Fratura tóraco-lombar Flashcards
Epidemiologia das fraturas da coluna toraco-lombar
- Cervical
- Toracica
- 55% Coluna cervical - 54% Tetraplegia
- 15% Coluna toracica - 45% Paraplegia
Epidemiologia das fraturas toracolombares
O que investigar?
Causa mais comum?
Causa mais comum em idosos?
Zona Crítica Vascular da Coluna
- 20 % não contíguas
- Todo neuro-eixo
- Causa + comum acidente automobilístico
- Queda da própria altura
- Entre T4 e T9
Topografia
- Qual local mais frequente das fraturas?
- Pq a transição é mais susceptível?
- 66% T11-L2
- 50% T12 das torácicas
- 60% L1 das lombares
– Pq é onde ocorre a diminuição da rigidez ocasionada pelo gradil costal para uma região com maior mobilidade
– seg. dorsal facetas coronais (maior rotação) seg. lombar facetas sagitais (naior flexoextensão)
–Transição da cifose para lordose
–Alteração no tamanho dos discos
Avaliação Clínica da fratura toracolombar
- História
- ATLS
- Exame físico
- Documentar o status neurológico (ASIA e Frankel)
Diagnóstico das fraturas toraco-lombares
- Radiografias AP + P + obliquas
- TC - Goldstandart
- RMN se défict neurológico e Hérnias traumáticas
Conceito de Colunas de Dennis
–Divide-se em 3 partes;
- Coluna anterior (Ligamento longitudinal anterior até metáde do corpo vertebral)
- Coluna média (Metade do corpovertebral até o ligamento longitudinal posterior)
- Coluna posterior (Ligamento longitudinal posterior até os processos espinhosos)
Qual o principal determinante para estabilidade da coluna?
Quantas colunas de Dennis determinam instabilidade?
Qual coluna é a mais importante para estabilidade?
- Complexo ligamentar posterior
- 2 (Potencialmente instavel) 3 Instavel
- Coluna média
Classificação AO/OTA (Magerl)
Fraturas toracolombares
Algorítimo
Tipo C
Tipo B
Tipo A
Tipo C (Translação)
Tipo B (Distração)
- B1 – Chance
- B2 – Lesão ligamentar posterior
- B3 – Hiperextensão
Tipo A (Compressão)
- A0 – Fraturas menores não estruturais
- A1 – Cunha de compressão
- A2 – Split (risco de interposição do disco e psda)
- A3 – Burst imcompleto
- A4 – Burst Completo
Modificador neurológico Classificação AO/OTA para fraturas toracolombares
- N0 - Nurológico intacto
- N1 - Déficit neurológico transitório, não mais presente
- N2 - Sintomas radiculares
- N3 - Lesão incompleta medular ou algum grau de lesão da cauda equina
- N4 - Lesão medular completa
- NX - Status neurológico desconhecido por vigência de sedação ou lesão encefálica
- Compressão nervosa continuada
CLASSIFICAÇÃO DE TLICS
VACCARO
- O que leva em conta (3)?
- Defina?
- Morfologia da fratura
- Estatus neurológico
- Integridade do complexo ligamentar posterior
GUIA DE TRATAMENTO TLICS
- < 4 pontos - Não cirúrgico
- 4 pontos - Cirúrgico ou Não Cirúrgico
- > 4 pontos Cirúrgico
Tratamento Conservador das Fraturas Toracolombares
– Redução fechada
– Repouso por aproximadamente 12 semanas
- Acima de T6 – Órtese cervicotorácica OCLS
- T7 - L4 Órtese em extensão de Jewett ou OTLS
- L5-S1 Incluindo MI (tipo de calção)
Tratamento Cirúrgico
– Lesão das 3 colunas
– Deformidade rotacional associada
– Cifose superior a 25º
– Acometimento do canal superior a 50%
– Achatamento superior a 50%
–Déficit neurológico
– Lesões associadas
– Fraturas irredutíveis
– Lesões abertas
Objetivos do tratamento cirúrgico
–Reabilitação mais rápida e precoce
–Internações hospitalares mais curtas
–Retorno mais rápido as atividades
–Menor número de complicações
–Maior taxa de recuperação neurológica