Erupções papuloescamosas + eritrodermia Flashcards
Qual a faixa etária mais acometida pela parapsoríase?
Homens de 40-50 anos, sendo mais comum em meia-idade e idosos.
Como são as lesões da parapsoríase?
Manchas eritematosas (ou eritemato-acastanhadas de coloração ferruginosa), descamativas, crônicas e assintomáticas.
Como diferenciar parapsoríase de pequenas e grandes placas pelo tamanho das lesões?
Pequenas placas têm menos de 5 cm, enquanto grandes placas têm mais de 5 cm.
A parapsoríase pode regredir espontaneamente?
Sim, mas também pode ser persistente e progressiva.
Quais regiões do corpo são mais acometidas pela parapsoríase? Fotoexpostas ou fotoprotegidas?
Áreas fotoprotegidas.
Quais são os subtipos da parapsoríase de pequenas placas? 2
Dermatose digitiforme e xantoeritroderma persistans.
Quais são os subtipos da parapsoríase de grandes placas?
Poiquilodermia atrófica vascular e parapsoríase retiforme/liquenoide/variegada.
Qual subtipo da parapsoríase tem 100% de chance de evoluir para micose fungoide (MF)?
Parapsoríase retiforme (liquenoide/variegada).
Qual o risco de evolução da parapsoríase de grandes placas para micose fungoide?
20% por década.
Quais células predominam na parapsoríase de pequenas e grandes placas?
Linfócitos T CD4.
Qual a progressão histopatológica da parapsoríase?
Padrão eczematoso → Liquenoide → Micose fungoide.
Qual exame pode indicar risco de evolução para micose fungoide?
Identificação de clonalidade de células T.
Qual o tratamento da parapsoríase?
Observação, corticosteroides tópicos e fototerapia (tratamento semelhante ao da MF).
Por que evitar inibidores de calcineurina no tratamento da parapsoríase?
Eles podem inibir a resposta imune e potencialmente favorecer a progressão para MF.
A parapsoríase de pequenas placas pode evoluir para micose fungoide?
Não, ela tem 0% de chance de evolução para MF.
Qual a população mais acometida pela PLEVA e PLC?
Crianças, principalmente meninos.
Qual a principal diferença imunológica entre PLEVA e PLC?
PLEVA tem predomínio de linfócitos T CD8+, enquanto PLC tem predomínio de linfócitos T CD4+.
Como são as lesões da PLEVA?
Lesões polimórficas (pápulas, pústulas, vesículas, crostas).
Como são as lesões da PLC?
Pápulas eritemato-descamativas, com menor intensidade clínica em comparação à PLEVA.
Como as lesões da PLEVA e PLC evoluem?
Surtos recorrentes com regressão espontânea em semanas, podendo haver longos períodos de remissão.
Quais são as sequelas da PLEVA e da PLC?
PLEVA pode deixar cicatrizes varioliformes, enquanto PLC deixa máculas hipopigmentadas.
A PLEVA e PLC costumam apresentar sintomas sistêmicos?
Não, os sintomas geralmente são restritos à pele.
Qual a variante grave da PLEVA e quais seus sintomas?
Mucha-Habermann ulceronecrótico febril, que afeta mucosas, TGI e pulmão devido ao aumento do TNF-alfa.
Quais achados histopatológicos da PLEVA?
Dermatite de interface, ceratinócitos necróticos, extravasamento de hemácias e vasculite linfocítica.