Aneurismas Perifericos Flashcards

1
Q

Localização mais comum dos aneurismas micóticos

A

Os aneurismas micóticos são aneurismas arteriais causados por infecções, geralmente bacterianas (como Staphylococcus aureus e Streptococcus spp.), e menos frequentemente por fungos. Eles resultam da semeadura hematogênica de microorganismos na parede arterial, levando à inflamação e enfraquecimento da parede vascular.

  1. Aorta (principalmente a aorta torácica e abdominal)
    • A localização mais frequente é a aorta infrarrenal, seguida da aorta torácica descendente.
    • Pacientes com endocardite infecciosa têm maior risco de envolvimento da aorta torácica.
  2. Artérias viscerais
    • Artéria esplênica → A mais acometida entre as viscerais.
    • Artéria mesentérica superior → Também frequentemente envolvida.
    • Artéria hepática.
  3. Artérias periféricas
    • Artérias femorais e poplíteas → São os principais locais nos membros inferiores.
    • Artéria braquial nos membros superiores.
  4. Artérias cerebrais (aneurismas micóticos intracranianos)
    • Ocorrem principalmente na circulação distal do território da artéria cerebral média.
    • São complicações graves da endocardite infecciosa e podem levar a AVC hemorrágico.
  • Endocardite infecciosa (principal causa).
  • Uso de drogas intravenosas.
  • Procedimentos invasivos recentes (cirurgias, cateterismos).
  • Imunossupressão (HIV, transplantes, uso de imunossupressores).
  • Angiotomografia ou ressonância magnética para aneurismas extracranianos.
  • Angiografia cerebral para aneurismas intracranianos.
  • Hemoculturas para identificação do agente infeccioso.
  • Antibioticoterapia de longa duração (intravenosa, baseada no agente identificado).
  • Correção cirúrgica ou intervenção endovascular se houver risco de ruptura.

Se precisar de mais detalhes sobre o manejo ou diagnóstico específico, me avise!

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Q
A
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3
Q

Indicação de cirurgia em aneurisma de pop

A

Sintomas
Trombos murais
>20~30 mm

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4
Q

Displasia fibromuscular

A

A displasia fibromuscular (DFM) é uma doença arterial não inflamatória e não aterosclerótica que leva à estenose, aneurismas ou dissecções arteriais. Ela afeta predominantemente mulheres jovens e ocorre mais frequentemente na artéria renal e na artéria carótida interna, embora possa envolver outros vasos.

Os subtipos de DFM são definidos com base na camada arterial mais acometida:
1. DFM medial (mais comum, cerca de 80-90%) – Caracteriza-se pela proliferação e desorganização da camada média da artéria, gerando o aspecto típico de colar de pérolas na angiografia.
2. DFM intimal – Resulta em estenoses mais uniformes e progressivas devido à hiperplasia fibrosa da íntima.
3. DFM adventicial – Muito rara, marcada por fibrose na camada externa do vaso.

Os sintomas dependem da localização:
- Artérias renais (mais comum) → Hipertensão renovascular resistente ao tratamento, insuficiência renal em casos avançados.
- Artérias carótidas e vertebrais → Cefaleia, zumbido pulsátil, tontura, AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório (AIT).
- Artérias viscerais ou ilíacas → Dor abdominal pós-prandial, claudicação de membros inferiores.
- Aneurismas ou dissecções → Podem ocorrer em diversos territórios e aumentar o risco de eventos isquêmicos.

  1. Angiotomografia (angio-TC) ou angio-RM → São os exames iniciais preferidos para avaliação vascular.
  2. Ultrassonografia Doppler → Pode sugerir estenose, mas tem menor sensibilidade.
  3. Arteriografia convencional → Padrão-ouro, revelando o aspecto de colar de pérolas na forma medial.
  • Casos assintomáticos → Monitoramento clínico e imagem periódica.
  • Hipertensão renovascular → Antihipertensivos, preferindo inibidores da ECA ou bloqueadores de angiotensina.
  • Revascularização → Indicações:
    • Hipertensão refratária.
    • Insuficiência renal progressiva.
    • Dissecção arterial associada.
    • Doença cerebrovascular sintomática.
    • O tratamento de escolha é a angioplastia transluminal percutânea (ATP), muitas vezes sem necessidade de stent.
  • Cirurgia aberta → Reservada
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Q
A

Displasia fibromuscular

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6
Q
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