Empiema Pleural Flashcards
Objetivos do tt
Salvar a vida, remover o empiema, reexpandir o pulmão encarcerado, obliterar o espaço pleural, restabelecer a mobilidade diafragmática e da parede torácica e reduzir o período de permanência hospitalar
Principal etiologia (mais de 60% dos casos). Mecanismo.
infecções pulmonares pré-existentes. Admite-se que a
contaminação do espaço pleural possa ocorrer pela passagem direta de bactérias através da pleura visceral, ou seja decorrente da ruptura de abscessos pulmonares periféricos para a
cavidade pleural.
Segunda causa mais frequente. Mecanismo.
As infecções do espaço pleural secundárias a procedimentos cirúrgicos torácicos são responsáveis por aproximadamente 20% de todos os casos de empiema pleural, e estão diretamente relacionadas à abertura cirúrgica da luz de órgãos potencialmente contaminados, como a árvore brônquica e o esôfago, o que pode ocorrer durante o procedimento ou no período pós operatório, através de fístulas e ou deiscência de sutura
Procedimento cirúrgico mais responsável por empiema
Pneumectomia (2 a 12% dos casos)
Terceira causa mais comum.
Trauma torácico (10%)
Em que pessoas é mais comum?
idosos, pobres e debilitados
Fatores de risco
doenças pulmonares crônicas, doenças cardíacas, diabete, alcoolismo, uso de drogas, neuropatias centrais e imunossupressão são situações debilitantes associadas freqüentemente ao empiema pleural
Pior prognóstico
Pior prognóstico é reservado a pacientes portadores
de empiema secundário a infecções adquiridas em ambiente hospitalar, especialmente quando isolados germes gram-negativos.
Tipos de germes mais comuns, dependendo da faixa etária, comorbidades e evolução clínica típica.
O germe mais freqüente, em adulto jovem e crianças acima de 2 anos portadores de empiema parapneumônico, é o pneumococo.
Nas crianças com menos de dois
anos, que apresentem rápida evolução dos sintomas clínicos e velamento total do hemitórax, deve ser considerada a presença de estafilococos.
Nos pacientes debilitados (alcoolismo, diabete, imunodeprimidos.), os germes aeróbios gram-negativos e anaeróbiosapresentam uma incidência aumentada.
Empiemas pós-operatórios, na subtotalidade dos casos, são decorrentes de infecção por germes gram-negativos ou stafilococos aureus.
Tríade Diagnóstica
Clínica-radiológica-toracocentese
Quadro clínico típico (Sintomas, Exame Físico, Hemograma)
Sintomas; Febre, dor torácica e dispnéia estão presentes na maioria dos casos, sendo febre o sintoma mais freqüente.
Exame Físico: Prostração, diminuição do murmúrio vesicular, maciçez à percussão do hemitórax afetado e escoliose, em alguns casos,
Hemograma: o número de leucócitos costuma elevar-se a 15.000 ou 20.000 mm, com desvio para a esquerda, na contagem diferencial.
3 caract radiográficas do empiema, para diferencia-lo do abcesso
- A interface do nível hidroaéreo estende-se completamente até a parede torácica;
- Os limites da coleção hidroaérea diminuem quando em contato com o mediastino;
- O nível hidroaéreo freqüentemente ultrapassa os limites das cissuras.
Exames complementares para esclarecer dúvida radiográfica entre empiema e abcesso. Utilidades adicionais
Ecografia e/ou TC. Possibilitam a identificação de
eventuais septações do derrame pleural, particularmente identificando a segunda fase evolutiva do empiema pleural, a fase fibrinopurulenta
Principal problema com ecografia
Operador-dependente
Como as Unidades de Hounsfield (HU) podem ajudar a diferenciar um exsudato de um transudato no TC?
Transdutato: coeficiente de atenuação - 100 HU
Exsudato: Coeficiente de atenuação maiores (como, por exemplo, -20)