Fratura da tíbia proximal Flashcards
Epidemiologia das fraturas da tíbia proximal
1% das fraturas fisárias
Estruturas que proporcionam maior estabildiade para a tíbia proximal
Ligamentos colaterais e fíbula: proporcionam uma estabilização varo-valgo
Tubérculo tibial: fornece alguma estabilidade para as forças translacionais anteriores e posteriores.
Mecanismo do trauma das fraturas da tíbia proximal
TRAUMA INDIRETO (JOELHO EM HIPERESTENSÃO COM O PÉ FIXO NO SOLO);
Traumas de alta energia: esportes, acidente de carro, cortador de grama
Abuso infantil: SH II
Manipulação pasiva da perna em pacientes com artrogripose
Idade do surgimento dos núcleos de ossificação da tíbia
Epífise tibial: surge no nascimento
TAT: surge entre 9-14 anos, fecha por volta dos 15 anos
Achados radiográficos das fraturas da metáfise proximal da tíbia PED
Sinal do coxim
Pequenas linhas de fraturas estendendo-se proximalmente através da epífese ou distalmente através da metáfise
Quando a linha de fratura de uma fratura avulsão do tubérculo tibial é visível na incidência AP, consideramos uma fratura epifisária proximal da tíbia. Se, por outro lado, a linha de fratura for visível apenas no filme lateral, então a conside-ramos uma fratura do tubérculo tibial.
Importância da RM nas fraturas proximais da tíbia
Diagnosticar lesões ligmentares e lesões intra-articulares
Lesões associadas nas fraturas da tíbia proximal PED
- Lesão da fíbula é a fratura associada mais comum
- SH III/IV –> 40% lesões intra-articulares (lesões neurológicas; vasculares, principalmente em traumas em hiperextensão, aco-metendo a artéria poplítea);
Mecanismo do trauma que provoca lesão da artéria poplítea nas fraturas da tíbia proximal PED
Lesão em hiperextensão que resulta em deslocamento posterior da metáfise tibial proximal.
Classificação e tipo mais comum de fratura da tíbia proximal PED
SH I 15%
SH II 36% - TRAUMA EM VALGO
SH II 21%
SH IV 16%
SH V RARAS
Presumivelmente, o tubérculo saliente impede o deslocamento anterior e a fíbula impe-de o deslocamento lateral da metáfise.
Padrão de fechamento da fise da tíbia proximal
PA
SUPERIOR PARA INFERIOR;
MEDIAL PARA LATERAL
Tratamento
Conservador
Desvio < 2-3 mm
Gesso em extensão ou leve flexão 4-6 semanas; radiografia semanal; retorno a ativida-des 4-8 sem;
Tratamento cirúrgico:
Redução fechada com fixação interna;
Redução aberta: SH III (reparo vascular // interposição); fio K cruzados que não entrem na articulação; parafusos canulados
gesso pós-op.
Complicações das fraturas da metáfise proximal da tíbia PED
lesão arterial 3-7%; síndrome compartimental aguda; instabilidades ligamentares.
Epidemiologia da avulsão da TAT
1% de todas as lesões fisárias
3% de todas as fraturas proximais da tíbia em adultos e crianças
Mais prevalente em homens
Mecanismo do trauma das fraturas da TAT
Atividade de salto, na aterrissagem o quadríceps faz uma força muito grande;
Se no mecanismo do trauma o joelho estiver < 30° de flexão a fratura acomete apenas a TAT; se > 30°, acomete até a articulação.
Exame físico das fraturas da TAT
Atitude de flexão da perna
Dor e sensibilidade a palpação da TAT
Derrame articular/hemartrose
Palpação de um fragmento subcutâneo
Incidência radiográfica para identificação de fartura-avulsão da TAT
perfil em leve rotação interna
Lesões Associadas
SCA por lesão da artéria recorrente tibial, levando a um estravasamento de líquido para o compartimento anterior
Definição de doença de Osgood-Schlater
Lesão crônica por tração do ossículo anterior da tuberosidade sem envolvimento da fise
Descreva a Classificação de Watson-Jones modificada por Ogden
TIPO 1: fratura sem desvio, distal a junção dos centros de ossificação
A: sem desvio // B: com desvio
TIPO 2: entre as junções dos centros de ossificação
A: ocorre na junção // B: multifragmen-tada
TIPO 3: acometendo a articulação.
A: acomete a articulação // B: multi-fragmentada;
Modificáção po OGDEN
TIPO 4: inicia da apófise da TAT e acome-te a epífise tibial (SH I ou SH II)
TIPO 5: avulsão pura do tensão
Mecanismo do trauma das fraturas da espinha tibial
Queda em valgo + RE da tíbia e RI do fêmur
Hiperextensão/hiperflexão
RI da tíbia
Lesões associadas das fraturas da espinha tibial
Lesão dos meniscos 37% – lateral mais comum (fatores de risco: idade avançada)
Exame de imágem para diagnóstico de fraturas da espinha tibial
RX em perfil da tíbia proximal
Classificação de Meyers & McKeever
Fratura da espinha tibial
1: desvio menor 2 mm, tratamento con-servador 4-6 semanas de imobilização
2: elevação anterior com contato posteri-or; redução incruenta funciona em 50% dos casos; caso não seja possível reduzir uma das prováveis causas é interposição (1º corno anterior do menis-co medial; 2º ligamento intermeniscal; 3º menis-co lateral);
3: destacamento total da epífise da tíbia;
4: fratura-avulsão multifragmentada.
Complicações das fraturas da espinha tibial
Frouxidão residual: 38%-100%
Não-união (perda da ADM - extensão)
Consolidação viciosa
Artrofibrose