Erupções papuloescamosas + eritrodermia Flashcards

1
Q

Qual a faixa etária mais acometida pela parapsoríase?

A

Homens de 40-50 anos, sendo mais comum em meia-idade e idosos.

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2
Q

Como são as lesões da parapsoríase?

A

Manchas eritematosas (ou eritemato-acastanhadas de coloração ferruginosa), descamativas, crônicas e assintomáticas.

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3
Q

Como diferenciar parapsoríase de pequenas e grandes placas pelo tamanho das lesões?

A

Pequenas placas têm menos de 5 cm, enquanto grandes placas têm mais de 5 cm.

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4
Q

A parapsoríase pode regredir espontaneamente?

A

Sim, mas também pode ser persistente e progressiva.

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5
Q

Quais regiões do corpo são mais acometidas pela parapsoríase? Fotoexpostas ou fotoprotegidas?

A

Áreas fotoprotegidas.

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6
Q

Quais são os subtipos da parapsoríase de pequenas placas? 2

A

Dermatose digitiforme e xantoeritroderma persistans.

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7
Q

Quais são os subtipos da parapsoríase de grandes placas?

A

Poiquilodermia atrófica vascular e parapsoríase retiforme/liquenoide/variegada.

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8
Q

Qual subtipo da parapsoríase tem 100% de chance de evoluir para micose fungoide (MF)?

A

Parapsoríase retiforme (liquenoide/variegada).

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9
Q

Qual o risco de evolução da parapsoríase de grandes placas para micose fungoide?

A

20% por década.

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10
Q

Quais células predominam na parapsoríase de pequenas e grandes placas?

A

Linfócitos T CD4.

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11
Q

Qual a progressão histopatológica da parapsoríase?

A

Padrão eczematoso → Liquenoide → Micose fungoide.

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12
Q

Qual exame pode indicar risco de evolução para micose fungoide?

A

Identificação de clonalidade de células T.

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13
Q

Qual o tratamento da parapsoríase?

A

Observação, corticosteroides tópicos e fototerapia (tratamento semelhante ao da MF).

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14
Q

Por que evitar inibidores de calcineurina no tratamento da parapsoríase?

A

Eles podem inibir a resposta imune e potencialmente favorecer a progressão para MF.

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15
Q

A parapsoríase de pequenas placas pode evoluir para micose fungoide?

A

Não, ela tem 0% de chance de evolução para MF.

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16
Q

Qual a população mais acometida pela PLEVA e PLC?

A

Crianças, principalmente meninos.

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17
Q

Qual a principal diferença imunológica entre PLEVA e PLC?

A

PLEVA tem predomínio de linfócitos T CD8+, enquanto PLC tem predomínio de linfócitos T CD4+.

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18
Q

Como são as lesões da PLEVA?

A

Lesões polimórficas (pápulas, pústulas, vesículas, crostas).

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19
Q

Como são as lesões da PLC?

A

Pápulas eritemato-descamativas, com menor intensidade clínica em comparação à PLEVA.

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20
Q

Como as lesões da PLEVA e PLC evoluem?

A

Surtos recorrentes com regressão espontânea em semanas, podendo haver longos períodos de remissão.

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21
Q

Quais são as sequelas da PLEVA e da PLC?

A

PLEVA pode deixar cicatrizes varioliformes, enquanto PLC deixa máculas hipopigmentadas.

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22
Q

A PLEVA e PLC costumam apresentar sintomas sistêmicos?

A

Não, os sintomas geralmente são restritos à pele.

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23
Q

Qual a variante grave da PLEVA e quais seus sintomas?

A

Mucha-Habermann ulceronecrótico febril, que afeta mucosas, TGI e pulmão devido ao aumento do TNF-alfa.

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24
Q

Quais achados histopatológicos da PLEVA?

A

Dermatite de interface, ceratinócitos necróticos, extravasamento de hemácias e vasculite linfocítica.

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25
Qual o tratamento da PLEVA e PLC?
Tetraciclinas, fototerapia e acompanhamento contínuo. Nos casos graves (Mucha-Habermann ulceronecrótico), metotrexato e corticosteroides podem ser necessários.
26
Em quais faixas etárias a PRP apresenta picos de incidência?
Segunda e sexta décadas de vida.
27
Quais fatores podem desencadear a PRP?
Trauma, radiação UV e infecções.
28
Com quais condições a PRP pode estar associada?
HIV, neoplasias e doenças autoimunes.
29
Qual a principal característica clínica das lesões iniciais da PRP?
Hiperqueratose folicular sobre base eritematosa, geralmente no dorso das mãos e quirodáctilos proximais.
30
Como se apresenta a eritrodermia na PRP?
Eritrodermia alaranjada com ilhas de pele sã.
31
Quais são os achados histopatológicos característicos da PRP?
Paraqueratose e ortoqueratose alternadas ("tabuleiro de xadrez"), paraqueratose em ombro, tampão córneo, hipergranulose, acantólise e disqueratose.
32
Qual subtipo de PRP está associado ao HIV e como se manifesta?
VI. Acne, HS...
33
Quais são as principais opções terapêuticas para a PRP?
Retinoides sistêmicos, metotrexato, UVB-NB e biológicos.
34
Como a PRP associada ao HIV se comporta e qual seu tratamento?
Apresenta quadro resistente à terapia convencional, mas responde à TARV.
35
Qual a faixa etária mais acometida pela Pitiríase Rosácea?
Jovens adultos saudáveis.
36
Qual a provável etiologia viral da Pitiríase Rosácea?
HHV-7 > HHV-6.
37
Qual é a lesão inicial clássica da Pitiríase Rosácea?
Medalhão-mãe (placa ovalada de 2 a 4 cm).
38
Qual a distribuição típica das lesões na Pitiríase Rosácea?
Tronco, pescoço e extremidades proximais.
39
Qual o padrão de disposição das lesões na Pitiríase Rosácea?
Distribuição em árvore de Natal.
40
Quais são os principais diagnósticos diferenciais da Pitiríase Rosácea?
Sífilis secundária e reação a fármacos.
41
Qual o principal aspecto clínico das lesões na Pitiríase Rotunda?
Lesões circulares, assintomáticas, hiperpigmentadas, com bordas nítidas e fina descamação.
42
Quais são os fatores associados à Pitiríase Rotunda?
Desnutrição, tuberculose (TB), hanseníase (MH), carcinoma hepatocelular e cirrose.
43
Quais são os dois subtipos da Pitiríase Rotunda e suas características?
Tipo I: em negros e asiáticos, associado a neoplasias, sem histórico familiar. Tipo II: em caucasianos, múltiplas lesões, com histórico familiar, sem neoplasias.
44
Qual o tratamento principal da Pitiríase Rotunda?
Difícil tratamento; fundamental investigar e tratar a doença de base.
45
Qual o perfil mais comum de pacientes com Paraqueratose Granular?
Mulheres adultas, podendo ocorrer em bebês devido ao uso de fraldas.
46
Quais os principais locais acometidos pela Paraqueratose Granular?
Axilas (mais comum), virilha e região inframamária em adultos.
47
Quais são as características clínicas das lesões?
Pápulas queratóticas vermelho-acastanhadas, pruriginosas, que podem persistir por meses e recorrer.
48
Qual é o provável defeito fisiopatológico da Paraqueratose Granular?
Alteração no metabolismo da filagrina, levando a grânulos de querato-hialina na camada córnea.
49
Quais são os fatores que podem piorar a Paraqueratose Granular?
Aumento da temperatura e sudorese.
50
O que caracteriza a eritrodermia?
Dermatite esfoliativa acometendo >90% da superfície corporal.
51
Qual a causa mais comum de eritrodermia em adultos?
Psoríase.
52
Quais são as principais causas de eritrodermia em crianças?
Ictioses e imunodeficiências.
53
Quais são os achados clínicos comuns a todas as causas de eritrodermia?
Liquinificação, queratodermia palmoplantar (QPP), alopecia, linfadenopatia, infecção secundária e ectrópio.
54
Quais características sugerem eritrodermia secundária a dermatite atópica?
Prurido intenso, liquinificação, elevação de IgE e eosinofilia.
55
Quais medicamentos estão associados à eritrodermia?
Alopurinol, quinolonas, sulfas e anticonvulsivantes.
56
Quais achados sugerem eritrodermia por linfoma cutâneo de células T (LCCT)?
Alopecia difusa, fácies leonina, prurido grave e melanoeritrodermia.
57
Como diferenciar eritrodermia por pitiríase rubra pilar (PRP)?
Coloração salmão, pápulas queratóticas no dorso dos dedos e ilhas de pele sã.
58
Qual a principal neoplasia associada à eritrodermia paraneoplásica?
Doenças linfoproliferativas.
59
Quais dermatoses bolhosas podem causar eritrodermia?
Pênfigo foliáceo, apresentando escamas em colarete e escamocrostas.
60
Quais características sugerem eritrodermia por síndrome de Omenn?
Linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, diarreia, alopecia, leucocitose com eosinofilia e IgE elevado.
61