Estrutura da Ponte Flashcards

Capítulo 16 - Machado

1
Q

Componentes

A

Base da ponte = parte ventral
Tegmento da ponte = parte dorsal
Corpo trapezoide = limite entre tegmento e base

Tegmento da ponte tem estrutura muito semelhante ao bulbo e ao tegmento do mesencéfalo. A base da ponte tem estrutura muito diferente de outras áreas do tronco cerebral

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2
Q

Parte Ventral ou Base da Ponte

A

Área própria da ponte sem correspondente em outros níveis do tronco encefálico. Mantém íntimas conexões entre córtex e cerebelo pois, na filogênese, surge junto ao neocerebelo e ao neocórtex. Nos humanos atinge seu máximo desenvolvimento, sendo maior que o tegmento.

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3
Q

Parte Dorsal ou Tegmento da Ponte

A

Semelhante ao tegmento mesencefálico, com qual tem continuidade. Apresenta:

  • Fibras ascendentes, descendentes e transversais;
  • Núcleos do V, VI, VII e VIII nervos cranianos(subs. cinzenta homóloga);
  • Subs. cinzenta própria;
  • Formação reticular da ponte
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4
Q

Trato corticoespinhal

A

Na base da ponte seu trajeto forma vários feixes dissociados, não tendo estrutura compacta que apresenta nas pirâmides do bulbo

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5
Q

Trato corticonuclear

A

Fibras originadas de áreas motoras do córtex e se dirigem aos núcleos motores dos nervos cranianos. No caso da ponte se dirigem aos núcleos do facial, trigêmeo e abducente. As fibras destacam-se do trato á medida que se aproximam de cada núcleo motor, podendo terminar em núcleos do mesmo lado e do lado oposto

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6
Q

Trato corticoespinhal

A

Na base da ponte seu trajeto forma vários feixes dissociados, não tendo estrutura compacta que apresenta nas pirâmides do bulbo.

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7
Q

Trato corticonuclear

A

Fibras originadas de áreas motoras do córtex e se dirigem aos núcleos motores dos nervos cranianos. No caso da ponte se dirigem aos núcleos do facial, trigêmeo e abducente. As fibras destacam-se do trato á medida que se aproximam de cada núcleo motor, podendo terminar em núcleos do mesmo lado e do lado oposto.

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8
Q

Trato corticopontino

A

Formado por fibras que se originam em várias áreas do córtex cerebral, terminam fazendo sinapse com os neurônios dos núcleos pontinos.

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9
Q

Núcleos pontinos

A

São pequenos aglomerados de neurônios dispersos em toda base da ponte. Neles terminam, fazendo sinapses, as fibras corticopontinas. Seus axônios constitutem as fibras transversais da ponte.

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10
Q

Fibras transversais / pontinas / pontocerebelares

A

Os axônios dos neurônios dos núcleos pontinos constituem as fibras transversais, estas cruzam o plano mediano e penetram o cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio. Também são chamadas de fibras pontinas ou pontocerebelares.

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11
Q

Núcleos do nervo vestibulococlear

A

As fibras sensitivas que constituem as partes coclear e vestibular terminam, respectivamente, nos núcleos cocleares e vestibulares da ponte.

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12
Q

Núcleos cocleares

A

São dois, dorsal e ventral, situados ao nível em que o pedúnculo cerebelar inferior se volta dorsalmente para penetrar no cerebelo.

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13
Q

Lemnisco lateral

A

A maioria das fibras originadas nos núcleos dorsal e ventral cruza para o lado oposto, constituindo o corpo trapezoide. Estas fibras contornam o núcleo olivar superior e infletem-se cranialmente para constituir o lemnisco lateral, terminando no colículo inferior, de lá os impulsos nervosos seguem para o corpo geniculado medial. Este lemnisco só existe a partir da ponte.

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14
Q

Componente cruzado e não cruzado da via auditiva

A

Muitas fibras originadas dos núcleos cocleares sobem o lemnisco lateral do mesmo lado ou terminam nos núcleos olivares de mesmo lado. Assim, a via auditiva apresenta componentes cruzados e não cruzados, ou seja, o hemisfério cerebral de um lado recebe informações auditivas provenientes dos dois ouvidos

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15
Q

Núcleo trapezoide e o Núcleo do lemnisco lateral

A

Também recebem colaterais ou terminais das fibras do corpo trapezoide ou do lemnisco lateral, além dos núcleos olivares superiores.

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16
Q

Núcleos vestibulares

A

Localizam-se no assoalho do IV ventrículo, onde ocupam a área vestibular, são 4: lateral, medial, superior e inferior. Com características semelhantes que são estudadas como um único núcleo.

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17
Q

Característica dos Núcleos Vestibulares

A

1 - Recebem impulsos nervosos da parte vestibular do ouvido interno e que informam sobre a posição e os movimentos da cabeça.
Estes impulsos passam pelos neurônios sensitivos do gânglio vestibular e chegam aos núcleos vestibulares pelo prolongamentos centrais desses neurônios, que em conjunto, formam a parte vestibular do nervo vestíbulo-coclear.
2 - Chegam aos núcleos vestibulares fibras provenientes do cerebelo, relacionadas com a manutenção do equilíbrio.
3 - As fibras eferentes dos núcleos vestibulares entram na composição dos seguintes tratos e fascículos: Fascículo vestibulocerebelar, Fascículo longitudinal medial, Trato vestibuloespinhal e Fibras vestibulotalâmicas.

18
Q

Fascículo vestibulocerebelar

A

Formado por fibras que terminam no córtex do espinocerebelo.

19
Q

Fascículo longitudinal medial

A

Formado por fibras que em sua maioria originam-se nos núcleos vestibulares. Envolvido em reflexos que permitem ao olho ajustar-se aos movimentos da cabeça. As informações sobre a posição da cabeça chegam os fascículo longitudinal medial através de suas conexões com os núcleos vestibulares.

20
Q

Trato vestibuloespinhal

A

Formados por fibras que levam impulsos aos neurônios motores da medula e são importantes para manutenção do equilíbrio.

21
Q

Fibras vestibulotalâmicas.

A

Admite-se a existência de fibras vestibulotalâmicas que levam impulsos ao tálamo e depois ao córtex. Entretanto a localização e o significados destas fibras ainda são discutidos.

22
Q

Núcleo dos nervos facial e abducentes

A

As fibras do facial têm, pois, relações muito íntimas com o núcleo abducente e, por isso, lesões conjuntas de ambas as estruturas podem ocorrer.
Núcleo do nervo facial: sua fibras emergem em trajeto dorsomedial, se curvam em direção medial e contornam lateralmente o núcleos abducente, essa curvatura constitui o joelho interno ou joelho do nervo facial (cóliculo facial). Após seguirem lateralmente as fibras percorrem a ponte caudalmente até emergirem no sulco bulbo-pontino.
Núcleos do nervo intermédio, possui dois núcleos que são o salivatório superior e lacrimal. Fazem parte do núcleo parassimpático de onde emergem fibras pré-ganglionares que emergem pelo intermédio, conduz impulsos para inervação das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal.

23
Q

Núcleo Salivatório superior e Lacrimal

A

Pertencentes à parte craniana do sistema nervoso parassimpático, dão origem a fibras pre-ganglionares que emergem pelo nervo intermédio, conduzindo impulsos para inervação das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal.

24
Q

Núcleos do Nervo Trigêmeo

A

Além do núcleo do trato espinhal, descrito no bulbo, o trigêmeo tem ainda, na ponte, mais 3 núcleos: O núcleo sensitivo principal, o núcleo do trato mesencefálico e o núcleo motor.
A partir da secção transversal da ponte, aproximadamente ao nível da penetração do n.trigêmeo, vê-se, medialmente, o núcleo motor e lateralmente, o núcleo sensitivo principal, este último em continuação cranial e dilatada do núcleo do trato espinhal. A partir do núcleo principal, estende-se cranialmente, em direção ao mesencéfalo, o núcleo do trato mesencefálico do trigêmeo.

25
Q

Núcleo motor do trigêmeo / Núcleo mastigador

A

O núcleo motor origina fibras para os músculos mastigadores, sendo frequentemente denominado núcleo mastigador.

26
Q

Núcleo sensitivo principal e Núcleo do trato mesencefálico do trigêmeo

A

Núcleos que recebem impulsos relacionados com a sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça. Deles saem fibras ascendente, que constituem o lemnisco trigeminal que termina no tálamo.

27
Q

Fibras longitudinais do Tegmento da Ponte

A

São os lemniscos lateral e trigeminal. Percorrem também o tegmento da ponte feixes de fibras ascendentes originadas no bulbo, medula e cerebelo que são os seguintes:

  • Lemnisco medial
  • Lemnisco lateral
28
Q

Lemnisco medial

A

Ocupa na ponte, ao contrário do bulbo, uma faixa de disposição transversal, cujas fibras cruzam perpendicularmente as fibras do corpo trapezoide, sobem e terminam no tálamo.

29
Q

Lemnisco espinhal

A

É formado pela união dos tratos espinotalâmico lateral e espinotalâmico anterior.

30
Q

Pedúnculo cerebelar superior

A

Emerge do cerebelo, constituindo inicialmente a parede dorsolateral da metade cranial do IV ventrículo. Aprofunda-se no tegmento e , já no limite com o mesencéfalo, suas fibras começam a se cruzar com as do lado oposto, constituindo o início da decussação dos pedúnculos cerebelares superiores
Os pedúnculos cerebelares superiores constituem o mais importante sistema de fibras eferentes do cerebelo.

31
Q

Formação Reticular da Ponte

A

Na formação reticular da ponte localiza-se o locus ceruleus, que contém neurônios ricos em noradrenalina, e os núcleos da rafe, situado ventralmente na linha média, contendo neurônios ricos em serotonina, estruturas envolvida na modulação da atividade do córtex cerebral.

32
Q

Lesões da Ponte

A

Sintomas decorrem do comprometimento dos núcleos do V, VI, VII E VIII nervos cranianos:
V: Alterações da sensibilidade da face e motricidade mastigatória
VI: Alterações do m. reto lateral do olho
VII: Alterações da mímica facial
VIII: Alterações do equilíbrio

A estes sinais podem associar-se paralisias ou perdas da sensibilidade no tronco e membros, por lesão de vias descendentes e ascendentes que transitam pela ponte.

33
Q

Quais as conexões dos núcleos cocleares?

A

Nestes núcleos terminam as fibras da porção coclear do nervo vestibulococlear e são os prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos do gânglio espiral situado na cóclea.
Um número significativo de fibras núcleos cocleares termina no núcleo olivar superior do mesmo lado ou do lado oposto, de onde os impulsos nervosos seguem pelo lemnisco lateral. Através dela, os impulsos nervosos oriundos da cóclea chegam ao córtex cerebral.

34
Q

Localização

A

Localizada entre o bulbo e mesencéfalo: parte mais globosa e intermediária do tronco cerebral. Localizada anteriormente ao cerebelo, repousa sobre a parte basilar do osso occipital e também sobra o dorso da cela túrcica do osso esfenoide.

35
Q

IV ventrículo

A

Na visão dorsal, temos o IV ventrículo ou cavidade do rombencéfalo, tem uma forma parecida com a e um losango. Ventralmente ao IV ventrículo nós temos a ponte e o bulbo, dorsalmente nós temos o cerebelo, caudalmente temos o canal central da medula e cranialmente temos o aqueduto cerebral.
O assoalho do IV ventrículo é percorrido longitudinalmente pelo sulco mediano, possui dois sulcos laterais chamados de sulcos limitantes. A porção delimitada pelo sulco mediano e o sulco limitante é chamada de iminência mediana.
Os sulcos limitantes se alargam formando duas depressões, formando a fóvea superior e inferior. Na eminência medial, bem no meio do assoalho do IV ventrículo, a eminência medial se dilata em uma protuberância de conformação arredondada e forma o colículo facial.

36
Q

Quais a comunicações do IV ventrículo com o espaço subaracnóideo?

A

Se comunica com os espaço subaracnóideo por meio de duas aberturas, uma mediana chamado forame de Magendie e duas aberturas laterais chamadas de forames Luschka. As aberturas laterais são visualizadas na visão posterior nos recessos laterais. O forame de Magendie é melhor visto na visão mediana a partir de um corte sagital mediano.

37
Q

Colículo facial

A

O colículo facial é formado por fibras motoras do nervo facial ao contornar o núcleo do abducente, na porção mais caudal da eminência mediana.

38
Q

Teto do IV ventrículo

A

Teto do IV ventrículo: Constituída pelo véu medular superior, uma fina camada de substância cinzenta que se estende entre os dois pedúnculos cerebelares superiores.

39
Q

Qual a localização e função do plexo coroide do IV ventrículo?

A

Na metade caudal do IV ventrículo nós temos a tela coroide, formado pela união do epitélio ependimário e a pia-máter. A pia-máter reforça externamente este epitélio. A tela coroide tem projeções irregulares que se invaginam para forma o plexo coroide do IV ventrículo. O plexo coroide é responsável pela produção do líquido cefalorraquidiano.

40
Q

Como se dá a vascularização arterial da ponte?

A

Irrigada pela artéria basilar e dois ramos importantes que formam o sistema posterior: A. cerebelar inferior anterior (AICA) e A. cerebelar superior(ACS). A base da ponte é irrigada por ramos paramedianos e circunferenciais da a. basilar, muito importante pois nessa região passam os tratos longitudinais. Porção dorsolateral da parte caudal é suprida pela AICA e a parte mais superior da ponte será suprida pela ACS.

41
Q

Qual sinal está presente nas lesões do fascículo longitudinal medial?

A

Sinal dos olhos de boneca

42
Q

Quais as correlações embriológicas do sulco limitante:

A

O sulco limitante do tubo neural separa a lâmina alar e a lâmina basal, de onde surgem respectivamente os neurônios relacionados a sensibilidade e neurônios relacionados a motricidade. É um dos motivos do núcleos sensitivos da ponte serem mediais e o núcleos motores mais laterais.