Esófago Flashcards

1
Q

Patologias do esófago

A

Hérnias do hiato esofágico
DRGE
Aclásia
Cancro do esófago

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2
Q

Pontos fracos do diafragma?

A

Onde o diafragma tem uma abertura natural

- Ex. hiato esofágico

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3
Q

Hiato do esófago

A

Pilar direito e esquerdo cruzam-se e vão-se unir ao nível da L2-L3 na face anterior dos corpos vertebrais

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4
Q

Membrana frenoesofágica

A

Membrana que ajuda a mater a porção inferior do esófago intra-abdominal

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5
Q

EEI

A

Tórax - pressão negativa abre

Abdómen - pressão positiva fecha

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6
Q

Definição de hérnia do hiato esofágico e tipos

A

Qualquer estrutrura abdominal que passa através do hiato esofágico

Tipos
Deslizamento - Tipo1
Paraesofágica - Tipo 2 e 3
Paraesofágica - Tipo 4

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7
Q

Esófago abdominal intra-torácico em que tipo de hérnias

A

Tipo 1, 3 e 4

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8
Q

Hérnia tipo 1

A

Deslizamento

  • 90% das hérnias de hiato
  • Membrana frenoesofágica frouxa e alargamento do hiato
  • JGE está intratorácica -> EEI aberto -> RGE
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9
Q

Hérnia tipo 2

A

Enrolamento

  • 5% hérnias
  • Fundo gástrico migra para o tórax (devido à diferença de pressões e alargamento do orifício)
  • A JGE continua intra-abdominal, porque a membrana frenoesofágica está integra
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10
Q

Hérnia tipo 3

A

Mista = deslizamento + paraesofágica
5% das hérnias
Fundo gástrico migra para o tórax + JGE intra-torácica (membrana frenoesofágica frouxa)
Refluxo gastro-esofágico

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11
Q

Hérnia tipo 4

A

Mista

Fundo gástrico migra para o tórax + JGE intra-torácica (RGE) + Outros órgãos: Cólon, epiplon, intestino delgado, baço

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12
Q

Tratamento de hérnias esofágicas

A

Reposição abdominal esófago e JGE:
1- Ráfia
2- Prótese

Disseção: Órgãos herniados, lise do saco herniário e aderências

Fundoaplicatura: Braçadeira anti-refluxo 360º após laqueação proximal dos vasos curtos

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13
Q

DRGE: Epidemiologia

A

Mais frequente em:
Homens
>40A

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14
Q

DRGE: Fisiopatologia

A

Conteúdo gástrico que ascende para o esófago com frequência anormal -> inflama e lesa a mucosa esofágica -> Sintomas e alterações histopatológicas

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15
Q

DRGE: Etiologia

A
  • Hérnia esofágica
  • Estase gástrica
  • Diminuição da resistência tecidular
  • Esófago reage com contrações terciárias
  • Disfunção do EEI
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16
Q

Disfunção do EEI

A

Relaxamentos transitórios
Hipotonia
Lassidão

17
Q

DRGE: Sinais e sintomas

A

Típicos: Pirose, regurgitação, dor torácica e naúseas

Atípicos: Tosse, asma, rouquidão, odinofagia. lesões dentárias

18
Q

DRGE: Complicações

A

Esofágicas:
Esofagite, estenose, esófago de barret, anel de schatzki, úlcera péptica

Extra-esofágicas:
Tosse crónica, asma, laringite, erosões dentárias

19
Q

DRGE: Exames auxiliares

A

Endoscopia e biópsia
pHmetrai 24h
impedanciometria
Manometria

Teste de IBP
Monitorização no esófago
Teste de perfusão ácida
Cintigrafia esvaziamento esofágico
radiografia contrastada
20
Q

DRGE: Tratamento

A

Médico - 75%

  • Alteração do estilo de vida: Perda de peso, decúbito apenas após a digestão, dieta hipolipídica
  • Tratamento farmacológico: IBP, antagonistas H2

Falência disto tudo
Cirúrgico - 25%
Cirurgia anti-refluxo

21
Q

DRGE: Operação de Nissen

A
Lise do ligamento freno-esofágico
Preservação do ramo hepático
Aproximação dos pilares do diafragma
Divisão dos vasos curtos
Fundoaplicatura 360º intra-abdominal
22
Q

Acalásia: Patofisiologia

A

-> Alteração neuromuscular : Plexo mioentérico de Auerbach (SNA) que se encontra entre as fibras longitudinais e circulares do esófago.
´- Ausência completa de contrações peristálticas normais no corpo esofágico
- Não há relaxamento do EEI

23
Q

Acalásia: Etiologia

A
Esofagite eosinófilica
DRGE
Infeção viral - herpes e sarampo
Infeção parasitária
- Congénita
- Autoimune
24
Q

Acalásia: Clínica

A

Disfagia
Dor torácica
Regurgitação

25
Q

Acalásia: Complicações

A

Pneumonia de aspiração
Fístula
Hemorragia
Carcinoma esofágico

26
Q

Acalásia: Exames auxiliares

A

Endoscopia
Estudo contrastado do esófago
Manometria

27
Q

Acalásia: Tratamento e Objetivos

A

OBJETIVO:
Dirige-se ao EEI - obter supressão funcional
Passagem dos alimentos para o estômago

  • > Dilatação instrumental: Balão dilatador do EEI, pressão 100 a 300 mmHg (técnica cega), c/ risco de perfurção)
  • > Cardiomiotomia extra-submucosa (Heller) : corte entre a longitudinal e a circular do esófago, onde se localiza o plexo
  • > Fundoaplicadura anterior em caso de DRGE
28
Q

Cancro do esófago: Epidemiologia

A
Mais frequente homens do que mulheres
Média 53 A
Fatores de risco: 
Álcool e tabagismo
Cárie dentária e higiene oral precária
Acalásia
Esofagite de refluxo, após radioterapia
29
Q

Cancro do esófago: Carcinomas mais prevalentes

A

Carcinoma pavimento celular (epidermoide) - carcinoma do esófago torácico; (+ comum no oriente)
Adenocarcinoma - + distal no esófago; (+ comum no ocidente)

O adenocarcinoma tem vindo a aumentar e a igualar o edpidermoide, por causa da doença do RGE

30
Q

Cancro do esófago: Sinais e sintomas

A
Início insidioso
Disfagia progressiva (fixa- disfagia permanente, seletiva- começa primeiro por sólidos, depois comida pastosa, progressiva - lúmen torna-se mais estenótico
31
Q

Cancro do esófago: Exames complementares de diagnóstico

A

Endoscopia alta - tipos de carcinoma
Ecoendoscopia - maior acuidade no estadiamento de tumor e gânglios
PET - metástases

32
Q

Cancro do esófago: Tipos de carcinoma pavimento celular

A

Vegetante - crescimento intraluminal com superfície ulcerada
Ulcerado - úlcera de base rasa com bordos levemente elevados
Infiltrativo - crescimento de padrão denso, firme, longitudinal, intramural
Polipóide - crescimento intra-luminal com superfície lisa sobre um pedículo estreito

33
Q

Divertículos: Faringo - esofágico (Zenker)

A

Falso
Há protusão apenas da mucosa e submucosa
Género M > 60A
Tratamento: endoscopia e cirurgia ( diverticulectomia + miotomia cricofaríngea)

34
Q

Divertículos: Parabrônquico

A

Verdadeiro
Há protusão de todas as camadas
Resultado de processos inflamatórios da via respiratória que leva ao “repuxamento” do esófago
Tratamento: endoscopia e cirurgia ( diverticulectomia)

35
Q

Divertículos: Epifrénico

A

Falso divertículo
Entre a bifurcação da traqueia e hiato frénico
Doentes por norma assintomáticos
Tratamento: endoscopia e cirurgia ( diverticulectomia + miotomia cricofaríngea)