Coledocolitíase/Síndrome de Mirizzi Flashcards
% de coledocolitíase em colecistectomias
5-10%
% de pancreatite e colangite em coledocolitíase
25-36%
Clínica de coledocolitíase
Icterícia flutuante
Cólica biliar
O que é cálculo residual?
< 2 anos da colecistectomia
Fisiopatologia da formação de cálculos biliares
Super-saturação do colesterol
Nucleação acelerada
Hipomotilidade da VB
Quais os tipos de cálculos biliares?
o Colesterol (>90%) -> colesterol não dissolvido o Bilirrubina (pigmentados) -> bilirrubinato de cálcio polimerizado o Mistos -> marrons
Investigação de coledocolitíase
1° USG (sens 73%)
Padrão ouro:
- ColangioRNM (sen 93%)
- EUS (sen 94%)
Quais os preditores de coledocolitíase nos exames complementares?
Muito fortes:
Coledocolitíase ao USG, Colangite e Bilirrubina > 4;
Fortes:
dilatação colédoco > 6mm, bilirrubina entre 1,8 – 4;
Moderados:
alteração de enzimas, idade > 55 anos, pancreatite aguda
ASGE: Definição de alta/intermediária/baixa risco de coledocolitíase e conduta
Alta (> 50%): CPRE
- 1 preditor muito forte ou 2 fortes
Intermediária (10-50%): ColangioRNM, EUS, Colangio ou USG intraop
- 1 forte ou 1 moderado
Baixa (< 10%): colecistectomia
- Nenhum preditor
** Só bilirrubina alta: ColangioRNM
Conduta na colangiografia intraoperatória positiva para coledocolitíase
Exploração intraoperatória,
CPRE intraoperatória/ pós,
Conversão,
Abordagem posterior.
Diferença de cálculo retido e cálculo primário do colédoco
Cálculos primários de colédoco: após 2 anos da colecistectomia
Cálculo retido: menos de 2 anos da colecistectomia
Conduta em cálculo primário ou retido no colédoco?
CPRE primeira opção
Se colédoco maior que 12 mm = biliodigestiva
Causas de falha de extração de cálculos por CPRE
Falha em 5-10%
- Calculo gigante (> 15mm)
- Desproporção
- Litíase intra-hepática
- PO BII/ BGYR
- Mirizzi
- Impactação
- Estenose
Conduta em falha de extração de cálculos por CPRE
Prótese > repete em 2 meses Litotripsia mecânica Colangioscopia com litotripsia intraductal - Laser Holmium - Eletro-hidreulica Litotripsia extracorpórea - exceção Cirurgia: última opção
O que é sindrome de Mirizzi?
Ocorre quando o cálculo impactado no
infundíbulo e no cístico gruda no ducto
comum e comprime vias biliares
Fatores de risco para síndrome de Mirirzzi
Cístico longo
Implantação baixa e paralela ao ducto hepático
Diagnóstico de síndrome de Mirizzi
Padrão ouro: Colangiografia/CPRE
Obstrução/estenose do hepático comum + Fístula bilio-biliar
Classificação de Csendes
I) compressão extrínseca do ducto colédoco ou do hepático comum por um cálculo no infundíbulo vesicular ou no ducto cístico;
II) fístula colecistobiliar com diâmetro > 1/3 da circunferência do ducto hepático comum/colédoco;
III) fístula colecistobiliar com diâmetro de > 2/3 da circunferência do ducto hepático comum/colédoco;
IV) fístula colecistobiliar que acomete toda a circunferência do ducto hepático comum/colédoco;
V) qualquer tipo, se houver presença de fístula colecistoentérica, sendo
Va: sem íleo biliar
Vb: com íleo biliar.
Tratamento da Síndrome de Mirizzi
I - Colecistectomia
II - Colecistectomia + rafia da fístula + tubo T ou coledocoplastia
III - Coledocoplastia ou derivação biliodigestiva
IV - Derivação biliodigestiva
Quando realizar CPRE antes da cirurgia na síndrome de Mirizzi?
- Colangite
- Coledocolitíase associada
- Alto risco cirúrgico
- Colangioscopia e lititripsia