Esôfago Flashcards
Indicações de tratamento cirúrgico na DRGE
1) Refratário (não responde a IBP)
2) Recorrente (alternativa: IBP sob demanda ou contínuo)
3) Complicações (estenose/úlcera)
Melhor preditor de resposta ao tratamento cirúrgico na DRGE
Resposta ao tratamento clínico
Exames pré tratamento cirúrgico na DRGE
pHmetria (confirmar)
esofagomanometria
Tipos de tratamento cirúrgico na DRGE e suas indicações
Válvula parcial (manometria com DISMOTILIDADE)
- Anterior: Dor e Thal
- Posterior: Lind e Toupet
Válvula total (manometria NORMAL)
- Nissen
O que é esôfago de Barret?
Metaplasia intestinal (lesão pré adenoCa)
Esôfago de Barret: clínica
DRGE + EDA vermelho salmão
Esôfago de Barret: diagnóstico
HISTOPATOLÓGICO
Esôfago de Barret: tratamento
- Sem displasia: EDA a cada 3-5 anos
- Displasia de baixo grau: EDA a cada 6-12 meses (pode fazer ressecção endoscópica)
- Displasia de alto grau (adenoCa in situ): ressecção endoscópica
- AdenoCa invasivo: esofagectomia
Câncer de esôfago: subtipos e características epidemiológicas
Epidermoide (mundo e Brasil): homem negro, magro, etilismo, tabagismo, tilose palmoplantar, acalásia, estenose cáustica, consumo de bebidas quentes
Adenocarcinoma (EUA): homem branco, gordinho, Barret
Câncer de esôfago: clínica
Disfagia (meses) + regurgitação + perda de peso
Câncer de esôfago: diagnóstico
1) EDA + biópsia (confirma dx)
2) Esofagografia: maçã mordida
3) USG endoscópica (estadiamento T e N)
4) TC + PETSCAN (estadiamento M)
Câncer de esôfago: tratamento
Se não for T4b/M1: Esofagectomia
Se T4b/M1: paliação (radioterapia/stent/gastrostomia)
Musculatura esofagiana: distribuição
1/3 proximal: m. estriado
2/3 distais: m. liso
Plexos nervosos esofagianos
Meissner: submucoso
Auerbach: mioentérico
Acalásia: fisiopatologia
destruição do plexo de Auerbach
Tipos de acalásia
Primária: plexo de Auerbach (idiopática) É A MAIS COMUM
Secundária: plexos de Meissner+Auerbach (Chagas)
Acalásia: clínica
Disfagia de condução (anos)
Regurgitação de alimentos não digeridos
Perda de peso
Acalásia: diagnóstico
1) Esofagografia baritada (classificação) - “bico de pássaro”/”chama de vela”/”ponta de lápis”
2) Endoscopia - afasta câncer
3) Esofagomanometria (PADRÃO OURO)
Acalásia: achados na esofagomanometria
Não relaxamento do EEI
Hipertonia do EEI (P>35mmHg)
Peristalse anormal
Acalásia: classificação
Classificação de Mascarenhas I - < 4 cm II - 4-7 cm III - 7-10 cm IV - > 10 cm (dolicomegaesôfago)
Acalásia: tratamento
De acordo com a classificação:
I - Nitrato, sildenafil, antagonistas do Ca, botox
II - dilatação pneumática por balão (tenta até 3x)
III - Cardiomiotomia a Heller +- Fundoplicatura parcial
IV - Esofagectomia
Espasmo esofagiano difuso: fisiopatologia
Contrações vigorosas, simultâneas e longas
Espasmo esofagiano difuso: clínica
Disfagia e precordialgia
Espasmo esofagiano difuso: diagnóstico
1) Esofagografia baritada - na crise: “esôfago em saca rolhas”
2) Endoscopia (normal)
3) Esofagomanometria (PADRÃO OURO) + teste provocativo (betanecol)
Espasmo esofagiano difuso: achados na esofagomanometria
Contrações simultâneas
Vigorosas (P>120mmHg)
Longas (t>2,5s)
Espasmo esofagiano difuso: tratamento
Nitratos/antagonistas do Ca/psicoterapia/EDA com dilatação Miotomia longitudinal (resultados ruins)
Esofagite infecciosa herpética: achados na EDA e conduta
EDA: vesículas e ulcerações com bordos elevados (“em vulcão”)
conduta: biópsia dos bordos + teste de Tzanck
tto: aciclovir oral ou IV
Herpes -> Halo da lesão
Esofagite infecciosa por citomegalovírus: achados na EDA e conduta
EDA: geralmente úlcera única, plana e profunda
conduta: biópsia do centro (visualização de corpúsculos de inclusão em “olho de coruja”)
tto: ganciclovir IV
CMV -> Centro da lesão
Esofagite eosinofílica: achados endoscópicos, diagnóstico e tratamento
EDA: anéis mucosos (traqueização) e pápulas esbranquiçadas
Dx: biópsia com mais de 15 eosinófilos
tto: corticoide tópico