DDQ Flashcards
Embriologia do quadril
O acetábulo e a cabeça do fêmur se originam de uma mesma origem embriológica. Por volta de 7 semanas, forma-se uma fenda pela qual se distingue a cabeça do fêmur e o acetábulo. Por volta de 11 semanas, já temos um quadril formado.
Epidemiologia da DDQ
- Sexo feminino
- Primeiro filho
- Oligodrmnios
- Quadril esquerdo
- Bilateral 20% dos casos
- Brancos e nativos americanos
Principais alterações anatômicas associdas a DDQ
Torcicolo congênito
MTT aduto
Pricipais hipóteses etiológicas para DDQ
Frouxidão ligamentar
Posição pré-natal;
Posição pós-natal;
Hormônio comumente relacionado a DDQ
Relaxina
Relação da posição pré-natal com DDQ
Há uma incidência maior de DDQ nos paciente nascidos de parto pélvico, chegando em 20% naqueles em que os joelhos encontram-se extendidos.
Relação da posição pós natal com DDQ
RNs que são enrolados em posição de extensão têm uma incidência maior de DDQ quando comparados com outras populações
Desenvolvimento do quadril com DDQ
Nos quadris que permanecem luxados, desenvolvem-se barreiras secundárias à redução. No interior do acetábulo, uma camada de tecido adiposo pode se tornar espessa e impedir a redução. O ligamento redondo se alonga e engrossa, ocupando um espaço importante e dificultando a redução. A cápsula inferior do acetábulo assume um formato de ampulheta, apresentando uma abertura menor em diâmetro do que a cabeça do fêmur.
Músculo que contribui para o estreitamento da cápsula nos pacientes com DDQ
Iliopsoas
Cite as estrutura que impedem a redução do quadril em pacientes com DDQ > 6 meses
- Cápsula medial
- Pulvinar
- Lig. redondo
- M ileopsoas
- Labrum invertido
- Lig. transverso do acetábulo
Descreva o teste de Barlow
Descreva o teste de Otolani
Explique este sinal
Sinal de Galeazzi, demonstra um encurtamento da coxa, pode indicar DDQ
Defina o sinal de Peter-Bade
Assimetria das pregas inguinais, glúteas e poplíteas
Explique a função do teste de Thomas para o RN com DDQ
O RN nasce com 15-20° de encurtamento em flexão do quadril e do joelho, o que é um achado normal nessa fase. No paciente com DDQ o quadril e o joelho estenderão completamente quando o primeiro estiver luxado posteriormente, podendo até ser hiperestendido.
Cite e explique o sinal mais específico de DDQ em crianças > 6 meses
Sinal de Hart, limitação da abdução do quadril.
Descreva este sinal
Sinal de Klisic: o examinador coloca o 3º dedo sobre o trocanter maior e o segundo sobre a espinha ilíaca, uma linha imaginária deve passar sobre a ponta dos dois dedos em direção a cicatriz umbilical.
Sinal presente em pacientes com DDQ bilateral
Hiperlordose
Exame padrão ouro para diagnóstico de DDQ em pacientes < 6 meses
USG com método de Graf
Descreva o método de Graf
São traçadas 3 linhas. A “linha da base” é a linha do ílio que cruza as porções ósseas e cartilaginosas do acetábulo. A “linha de inclinação” é a linha ao longo da margem do acetábulo cartilaginoso. A terceira linha é a “linha do teto acetabular” ao longo do teto ósseo.
Descreva o ângulo alfa no métod de Grave
Gerado pela intersecção da linha de base e a linha do teto ósseo, seu valor no quadril normal é de 60°
Descreva o ângulo beta no métod de Grave
Gerado pela intersecção da linha de base e a linha do teto cartilaginoso, seu valor no quadril normal é < 77°
Descreva a classificação de Graf
Quando solicitamos radiografias para avaliação do paciente com DDQ
Pacientes entre 4-6 semanas
Descreva os quadrantes de Ombredane
Explique o índice acetabular e cite o seu valor de normalidade
O limite de normalidade é de 30°, estará aumentado nos pacientes com DDQ
Parâmetro radiográfico que melhor avalia a DDQ em crianças entre 6-13 anos
Ângulo centro-borda de Wiberg
Formado na junção da linha de Perkin com uma li-nha que conecta da margem lateral do acetábulo até o centro da cabeça femoral. Em crianças de 6 – 13 anos, é considerado normal se > 19°; em crian-ças com 14 anos ou mais, um ângulo maior que 25° é considerado normal. Na DDQ, o ângulo centro borda diminui.
Descreva a tríade de Putti
Luxação da cabeça femoral
Hipoplasia da cabeça do fêmur
Displasia acetabular
Explique como é feita a montagem do suspensório de Pavilik
É colocado primeiro a cinta torácica, do suspensório, abaixo da linha mamilar. Os pés da criança são colocados no estribo, quadris entre 90° e 120° de flexão e as tiras anteriores são presas. As tiras posteriores são presas frouxamente para permitir que a abdução dos quadris ocorra apenas pela gravidade. A abdução nunca deve ser forçada pelas tiras.
Qual a função da tira anterior e posterior no suspensório de Pavilic
Anterior = limita a extensão
Posterior = limita a adução
Flexão e adução preconizada no suspensório de Pavilic
Flexão 90° - 120°
Abdução 30° - 40°
Consequências de uma hiperflexão/hiperabdução na utilização do suspensório de Pavilic
Hiperflexão = neuropraxia do femoral
Hiperabdução = NAV da cabeça do fêmur
Como é a utilização do suspensório de Pavilic
23-24 horas/dia, reavaliações semanais. Uma nova USG deve ser realizada após 6 semanas, caso haja melhora do quadro, suspender paulatinamente o suspensório.
Como deve ser o tratamento de crianças com DDQ > 6 - 12 meses
Gesso 95 graus de flexão 40 graus de abdução
Papel da tração em pacientes com DDQ mais velhos
Auxilia na redução do quadril
Cite as osteotomias acetabulares de reconstrução/redirecionamento
Salter
Tripla de Steel
Ganz
Tripla de Tonnis
Cite as osteotomias acetabulares de reconstrução que diminuem o volume acetabular
Dega
Pemberton
Cite as osteotomias de Salvamento
Chiari
Shelf
Descreva a OTT de Salter
Pacientes < 8 anos
Fulcro na sínfise púbica
Perde cobertura posterior em detrimento de aumentar a cobertura anterior
Qual é esta OTT
Chiari
Qual é esta OTT
Shelf