Fraturas Supracondilianas do Úmero Flashcards

1
Q

As fraturas supracondilianas representam __% até __% das fraturas do cotovelo em crianças

A

50 - 70%

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Q

As fraturas supracondilianas representam ___% das fraturas totais em crianças

A

3%

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3
Q

Caracteristicas epidemiologicas gerais das fraturas supracondilianas:

A

Fratura que mais necessita de tratamento cirúrgico em crinças

Pico entre 5-6 anos

5 - 10% de associação com rádio distal ipsilateral

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4
Q

Por onde passa a área de fragilidade nas fraturas supracondilianas?

A

Fossa coronoide

Fossa olecraniana

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5
Q

Quais são os principais mecanismos de trauma nas fraturas supracondilianas nas crianças?

A

Extensão do cotovelo

Flexão do cotovelo

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6
Q

O mecanismo de trauma em extensão das fraturas supracondilianas em crianças representam ___% do casos

A

97-99% dos casos

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7
Q

Qual a história clássica nos casos de fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

Queda de altura (principalmente playground)

Queda com a mão extendida e braço em extensão total

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8
Q

Visão geral de fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A
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9
Q

Por que é importante avaliar o desvio posteromedial ou posterolateral nas fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

Desvio depende da integridade do periósteo

Estruturas em risco associadas a cada desvio

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10
Q

Características do desvio posteromedial nas fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

75% dos casos

Periósteo medial íntegro

Pronação tensiona (estabiliza fratura)

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11
Q

Características do desvio posterolateral nas fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

Mais raras

Periósteo lateral íntegro

Supinação tensiona (estabiliza fratura)

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12
Q

Quais as lesões associadas ao desvio posterolateral nas fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

Lesão do nervo mediano e artéria braquial

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13
Q

Quais as lesões associadas ao desvio posteromedial nas fraturas supracondilianas com mecanismo de trauma em extensão?

A

Nervo radial

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14
Q

Qual o quadro clínico das fraturas supracondilianas em crianças?

A

Dor e incapacidade com o uso do MS

Sempre avaliar todo o membro (risco de fraturas associadas)

Exame Físico completo - 20% dos casos das fraturas desviadas apresentam lesão neurológica.

Atentar para SCA (rara <0.5%, as não esquecer).

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15
Q

O que é o Pucker Sign nas fraturas supracondilianas em crianças?

A

Fragmento anterior penetra no musculo braquial e fascia anterior

Lesão importante de partes moles

Se apresentar “sangue” = fratura exposta

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16
Q

Quais exames radiograficos pedir para fraturas supracondilianas em crianças?

A

AP + P do cotovelo

AP verdadeiro do úmero distal

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17
Q

Como conseguir um AP verdadeiro do úmero distal?

A

Braço totalmente apoiado na placa de Rx

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18
Q

O que é o ângulo de Baumann?

A

Ângulo úmero-capitelar

Referência:

  • Linha perpendicular entre o eixo longo do úmero
  • Linha fisária do côndilo lateral
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19
Q

Qual o valor normal do ângulo de Baumann?

A

9 - 26°

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20
Q

O que indica a redução do ângulo de Baumann?

A

Desvio em varo ou Cominuição medial

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21
Q

Como realizar corretamento o rx do perfil do cotovelo?

A
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22
Q

O que avalia o rx do perfil do cotovelo?

A

Linha úmeral anterior (linha que desce tangente a cortical anterior do úmero até cruzar o capítulo - no terço médio).

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23
Q

O que é o sinal da ampulheta no rx do perfil do cotovelo?

A

Sinal de normalidade

24
Q

Visão geral de outras coisas possiveis de avaliar no rx do perfil do cotovelo

A
25
Q

Qual a classificação mais utilizada para as fraturas supracondilianas?

A

Gartland

*Divide em 4 graus + cominuição medial

26
Q

Defina Gartland I para fraturas supracondilianas:

A

Estáveis

Sem desvio ou minimamente desviadas

Fat Pad (imagem)

Fossa olecraniana intacta, sem desvios, sem cominuição medial e Baumann normal

27
Q

Defina Gartland II para fraturas supracondilianas:

A

Desvio > 2mm

Cortical posterior intacta

Linha umeral anterior passa anterior ao capitulo

Pouca deformidade rotacional no AP

28
Q

Defina Gartland III para fraturas supracondilianas:

A

Desviada

Sem contato entre as corticais

Presença de extensão no perfil e rotação no AP

Maior presença de lesões de partes moles e neurovascular

29
Q

Defina Gartland IV para fraturas supracondilianas:

A

Instabilidade multidirecional (flexão e extensão) - geralmente diagnóstico é no intraoperatório, porque não se fica manipulando a fratura.

Lesão circuferêcial

Causas: iatrogênicas (excesso de manipulação) ou traumas de alta energia

30
Q

Defina Gartland cominuição medial para fraturas supracondilianas:

A

Má rotação no plano frontal

Perda do ângulo de Baumann

Mal alinhamento em varo

Requer tratamento cirúrgico

31
Q

Qual o tratamento do Gartland I para fraturas supracondilianas?

A

Tala gessada 60 - 90° de flexão

Reavaliação em 1 semana

Se mantido critérios para redução, manter por 3 - 4 semanas

32
Q

Qual o tratamento do Gartland II para fraturas supracondilianas?

A

Redução fechada + Fixação percutânea com FK laterais

Remover FK em 3-4 semanas e reabilitar

33
Q

Qual o tratamento do Gartland III para fraturas supracondilianas?

A

Redução fechada ou aberta + Fixação percutânea

Remover FK em 3-4 semanas e reabilitar

Se tiver cominuição medial = fixação

34
Q

Onde deve ser realizada a redução fechada das fraturas supracondilianas?

A

No CC com paciente anestesiado

35
Q

Descreva a técnica redução fechada das fraturas supracondilianas (6)

A
  1. Tração
  2. Correção do plano frontal (Varo, valgo)
  3. No plano Sagital, realizar flexão do cotovelo e empurrar o olécrano para anterior.
  4. Fixação com 2 ou 3 FK
  5. Imobilização do cotovelo em 40-60° de extensão
  6. Testar varo/valgo
36
Q

O que avaliar clinicamente após a redução fechada das fraturas supracondilianas?

A

Avaliar se paciente consegue encostar a mão na região do ombro

37
Q

Quais são os critérios aceitáveis para uma redução da fratura supracondiliana? (3)

A
  1. AP: Baumann > 10°
  2. Perfil: Linha umeral anterior no terço médio do capítulo
  3. Oblíquos: Colunas mediais e laterais intactas
38
Q

O que pode ser percebido em casos de Gap ou fraturas irredutiveis das fraturas supracondilianas?

A

Sensação de borracha pela interposição do nervo mediano ou da artéria braquial

39
Q

Cite as técnicas de fixação com FK das fraturas supracondilianas

A

Fios laterais

Fios cruzados

*ambos sem diferença estatistica

40
Q

Cite a principal complicação da fixação com FK cruzados nas fraturas supracondilianas

A

Lesão do nervo ulnar

*Maioria são praxias temporárias

**Flexão do cotovelo aumenta a chances de lesão

41
Q

Características da tecnica dos fios laterais para fixação das fraturas supracondilianas? (4)

A
  1. Máxima separação dos fios do foco de fratura (Min > 2mm) - é mais importante do que ser paralelo ou divergente
  2. Englobar as colunas laterais e mediais, proximalmente a fratura
  3. Englobar o máximo possível de osso
  4. Baixo limiar para uso de 3 FK
42
Q

Quando está indicada a via aberta para tratamento das fraturas supracondilianas? (3)

A
  1. Falha da redução
  2. Má perfusão após a redução
  3. Fraturas expostas
43
Q

Características da via anterior para redução aberta das fraturas supracondilianas: (3)

A
  1. Melhor visualização do feixe
  2. Compartimento já com a lesão
  3. Cicatriz mais estética

*preferida

44
Q

Características da via posterior para redução aberta das fraturas supracondilianas: (3)

A
  1. Maior perda de ADM
  2. Lesa periósteo intacto
  3. Risco de ON da tróclea
45
Q

Características das alterações vasculares das fraturas supracondilianas:

A

Até 15% tem pulso presente

3 tipos de paciente:

  1. Mão bem perfundida com pulso
  2. Mão bem perfundida sem pulso
  3. Mão com perfusão pobre

Alterações de perfusã = emergência

  • Imobilizar 20-40° + cirurgia imediata
46
Q

Fluxograma paciente sem pulso nas fraturas supracondilianas

A
47
Q

Cite as complicações das fraturas supracondilianas:

A

Perda de ADM (mais comum cirúrgica)

Miosite ossificante

Consolidação viciosa (cúbito varo em 33% dos casos) - principalmente por redução inadequada

Não união (raro)

Lesão neurológica

Complicações com os FK (infecção 2,5% e migração 1.8%)

48
Q

Características das lesões neurológicas nas fraturas supracondilianas

A
  1. 10 - 15% dos casos
  2. Neuropraxia
  3. Lesão do NIA > radial
  4. Obesidade tem chances aumentadas
  5. recuperação em média de 2 - 2.5 meses
  6. Lesão iatrogênica do ulnar - em geral por constrição do tunel cubital.
49
Q

Características da necrose avascular nas fraturas supracondilianas

A

Associado a:

  1. Fraturas mais distais
  2. Acesso por via posterior
  3. “Dor e travemento” discretos no longo prazo
  4. Cúbito varo
50
Q

Características da consolidação viciosa nas fraturas supracondilianas

A

Geralmente após perda da redução

Principais erros:

  1. Não fixação dos 2 fragmentos
  2. Falha na fixação bicortical com os 2 FK
  3. Separação dos FK inadequada no foco
51
Q

O cúbito varo é uma complicação da consolidação viciosa das fraturas supracondilianas. Cite a alteração:

A

Varo + Hiperextensão do cotovelo (diminui ADM flexão)

52
Q

Achados do cúbito varo no rx das complicações das fraturas supracondilianas:

A

AP: Baumann horizontal

Perfil: Hiperextensão

53
Q

Quando tratar o cúbito varo? (4)

A
  1. Risco de fratura do côndilo lateral
  2. Dor
  3. Instabilidade rotatória
  4. Praxia do nervo ulnar
54
Q

Como é feito o tratamento do cúbito varo?

A
  1. Observação
  2. Hemiepifisiodese
  3. Osteotomias
55
Q

2 tipos de osteotomia para correção do cúbito varo:

A
56
Q

Qual o último centro a se fundir no úmero distal?

A

Epicôndilo lateral

57
Q

Defina a classificação de Milch:

A

Classifica as fraturas fisárias do condilo medial em 2 tipos:

Tipo I: linha de fratura passa pelo ápice da tróclea

Tipo II: linha de fratura passa mais lateralmente, através do sulco capitulotroclear.