H45 - 1 Flashcards

1
Q
  1. Quais os critérios diagnósticos de HAS?
A

Consulta
PA ≥ 140 * 90 mmHg em pelo menos 02 consultas

MRPA
03 medidas antes do café e 03 antes do jantar por 05 dias
02 medidas antes do café e 02 antes do jantar por 07 dias
Várias aferições ≥ 135 * 85 mmHg

MAPA
PA ≥ 135 * 85 mmHg na vigília
PA ≥ 130 * 80mmHg em 24h
PA ≥ 120*70mmHg durante o sono

Diagnostico imediato
Se PA > 180 * 110 mmHg
Se PA > 140 * 90mmHg com alto RCV

*Atualmente está sempre indicada a MRPA ou o MAPA para identificar HAS do jaleco branco ou HAS mascarada.

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2
Q

Conceitue hipertensão do jaleco branco e efeito do jaleco branco:

A

Hipertensão do jaleco branco: PA ≥ 140 * 90 mmHg apenas quando aferida por profissionais de saúde. Sendo que quando a PA é aferida fora do consultório ou por MAPA costuma ser < 140 x 90 mmHg na maioria das verificações.
Efeito do Jaleco branco: Aumento de 20mmHg na sistólica e de 10mmHg na diastólica quando aferida em ambiente hospitalar, podendo levar a classificação errônea da PA e ao supertratamento com hipotensão e maior risco de queda.

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3
Q

Conceitue hipertensão mascarada e hipertensão sistólica isolada:

A

Hipertensão mascarada: quando a PA é < 140 x 90mmHg apenas no consultório, essa condição deve ser pesquisada em normotensos, hipertensos controlados, hipertensão limítrofe e PA normal com lesão de órgão alvo.
Hipertensão sistólica isolada: PA sistólica ≥ 140 e diastólica < 90mmHg, mais comum em pacientes com mais de 65 anos, a PAS isolada aumenta o risco de eventos cardiovasculares e está relacionada a eventos cerebrovasculares.

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4
Q

Conceitue pré hipertensão, hipertensão episódica e pseudohipertensão:

A

Pré hipertensão:
PAS 121-139 mmHg
PAD 81 – 89 mmHg

Hipertensão episódica:
PA ≥140x90mmHg somente em algumas aferições fora do consultório

Pseudo hipertensão: presente em 3% dos idosos com 60-70anos e em 44% dos idosos com mais de 80 anos. Trata-se do não colabamento da artéria braquial durante a insuflação do manguito, obtendo níveis pressóricos falsamente elevados. É identificada com baixo nível de acurácia através do método palpatório ou Manobra de Osler, onde mesmo ultrapassando a insuflação da PAS a artéria radial e braquial não colabam, geralmente por enrijecimento, calcificação da camada média ou placas de ateroma.

Se a PAS e a PAD estiverem em níveis diferentes de classificação da PA, usar o maior.

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5
Q

Explique hipertensão resistente e hipertensão refratária:

A

Hipertensão resistente: PA de consultório não controlada apesar do uso de três drogas em dose máxima, sendo uma delas um DIU, ou Pa controlada com o uso de 4 drogas. Deve ser confirmada pelo MAPA.
Pesquisar SAHOS, hiperaldosteronismo primário e estenose de artéria renal, são mais comuns nesse grupo.
Na HAR a 4ª droga de escolha é a espironolactona, se não tolerada (hipercalemia ou ginecomastia) substituir por amiloride.
Se ainda resistente adicionar a 5ª droga, um BB, se não CI, preferencialmente os que causam vasodilatação periférica (carvedilol e nebivolol.)
A 6ª e 7ª droga podem ser (vasodilatadores diretos) Hidralazina/ Minoxidil ou agonistas alfa centrais – clonidina e metildopa.
Nos estados edematosos, podemos fazer combinações de DIU (tiazídicos, de alça e espironolactona), combinando as drogas com o MAPA (cronoterapia), fazendo pelo menos uma a noite para causar o descenso fisiológico noturno da PA< ausente em muitos pc com HAR, o que representa um FRCV a mais.

Hipertensão refrataria: PA não controlada apesar do uso de 5 ou mais medicações.

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6
Q
  1. Qual o método de verificação de PA?
A

Deve ser verificada duas vezes durante a consulta, obtendo-se a média das duas verificações. Insufla-se o manguito 20mmHg acima da PA sistólica obtida no método palpatório do pulso radial e desinsufla-se na velocidade de 2mmHg por segundo. A PA sistólica corresponde a fase I de Korotkoff que corresponde ao aparecimento do som, e a fase V, o desaparecimento do som corresponde a PA diastólica. A fase II é o início do gap auscultatório, a III corresponde ao reaparecimento do som, e a fase IV o abafamento do som. Pode-se usar o esfigmomanometro de coluna de mercúrio, o aneroide e o digital, sendo que os dois últimos devem ser calibrados de 3/3 meses com o manômetro de mercúrio.
Na 1ª consulta a PA deve ser verificada nos dois membros, e se o paciente for idoso, diabético ou estiver usando uma nova droga anti-hipertensiva, deve também ser verificada em ortostase, na pesquisa de hipotensão postural: queda de 20mmHg na PAS e de 10mmHg na PAD. A PA deve também ser verificada no paciente com HAS e idade < 30 anos para avaliar possibilidade de coartação da aorta.
Em indivíduos normotensos a PA deve ser aferida a cada 02 anos, em pré hipertensos anualmente e em crianças com idade ≥ a 03 anos deve ser aferida em todas as consultas de puericultura.

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7
Q
  1. O que investigar durante a consulta na anamnese e exame físico abordagem ao paciente hipertenso?
A

Anamnese

  • Tempo de diagnóstico da HAS;
  • Lesão de órgão alvo
  • Tratamentos já utilizados
  • Estilo de vida e nível sócio econômico
  • Uso de anorexígenos, descongestionantes ou anti inflamatórios

Exame físico
-Todo hipertenso deve fazer fundo de olho
- Índice tornozelo braquial PAS tornozelo/PAS braquial : 2, valores menores de 0,9 indicam presença de doença arterial periférica;
-Indícios de lesão de órgão alvo
-Investigação de indícios de HA secundária
Exames complementares
-Urina EAS, Sumário de urina ou Urina Tipo 1
-Potássio plasmático
-Creatinina plasmática – estimar a TFG
-Lipidograma
-Glicemia de jejum
-Ácido úrico
-ECG

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8
Q

Quais exames complementares podem ser solicitados no estudo da HAS?

A

Exames complementares

  • Raio X de tórax: suspeita de IC, acometimento pulmonar e aórtico
  • ECO: suspeita de hipertrofia do VE em ECG e suspeita de IC
  • Albuminúria: pacientes hipertensos com DM, síndrome metabólica ou 2 ou mais fts de RCV.
  • US Dopppler de carótidas: sopro carotídeo, doença aterosclerótica ou cérebro vascular
  • Teste ergométrico: DAC estável, DM, história familiar de DAC mesmo em pacientes normotensos.
  • Hb Glicada: DM, glicemia de jejum > 99mg/dl, obesidade, historia familiar de DM.
  • USG Doppler renal: massa abdominal ou sopro abdominal
  • RNM de cérebro: déficit cognitivo, demência, pesquisa de infartos cerebrais silenciosos e micro hemorragias.
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9
Q

Quais as possíveis causas de HAS crônica (primária e secundária)?

A

Cerca de 95% dos casos de HAS são de origem primária, também chamada de hipertensão essencial.
E 5% são casos de hipertensão de origem secundária, das quais as causas mais comuns são a Doença renal parenquimatosa (3%): das quais destacam-se glomerulopatia diabética, glomeruloesclerose focal e segmentar idiopática, doença renal policística, pielonefrite crônica unilateral. O mecanismo de causa é a sobrecarga de volume e maior ativação do SRAA.

A segunda causa mais comum é a estenose de artéria renal (hipertensão renovascular – 2%), deve-se suspeitar dessa causa quando o paciente se tornou hipertenso com menos de 30 anos ou mais de 55 anos, em hipertensos graves refratários e em hipertensos cuja função renal piora com o uso de IECA ou antagonistas da angio II (estenose bilateral de artéria renal, ou unilateral em rim único).

Nos jovens, a lesão obstrutiva é a fibrodisplasia, quase sempre unilateral. Nos idosos, a lesão costuma ser a aterosclerose renal, sendo bilateral em 20% dos casos.

Apneia do sono: a hipertensão se explica pelos episódios de hipóxia noturna com hiperativação simpática reflexa. Seus fts de risco são: idade avançada, sexo masculino, obesidade e síndrome metabólica. Deve-se suspeitar em pacientes que não apresentam o descenso comum da PA no MAPA. Suspeitar no paciente com ronco, sonolência diurna, hipertensão refratária. O exame confirmatório é a polissonografia com 5 ou mais episódios de apneia ou hipopneia por hora. O tratamento é a correção de obstrução de VAS cirúrgica, se necessária, perda de peso, uso de CPAP, medidas essas que podem amenizar ou reverter a HAS.
Outras causas menos comuns são: apneia do sono, coartação da aorta, s. de cushing, hiperaldosteronismo primário, hiperparatireoidismo primário, hipo e hipertireoidismo, feocromocitoma, acromegalia, policitemia vera, uso de drogas ilícitas (cocaína e anfetaminas) e ciclosporina.

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10
Q

Como investigar a hipertensão arterial secundária a doença renal?

A

Na doença renal parenquimatosa:
A investigação é feita com US abdominal, urinálise, proteinúria de 24h, e cálculo do clearance de creatinina, uma proteinúria > 2g/24h sugere foprtemente doença parenquimatosa. O tratamento é feito com IECA e BRA, estando atento aos níveis de potássio.

Na fibrodisplasia e aterosclerose renal:
Os exames de triagem mais utilizados são: ( I ) o Eco-Doppler de Artérias Renais (de preferência em pacientes não obesos); (2) a Cintilografia Renal com e sem Captopril (de —preferência em pacientes com função renal basal normal); e (3) Angiorressonüncia renal. O exame confirmatório é a angiografia renal convencional ou com subtração digital.

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11
Q

Quais as opções terapêuticas para a estenose da arteria renal cursando com hipertensão arterial?

A

Na estenose de artéria renal por aterosclerose, existem três opções terapêuticas: (l) terapia (2) angioplastia percutânea; (3) cirurgia de bypass. Pelas recomendações atuais, tenta-se uma prova terapêutica com drogas anti-hipertensivas (escolha: inibidores da ECA + diuréticos + antagonistas do cálcio), reservando a revasculanzação renal apenas para os casos refratários, ou no caso de EAP de repetição ou estenose arterial bilateral com disfunção renal. Já na fibrodisplasia o método terapêutico é a angioplastia percutânea com balão sem stent.
Obs: os IECA e BRA são as drogas de escolha para hipertensão renovascular, mas estão CI na hipertensão eisquêmica.

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12
Q

Quais as possíveis causas de hipertensão arterial aguda?

A

Além de todas estas causas de hipertensão crônica, há também outros casos que cursam com aumento agudo da PA: de hipertensão crônica, existem várias condições de estresse agudo que podem cursar com elevação dos níveis pressóricos: dor, hipoglicemia, abstinência alcoólica, pós-operatório, queimadura, pancreatite e hiperventilação psicogênica.

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13
Q

Quais os componentes que participam como determinantes da PA na fisiopatologia?

A

RVP e DC: Sabe-se que a PA = RVP x DC, logo, se a PA está elevada, houve aumento do DC ou da RVP. A teoria é que uma maior ativação do SRAA leve a retenção de sal e água aumentando o DC, que quando elevado estimula a autorregulação do fluxo dos órgãos, que causam vasoconstrição a fim de evitar o alto fluxo, esse aumento da RVP tende a diminuir o DC. O aumento crômico dos níveis pressóricos leva a liberação de substâncias tróficas que causam o remodelamento das paredes vasculares, aumentando a RVP e consequentemente os níveis pressóricos.
Função renal: Indivíduos normotensos respondem a retenção hidrossalina com aumento dos níveis pressóricos e consequentemente da natriurese, já os hipertensos precisam de aumentos muito mais significativos de PA para ativar esse mecanismo. A superativação do SRAA tem na Angio 2 varias funções correlatas à hipertensão, tais como: aumento da RV arterial e venosa, remodelamento vascular, e retenção de sódio e água.
Função genética: um gene correlacionado é o APOL1 mais presente em afrodescendentes.
Considera-se que a gênese da HAS é causada pela interação entre mutações genéticas, fatores ambientais, ingestão salina, obesidade e estresse.

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14
Q

Quais os órgãos alvo lesionados pelos altos niveis pressóricos?

A

-Lesão vascular, cardíaca, cerebral, renal.

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15
Q

Considerações sobre a lesão vascular:

A
  • Lesão vascular: a lesão ao endotélio estimula a liberação de fts tróficos que podem culminar com as seguintes alterações:
  • Arterioloesclerose hialina: aumento das fibras colágenas com deposição hialina nas paredes média e intima de artérias e arteríolas e redução do lumen, podendo causar comprometimento orgânico, como a nefroesclerose hipertensiva.

*Arterioloesclerose hiperplásica: causada pela proliferação de celulares musculares lisas com sobreposição concêntrica, semelhante a um bulbo de cebola, achada na hipertensão acelerada maligna, com PA > 200x 120mmHg.

  • Microaneurisma de Charcot Bouchard: são dilatações que se seguem ás estenoses causadas pela deposição hialina, quando se rompem levam à hemorragia intraparenquimatosa relacionada a hipertensão.
  • Aterosclerose: o aumento da PA e a lesão endotelial é ftr de risco para a aterosclerose, que acomete geralmente artérias de grande (aorta) e médio (carótidas, coronárias, mesentéricas, renais e femorais) calibre. Os altos níveis pressóricos acarretam lesão endotelial, causando aumento da produção de endotelina e do fator de crescimento derivado do endotélio, e diminuição da síntese de oxido nítrico e prostaciclinas, tornando o endotélio propenso ao vasoespasmo.

A placa é capaz de causar redução do lúmen das artérias, levando a isquemia, responsável pelos eventos de angina estável, angina mesentérica e claudicação intermitente. Outras complicações são a formação de aneurismas pela instabilidade da parede arterial e também a trombose da placa. Essa última, a trombose, é causada pela ativação dos leucócitos do interior da placa, que ativam metaloproteinases séricas que degradam a capa fibrótica da placa que se torna mais fina, se rompe e expõe o interior da placa, altamente trombogênico às plaquetas e substancias pró coagulantes. O trombo causa a obstrução brusca do lume arterial e é responsável pelo IAM, AVE e isquemia mesentérica.

-Outras lesões: arteriopatia de MMII, aortopatia, aneurisma de aorta – especialmente abaixo da artéria renal- o risco de ruptura está aumentado quando o diâmetro é ≥5cm- e a arteriosclerose de aa femorais que se manifesta com claudicação intermitente.

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16
Q

Considerações sobre a lesão cardíaca:

A
  • Hipertrofia do VE: pode ser identificada em 50% dos hipertensos e é causada pelo aumento da pós-carga que impõe uma sobrecarga sistólica sobre o miocárdio, levando a hipertrofia do VE que pode ser concêntrica com espessamento de parede e diminuição da cavidade do VE e pode ser excêntrica, não interferindo no tamanho da cavidade. O aumento das concentrações de Angio 2 também tem efeito direto sobre esse processo e com o aumento da massa muscular miocárdica ocorre aumento da demanda metabólica, podendo causar isquemia, mesmo sem obstrução de coronárias. A hipertrofia do VE pode também ser um achado em obesos não hipertensos.
  • Disfunção diastólica: achada em 50% dos pacientes com HAS e ICC e até mesmo em idosos não hipertensos podem apresentar uma falha de diástole ventricular, o que chamamos de disfunção diastólica, em alguns casos essa rigidez e falha de dilatação ventricular pode estar associada a hipertrofia do VE e aumento do AE, então o paciente passa a apresentar sintomas causados pela congestão pulmonar, tais como ortopneia e dispneia, secundárias a o aumento das pressões de enchimento do lado esquerdo do coração, podendo até mesmo levar ao edema agudo de pulmão hipertensivo.
  • Cardiopatia dilatada: a HAS pode também causar dilatação do VE, afetando a sístole cardíaca podendo até diminuir o débito cardíaco pela falha de contração, que a princípio pode ser do VE e progride para uma insuficiência biventricular.
  • Doença coronariana: a HAs é o principal fator de risco para a Dença aterosclerótica coronariana, que pode progredir como angina estável, instável, IAM e morte súbita. O IAM pode levar a cardiopatia dilatada e a IC. A doença coronariana é a principal causa de óbito na população brasileira.
17
Q

Quais os fts de risco para aterosclerose e eventos cardiovasculares?

A

Hábitos de vida:
Tabagismo
Obesidade
Sedentarismo

Comorbidades:
Dislipidemia
HAS
DM
REsistência a insulina
Hiperomocisteinemia
PCR aumentada
Microalbuminuria
Outros:
Sexo masculino ou feminino pós menopausa
Maior de 50 anos
GEnética - história familiar positiva
Infecção pelo HIV
18
Q

Quais os exames para investigar lesões subclínicas de órgão alvo?

A
ECG com sinais de HVE
ECO com sinais de HVE
Espessura médio intimal de carótida > 0,9mm ou presença de placa de ateroma
Índice tornozelo braquial < 0,9
TFG < 60ml/min
Microalbuminúria 30-300mg/24h