Dermatoses eosiníflicas + neutrofílicas Flashcards

1
Q

Qual é a cor do núcleo do eosinófilo quando corado?

A

Roxo

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2
Q

Em quais circunstâncias os eosinófilos são encontrados nos tecidos?

A

Durante a inflamação

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3
Q

Quais são algumas das condições associadas a infiltrados eosinofílicos? Cite 2

A

Dermatite de contato alérgica, hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia, eritema anular da infância, picada de artrópodes, dermatite atópica (DA), penfigoide bolhoso (PB), pênfigos, síndrome de Churg-Strauss, reação a fármacos, eritema tóxico neonatal, PUPPP, erupção papulopruriginosa do HIV, escabiose, fasciite eosinofílica, foliculite eosinofílica, incontinência pigmentar.

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4
Q

Quais são os achados histopatológicos típicos na síndrome de Wells?

A

Figuras em chamas, eosinófilos, linfócitos, histiócitos na derme profunda, sem vasculite.

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5
Q

Qual é a importância da biópsia na síndrome de Wells?

A

Confirmar o diagnóstico e avaliar histopatologia.

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6
Q

Qual é um achado laboratorial comum na síndrome de Wells?

A

Eosinofilia periférica.

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7
Q

Quais sintomas associados podem ocorrer em 1/4 dos casos da síndrome de Wells?

A

Febre, mal estar e artralgia

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8
Q

Como a síndrome de Wells se diferencia da celulite bacteriana?

A

Não possui sinais flogísticos locais, apresenta colorações diversas e resolve espontaneamente.

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9
Q

Qual é o tempo típico de resolução das lesões na síndrome de Wells?

A

4-8 semanas, com surtos decrescentes.

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10
Q

Quais são os locais mais comuns para as lesões da síndrome de Wells?

A

Extremidades e tronco.

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11
Q

Quais são as colorações mais comuns das lesões na síndrome de Wells?

A

Vermelha, róseo-acastanhada, verde, marrom, cinza.

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12
Q

Como se apresentam as lesões na síndrome de Wells?

A

Placas e nódulos edematosos, anulares, bordas violáceas, dolorosas ou pruriginosas.

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13
Q

Quais são os gatilhos comuns da síndrome de Wells?

A

Distúrbios mieloproliferativos, infecções/infestações, picadas de insetos, fármacos.

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14
Q

Qual é a epidemiologia mais comum do granuloma facial?

A

Homens brancos de meia-idade.

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15
Q

Como se apresenta clinicamente o granuloma facial?

A

Placa solitária na face eritematoacastanhada, com proeminência das aberturas foliculares (peau d’Orange) e telangiectasias.

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16
Q

O granuloma facial é sintomático ou assintomático?

A

Assintomático.

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17
Q

Qual é a porcentagem de casos de granuloma facial que apresentam lesões múltiplas?

A

1/3 dos casos.

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18
Q

Em quais locais, além da face, o granuloma facial pode ocorrer?

A

Tronco, extremidades, couro cabeludo.

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19
Q

Qual é o comportamento das lesões de granuloma facial com relação à exposição solar?

A

Exacerbação com exposição solar.

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20
Q

Quais são os achados histopatológicos típicos do granuloma facial?

A

Infiltrado polimorfo denso (eosinófilos, neutrófilos, linfócitos, zona Grenz, poeira neutrofílica, VLC), com uma faixa de ulna/Grenz (mais clara, separando o infiltrado da derme).

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21
Q

Qual é a epidemiologia típica da pápuloeritroderma de Ofuji?

A

Homens, idosos, japoneses.

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22
Q

Quais são as características clínicas das lesões na pápuloeritroderma de Ofuji?

A

Pápulas vermelho-acastanhadas, pruriginosas, geralmente no tronco e extremidades, sendo simétrico.

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23
Q

Qual é o sinal característico associado à pápuloeritroderma de Ofuji?

A

Sinal da cadeira de convés/espreguiçadeira.

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24
Q

Quais são algumas das condições associadas à pápuloeritroderma de Ofuji?

A

Malignidades (LCCT, CA gástrico), infecções (HIV, parasitoses), medicamentos, atopia.

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25
Qual é o tratamento comum para a pápuloeritroderma de Ofuji?
Corticoterapia sistêmica com boa resposta, PUVA
26
Qual é a principal causa de morte na síndrome hipereosinofílica e como deve ser monitorizada?
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC); o coração deve ser monitorizado regularmente.
27
Quais são as características da variante mieloproliferativa da síndrome hipereosinofílica (SHEM)?
Homens, úlceras mucosas oral e genital, febre, perda de peso, fibrose endomiocárdica, elevação de triptase e B12.
28
Qual é a prevalência de lesões de pele na síndrome hipereosinofílica?
Mais de 50%.
29
Quais são as duas variantes da síndrome hipereosinofílica que devem ser monitorizadas para clonidade?
Gleich e NERDS.
30
Qual é a definição de eosinofilia na síndrome hipereosinofílica?
Eosinofilia (> 1.500 cels/mm³) por 6 meses com sinais de envolvimento multiorgânico e ausência de causas conhecidas de eosinofilia.
31
Quais citocinas estão frequentemente envolvidas nas dermatoses neutrofílicas?
IL-8, IL-1 beta, G-CSF.
32
Com que tipo de doenças as dermatoses neutrofílicas são frequentemente associadas?
Doenças sistêmicas.
33
Quais são algumas das condições incluídas no espectro das dermatoses neutrofílicas? Cite 2
Sneddon-Wilkinson, dermatite crural pustulosa e atrófica, PEGA, acrodermatite contínua de Hallopeau, pustulose palmoplantar, acropustulose infantil, bactéride pustulosa de Andrews, síndrome de Sweet, pioderma gangrenoso, Behcet.
34
Qual é a faixa etária mais comum e o sexo predominante para a síndrome de Sweet?
Mulheres de 30-60 anos.
35
Qual é a porcentagem de crianças afetadas pela síndrome de Sweet?
5%.
36
Como são as lesões cutâneas típicas na síndrome de Sweet?
Pápulas e placas mamilonadas eritematosas dolorosas, pseudovesiculosas, pseudopustulosas com clareamento central amarelado (alvo)
37
Quais são os locais comuns de acometimento na síndrome de Sweet?
Cabeça, pescoço, extremidades superiores (dorso das mãos).
38
Quais são as características da síndrome de Sweet que favorecem uma associação com neoplasias hematológicas?
Quadros generalizados, vesiculoso, lesões aftoides, pulmonar e recorrência.
39
Com quais doenças infecciosas a síndrome de Sweet pode estar associada?
Streptococcus, Yersinia, salmonelose.
40
Quais são os sintomas sistêmicos comuns na síndrome de Sweet?
Febre (40-80%), artrite, mialgia, episclerite, alveolite, osteomielite, glomerulonefrite.
41
Quais são algumas das condições que podem desencadear a síndrome de Sweet?
IVAS ou TGI, doenças hematológicas, tumores sólidos, DII, gravidez, doenças autoimunes, medicamentos, fator estimulador de crescimento de granulócitos.
42
Qual é a característica histopatológica típica da síndrome de Sweet?
Infiltrado neutrofílico denso sem vasculite (leucocitoclasia sem necrose fibrinoide).
43
Quais exames laboratoriais podem estar alterados na síndrome de Sweet?
Leucocitose, neutrofilia, elevação de VHS, PCR, creatinina, proteinúria, infiltrados pulmonares.
44
Qual é o tratamento de primeira linha para a síndrome de Sweet?
Corticoterapia sistêmica com excelente resposta.
45
Quais são os critérios diagnósticos maiores para a síndrome de Sweet?
Início abrupto de lesões típicas e histopatológico compatível.
46
Quais são os critérios diagnósticos menores para a síndrome de Sweet?
Desencadeante compatível, febre, leucocitose, excelente resposta a corticoide.
47
Como é fechado o diagnóstico da Síndrome de Sweet?
2ncritérios maiores + 2 critérios menores
48
Qual é a faixa etária e o sexo predominante para o pioderma gangrenoso?
Mulheres de 20-50 anos.
49
Qual a porcentagem de casos de pioderma gangrenoso associados a uma doença subjacente?
50%.
50
Como se apresentam clinicamente as lesões do pioderma gangrenoso?
Pápula-pústula dolorosa que evolui para nódulo violáceo, bolha e úlceras de base purulenta com borda subminada, deixando cicatriz cribiforme.
51
Quais são os locais mais comuns de acometimento do pioderma gangrenoso?
Localização pré-tibial, mas pode acometer mucosas, periostomas, mamas, genitália e face.
52
Quais são os tipos específicos de pioderma gangrenoso e suas associações?
Vesicobolhosa: face, dorso das mãos, associada à LMA. Pustular: múltiplas, associada a DII, Behcet, dermatite-artrite associada ao intestino. Superficial granulomatoso/vegetante: tronco, após trauma, IRC. Periostomal: DII, sexo feminino, IMC elevado, autoimunidade. Pioestomatite vegetante: mucosa bucal e labial, associada ao PG clássico.
53
Quais são os critérios diagnósticos para o pioderma gangrenoso?
Dois critérios maiores e dois menores. Maiores: início abrupto de lesões típicas, excluir diagnósticos diferenciais. Menores: patergia ou cicatriz cribiforme, doenças sistêmicas associadas, histopatológico compatível.
54
Quais são as doenças frequentemente associadas ao pioderma gangrenoso?
DII (30%), artrite (20%), doença hematológica (20%), gamopatia IgA, granulomatose de Wegener, PAPA, PAPASH.
55
Qual a porcentagem de casos de pioderma gangrenoso considerados idiopáticos?
25-50%.
56
Quais são as manifestações extracutâneas possíveis do pioderma gangrenoso?
Envolvimento pulmonar, articular, TGI, olhos e fígado.
57
O que é o fenômeno de patergia no contexto do pioderma gangrenoso?
Desenvolvimento de lesões em feridas operatórias ou após desbridamentos, ocorrendo em 20-30% dos casos, com PG pós-cirúrgico 4 dias a 6 semanas após a cirurgia.
58
Qual é a topografia mais comum do pioderma gangrenoso em crianças?
Face e região anogenital.
59
Como se apresentam as lesões iniciais do pioderma gangrenoso em doenças hematológicas e por fármacos?
Lesões bolhosas purulentas hemorrágicas generalizadas.
60
Quais são as regiões mais afetadas pela doença de Behçet?
Japão, Oriente Médio e bacia do Mediterrâneo.
61
Qual é a faixa etária mais comum para a doença de Behçet?
20-35 anos.
62
Qual é o critério maior para o diagnóstico da doença de Behçet?
Estomatite aftosa (úlcera oral).
63
Onde geralmente ocorrem as úlceras genitais na doença de Behçet?
Escroto, pênis, vulva.
64
Quais são as características das lesões vesicopustulosas na doença de Behçet?
Vesicopústulas estéreis acrais e faciais.
65
Onde as lesões do tipo eritema-nodoso-like ocorrem mais comumente?
Mulheres, membros inferiores, nádegas, face, pescoço e membros superiores.
66
Qual é a principal causa de morbidade na doença de Behçet?
Complicações oculares, especialmente uveíte posterior e vasculite retiniana.
67
Qual porcentagem de pacientes com Behçet apresenta patergia?
40%.
68
Quais são os sintomas gastrointestinais da doença de Behçet?
Dor, hemorragia e ulcerações.
69
Quais são os critérios menores para o diagnóstico da doença de Behçet?
Úlceras genitais, lesões oculares, lesões cutâneas, patergia.
70
Quais são as manifestações articulares na doença de Behçet?
Artrite soronegativa, mono ou poliartrite, não erosiva, espondilite anquilosante.
71
Qual é o pior prognóstico na doença de Behçet associado a quais fatores?
Homens, HLA-B51, início clínico precoce e grave.
72
Quais os critérios diagnósticos maiores da doença de Behcet?
úlceras orais (mais de 3 episódios) por 1 ano
73
Como é feito do diagnóstico da doença de Behcet?
1 critério maior + 2 critérios menores
74
Qual é a fisiopatologia da dermatite-artrite associada ao intestino?
Supercrescimento bacteriano numa alça intestinal de fundo cego forma imunocomplexos que atingem a pele e o sinóvio.
75
Quais condições estão associadas à dermatite-artrite associada ao intestino?
Condições cirúrgicas, Doença Inflamatória Intestinal (DII), diverticulite, úlcera péptica.
76
Quando os sintomas cutâneos geralmente aparecem após a cirurgia intestinal?
Até 6 anos após a cirurgia intestinal.
77
Quais são as características clínicas das lesões na dermatite-artrite associada ao intestino?
Máculas, pápulas vesicopústulas purpúricas, nódulos subcutâneos dolorosos, febre, e tenossinovite.
78
Qual é o tratamento para a dermatite-artrite associada ao intestino?
Revisão cirúrgica (curativo), antibióticos (ATV), e prednisona oral.
79
O que caracteriza a síndrome SAPHO?
Dermatoses neutrofílicas assépticas associadas a lesões osteoarticulares.
80
Em quais áreas os sintomas osteoarticulares da síndrome SAPHO costumam ocorrer?
Esterno, clavículas, costelas, coluna e pelve.
81
Qual é a relação entre a atividade da doença cutânea e as lesões osteoarticulares na síndrome SAPHO?
Não há relação entre a atividade da doença cutânea e as lesões osteoarticulares.
82
Quais são os exames laboratoriais frequentemente encontrados na síndrome SAPHO?
Febre, VHS elevado e leucocitose.
83
Quais são os principais tratamentos para a síndrome SAPHO?
AINEs, colchicina e metotrexato (MTX). É importante observar que o isotretinoína pode exacerbar a condição.
84
Qual é o tratamento eficaz para a pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson?
Excelente resposta à dapsona. É importante também investigar e tratar doenças associadas.
85
Quais são as associações clínicas comuns da pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson?
Gamopatia monoclonal IgA e IgG, doenças mieloproliferativas (como Mieloma Múltiplo), pioderma gangrenoso, artrite, Sjögren, Crohn, SAPHO, e LCC.
86
Qual é a aparência das pústulas na pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson?
Pústulas meio-a-meio, flácidas que se rompem com facilidade, evoluindo para descamação e crostas.
87
Onde as pústulas da pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson geralmente ocorrem?
Tronco, áreas intertriginosas e flexoras dos membros; podem também ocorrer nas palmas e plantas. Face e mucosas são poupadas.
88
Qual é o grupo etário e o gênero mais frequentemente afetado pela pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson?
Mulheres entre 40 e 50 anos.