Fisiologia Vascular Flashcards
Explique fisiologia da aterosclerose
Fatty streak
Sinais de placa instável
Intensa atividade celular
Alta atividade proteolítico
Capa fibrotica delgado
Nichos de necroses e hemorragia
Núcleo lipídico volumosa
Tipos de placas - 1,2,3
Aterosclerose de monckeberg ou aterioclerose
Envelhecimento natural da camada média e enrijecimento arterial
Fator de Protecao de aterosclerose
Bilirrubinas levemente aumentada
Defina falha técnica, reestenose e progressão de doença
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Reestenose:
- É o estreitamento recorrente do vaso tratado, geralmente devido à hiperplasia neointimal ou remodelamento adverso.
*Subaguda a tardia (semanas a meses, até 1 ano)** - Costuma ocorrer entre 3 e 12 meses após o procedimento.
- Principal causa: hiperplasia neointimal, levando à recorrência do estreitamento.
- É o estreitamento recorrente do vaso tratado, geralmente devido à hiperplasia neointimal ou remodelamento adverso.
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Falha técnica:
- Refere-se à incapacidade de alcançar o objetivo imediato do procedimento endovascular.
- Pode ser causada por falhas no implante do stent, dissecção arterial, trombose aguda, vazamento significativo em aneurismas tratados ou impossibilidade de cruzar a lesão com o dispositivo.
→ Imediata (intra ou periprocedimento) - Ocorre durante ou logo após o procedimento endovascular.
- Pode ser identificada ainda na sala de hemodinâmica ou nas primeiras 24-48 horas.
- Exemplo: falha no implante de um stent, dissecção arterial significativa, trombose aguda do segmento tratado.
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Progressão da doença:
- É o desenvolvimento de novas lesões ateroscleróticas ou agravamento da doença original em segmentos vasculares não tratados.
- Pode ocorrer meses a anos após a intervenção e pode levar a novos sintomas ou necessidade de reintervenção.
- A progressão da doença não está diretamente relacionada ao procedimento inicial, mas sim à evolução natural da aterosclerose e outros fatores de risco do paciente.
Tardia (meses a anos após o procedimento) - Ocorre ao longo de anos, geralmente após 1 a 5 anos da intervenção
Recoil - recuou
Ocorre me menos de 24h
Elastic recoil refers to the immediate tendency of a blood vessel to return to its original diameter after balloon angioplasty or stent deployment due to the inherent elasticity of the vessel wall.
É um conceito importante em angioplastia, pois a elastic recoil pode levar a uma perda aguda do ganho luminal logo após a dilatação do vaso.
Hiperplasia intimal x remodelamento
Camada íntima
Cama adventícia
Lesões da angioplastia com balão
- Desnudamento endotelial
- Fratura da placa, estiramento da média e adventícia
- Retração elástica - recoil
Lesão por implante de stent
Classificação de Tosaka - estenose infra stent
Função
Difusa
Oclusão
Como escolher o stent
Expansível com balão: escolher o mesmo diâmetro do vasopara reduzir risco de romper o vaso.
X
Autoexpansivel: pode tolerar overdose de 1 Mm
Fratura infra stent
Lembrar que estenose infra-stent é maior no farmacológico
Tratamento de reestenose
AAS
Ainda sem evidência rivaroxabana e cilostwzol
Balão farmacológico - paclitaxel
Stent farmacológico - bloqueia toda reação do endotélio - dupla antiagregacao obrigatória - não reendoteliza - muita chance de trombose tardia
Qual fármaco dos balões farmacológicos
Paclitaxel
O Paclitaxel é um quimioterápico da classe dos taxanos, amplamente utilizado no tratamento de diversos tumores sólidos, incluindo câncer de mama, ovário e pulmão. Também tem aplicações em stents farmacológicos, usados para prevenir a reestenose arterial.
O Paclitaxel atua sobre os microtúbulos celulares, essenciais para a divisão celular. Seu efeito ocorre em três etapas principais:
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Promoção da polimerização dos microtúbulos
- O Paclitaxel estabiliza os microtúbulos, impedindo sua despolimerização.
- Isso leva à formação de microtúbulos anormalmente estáveis, que não podem ser desmontados corretamente.
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Bloqueio da progressão do ciclo celular
- A célula fica presa na metáfase da mitose devido à impossibilidade de reorganizar os microtúbulos.
- Isso ativa vias de morte celular (apoptose).
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Efeito antiproliferativo
- Como impede a divisão celular, o Paclitaxel reduz a proliferação tumoral e causa morte celular programada.
- Câncer de mama metastático
- Câncer de ovário
- Câncer de pulmão não pequenas células
- Sarcomas e câncer de cabeça e pescoço
- Uso em stents farmacológicos para prevenir reestenose arterial
- Neuropatia periférica (por toxicidade nos microtúbulos dos neurônios)
- Mielossupressão (neutropenia, anemia)
- Reações de hipersensibilidade (pode ser reduzida com pré-medicação com corticosteroides e anti-histamínicos)
- Alopecia
Se quiser um esquema visual do mecanismo de ação do Paclitaxel, posso prepará-lo para você!
Defina estenose crítica
Tratamento de estenose intra stent
Cascata de coagulação
7/9
Aqui está um esquema detalhado da cascata de coagulação, separada nos seus três principais caminhos:
- Fator XII (Hageman) → XIIa
- XIIa ativa o Fator XI → XIa
- XIa ativa o Fator IX → IXa
- IXa + Fator VIIIa + Ca²⁺ + Fosfolipídios ativam o Fator X → Xa (convergência para a via comum)
- Fator Tissular (FT) + Fator VII → VIIa
- VIIa + FT ativam o Fator X → Xa (convergência para a via comum)
- Fator Xa + Fator Va + Ca²⁺ + Fosfolipídios convertem Protrombina (Fator II) → Trombina (Fator IIa)
- Trombina converte Fibrinogênio (Fator I) → Fibrina (Fator Ia)
- Fibrina + Fator XIIIa → Estabilização da Rede de Fibrina (Coágulo final)
- Antitrombina III → Inibe trombina, IXa, Xa, XIa e XIIa.
- Proteína C + Proteína S → Inibem Fatores Va e VIIIa.
- Trombomodulina → Modula a atividade da trombina para ativar a Proteína C.
Se precisar de um diagrama mais visual, posso te enviar em PDF ou organizar como tabela!
Mecanismo de ação AAS
O Ácido Acetilsalicílico (AAS) atua como antiagregante plaquetário por meio da inibição irreversível da enzima ciclooxigenase-1 (COX-1) nas plaquetas. Esse mecanismo impede a formação de tromboxano A2 (TXA2), um mediador responsável pela ativação e agregação plaquetária.
- O AAS acetila irreversivelmente a COX-1, bloqueando sua função.
- A COX-1 é essencial para a conversão do ácido araquidônico em prostaglandinas e tromboxano A2 (TXA2).
- Sem TXA2, as plaquetas perdem a capacidade de se ativar e agregar, reduzindo a formação de trombos.
- Como as plaquetas não possuem núcleo, não conseguem sintetizar nova COX-1, e o efeito dura por toda a vida da plaqueta (7-10 dias).
- Em doses mais altas, o AAS também inibe a COX-2, reduzindo prostaglandinas envolvidas na dor, febre e inflamação.
- Baixas doses (75-325 mg/dia) → Efeito antiagregante plaquetário (prevenção cardiovascular).
- Doses intermediárias (500-1000 mg/dia) → Analgésico e antipirético.
- Doses altas (3-4 g/dia) → Efeito anti-inflamatório (usado menos frequentemente devido a efeitos adversos gastrointestinais).
Se precisar de um esquema visual desse mecanismo, me avise!
Clopidogrel
O Clopidogrel é um antiagregante plaquetário que atua bloqueando irreversivelmente o receptor P2Y12 de ADP nas plaquetas. Essa inibição impede a ativação e a agregação plaquetária, reduzindo a formação de trombos arteriais.
- O Clopidogrel é um pró-fármaco e precisa ser ativado no fígado pela enzima CYP2C19.
- Após ativação, ele bloqueia irreversivelmente o receptor P2Y12 de ADP nas plaquetas.
- O ADP normalmente ativa o receptor P2Y12, promovendo a ativação do receptor GPIIb/IIIa, que permite a ligação do fibrinogênio e a agregação plaquetária.
- Com o bloqueio do P2Y12, a ativação da via do GPIIb/IIIa é inibida, impedindo a agregação plaquetária e a formação do trombo.
- O efeito dura por toda a vida das plaquetas (7-10 dias), pois elas não conseguem regenerar novos receptores P2Y12.
- Indicações: Prevenção de eventos trombóticos em pacientes com síndrome coronariana aguda, infarto, AVC isquêmico ou doença arterial periférica.
- Efeito máximo: Ocorre após 3 a 7 dias de uso contínuo.
- Metabolismo hepático: A ativação do Clopidogrel depende do CYP2C19, e alguns pacientes podem ser metabolizadores lentos, tendo menor efeito antiplaquetário.
- Interação medicamentosa: O Omeprazol pode inibir o CYP2C19 e reduzir a eficácia do Clopidogrel.
Se quiser um esquema visual desse mecanismo, posso preparar para você!
Rivaroxabana
A Rivaroxabana é um anticoagulante oral direto que atua inibindo seletivamente o Fator Xa, prevenindo a formação de trombos sem necessidade de um cofator (como a antitrombina III, usada pelas heparinas).
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Inibição Direta do Fator Xa:
- A Rivaroxabana se liga diretamente ao Fator Xa, impedindo sua função.
- O Fator Xa é essencial para converter protrombina (Fator II) em trombina (Fator IIa).
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Redução da Formação de Trombina:
- Sem Fator Xa ativo, menos trombina é gerada.
- A trombina normalmente converte fibrinogênio em fibrina, que forma o coágulo.
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Prevenção da Formação de Coágulos:
- Com menos fibrina, há menor agregação plaquetária e menor risco de trombose.
- Administração: Via oral, dose fixa diária.
- Vantagens: Não requer monitoramento laboratorial (como o INR na varfarina).
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Indicações:
- Prevenção e tratamento de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (TEP).
- Prevenção de AVC em fibrilação atrial não valvar.
- Profilaxia em cirurgia ortopédica.
- Reversão: O Andexanet alfa pode ser usado como antídoto em casos de sangramento grave.
Se quiser um esquema visual desse mecanismo, posso prepará-lo para você!
Vasodilatacao
Cuidados nas anastomoses
Fluxo na estenose
Pq causa mais sintoma 70% na ilíaca que na carótida