Estudos epidemiológicos - classificação 19/06 Flashcards

1
Q

Cite 3 estudos analíticos.

A

Caso controle
Coorte
Ensaio clínico

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Q

Cite 2 características do estudo descritivo.

A
  • descrevem os achados
  • não testam as hipóteses (apenas levantam).
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3
Q

(Estudos epidemiológicos)

Posição dos indivíduos sob investigação.

A

Individuado
Agregado

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4
Q

(Estudos epidemiológicos)

Posição dos indivíduos que investigam

A

Intervencionista (ou experimental)
Observacional (“deixa a natureza seguir seu rumo”)

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5
Q

Verdadeiro ou falso:
o estudo transversal não confirma hipóteses.

A

Verdadeiro.
Pode gerar hipóteses e suspeitas, mas sem confirmá-las.

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6
Q

Verdadeiro ou falso:
o relato de caso/série de casos possibilita descrever o caso mais detalhes.

A

Verdadeiro.
É um bom delineamento para doenças emergentes.

Além disso, estatisticamente, o número amostral não é representativo da população.

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7
Q

Relato de caso.

A

Estudo descritivo que relata até 3 casos.

Contudo, é muito variável. USP-SP já cobrou relato de casos como 60 casos.

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8
Q

Ferramenta de delineamento do estudo.
Quais perguntas realizar?

A

1 - tem intervenção?
2 - individuado ou agregado?
3 - longitudinal ou transversal?

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9
Q

Cite 3 características do estudo ecológico.

A
  • observacional
  • agregado
  • transversal
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10
Q

Palavras-chaves para estudo ecológicos.

A

Geralmente é feito com dados que já existem.
- taxas/coeficientes
- comparação entre países, cidades, estados, etc.

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11
Q

Verdadeiro ou falso:
Estudo ecológico permite falar sobre fator de risco.

A

Falso.
Pode falar de tendência.

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12
Q

Cite 2 problemas do estudo ecológico.

A
  • causalidade reversa (fere o conceito de temporalidade de Hill > “é uma foto”)
  • erro ecológico
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13
Q

Qual o conceito abordado abaixo?
“atribuir o resultado de dados agregados para o individual”.

A

Falácia ecológica.

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14
Q

“Estudo multicêntrico” é individuado ou agregado?

A

Agregado.

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15
Q

Cite 3 características da série temporal.

A
  • observacional
  • agregado
  • longitudinal (múltiplos pontos de aferição)
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16
Q

Cite 3 exemplos de série temporal.

A
  • boletim epidemiológico
  • diagrama de controle
  • gráfico polar (estudo de sazonalidade)
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17
Q

Cite 3 características do estudo transversal.

A
  • observacional
  • individuado
  • transversal
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18
Q

Quais palavras-chaves indicam ser estudo transversal? E qual exclui?

A
  • aplicar questionário / inquérito sorológico / ligar para fazer a pesquisa.
  • seguimento
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19
Q

Cite 3 desvantagens do estudo de prevalência.

A
  • não testa hipóteses (apesar de gerá-las)
  • vulnerabilidade ao erro de seleção
  • causalidade reversa (foto).
  • não é bom para doenças curtas
  • não é bom para doenças de baixa prevalência
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20
Q

A descrição no enunciado de um estudo que começou em 2011 e terminou em 2020 indica necessariamente que houve acompanhamento?

A

Não necessariamente! Cuidado com essa pegadinha. Pode ser um transversal cuja pesquisa demorou; cuja coleta de dados foi longa.

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21
Q

Verdadeiro ou falso:
por questões operacionais, os estudos transversais não são apropriados para doenças de baixa prevalência e nem para doenças de curta duração.

A

Verdadeiro.
Além disso, como se trata de um “corte no tempo”, os estudos transversais não são apropriados para situações em que a doença/exposição mudam no tempo.

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22
Q

Prevalência é medida de associação?

A

Não, é medida de frequência.
Medida de associação é odds ratio e risco relativo.

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23
Q

Como controlar fatores de confusão no transversal?

A

Estratificação.

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24
Q

Cite 3 características do coorte.

A
  • observacional
  • individuado
  • longitudinal (retrospectivo ou prospectivo)
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25
Q

O que diferencia o coorte do caso controle?

A

A seleção.
No coorte, a seleção é a exposição enquanto no caso controle, é o desfecho.

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26
Q

Quais as medidas de frequência e de associação do coorte?

A

Medida de frequência - incidência.
Medida de associação - risco relativo.

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27
Q

Cite 3 vantagens do coorte.

A
  • define riscos
  • confirma hipóteses
  • permite analisar várias doenças e o fator de risco pode ser raro.
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28
Q

Coorte retrospectiva (ou histórica ou não concorrente).

A

O estudo ainda se inicia pela exposição, no entanto o desfecho ocorreu antes do início da pesquisa.

Quando o estudo se inicia antes do indivíduo apresentar o desfecho, é prospectivo.

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29
Q

Palavra-chave para coorte.

A

Estudo de prognóstico.

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30
Q

Cite as 3 características do ensaio clínico.

A
  • intervencionista
  • individuado
  • longitudinal prospectivo
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31
Q

Verdadeiro ou falso:
Apenas com o grupo controle é possível ter a segurança de que o resultado ocorreu por conta da intervenção.

A

Verdadeiro.

Desconfie do ensaio clínico que não tenha grupo controle.

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32
Q

Vantagem da randomização ou aleatorização no ensaio clínico.

A

Selecionar as pessoas de forma aleatória garante que os grupos tenham características parecidas.

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33
Q

3 características importantes no ensaio clínico.

A
  • controle
  • randomização
  • mascaramento
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34
Q

Estudo simples cego.

A

Tipo de mascaramento no ensaio clínico em que a informação é omitida do paciente.

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35
Q

Estudo triplo cego.

A

Informações são omitidas das três partes: participante, pesquisador e estatístico.

Difícil de realizar.

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36
Q

Defina o efeito placebo.

A

Ocorre quando uma droga produz um efeito fisiológico positivo mesmo que não tenha poder para isso.

Isso pode ser o suficiente para melhorar sintomas ou causar efeitos adversos.

37
Q

Defina efeito Hawthorne.

A

Pessoas agem de modo diferente quando estão sendo observadas.

38
Q

(Ensaio clínico)

O que é a validade interna?

A

Diz respeito aos resultados serem condizentes para aquela população estudada.

39
Q

Cite 2 estudos de revisão de literatura.

A
  • Revisão sistemática (não faz análise estatísticas entre os estudos)
  • Metanálise (análise da análise)
40
Q

Estudo com maior nível de evidência.

A

Metanálise.

41
Q

O que são vieses?

A

São erros sistemáticos que podem ocorrer durante a condução ou análise de um estudo.

42
Q

O que é o viés de seleção (ou de alocação)?

A

Erro na seleção dos participantes.
- a amostra não é representativa da população
ou
- grupos não são comparáveis.

43
Q

Como evitar o viés de seleção? (2)

A
  • Randomização (amostra aleatória)
  • Análise por intenção de tratamento
44
Q

O que é o viés de aferição?

A

Erro na coleta / medição dos dados / falta de padronização na coleta / indução do dado desejado.

45
Q

Como evitar o viés de aferição?

A

Treinamento de entrevistadores e pesquisadores.
Calibragem e padronização dos instrumentos.

46
Q

O que é o viés de memória?

A

Erro na recordação das informações.
Ocorre principalmente no caso controle (casos tendem a lembrar melhor da exposição).

47
Q

Como evitar o viés de memória?

A

Entrevistas estruturadas e padronizadas.
Marcos temporais.

48
Q

O que é o viés de confundimento/confusão?

A

Variável está associada à exposição e ao desfecho, distorcendo a associação.
- a variável de confusão não está no caminho causal entre exposição e desfecho.

49
Q

Como evitar o viés de confundimento? (3)

A
  • controle de variáveis de confusão no início
  • randomização
  • análise multivariada (os fatores são ajustados para o cálculo estatístico).
50
Q

Viés de seguimento ou perda de acompanhamento.

A

Perda de participantes ao longo do seguimento > altera a amostra inicial e distorce os resultados.

51
Q

Como evitar o viés de seguimento?

A
  • múltiplas fontes para contato
  • monitoramento adequado
  • ensaio clínico: já alertar sobre possíveis efeitos adversos.
52
Q

Defina o viés de confirmação (do pesquisador).

A

pesquisador tende a confirmar suas crenças ou hipóteses iniciar (pode ser inconsciente)

53
Q

Viés de publicação.

A

Revistas tendem a publicar artigos com associação positiva.

54
Q

(Medicina baseada em evidência - pela Oxford)

Nível I de evidência.

A

Metanálises e revisões sistemáticas.
Ensaio controlado, randomizado e com IC estreito.

55
Q

(Medicina baseada em evidência - pela Oxford)

Nível II de evidência.

A

Revisão sistemática de estudos de coorte
Estudos de coorte
Ensaios clínicos de menor qualidade.

56
Q

(Medicina baseada em evidência - pela Oxford)

Nível IV de evidência.

A

Relato de caso

57
Q

(Medicina baseada em evidência - pela Oxford)

Nível V de evidência.

A

Opinião de especialista.

58
Q

Fases do Ensaio clínico.

Fase I

A

Testar segurança e possíveis reações indesejadas (tolerabilidade)

Indivíduos jovens e saudáveis.

59
Q

Fases do Ensaio clínico.

Fase II.

A

Doses
Interações medicamentosas.

Presença de pacientes com a doença.

60
Q

Fases do Ensaio clínico.

Fase III

A

Grupo de milhares de pessoas.
Ensaios clínicos randomizados.
Eficácia e segurança.
Bula do remédio.

61
Q

A bula do remédio é feita em qual fase do ensaio clínico?

A

Fase III

62
Q

Fases do Ensaio clínico.

Fase IV

A

População geral.
É a chamada farmacovigilância - liberação e comercialização.
Efetividade e efeitos colaterais raros (assim como novos benefício)

63
Q

Critérios de causalidade de Hill (9).

Para o Sírio Libanês.

A
  1. Temporalidade (obrigatório)
  2. Força de associação
  3. Consistência
  4. Coerência
  5. Plausibilidade
  6. Especificidade
  7. Gradiente biológico ou efeito dose resposta
  8. Evidências experimentais
  9. Analogia
64
Q

Cite as 3 características do caso controle.

A
  • observacional
  • individuado
  • longitudinal retrospectivo
65
Q

Cite 2 viéses comuns no caso controle

A

Viés de memória
Viés de seleção

66
Q

Quais erros são evitados pela randomização?

A

Erros de seleção e de confusão

67
Q

Cite 4 exemplos de erro sistemático.

A
  • viés de seleção
  • viés de aferição (ou informação)
  • viés de confusão
  • viés de memória
  • viés de seguimento
68
Q

Verdadeiro ou fator:
a variável de confusão deve ser também um fator de risco para o desfecho.

A

Falso!
Deve ter alguma relação com a exposição e com o desfecho, mas não fazer parte da cadeia causal.

69
Q

Quais são os princípios da biotética?

A

Beneficiência
Autonomia
Justiça
Não maleficiência (prevenção quaternária).

70
Q

Em qual fase do ensaio clínico é avaliada a farmacocinética?

A

Fase I

Obs.: ou II.
Tem um material da medway que coloca I e outro que coloca no II.

71
Q

Em quais fases são avaliadas a eficácia e a efetividade?

A

Eficácia - fase III
Efetividade - fase IV

72
Q

Verdadeiro ou falso:
a fase III também avalia a segurança do novo fármaco.

A

Verdadeiro, porém as doses já foram testadas nas fases I e II.

73
Q

O que é eficiência?

A

Avalia o custo-benefício; é o resultado do esforço realizado expresso sob a forma de recursos e tempo.

74
Q

Estudo que converte o desfecho clínico de determinado agravo em unidade monetária refere-se ao que?

A

À relação custo-benefício.

75
Q

“Coleta de dados por meio de aplicativos de celular em que as pessoas preenchem periodicamente as informações”. Qual delineamento temporal?

A

É longitudinal - a população é analisada em mais de um momento.

76
Q

Verdadeiro ou falso:
Coeficiente de mortalidade diz respeito a eficácia.

A

Falso.
Diz respeito à efetividade.

77
Q

No estudo de coorte, os grupos inicialmente selecionados constituem-se de indivíduos…

A

sem o desfecho do estudo.

78
Q

“não busca saber se houve algum fator de risco no passado que pode ter influenciado na ocorrência da doença atualmente.”
Qual o delineamento?

A

É o estudo transversal.

79
Q

Atingir o número mínimo da amostra calculada reduz qual erro?

A

Reduz o erro aleatório.
Erro aleatório reflete a precisão do estudo.

Não altera os erros sistemáticos.

80
Q

O cegamento no ensaio clínico pode reduzir qual viés?

A

Viés de aferição.

81
Q

Verdadeiro ou falso:
O cegamento não é tão importante nas situações em que o efeito do tratamento não depende de avaliação subjetiva (por exemplo, análises bioquímicas).

A

Verdadeiro.

O cegamento serve principalmente para evitar que as subjetividades interfiram na análise dos resultados do estudo.

82
Q

Verdadeiro ou falso:
A fase IV é a que permite a liberação e comercialização para a população.

A

Falso.

A conclusão da fase III permite a liberação e comercialização do medicamento.

83
Q

Critérios de Hill

Sinônimo de gradiente biológico.

A

Relação dose-resposta.

O aumento na exposição está associado a um aumento na ocorrência do desfecho?

84
Q

Critérios de Hill.

Qual a diferença entre consistência e coerência?

A

Consistência - outros estudos encontraram resultados similares? O estudo pode ser replicado?

Coerência - a associação não entra em conflito com o que se sabe da história natural e da biologia da doença.

85
Q

“Revisão de histórias clínicas” deve fazer pensar em qual delineamento?

A

Série de casos.

Obs.: não se apegue ao número de casos descritos –> há muita variação.
HIAE colocou uma série de casos com 240 casos.

86
Q

O que significa o II?

A

Não inferior e não superior.

  • linha de nulidade é para definir se superioridade, inferioridade ou não superioridade.
  • margem de não inferioridade é para definir se não-inferior ou não não-inferior.
87
Q

Verdadeiro ou falso:

Estudos seccionais têm como medida de força de associação odds ratio.

A

Verdadeiro.

Apesar do OD ser a medida de associação do caso controle, pode-se usar essa medida em estudo transversal para contarmos, neste estudo, com o desfecho e não-desfecho, e termos dados de exposição e não exposição também.

88
Q

Significado do grau B de recomendação.

A

Há grande certeza que o benefício líquido da intervenção é moderado.