolução do quadro com formação de cicatriz branca, com retração adjacente variável.

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11
Q

Chance de ressangramento de acordo com Forrest

A

IA: 70-100%
IB: 30-50%
IIA: 30-40%
IIB: <10%
IIC: <10%
III: <3%

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12
Q

Conduta de acordo com Forrest

A

IA: Terapia combinada
IB: Terapia combinada
IIA: Terapia combinada
IIB: Remoção do coágulo e reclassificação
IIC: Terapia clínica
III: Terapia clínica

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13
Q

Terapias endoscópicas disponíveis para úlcera sangrante

A

Clipe
Ligadura elástica
Injeção (escleroterapia) - não usar isolada
Injeção de adrenalina 1: 10.000
Métodos térmicos
Pó hemostático: hemospray

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14
Q

Verdadeiro ou Falso

AINEs, coagulopatia, úlcera péptica prévia e doença respiratória são fatores de risco para ressangramento de úlceras pépticas

A

Falso

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15
Q

Fatores de risco de falência do tratamento endoscópico da HDA por úlcera / ressangramento

A

Úlceras > 10-20 mm
Úlceras profundas
Parede posterior do bulbo duodenal
Pequena curvatura gástrica
Sangramento ativo
Sangue fresco no estômago
DRC dialítica
Instabilidade hemodinâmica

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16
Q

Terapia da HDA após EDA

A

Jejum por 24 h após EDA

Forrest I ou IIA: omeprazol 80 mg 12/12h
Forrest IIB, IIC ou III: omeprazol 40 mg 12/12h

Tratamento de H. pylori

17
Q

Quantas tentativas de tratamento endoscópico na HDA?

A

Duas

18
Q

Conduta em sangramento por úlceras duodenais x gástricas após duas tentativas endoscópicas sem sucesso

A

Duodenais: pilorotomia/duodenotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia

Gástricas: Gastrectomia/antrectomia +/- vagotomia

19
Q

Quando fazer second look?

A

Não possível visualizar foco de sangramento

Terapia duvidosa

20
Q

Conduta se recidiva do sangramento após tto endoscópico de úlcera ou preditores de falência do tto edoscópico?

A

Arteriografia ou cirurgia

21
Q

Fatores de risco para esofagite erosiva

A

Uso de AAS
Uso de bifosfonados
Uso de tetraciclinas
DRGE
Infecção por cândida, herpes

22
Q

Clínica da HDA por esofagite erosiva

A

Hematêmese (raro melena)
Quadro brando
Baixa mortalidade
Fatores de risco

23
Q

Tratamento de sangramento por esofagite e gastroduodenite

A

Pó hemostático (Hemospray)
IBP, sucralfato (sucrafilm): Casos mais graves
Suspender AINEs e corticoides
Pesquisar H. pylori e tratar
Cessar tabagismo

24
Q

Fatores de risco para gastrite hemorrágica

A

Uso de anticoagulantes
Abuso de álcool
Lesão por radiação
Cirurgia bariátrica
Refluxo biliar
Doença auto-imune

25
Q

O que é Síndrome de Mallory-Weiss

A

Laceração do esôfago distal próximo a transição
esôfago-gástrica por vômitos incoercíveis/induzidos/etilistas

26
Q

Tratamento de Mallory-Weiss

A

Terapia endoscópica
- Clipagem
- Injeção de adrenalina (esclerose)
- Ligadura elástica
- Métodos térmicos

27
Q

O que é Dieulafoy?

A

Ramo arterial calibroso que não ramificou > se tiver laceração tem sangramento grave

28
Q

Local mais comum de sangramento Dieulafoy?

A

Pequena curvatura, junto a JEG

29
Q

Clínica do sangramento por Dieulafoy?

A

Sangramento intenso, intermitente e recorrente

30
Q

Tratamento Dieulafoy

A

Clipagem, ligadura
Método térmicos, injeção (combinada)
Tatuagem > marcar local

Falha endoscópica:
- Radiointervenção
- Cirurgia

31
Q

Tratamento de HDA por neoplasia refratária ao tratamento endoscópico?

A

Arteriografia
RTx hemostática (precisa de hb >9)
Cirurgia: não fazer se carcinomatosa

32
Q

Causas de HDA em paciente com aneurisma / aortite / prótese em aorta

A

Fístula aortoentérica

33
Q

Conduta na hemobilia

A

Radiointervenção

CPRE > Stent

34
Q

Hemorragia digestiva média é comum?

A

Não, 5% das hemorragias digestivas

35
Q

Investigação de sangramento digestivo médio

A

HDA + Colono

EnteroRNM ou EnteroTC

Enteroscopia

Cápsula endoscópica

36
Q

Contraindicações de cápsula endoscópica

A

Suspeita de obstrução/fístula

37
Q

Epônimo da flexura esplênica

A

Griffith

38
Q

Epônimo da Transição retossigmoide

A

Sudeck