HAS E IC Flashcards

1
Q

O que é fração de ejeção

A

É índice da função ventricular.
É a razão entre o volume sistólico e o volume diastólico final.

Normal: acima de 50%, de 55% a 70 %.

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2
Q

V ou F.
Primeiro sinal de hipertensão é a perda do descenso noturno.

A

Verdadeiro.

O sono é um importante mecanismo fisiológico a baixar a pressão arterial. Logo, a pressão decai a noite.

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3
Q

Caracterize o estágio 1 e 2 da HAS.

A

Estágio 1: PAS de 130 -139 mmHg ou PAD de 80 - 89 mmHg (geralmente tratamento não-medicamentoso)

Estágio 2: PAS igual ou acima de 140 mmHg ou PAD de 90 mmHg ou mais elevada.

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4
Q

Complete:

O risco de morte por AVC ou doença coronariana ____ a cada aumento de 20 mmHg da pressão sistólica e 10 mmHg da diastólica entre pessoas de 40 a 89 anos.

A

Dobra

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5
Q

Quais os dois tipos de hipertensão?

A

Primária (essencial – não se sabe a causa) – genética + ambiente → 90-95% dos casos.
Exemplo: filho de hipertenso, quantidade de sódio ingerido etc.

Secundária: por alguma patologia, como doenças renais

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6
Q

Quais as consequências da hipertensão arterial?

A

AVC isquêmico (90%), hemorragia cerebral (10%), insuficiência renal crônica, retinopatia hipertensiva, aterosclerose.

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7
Q

Qual tratamento medicamentoso para HAS?

A

• Bloqueadores da enzima conversora, para não ter tanta angio 2.

• Bloqueadores de receptores de angiotensina.

• Bloqueadores de canal de cálcio, uma vez que esse íon faz vasoconstricção.

• Uso de diuréticos, que fazem a excreção de sal e água.

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8
Q

Quais os tipos de hipertrofia cardíaca que pode resultar da HAS?

A

A: concêntrica e B: excêntrica.

Hipertrofia: maior síntese de proteínas contrateis e sarcômeros, mais mitocôndrias.

• Hipertrofia concêntrica: ocasionada na sobrecarga de pressão (hipertensão arterial, estenose aórtica). Sarcômeros em paralelo na largura da célula.
• Hipertrofia excêntrica: por sobrecarga de volume – novos sarcômeros inseridos em série ao longo do maior eixo da célula (no comprimento).
• Hipertrofia pós-infarto: a área de necrose foi substituída por colágeno fibroso, logo há uma área inativa, que não contrai. Sendo assim, as outras paredes hipertrofiam para compensar.

A hipertrofia do atleta é fisiológica. A do maratonista é excêntrica e a do halterofilista é concêntrica. Eles, também, possuem mais capacidade de fazer vasos sanguíneos.

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9
Q

Relação entre hipertensão arterial e hipertrofia cardíaca

A

A HA sobrecarrega o coração conduzindo a hipertrofia. É importante ter vasos sanguíneos para nutrir os cardiomiócitos, já que a falta deles pode levar a isquemia.

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10
Q

Como ocorre a disfunção progressiva da hipertrofia antes adaptativa e agora patológica?

A

Estímulo patológico mantido → Densidade capilar está baixa, mais estresse oxidativo, mais cálcio intracelular, apoptose e inflamação → Tendo a hipertrofia cardíaca patológica, sem sangue suficiente, com mais deposição de colágeno.

Estresse mecânico, mediadores inflamatórios cronicamente aumentados, angiotensina, aldosterona, leptina, corroboram para:
• Hipertrofia do miócito (parede VE adelgaçada, câmara do VE fica mais esférica, regurgitação mitral).
• Fibrose do miocárdio
• Aumento do estresse oxidativo
• Fibroblasto → miofibroblasto
• Morte do cardiomiócitos (necrose, apoptose, autofagia)

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11
Q

O que é IC?

A

Ocorre quando o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para atender as demandas metabólicas dos tecidos.

Nem sempre o problema é do coração, como anemia, hipertireoidismo etc.

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12
Q

Qual os fatores de risco da IC?

A

• A idade é o principal fator de risco, com incidência aumentada abruptamente a partir dos 60 anos.

• 75% dos pacientes com IC têm história de hipertensão arterial.

• Outros fatores de risco: doença cardíaca isquêmica, infarto do miocárdio, doenças valvulares, diabetes mellitus, alterações congênitas estruturais, apneia do sono, consumo abusivo de drogas ilícitas ou álcool, D. de Chagas, quimioterápicos. Fase final das cardiopatias.

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13
Q

Quais os tipos de insuficiência cardíaca?

A

Disfunção sistólica: função contrátil inadequada
— Doença isquêmica por aterosclerose, HA.

Disfunção diastólica
— Hipertrofia concêntrica, fibrose miocárdica, pericardite constritiva.

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14
Q

O que ocorre com a fração de ejeção de uma pessoa com IC?

A

Pode ficar reduzida — menor ou igual à 40%.

Pode ser uma IC intermediária (41-49%) ou preservada (≥ 50%)

50% fica reduzida (homens) e 50% preservada (mulheres).

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15
Q

Quais os marcadores para IC?

A

Marcadores para IC: o BNP e a porção N-terminal do pró-BNP.

Peptídeo natriurético atrial (ANP) e o peptídeo natriurético tipo B (BNP) são secretados principalmente pelos átrios (ANP) e ventrículos (BNP).

São liberados quando há estímulo e aumento do estiramento das paredes do coração (volume ou pressão).
Esses peptídeos diminuem a PA, influenciam a natriurese (excreção de Na+ pela urina), diminuiem a hipertrofia cardíaca, o BNP diminui a fibrose ventricular, eles regulam o metabolismo da glicose e de lipídeos.

• ANP – função principalmente fisiológica
• BNP – estresse cardíaco/doenças

Os peptídeos natriuréticos atuam no rim aumentando a excreção de sal e de água. Como?
• Dilatação da arteríola aferente e a contração da eferente, aumenta a pressão nos capilares glomerulares e aumenta a taxa de filtração glomerular. Logo, há mais Na+ e água sendo filtrados.
• Inibindo a secreção de renina, logo, de angiotensina e de aldosterona
• Diminui a reabsorção de Na+ no túbulo contorcido distal e túbulo coletor
• Inibe o SNS renal

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16
Q

Sintomas da IC

A

Uma pessoa com IC no VE. O coração não consegue ejetar eficientemente o sangue para a circulação sistêmica, acumulando sangue no VE. Há má perfusão sistêmica. Logo, não consegue entrar sangue dos pulmões, pois a parede das veias pulmonares começam a ficar túrgidas, cheias e inchadas e isso pode causar congestão pulmonar (gerando sintomas pulmonares, dispneia etc). Logo, essa congestão pulmonar pode gerar:

• Dispneia aos esforços (falta de ar) – aos grandes, aos médios e aos leves esforços, dependendo do grau de gravidade da doença.
• Dispneia paroxística noturna: há congesta no pulmão, dificuldade de realizar a troca gasosa (entre o alvéolo e o capilar) e há congesta sistêmica, gerando edema periférico. Durante a noite esse edema é reabsorvido, aumentando a volemia e a congestão pulmonar piora ao deitar. Troca gasosa fica ainda mais dificultada.
• Ortopneia
• Dispneia em repouso
• Tosse seca (e piora à noite) – distensão do pulmão estimula receptores
nervosos, reagindo com a tosse, como um mecanismo de defesa, tentando
expelir.
• Derrame pleural e pericárdico – edema nas cavidades.
• Noctúria – aumento da micção noturna: por conta da maior reabsorção dos
edemas periféricos, há mais líquido sendo reabsorvido, aumentando a volemia
e aumentando a filtração glomerular.
• Má perfusão sistêmica: astenia (fadiga)

17
Q

O que vemos no exame físico de IC?

A

• Estertores pulmonares finos (Crepitantes)
• Diminuição do MV (bases)
• Diminuição das bulhas
• Extremidades frias
• Pulso fino (filiforme)
• Terceira e quarta bulhas
• Sopros

18
Q

Graus da IC

A
19
Q

O que é o fígado em nós moscada?

A

Quando há uma congestão aguda em curso, o fígado pode aumentar de tamanho e peso. A falta de oxigênio no tecido hepático pode causar a morte de células do fígado, especialmente na região central dos lóbulos hepáticos, o que pode dar ao fígado uma aparência semelhante a uma “noz moscada”.

Pode ser a causa para hipertensão portal e esplenomegalia e ascite. Pode causar, também, edema de membros inferiores.

20
Q

Qual o tipo de edema observado nos pulmões, no fígado e nos membros inferiores (MI)?

A

Transudato

21
Q

Quais as formas de compensação da IC?

A

Aumento dos peptídeos natriuréticos – marcadores do estresse mecânico dos cardiomiócitos. Eles atuam no rim e ativam uma maior excreção de Na+ e água pela urina, na tentativa de diminuir a volemia, a PA e a distensão de ventrículo.

22
Q

O que causa a patologia da IC

A

• Hipertrofia dos miócitos remanescentes

• Ativação neuroendócrina
— Inervação – aumenta noradrenalina (aumenta frequência cardíaca, aumenta contratilidade, aumento da resistência vascular)
— Sistema renina-angiotensina-aldosterona ativado (que leva no miocárdio a hipertrofia – coração tenta manter a contratilidade – e fibrose). Esse sistema faz a vasoconstricção e reabsorção de Na+ e água, mantendo a volemia.

23
Q

Como funciona o sistema renina-angiotensina-aldosterona?

A

Diminuição da PA

Liberação de renina (converte o angiotensinogênio em angiotensina I). A ECA (enzima conversora de angiotensina) converte a angio I em angiotensina II, que aumenta a pressão arterial, libera aldosterona, dá a sensação de sede e, também, estimula a liberação de ADH.

A enzima ECA2 (ACE2) degrada angiotensina II, forma outros peptídeos, ajuda a não haver hipertensão arterial, ajuda a contrabalançar o excesso de angiotensina. Porém, o vírus do Corona liga-se a essa enzima para entrar nas células. Consequência: ativação exacerbada da Angio II.

24
Q

Quais as consequências de elevados níveis de angiotensina II?

A

• Hipertensão arterial
• Aumenta produção de espécies reativas de O2, diminuindo a biodisponibilidade do NO
• Induz hipertrofia cardíaca e fibrose cardíaca (estimula TGB-beta)

25
Q

Níveis elevados de aldosterona - o que causa?

A

• Hipertrofia do miocárdio
• Fibrose cardíaca (estimula TGB-beta)
• Efeito arritmogênico
• Isquemia cardíaca

26
Q

Qual o tratamento de IC?

A

• Inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou bloqueadores do receptor da angiotensina

• Beta-bloqueadores

• Glifozinas (inibidores SGLT2, ex.: dapaglifozina) – diminui tecido adiposo epicárdico, diminui fibrose cardíaca e da rigidez arterial e marcadores inflamatórios

• Ativadores diretos da miosina (omecamtiv mecarbil) – estimula a força contrátil

27
Q

O que é Cor Pulmonale?

A

Aumento do VD secundário à hipertensão pulmonar ou por doenças dos pulmões.

*Se a hipertensão pulmonar é secundária a doença cardíaca → não considerar como cor pulmonale.

Há edema periférico, distensão das veias do pescoço, hepatomegalia e impulso paraesternal.

28
Q

Quais as causas de Cor Pulmonale?

A

• Hipertensão arterial pulmonar (HAP)
• Embolia pulmonar maciça (quadro agudo)
• DPOC

29
Q

O que é angina?

A

Dor constritiva que dificulta a respiração que irradia a orofaringe, faringe e coração.

30
Q

Quais tipos de angina existentes?

A

• Angina estável ou típica
• Angina instável
• Angina de Prinzmetal (espasmo) – também por aterosclerose, tabagismo.
Alterações eletrocardiográficas durante o desconforto torácico transitório

31
Q

Relação angina e a hipertrofia do coração

A

A hipertrofia pode levar a angina. Com essa hipertrofia há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda do fluxo de O2.

32
Q

Pode apresentar insuficiência cardíaca sem sinais prévios de isquemia?

A

Sim, pois a hipertensão arterial crônica pode levar a hipertrofia e aparece com sinais de insuficiência cardíaca.

Em casos de neuropatas, como diabéticos, os nervos podem ser afetados. É conhecido como infarto silencioso.

33
Q

Quais as complicações de um IAM?

A

• Disfunção do miocárdio – insuficiência cardíaca, choque cardiogênico, ruptura de parede, trombos intramurais, aneurisma ventricular, hipertrofia cardíaca.
• Disfunção elétrica – arritmias
• Disfunção valvar – insuficiência mitral

34
Q

Como é o coração de um atleta?

A

• O coração é maior, as paredes do coração são mais espessas.
• As câmaras dentro do coração são um pouco maiores.
• Esse aumento de tamanho e espessamento das paredes permite que o coração bombeie uma quantidade de sangue substancialmente maior a cada batimento.

As alterações cardíacas que ocorrem em um coração de atleta lembram as que podem ocorrer em determinados distúrbios cardíacos, causando cardiomiopatia
hipertrófica e insuficiência cardíaca. Só que:
— O coração e suas válvulas funcionam normalmente.
— A pessoa não está em risco elevado de ataque cardíaco ou outro distúrbio cardíaco.
— A pessoa não demonstra sintomas. Em geral, médicos suspeitam de coração de atleta durante exames de rotina ou quando a pessoa está sendo avaliada com respeito a sintomas não relacionados.