GASTROENTEROLOGIA Flashcards

1
Q

PRINCIPAL FUNÇÃO INTESTINO DELGADO

A

ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

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2
Q

PRINCIPAL FUNÇÃO INTESTINO GROSSO (CÓLON)

A

ABSORVER FLUIDOS; MOLDAR AS FEZES; CONTROLAR AS EVACUAÇÕES

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3
Q

CÓLON NÃO POSSUI VILOSIDADES. VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO —> só lembrar: sua principal função não é absorção

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4
Q

MECANISMO DA DIARREIA OSMÓTICA

A

PRESENÇA DE SUBSTÂNCIA OSMOTICAMENTE ATIVA E NÃO ABSORVÍVEL PELO EPITÉLIO INTESTINAL

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5
Q

EXEMPLOS DE DIARREIA OSMÓTICA

A

DEFICIÊNCIA DE LACTASE PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA
CLISTER
DIARREIA DOS ATB
GLICERINA
SORBITOL; MANITOL

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6
Q

MECANISMO DA DIARREIA SECRETÓRIA NÃO INVASIVA

A

ESTIMULO À SECREÇÃO OU INIBIÇÃO DA REABSORÇÃO HIDROELETROLÍTICA PELO EPITÉLIO INTESTINAL

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7
Q

MECANISMO DA DIARREIA INVASIVA / INFLAMATÓRIA

A

LESÃO DIRETA DA MUCOSA –> CITOCINAS –> ESTIMULA SECREÇÃO INTESTINAL + MOTILIDADE

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8
Q

DIARREIA INFLAMATÓRIA = INFECCIOSA. V ou F?

A

FALSO –> Ex: D.I.I

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9
Q

MECANISMO DA DIARREIA FUNCIONAL

A

HIPERMOTILIDADE –> SD. DO INTESTINO IRRITÁVEL

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10
Q

DEFINIÇÃO DIARREIA CRÔNICA

A

> 4sem

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11
Q

QUAL IMPORTÂNCIA DE DEFINIR DURAÇÃO DA DIARREIA - AGUDA; CRÔNICA?

A

FILTRAR AS POSSÍVEIS ETIOLOGIAS

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12
Q

SD DISABSORTIVA SE CARACTERIZA PELO O QUE?

A

DIFICULDADE EM ABSORVER OS NUTRIENTES OU DIFICULDADE DE PREPARÁ-LOS PARA ABSORÇÃO (dificuldade para digerir)

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13
Q

QUAIS OS DOIS POSSÍVEIS SÍTIOS DE ‘‘PROBLEMA’’ DA SD. DISABSORTIVA?

A

PÂNCREAS (pancreatite crônica) // DELGADO

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14
Q

QC DA SD. DISABSORTIVA

A

DIARREIA ALTA COM ESTEATORREIA + DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES

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15
Q

SINAL MAIS CARACTERÍSTICO DA SD. DISABSORTIVA

A

ESTEATORREIA

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16
Q

FLUXOGRAMA INVESTIGAÇÃO SD DISABSORTIVA

A

1) PACIENTE COM DIARREIA CRÔNICA

2) ANAMNESE –> BUSCAR ESTEATORREIA

3) CONFIRMAR DISABSORÇÃO = CONFIRMAR A SÍNDROME
—> teste qualitativo (Sudan III) de gordura fecal para TRIAGEM
—> se triagem positivo: prosseguir com quantitativo (na prática não faz)

4) AVALIAR TOPOGRAFIA –> TESTE D-XILOSE URINÁRIA
*existem outros testes, mas apesar de mais sensíveis, são invasivos, caros e de difícil realização (teste da secretina)

5) DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO

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17
Q

QUAL EXAME DEVE SEMPRE SER SOLICITADO NA INVESTIGAÇÃO DA SD DISABSORTIVA - PARA TODOS?

A

EPF 3 AMOSTRAS EM 3 DIAS CONSECUTIVOS + ACRESCENTAR Ag GIARDIA AMEBA

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18
Q

CAUSA MAIS COMUM DE DIARREIA CRÔNICA NO MUNDO

A

DEFICIÊNCIA DE LACTASE

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19
Q

DUAS PARASITOSES QUE INFECTAM MUCOSA DUODENOJEJUNAL

A

GIARDÍASE E ESTRONGILOIDÍASE

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20
Q

AGENTE ETIOLÓGICO DA DOENÇA DE WHIPPLE:
1) NOME

2) GRAM + OU -

A

TROPHERYMA WHIPPLEI; GRAM POSTIVO

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21
Q

DOENÇA DE WHIPPLE CURSA COM SÍNDROME DISABSORTIVA LEVE OU GRAVE?

A

GRAVE

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22
Q

CARACTERÍSTICA IMPORTANTE DO QC DE WHIPPLE

A

DOENÇA MULTISSISTÊMICA —> ‘‘adora espalhar pelo corpo’’

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23
Q

SINAL PATOGNOMÔNICO DA DOENÇA DE WHIPPLE

A

MIORRTIMIA OCULOMASTIGATÓRIA

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24
Q

PRINCIPAL DD DO ACHADO HISTOLÓGICO DA DOENÇA DE WHIPPLE

A

AIDS COM INFECCÇÃO INTESTINAL PELO COMPLEXO MAC
—> diferença: whipple é BAAR negativo

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25
Q

TTO DOENÇA DE WHIPPLE

A

CEFTRIAXONA IV POR DUAS SEMANAS
SMX-TMP VO POR 01 ANO

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26
Q

DESCREVA A DOENÇA CELÍACA (fisiopatologia)

A

REAÇÃO AUTOIMUNE DESENCADEADA PELO GLÚTEN
–> ligação gliadina + enzima TTG (fisiológica) funciona como um macrocomplexo visto como um antígeno em indivíduos geneticamente predispostos
–> resposta inflamatória = lesão tecidual

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27
Q

MAIORIA DOS PACIENTES COM DOENÇA CELÍACA SÃO

A

OLIGO OU ASSINTOMÁTICOS

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28
Q

EXPLIQUE SUCINTAMENTE O PORQUÊ DE A DOENÇA CELÍACA SER UMA CONDIÇÃO ESSENCIALMENTE SUBDIAGNOSTICADA

A

MAIORIA DOS PACIENTES SÃO OLIGO OU ASSINTOMÁTICOS; OU APRESENTAM APENAS MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS

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29
Q

MANIFESTAÇÃO QUE É CONSIDERADA A DOENÇA CELÍACA NA PELE

A

DERMATITE HERPETIFORME

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30
Q

QUAL O MANDAMENTO DA DERMATITE HERPETIFORME NA DOENÇA CELÍACA

A

NEM TODOS PACIENTES COM DOENÇA CELÍACA TERÃO DERMATITE, MAS TODOS PORTADORES DE DERMATITE HERPETIFORME SÃO CELÍACOS, INDEPENDENTEMENTE DA PRESENÇA DE OUTROS SINAIS E SINTOMAS

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31
Q

COMO É A FORMA CLÁSSICA DA DOENÇA

A

SURGE LOGO APÓS INTRODUÇÃO ALIMENTAR
SD DISABSORTIVA ‘‘COMPLETA’’
GRAVE E TÍPICA DE CRIANÇAS <2 ANOS

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32
Q

SINAL AO EXAME FÍSICO MUITO CARACTERÍSTICO DA DOENÇA CELÍACA NA SUA FORMA CLÁSSICA

A

ATROFIA GLÚTEA
*decorre de uma desnutrição proteico calórica (é o músculo que, na presença de atrofia muscular na criança, é mais fácil e precocemente visualizado).

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33
Q

TESTES DIAGNÓSTICOS DA DOENÇA CELÍACA E IMPORTÂNCIA

A

HLA DQ2 + HLA DQ8
–> QUANDO NEGATIVOS = AFASTAM O DIAGNÓSTICO
‘‘podem ser positivos e o paciente não ter D.C, mas, se houver suspeita e o paciente for negativo, definitivamente não pode ser D.C’’

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34
Q

SOROLOGIA DA DOENÇA CELÍACA

A

1) ANTI-TTG IGA + IGA TOTAL
2) se deficiência de IgA –> IgG ANTI-GDP

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35
Q

SOROLOGIA DA DOENÇA CELÍACA SERVE PARA ACOMPANHAMENTO? EXPLIQUE

A

SIM. OS NÍVEIS DE Ac ACOMPANHAM ATIVIDADE DA DOENÇA
—> NEGATIVAM-SE APÓS 3-12m DE DIETA ADEQUADA

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36
Q

O QUE CONFIRMA O DIAGNÓSTICO DE DOENÇA CELÍACA

A

REVERSÃO DO QUADRO APÓS DIETA SEM GLUTEN

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37
Q

EDA NA DOENÇA CELÍACA SÓ DEVE SER SOLICITADA SE … OU SOROLOGIA NEGATIVA, MAS ….

A

SOROLOGIA POSITIVA // FORTE SUSPEITA CLÍNICA

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38
Q

IMPORTANTE E GRAVE COMPLICAÇÃO DA DOENÇA CELÍACA SE NÃO ADESÃO A DIETA

A

LINFOMA INTESTINAL

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39
Q

QUAIS DOENÇAS SÃO ENGLOBADAS NO GRUPO DAS D.I.I

A

RCU + DC

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40
Q

PRINCIPAL FATOR DE RISCO PARA D.I.I

A

HISTÓRIA FAMILIAR

41
Q

D.I.I: TABAGISMO PROTEGE PARA …

A

RCU

42
Q

D.I.I: TABAGISMO É FR PARA …

A

DC

43
Q

D.I.I —> RECUPERAÇÃO DA MUCOSA NA RCU TEM TIPICAMENTE UM PADRÃO …

A

DESCENDENTE (de cima pra baixo)

44
Q

D.I.I —> PADRÃO DE ACOMETIMENTO DA RCU

A

ASCENDENTE // HOMOGÊNEO // APENAS MUCOSA

45
Q

D.I.I —> PADRÃO ACOMETIMENTO DC

A

DA BOCA AO ÂNUS // HETEROGÊNEO // PODE ACOMETER TODAS AS CAMADAS DA MUCOSA

46
Q

D.I.I —> COMPLICAÇÕES VISTAS NA DC DECORRENTES DA INFLAMAÇÃO TRANSMURAL

A

ESTENOSE // FÍSTULAS

47
Q

D.I.I —> PADRÃO DE LESÃO VISTO NA DC À EDA

A

PEDRAS EM CALÇAMENTO

48
Q

D.I.I —> LOCAL DE LESÃO MAIS COMUM DC

A

ILEOCOLITE

49
Q

D.I.I —> QUADRO CLÍNICO

A

FEBRE; ANOREXIA; ASTENIA (inflamação sistêmica)
DOR ABDOMINAL
DIARREIA CRÔNICA INFLAMATÓRIA

50
Q

D.I.I —> EXPLIQUE O MOTIVO DA PRESENÇA DE URGÊNCIA PARA DEFECAR NESTES PACIENTES

A

RETO INFLAMADO —> REDUÇÃO DA COMPLACÊNCIA

51
Q

D.I.I —> ANORMALIDADE LABORATORIAL MAIS COMUM NA RCU

A

ANEMIA FERROPRIVA

52
Q

D.I.I —> SINAL MAIS COMUM E CLÁSSICO DA RCU

A

SANGUE NAS FEZES

53
Q

D.I.I —> NA …. É COMUM ACOMETIMENTO PERIANAL

A

DOENÇA DE CROHN

54
Q

D.I.I —> PSOF É QUASE SEMPRE POSITIVO, MAS SANGRAMENTOS MACROSCÓPICOS SÃO MUITO MAIS COMUNS NA …

A

RCU

55
Q

D.I.I —> ESTENOSES SÃO MAIS COMUNS NA DC. PORQUE?

A

PORQUE É NECESSÁRIO QUE HAJA COMPROMETIMENTO GRAVE E RECORRENTE DE PLANOS PROFUNDOS (MUSCULAR)

56
Q

D.I.I —> COMPLICAÇÃO GRAVE, MAIS COMUM NA DC, QUE DEVE SER TRATADA DE FORMA INTENSIVA E QUE, SE NÃO HOUVER RESPOSTA EM 12/24hrs É INDICAÇÃO DE COLECTOMIA

A

MEGACOLON TOXICO

57
Q

MECANISMO FISIOPATOLÓGICO GERAL DA PANCREATITE AGUDA

A

AUTODIGESTÃO DO ÓRGÃO PELAS ENZIMAS PANCREÁTICAS
–> reação inflamatória aguda e difusa + áreas de necrose gordurosa pancreática e peripancreática

58
Q

P.A CARACTERISTICAMENTE DEIXA SEQUELAS, MORFOLÓGICAS OU FUNCIONAIS, APÓS RESOLUÇÃO DO QUADRO. V ou F?

A

FALSO. CLASSICAMENTE NÃO SE OBSERVAM SEQUELAS NEM MORFOLÓGICAS, NEM FUNCIONAIS
‘‘muito ajuda quem pouco atrapalha’’

59
Q

TIPO DE NECROSE TÍPICA DA P.A

A

NECROSE GORDUROSA

60
Q

PRINCIPAIS ETIOLOGIAS P.A

A

LITÍASE BILIAR; ALCÓOLICA; DROGAS; FIBROSE CÍSTICA EM CRIANÇAS

61
Q

DAS ETIOLOGIAS DE P.A NO ADULTO, QUAIS SE ASSOCIAM À PANCREATITE CRÔNICA

A

ALCOÓLICA; LITÍASE BILIAR NÃO SE ASSOCIA À PANCREATITE CRÔNICA

62
Q

CLASSE DE DROGAS MAIS ASSOCIADA À P.A

A

IMUNOSSUPRESSORES (azatioprina; ciclosporina; tacrolinus)

63
Q

QUADRO CLÍNICO TÍPICO P.A

A

DOR EM FAIXA NO ANDAR SUPERIOR DO ABDOME COM IRRADIAÇÃO PARA O DORSO + NÁUSEA E VÔMITO (vômito que não alivia a dor)

64
Q

CARACTERIZAÇÃO DA DOR DA P.A

A

CONTÍNUA; EM FAIXA; DE PROGRESSÃO RÁPIDA (atinge seu pico em no max. 20min)

65
Q

SINAIS TÍPICOS DA P.A

A

CULLEN
GREY TURNERS
PANICULITE
FOX

66
Q

QUAIS SINAIS DA P.A SE RELACIONAM A PIOR PROGNÓSTICO E PORQUE

A

CULLEN + GREY TURNER –> INDICAM EXTENSÃO DA HEMORRAGIA RETROPERITONEAL PARA O TECIDO SUBCUTÂNEO
‘‘sangrou tanto que venho para frente’’

67
Q

SINAIS DA P.A SÃO PATOGNOMÔNICOS?

A

NÃO

68
Q

COMPROMETIMENTO PULMONAR NA P.A PODE DECORRER DE 02 MECANISMOS. CITE-OS

A

DERRAME PLEURAL À ESQUERDA
ATELECTASIA PELA DOR (pode ser piorada pela obesidade do paciente)

69
Q

DIAGNÓSTICO DE P.A –> COMO É FEITO NA PRÁTICA ?

A

CRITÉRIOS DE ATLANTA –> 2 DOS 3:
- QC SUGESTIVO
- LABORATÓRIO
- IMAGEM

70
Q

QUAL MELHOR MÉTODO DE IMAGEM PARA PÂNCREAS?

A

TC COM CONTRASTE –> SEMPRE O MELHOR MÉTODO PARA VÍSCERA SÓLIDA

71
Q

P.A –> QUAL ENZIMA MAIS ESPECÍFICA

A

LIPASE

72
Q

CAUSA MAIS COMUM DE PANCREATITE AGUDA

A

LITÍASE BILIAR

73
Q

PERÍODO IDEAL PARA REALIZAÇÃO DE TC NA P.A E MOTIVO PARA ESTE INTERVALO DE TEMPO

A

72hrs APÓS INÍCIO DO QUADRO –> PERÍODO EM QUE AS COMPLICAÇÕES JÁ ESTÃO MELHOR ESTABELECIDAS E, PORTANTO, MELHOR VISUALIZADAS

74
Q

CITE OS TRÊS SCORES PARA CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE COM P.A

A

RANSON –> CAI NA PROVA
ATLANTA –> USADO NA PRÁTICA
APACHE II –> avalia pacientes graves no geral, não apenas em caso de P.A; pode ser calculado nas primeiras 24hrs da admissão (não é necessário aguardar 48hrs igual ranson)

75
Q

SCORE QUE AVALIA BOM PROGNÓSTICO DA P.A E SUA APLICAÇÃO

A

SCORE HAPS –> PREVÊ COM 98% DE ACURÁCIA QUE A P.A É LEVE

76
Q

QUAL PAPEL DA USG NO DIAGNÓSTICO DE P.A?

A

NO DIAGNÓSTICO DE P.A, A USG É MUITO LIMITADA (NÃO SE USA). MAS, É O MÉTODO DE ESCOLHA PARA DIAG DE LITÍASE BILIAR - A CAUSA MAIS COMUM DE P.A

77
Q

ATB PROFILAXIA NA PANCREATITE AGUDA, DEVE SER FEITA OU NÃO? PORQUE? N

A

NÃO DEVE SER FEITA. NÃO HÁ BENEFÍCIO COMPROVADO E AUMENTA RISCO DE CANDIDÍASE SISTÊMICA

78
Q

PACIENTE APÓS 10 DIAS DE MELHORA DE PANCREATITE AGUDA EVOLUI COM PIORA CLÍNICA E FEBRE. QUAL DEVE SER A PRINCIPAL HD?

A

NECROSE PANCREÁTICA INFECTADA

79
Q

PRINCIPAL ETIOLOGIA DE PANCREATITE CRÔNICA

A

ÁLCOOL

80
Q

EXPLIQUE SUCINTAMENTE A PATOGENIA DA PANCREATITE CRÔNICA

A

ESTÍMULO TÓXICO (álcool) —> ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO SUCO PANCREÁTICO (+ litogênico, capaz de formar plugs proteicos) +LESÃO DIRETA PELA TOXICIDADE —> FORMAÇÃO DE CÁLCULOS PANCREÁTICOS (Ca se adere aos plugs)

—> MAIS IMPORTANTE = TUDO CONVERGE PARA INFLAMAÇÃO CRÔNICA E FIBROSE = PERDA DE FUNÇÃO

81
Q

TRÍADE CLÍNICA CLÁSSICA DA PANCREATITE CRÔNICA

A

ESTEATORREIA + CALCIFICAÇÕES + DM

82
Q

SINAL MAIS COMUM E PREDOMINANTE DA PANCREATITE CRÔNICA

A

DOR ABD INTERMITENTE E TIPICAMENTE REFRATÁRIA À ANALGESIA HABITUAL

83
Q

ESTEATORREIA NA PANCREATITE CRÔNICA É UM ACHADO ….
1) PRECOCE
2) TARDIO

A

TARDIO —> NECESSÁRIO COMPROMETIMENTO DE 90% DO PARÊNQUIMA

84
Q

DM NA PANCREATITE CRÔNICA —> ACHADO TARDIO OU PRECOCE? CARACTERIZE A NECESSIDADE DE INSULINA

A

TARDIO
NECESSIDADE DE INSULINA É PEQUENA, VISTO QUE NÃO HÁ RESISTÊNCIA INSULÍNICA, OCORRE APENAS SUA DEPLEÇÃO PELA INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA

85
Q

MANEJO DO DIAGNÓSTICO DE PANCREATITE CRÔNICA

A

NÃO EXISTE UM EXAME PADRÃO OURO
—> QC + IMAGEM (TC com contraste; USG endoscópica; CPER)
*prática = TC com contraste é a mais usada

86
Q

DESNUTRIÇÃO NA PANCREATITE CRÔNICA DECORRE BASICAMENTE DE DOIS MECANISMOS. CITE-OS

A

SÍNDROME DE MÁ ABSORÇÃO + PACIENTE DESENVOLVE MEDO DE SE ALIMENTAR POR CONTA DA DOR PÓS PRANDIAL QUE SENTE

87
Q

MANEJO DO PACIENTE COM PANCREATITE CRÔNICA

A

TRATAMENTO BASEIA-SE NOS SINTOMAS REFERIDOS PELO PCT
1) CESSAR TABAGISMO E ETILISMO
2) DOR —> ESCALONAMENTO FARMACOLÓGICO + CX
2) INSUFICIÊNCIA —> ENZIMAS V.O + FRACIONAR REFEIÇÕES E DIMINUIR A GORDURA DAS MESMAS + IBP

88
Q

PORQUE CESSAR TABAGISMO É TTO NA PANCREATITE CRÔNICA

A

PORQUE TABAGISMO É FATOR DE PERPETUAÇÃO DA LESÃO PANCREÁTICA MESMO SE RETIRADO O FATOR CAUSAL (ÁLCOOL)

89
Q

PAPEL DOS IBP NO TTO DA PANCREATITE CRÔNICA

A

PÂNCREAS SECRETA HCO3, LOGO, NA INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA —> CONTEÚDO GÁSTRICO CHEGA MUITO MAIS ÁCIDO AO DUODENO

—> SE USO DE IBP = PROTEÇÃO DUODENAL + ENZIMAS PANCREÁTICAS TEM SEU PICO DE AÇÃO EM PH ALCALINO

90
Q

DIAGNÓSTICO DE PANCREATITE CRÔNICA PELA TC: QUAL CONDUTA SE DÚVIDA COM Ca?

A

BIÓPSIA PELA CPER OU USG ENDOSCÓPICA

91
Q

CITE FR BEM ESTABELECIDOS PARA Ca DE PÂNCREAS

A

OBESIDADE
TABAGISMO
PANCREATITE CRÔNICA
DM
HF
*DM de aparecimento / PIORA súbitos em pacientes > 60A tem que levantar a suspeita de Ca

92
Q

Ca DE PÂNCREAS ACOMETE PRINCIPALMENTE QUAL PARTE DO ÓRGÃO

A

CABEÇA —> 70% CASOS

93
Q

TRÍADE CLÁSSICA DO Ca DE PÂNCREAS (clínica)

A

DOR ABD + PERDA DE PESO + ICTERÍCIA

94
Q

PATOGENIA DA DOR NO Ca DE PÂNCREAS

A

INVASÃO DO PLEXO CELÍACO

95
Q

TUMORES DE CAUDA / CORPO GERALMENTE DEMORAM AINDA MAIS PARA SEREM DIAGNOSTICADOS, PORQUE?

A

PORQUE CURSAM COM SINTOMATOLOGIA AINDA MAIS DISCRETA —> NÃO APRESENTAM ICTERÍCIA = TEM PROGNÓSTICO AINDA PIOR

96
Q

PORQUE PROGNÓSTICO DO Ca DE PÂNCREAS É TÃO RUIM?

A

DIAGNÓSTICO TARDIO —> TUMOR NAS SUAS FASES RESSECÁVEIS QUASE NUNCA É DIAGNOSTICADO (sintomatologia muito branda e inespecífica)

97
Q

SINAL SEMIOLÓGICO DA VESÍCULA TÍPICO DE Ca DE PÂNCREAS

A

VESÍCULA DE COURVOISIER-TERRIER = vesícula palpável e INDOLOR
*indica presença de tumor periampular, e não de Ca de pâncreas

98
Q

QUAL ORIGEM DA HIPERCOAGULABILIDADE NO Ca DE PÂNCREAS

A

PRODUÇÃO DE FATORES PRÓ COAGULANTES PELO TUMOR

99
Q

DIAGNÓSTICO DE Ca DE PÂNCREAS

A

TC COM CONTRASTE PARA DELINEAR RELAÇÃO DO TUMOR COM ESTRUTURAS VASCULARES