Exame de pulsos Flashcards
Quais são as características semiológicas dos pulsos?
Amplitude, ritmo, frequência, estado da parede arterial, dureza/tensão, tipos de ondas e comparação com as regiões homólogas
Pulso radial
A. radial situa-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores, onde serão empregadas as polpas digitais do dedo médio e do dedo indicador. O paciente deve ficar sentado ou em decubito dorsal, enquanto o examinador deve ficar na sua frente ou ao lado. A mão do paciente deve se apoiar no leito ou na mesa.
Pulso capilar
é o rubor intermitente e sincrônico do pulso radial, se encontra especialmente nas unhas. Faz-se uma leve compressão sobre a borda de uma unha até que seja identificada uma zona pulsátil que marca a transição da cor rósea para a pálida. Zona pulsátil visível em casos de aumento da pressão diferencial: ocorre na insuficiência aórtica, na fístula arteriovenosa, no hipertireoidismo e na anemia intensa. Em condições normais, a zona pulsátil é muito discreta, às vezes imperceptível.
A. carótidas
São palpadas com as polpas digitais do dedo indicador e médio no ângulo da madíbula, de cada lado da traqueia, comparando-se entre si. O paciente deve estar sentado ou em ortostase e o examinador em frente ao paciente. Não se devem palpar ambas as artérias ao mesmo tempo, para evitar o risco de isquemia cerebral nos pacientes que apresentem oclusão de uma delas.
Pulso venoso
O paciente deve estar em decúbito dorsal, se houver hipertensão venosa, ele deve estar recostado no leito, em um ângulo mais ou menos de 45°. As pulsações observadas na base do pescoço são chamadas pulso venoso e dependem das modificações de volume que ocorrem nas veias jugulares externas durante o ciclo cardíaco. As pulsações são procuradas na parte mais inferior do pescoço; às vezes, são mais notadas entre as duas inserções do esternocleidomastóideo. O pulso venoso reflete a dinâmica do coração direito.
Pulso subclávio
A artéria subclávia é palpada com o paciente sentado ou em ortostase. O médico fica à frente, ao lado ou atrás do paciente e procura sentir a subclávia com os dedos indicador, médio e anular, na fossa supraclavicular, profundamente e posteriormente à clavícula.
Pulso axilar
A artéria axilar pode ser palpada com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. O médico coloca-se ao lado do membro a ser examinado. Enquanto a mão homolateral sustenta o braço ou antebraço do paciente, em leve abdução, os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral procuram comprimir a artéria axilar contra o colo do úmero, no oco axilar.
Pulso braquial
O paciente fica sentado ou em decúbito dorsal e o médico fica ao lado do membro a ser examinado ou na frente do paciente; com a mão homolateral, segura o antebraço do paciente, fazendo leve flexão sobre o braço, enquanto os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral sentem as pulsações da artéria no sulco bicipital, abarcando o braço do paciente. Além disso, o exame desse pulso pode ser feito também na região da fossa anterocubital.
Pulso ulnar
pode ser palpada com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. O médico fica na frente ou ao lado do paciente e com os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral procura sentir as pulsações situadas entre os músculos flexor superficial dos dedos e o flexor ulnar do carpo.
Pulso aórtico abdominal
A aorta é palpada com o paciente em decúbito dorsal, fazendo leve flexão das coxas sobre a bacia.
O médico fica à direita do paciente e, com a mão direita, procura a aorta no espaço compreendido entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, pressionando-a contra a coluna vertebral. A mão esquerda deve apoiar-se sobre a direita para ajudar na compressão
Pulso ilíaco
As artérias ilíacas externas e comuns podem ser palpadas com o paciente em decúbito dorsal com as coxas levemente fletidas sobre a bacia. O médico fica do lado a ser examinado e, com os dedos indicador, médio e anular da mão do mesmo lado, comprime a parede abdominal ao longo da linha que vai da cicatriz umbilical à parte média do ligamento inguinal. A mão oposta pode apoiarse sobre a outra, auxiliando a compressão.
Pulso femoral
Com o paciente em decúbito dorsal, o médico fica sentado ou em pé do lado que será examinado e, com os dedos indicador, médio e anular, palpa a porção medial da fossa inguinal abaixo do ligamento inguinal.
Pulso poplíteo
O paciente pode ficar em decúbito dorsal ou ventral, com semiflexão do joelho, e o examinador do lado direito do paciente. Aprofunda os dedos indicador, médio e anular com ambas as mãos em garra, na fossa poplítea.
Pulso tibial anterior
é palpada com os dedos indicador, médio e anular no terço distal da perna, entre os músculos extensor do hálux e extensor longo dos dedos. O paciente deve estar em decúbito dorsal com leve flexão do joelho e o examinador ao lado do membro em exame, firmando o pé do paciente, em dorsiflexão, com uma das mãos.
Pulso tibial posterior
é palpada com os dedos indicado, médio e anular na região retromaleolar interna com o paciente em decúbito dorsal, com leve flexão do joelho. O médico fica ao lado do membro a ser examinado, sustentando o calcanhar do paciente com a mão homóloga.