Carotida Flashcards

1
Q

Fale sobre tumor de corpo carotídeo

A

O paraganglioma de carótida (também chamado de tumor do corpo carotídeo) é um tumor raro e altamente vascularizado que se origina das células do paraganglioma, estruturas derivadas da crista neural associadas ao sistema nervoso autônomo. Esses tumores são classificados como paragangliomas cervicais e fazem parte dos tumores glômicos.

  • Localização: Surge na bifurcação da artéria carótida comum, onde se encontra o corpo carotídeo, uma estrutura quimiorreceptora responsável por detectar variações nos níveis de oxigênio no sangue.
  • Crescimento: Geralmente de crescimento lento, mas altamente vascularizado, recebendo suprimento sanguíneo principalmente das artérias carótidas externa e interna.
  • Potencial maligno: A maioria é benigna, mas cerca de 5 a 10% pode apresentar comportamento maligno com metástases linfonodais ou à distância.

  • Massa cervical indolor e de crescimento lento, geralmente pulsátil e móvel lateralmente, mas fixa no sentido vertical (sinal característico).
  • Sintomas compressivos (raros) podem ocorrer em tumores maiores, incluindo disfagia, rouquidão e compressão de estruturas nervosas adjacentes (nervos cranianos IX, X, XI e XII).
  • Paralisia de nervos cranianos em casos avançados.
  • Sintomas autonômicos (raros): Alguns paragangliomas podem secretar catecolaminas, causando hipertensão arterial e sudorese, mas isso é mais comum nos paragangliomas adrenais (feocromocitomas).

  1. Exame clínico: Identificação da massa cervical característica.
  2. Imagem:
    • Ultrassom Doppler: Avalia a vascularização e localização do tumor.
    • Angio-TC ou Angio-RM: Mostra o tumor bem vascularizado e sua relação com as artérias carótidas.
    • Arteriografia digital: Pode ser utilizada para planejamento cirúrgico, demonstrando o suprimento arterial.
    • Cintilografia com metaiodobenzilguanidina (MIBG) ou PET-Scan com DOTATATE para avaliação de múltiplos paragangliomas ou suspeita de malignidade.

  • Cirurgia (tratamento de escolha): Ressecção do tumor com preservação da carótida. Em tumores grandes e aderidos, pode ser necessário reconstrução vascular.
  • Embolização pré-operatória: Frequentemente utilizada para reduzir o sangramento intraoperatório.
  • Radioterapia: Alternativa para casos inoperáveis ou recidivantes.

A classificação de Shamblin auxilia na decisão terapêutica:
- Tipo I: Pequenos, sem aderência às artérias carótidas → cirurgia mais simples.
- Tipo II: Aderidos parcialmente à carótida → cirurgia mais complexa.
- Tipo III: Envolvem completamente a carótida, necessitando reconstrução vascular → cirurgia de alto risco.

O paraganglioma de carótida é um tumor raro, geralmente benigno, mas com potencial de malignidade. O tratamento principal é cirúrgico, especialmente nos tipos avançados. A abordagem multidisciplinar com cirurgia vascular, neurocirurgia e radiologia intervencionista é fundamental para otimizar os resultados.

Se precisar de mais detalhes sobre diagnóstico ou tratamento, posso aprofundar!

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2
Q

Classificação de shamblin

A

Shamblin

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3
Q

O que é paraganglioma

A

O paraganglioma é um tumor raro e altamente vascularizado que se origina das células dos paraganglios, estruturas derivadas da crista neural associadas ao sistema nervoso autônomo. Essas células desempenham funções neuroendócrinas e estão distribuídas ao longo do corpo, especialmente perto dos grandes vasos sanguíneos e nervos.

Os paragangliomas são divididos de acordo com sua localização anatômica e funcionalidade:

  • Originam-se da medula adrenal.
  • Podem secretar catecolaminas (adrenalina, noradrenalina), levando a hipertensão arterial paroxística, sudorese e taquicardia.

  • Localizados fora da glândula adrenal.
  • Podem ser funcionantes (secretam catecolaminas) ou não funcionantes (assintomáticos, descobertos incidentalmente).
  • Incluem:
    • Paragangliomas cervicais e da base do crânio:
      • Tumor do corpo carotídeo (na bifurcação da carótida).
      • Paraganglioma timpânico e jugular (ouvido médio e bulbo da jugular).
      • Paragangliomas vagais (associados ao nervo vago).
    • Paragangliomas toracoabdominais:
      • Paragangliomas paravertebrais.
      • Paragangliomas do órgão de Zuckerkandl (perto da bifurcação da aorta).
      • Paragangliomas retroperitoneais.

  • Tumor altamente vascularizado, geralmente de crescimento lento.
  • 80-90% são benignos, mas alguns podem apresentar comportamento maligno (definido pela presença de metástases).
  • Associados a mutações genéticas, como no gene SDH (succinato desidrogenase), podendo fazer parte de síndromes hereditárias (ex.: Síndrome de von Hippel-Lindau, Síndrome de Paraganglioma-Feocromocitoma).

  • Se não funcionante: Geralmente apresenta-se como uma massa indolor de crescimento lento, podendo causar compressão de estruturas próximas.
  • Se funcionante (produtor de catecolaminas): Pode causar sintomas como hipertensão arterial paroxística, sudorese, palpitações, cefaleia e ansiedade.

  1. Exames laboratoriais (se suspeita de catecolamina):
    • Metanefrinas e normetanefrinas plasmáticas ou urinárias de 24h.
  2. Imagem:
    • TC/RM com contraste → Identifica a localização e extensão do tumor.
    • Cintilografia com MIBG ou PET-Scan com DOTATATE → Útil para tumores múltiplos ou suspeita de malignidade.

  • Cirurgia é o tratamento de escolha para lesões ressecáveis.
  • Bloqueio adrenérgico pré-operatório se o tumor for secretor de catecolaminas.
  • Radioterapia ou terapia com radionuclídeos para casos inoperáveis ou metastáticos.
  • Seguimento genético e oncológico para tumores associados a mutações.

Se precisar de mais detalhes sobre um tipo específico de paraganglioma, posso aprofundar!

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4
Q

Lesão do hipoglosso

A

Desvio ipsilateral da língua

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5
Q

desvio de comissura labial durante endarterectomia de carotida

A

O desvio do lábio após endarterectomia de carótida geralmente ocorre devido à lesão do nervo facial (VII par craniano), especificamente do seu ramo marginal da mandíbula. Esse ramo controla os músculos do lábio inferior e pode ser afetado durante a dissecção da artéria carótida.

  • Dissecção extensa na região da bifurcação da carótida, onde o ramo marginal do nervo facial passa superficialmente.
  • Tração excessiva do tecido durante a exposição da artéria.
  • Edema ou compressão do nervo devido à inflamação ou hematoma pós-operatório.
  • Isquemia transitória do nervo.
  • Assimetria facial, mais evidente durante o sorriso.
  • Desvio do lábio inferior para o lado oposto da lesão (o lado afetado fica mais flácido).
  • Dificuldade em fechar o lábio inferior, podendo causar escape de saliva.
  • Fala levemente prejudicada em casos mais severos.
  • Na maioria dos casos, a disfunção é transitória e se resolve em semanas a meses.
  • Fisioterapia facial pode ajudar na recuperação mais rápida.
  • Se houver sinais de compressão significativa (hematoma), pode ser necessário drenagem cirúrgica.

Se precisar de mais detalhes sobre complicações da endarterectomia de carótida, posso aprofundar!

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6
Q

Quais parâmetros anatômicos para incisão na carótida

A

Processo mastoídeo
Ângulo da mandíbula
Fúrcula esternal

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7
Q

Zonas cervicais de Monson

A

As zonas cervicais de Monson são uma classificação anatômica usada para descrever as diferentes regiões do pescoço, com base na relação das estruturas vasculares e nervosas cervicais. Essa divisão auxilia na abordagem cirúrgica e no diagnóstico de patologias da região cervical.

Elas são divididas em três zonas, com base na relação anatômica com a artéria carótida comum e suas bifurcações:

  1. Zona I (Inferior)
    • Localizada abaixo da bifurcação da artéria carótida comum.
    • Inclui as artérias subclávias, veias jugulares, nervo vago e estruturas torácicas adjacentes.
    • Lesões nessa região podem envolver grandes vasos torácicos e a base do pescoço.
  2. Zona II (Média)
    • Entre a bifurcação da carótida comum e a borda inferior do ângulo da mandíbula.
    • Contém a artéria carótida interna, veia jugular interna e o nervo hipoglosso.
    • É a região mais acessível cirurgicamente e a mais comum para trauma vascular.
  3. Zona III (Superior)
    • Acima da borda inferior do ângulo da mandíbula.
    • Inclui a artéria carótida interna distal, veia jugular interna, nervo vago e estruturas da base do crânio.
    • O acesso cirúrgico é mais difícil, devido à proximidade com o crânio.
  • Essa divisão é fundamental na cirurgia vascular e no tratamento de traumatismos cervicais.
  • Lesões na Zona I e III são mais desafiadoras devido ao difícil acesso e proximidade com estruturas críticas.
  • A Zona II é a mais frequentemente acometida em lesões vasculares cervicais.

Se precisar de imagens ou mais detalhes sobre abordagens cirúrgicas, posso te ajudar!

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8
Q

Primeiro achado durante dissecção de carótida

A

Vaia lingual ou tronco tireolingo

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9
Q

Evitar lesão da alça cervical (inerva os músculos infra-hióideos, exceto tireo-hióideo), n vago (entre carótida e VJI) e nervo hipoglosso (desvio ipsilateral da língua)

A

Evitar lesão da alça cervical (inerva os músculos infra-hióideos, exceto tireo-hióideo), n vago (entre carótida e VJI) e nervo hipoglosso (desvio ipsilateral da língua)

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10
Q

Pelo CREST PRICIPAL NERVO LESADO

A

Vago

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11
Q

Manobras para acesso

A

Manobras se bifurcação ALTA

Ressecção do processo mastóide
Ressecção do processo estilóide
Secção do digástrico → vê melhor m. estilo-hioide; origem da vji; n. glossofaringeo. → NÃO VÊ artéria tireoidea superior
Subluxação da mandíbula
Acesso retrojugular

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12
Q

Como diferenciar a carótida interna da externa?

A

Interna é posterolateral
Interna não tem ramos no pescoço

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13
Q

Acesso retrojugular

A

O acesso subjugular para a endarterectomia de carótida é uma abordagem cirúrgica alternativa, utilizada em casos em que o acesso cervical padrão não proporciona uma exposição adequada da artéria carótida interna proximal, especialmente quando a lesão aterosclerótica se estende mais cranialmente. Esse acesso permite uma melhor visualização da bifurcação carotídea e da porção proximal da carótida interna, sem comprometer estruturas neurovasculares importantes.

#### 1. Posicionamento do paciente
- O paciente é colocado em decúbito dorsal com cabeça estendida e levemente rodada para o lado oposto da cirurgia.
- Um suporte sob os ombros pode ser usado para melhorar a exposição da região cervical.

  • A incisão começa abaixo do ângulo da mandíbula, estendendo-se ao longo do bordo anterior do músculo esternocleidomastoideo (ECM).
  • A extensão da incisão pode ser adaptada conforme a necessidade de exposição da carótida interna proximal.
  • O platisma é incisado e o músculo ECM é retraído lateralmente.
  • A veia jugular interna é identificada e pode ser mobilizada ou ligada para melhor acesso, especialmente se estiver sobrejacente à bifurcação carotídea.
  • O hipoglosso (XII) e os nervos do plexo cervical são identificados e preservados.
  • A bifurcação carotídea e a artéria carótida interna proximal são cuidadosamente dissecadas para permitir a realização da endarterectomia.
  • A artéria carótida é clampeada na sequência habitual: carótida interna primeiro, depois carótida comum e, por último, carótida externa.
  • A arteriotomia é realizada e a placa aterosclerótica é removida cuidadosamente.
  • O fechamento pode ser feito primário ou com remendo (patch), dependendo do calibre do vaso.
  • A hemostasia é verificada antes do fechamento em planos.
  • O platisma e a pele são suturados cuidadosamente.
  • Um dreno de sucção pode ser deixado na região para prevenir hematomas.
  • Melhor exposição da carótida interna proximal, especialmente em lesões altas.
  • Evita extensões cervicais excessivas e reduz o risco de lesão do nervo hipoglosso e do nervo vago.
  • Permite melhor controle vascular em casos de anatomia difícil.
  • Possível necessidade de ligadura da veia jugular interna, o que pode comprometer o retorno venoso em pacientes com circulação colateral deficiente.
  • Maior risco de lesão do nervo facial (ramo marginal) e do nervo hipoglosso devido à proximidade dessas estruturas.
  • Hematomas cervicais podem ser mais profundos e de difícil drenagem.
  • Lesões altas na carótida interna que não são bem expostas pelo acesso cervical padrão.
  • Pacientes com pescoço curto ou cicatrizes cervicais que dificultam a manipulação convencional.
  • Casos em que há necessidade de acesso adicional à base do crânio para melhor controle vascular.

Se precisar de mais detalhes sobre variações cirúrgicas ou riscos específicos, posso aprofundar!

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14
Q

Descreva o acesso supra da subclavia

A
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15
Q

Descreva acesso a braquial

A
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16
Q

Acesso a radial

17
Q

Testes da ulnar

19
Q

Acesso a sic

20
Q

paraganglioma de Zuckerkandl

A

O paraganglioma de Zuckerkandl é um tumor raro derivado do tecido neuroendócrino dos paragangliomas, localizado na órgão de Zuckerkandl, que é um aglomerado de células cromafins localizado na bifurcação da aorta abdominal ou próximo à origem da artéria mesentérica inferior.

  • Origem: Paragangliomas são tumores derivados das células da crista neural e podem ser funcionantes (secretam catecolaminas) ou não funcionantes.
  • Localização: O órgão de Zuckerkandl está presente na embriogênese e, normalmente, regrede após o nascimento, mas pode persistir em algumas pessoas.
  • Sintomas: Se o tumor for funcionante, pode causar sintomas semelhantes a feocromocitoma, como hipertensão, sudorese, palpitações e cefaleia devido à secreção excessiva de catecolaminas.
  • Diagnóstico: Inclui exames de imagem (TC, RM, cintilografia com MIBG ou PET com DOTA) e dosagem de metanefrinas plasmáticas ou urinárias.
  • Tratamento: Ressecção cirúrgica, com controle rigoroso da pressão arterial no pré-operatório caso seja um tumor secretor.

Ele faz parte do espectro dos tumores paragangliomatosos e pode estar associado a síndromes genéticas, como mutações nos genes SDHB, SDHC e SDHD.

21
Q
A

paraganglioma de Zuckerkandl

22
Q

Fale os pares cranianos

A

Os pares cranianos são 12 nervos que emergem diretamente do cérebro e tronco encefálico, sendo responsáveis por diversas funções motoras, sensitivas e autonômicas da cabeça e pescoço. Aqui está a lista dos pares cranianos, suas funções e principais características:

  1. Nervo Olfatório (I) – Sensitivo
    • Responsável pelo olfato.
    • Lesão: anosmia (perda do olfato).
  2. Nervo Óptico (II) – Sensitivo
    • Responsável pela visão.
    • Lesão: cegueira ou alterações no campo visual.
  3. Nervo Oculomotor (III) – Motor
    • Movimenta a maioria dos músculos extrínsecos do olho.
    • Controla a pupila e o músculo ciliar (acomodação).
    • Lesão: ptose palpebral, desvio lateral do olho e midríase fixa.
  4. Nervo Troclear (IV) – Motor
    • Controla o músculo oblíquo superior do olho.
    • Lesão: dificuldade em olhar para baixo e para dentro (diplopia).
  5. Nervo Trigêmeo (V) – Misto
    • Sensitivo: face, córnea, mucosas da boca e nariz.
    • Motor: músculos da mastigação.
    • Lesão: dor facial intensa (neuralgia do trigêmeo) ou perda de sensibilidade.
  6. Nervo Abducente (VI) – Motor
    • Controla o músculo reto lateral do olho.
    • Lesão: incapacidade de mover o olho lateralmente (estrabismo convergente).
  7. Nervo Facial (VII) – Misto
    • Motor: músculos da expressão facial.
    • Sensitivo: paladar nos 2/3 anteriores da língua.
    • Autonômico: glândulas lacrimais e salivares.
    • Lesão: paralisia facial (paralisia de Bell).
  8. Nervo Vestibulococlear (VIII) – Sensitivo
    • Audição e equilíbrio.
    • Lesão: surdez, vertigem e desequilíbrio.
  9. Nervo Glossofaríngeo (IX) – Misto - RISCO DE BRONCOASPIRACAO
    • Sensitivo: paladar no terço posterior da língua.
    • Motor: músculos da faringe, úvulas e tonsilas. Estimula a salivação.
    • Autonômico: inervação da glândula parótida.
    • Lesão: dificuldade na deglutição e perda do reflexo do vômito.
  10. Nervo Vago (X) – Misto
    - Inerva órgãos torácicos e abdominais (controle parassimpático).
    - Motor: músculos da laringe e faringe.
    - Lesão: disfonia, disfagia e comprometimento autonômico.
  11. Nervo Acessório (XI) – Motor
    - Inerva os músculos esternocleidomastoideo e trapézio.
    - Lesão: fraqueza para girar a cabeça e elevar os ombros.
  12. Nervo Hipoglosso (XII) – Motor
    - Movimenta a língua.
    - Lesão: desvio da língua para o lado afetado e dificuldade na fala e deglutição.

Se precisar de alguma explicação mais detalhada ou tabelas com resumos, me avise!

23
Q

Nervo laríngeo superior - lesão

A

A lesão do nervo laríngeo superior (ramo do nervo vago - X par craniano) afeta a inervação da laringe, comprometendo a fonação e a deglutição.

O nervo laríngeo superior origina-se do nervo vago (X) e se divide em:
1. Ramo externo → motor para o músculo cricotireoideo (modula a tensão das pregas vocais).
2. Ramo interno → sensitivo para a mucosa da laringe acima das pregas vocais (incluindo a epiglote e a faringe superior).

  • Cirurgia da tireoide (principal causa)
  • Trauma cervical
  • Tumores da região cervical
  • Traqueostomia
  • Estiramento por intubação prolongada
  • Alteração na voz: fraqueza ou fadiga vocal, voz rouca ou monótona, sem variação de tom.
  • Dificuldade em atingir notas agudas (importante para cantores ou pessoas que usam a voz profissionalmente).
  • Sensação de corpo estranho na garganta devido à perda de sensibilidade na laringe (se afetar o ramo interno).
  • Aspiração leve de líquidos por comprometimento da proteção da via aérea.
  • Exame clínico e avaliação da voz
  • Nasofibroscopia → revela paralisia do músculo cricotireoideo (pregas vocais menos tensionadas).
  • Eletromiografia laríngea para avaliar a função neuromuscular.
  • Fonoaudiologia → reabilitação vocal para compensação funcional.
  • Cirurgia (Tiroplastia tipo IV) → pode ser indicada em casos graves para melhorar a qualidade vocal.

Se a lesão for unilateral, pode haver fadiga vocal; se for bilateral, pode comprometer significativamente a voz e a proteção das vias aéreas.

24
Q

Sensação de corpo estranho na garganta

A

Lesão do laríngeo superior - perda de sensibilidade na laringe

26
Q

Principal mecanismo do AIT

A

Microembolizacao

27
Q

Carótida web x DFM