Diagnóstico da Tuberculose Flashcards

1
Q

Como é a manifestação clínica usual da TB?

A

A tuberculose se manifesta por uma síndrome infecciosa, normalmente de curso crônico, e a maioria dos pacientes apresenta febre, adinamia, anorexia, emagrecimento, e sudorese noturna, além dos sintomas específicos do local acometido

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2
Q

Em que circunstâncias a TB deve ser investigada em pcts com qualquer tipo de tosse?

A

Em pessoas em contato com pacientes com tuberculose,
pessoas vivendo com o HIV (PVHIV), população
privada de liberdade, população em situação de rua,
indivíduos que vivem em albergues ou instituições
de longa permanência, indígenas, profissionais de
saúde, imigrantes e refugiados (quando houver maior
vulnerabilidade)

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3
Q

Como é a evolução da tosse na TB?

A

A tosse pode ser inicialmente seca e posteriormente
apresentar-se com expectoração, hemoptoicos (raias de
sangue) ou mesmo hemoptise, dor torácica e dispneia
com a evolução da doença

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4
Q

Como deve ser diagnosticada TB extra-pulmonar?

A

Diagn clínico + coleta invasiva de biópsia com exames bacteriológicos, moleculares e histopatológicos das amostras clínicas coletadas, além de exames de imagem

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5
Q

Qual a forma mais comum de TB extra-pulmonar na popullação geral? Quais os sintomas mais comuns?

A

TB pleural. Dor pleurítica, tosse seca e dispneia dependendo do volume do líquido pleural

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6
Q

Qual a TB extrapulmonar mais comum em pcts PVHIV? Como ela se apresenta clinicamente?

A

A tuberculose ganglionar é mais frequente em
crianças e mulheres e é a forma extrapulmonar mais
comum em PVHIV. As cadeias ganglionares mais
afetadas são a cervical, unilateral ou bilateralmente (e
geralmente assimétrica), supraclavicular e mediastinal.
O linfonodo tem consistência endurecida, evolui com
aumento do volume, pode coalescer, aderir aos planos
profundos e fistulizar, com eliminação de secreção
(escrofuloderma)

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7
Q

Na baciloscopia, quantas vezes no mínimo devem ser coletada as amostras? Em que momentos? Qual o volume ideal da amostra?

A

Duas a três amostras de escarro devem ser enviadas
para baciloscopia (1 na apresentação ambulatorial, 1 no dia seguinte assim que despertar de manhã), com pelo menos uma coleta no início da manhã para a otimização dos resultados da
baciloscopia. O volume de escarro deve ser maior
que 3 mL, sendo o volume ideal de 5-10 mL

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8
Q

Em pcts com clínica suspeita e baciloscopia negativa, ou incapazes de produzir escarro, o que deve ser feito?

A

Nova baciloscopia com indução de escarro com solução salina hipertônica.

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9
Q

Como deve ser feito o diagn bacteriológico da TB ganglionar?

A

o diagnóstico é realizado através de aspirado por punção por agulha ou ressecção ganglionar

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10
Q

Como deve ser feito o diagn bacteriológico da TB pleural?

A
Se for empiema tuberculoso, BAAR tem alta sensibilidade (se for só exsudato, sensibilidade é <5%). Níveis elevados de
adenosina desaminase (> 40 U/L) no líquido pleural
são considerados como fortemente sugestivos do
diagnóstico de tuberculose pleural.
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11
Q

Qual o padrão-ouro para diagn bacteriológico da TB pulmonar?

A

Cultura para micobactérias de material respiratório

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12
Q

Qual o principal teste laboratorial para TB (pulmonar e extrapulmonar)? Que tipo de teste é?

A

TRM-TB (altíssima sensibilidade e especificicade para pulmonar). PCR

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13
Q

Qual a utilidade da RX na TB?

A

a radiografia é extremamente útil na definição da forma de
apresentação, na avaliação de possíveis comorbidades
e na evolução durante o tratamento

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14
Q

Quais as alterações mais frequentes da TB primária no RX?

A
  • Linfonodomegalias hilares e/ou mediastinais
  • Redução volumétrica (atelectasias parciais)
  • Opacidades parenquimatosas segmentares, lobares ou de todo pulmão
  • Cavidades associadas a nódulos do espaço aéreo (disseminação broncogênica)
  • Micronódulos difusos (padrão miliar) em crianças não vacinadas com BCG
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15
Q

Fale pelo menos 3 alterações mais frequentes do RX na TB secundária?

A

Envolvimento bilateral frequente, comprometendo mais de um lobo, e há multiplicidade de lesões
• Tênues opacidades nodulares agrupadas, de difícil visualização, localizadas com mais frequência nas regiões
apicais, intercleido-hilares e axilares
• Opacidades parenquimatosas heterogêneas comprometendo mais de um segmento ou lobo
• Opacidade lobar associada a linhas que convergem para o hilo (convergência hilar)
• Nódulo(s) medindo de 1-3 cm de diâmetro com limites bem definidos
• Cavidade(s) de tamanho variado com espessura de paredes acima de 3 mm, associada(s) ou não a opacidades
parenquimatosas e nódulos satélites
• Distorção arquitetural consequente a áreas de fibrose e fibroatelectasias predominando nos lobos superiores
• Micronódulos entre 2 e 3 mm de diâmetro difusamente distribuídos (padrão miliar)

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16
Q

Quando deve ser feita a TC?

A

Deve ser realizada empacientes sintomáticos respiratórios com alterações mal definidas ou duvidosas nos quais o contexto
clínico-epidemiológico aponta para a possibilidade
de tuberculose. Deve ser realizada em pacientes
sintomáticos respiratórios com exame de escarro
negativo, em indivíduos com suspeita de tuberculose
nos quais a radiografia do tórax não tenha sido
esclarecedora, nos casos em que é necessária uma
avaliação mais detalhada do mediastino, nos casos
com doença difusa, nos pacientes que apresentam
alterações endobrônquicas e naqueles sintomáticos
respiratórios com extensas sequelas que podem
necessitar de intervenções cirúrgicas

17
Q

Qual o padrão tomográfico compatível com TB?

A

caracterizado por consolidação (com ou sem broncograma aéreo), nódulos, cavidades, nódulos de espaço aéreo (árvore em brotamento) e alterações brônquicas, como espessamento das
paredes e dilatação

18
Q

Qual o padrão histopatológico usual da TB?

A

A lesão histopatológica usual na tuberculose
pulmonar é o granuloma com necrose caseosa, composto
por histiócitos epitelioides em torno de um centro
necrótico, geralmente acompanhado de um número variável de células gigantes multinucleadas e linfócitos,
encontrados em até 80% dos casos

19
Q

Como deve ser feito o diagnóstico de TB pleural?

A

coleta de fragmentos para a realização de exame histopatológico, pesquisa de BAAR, cultura para micobactérias e RCP. O diagnóstico etiológico de certeza requer a demonstração
do M. tuberculosis no líquido pleural ou no fragmento
da pleura por cultura ou RCP. No entanto, a presença
de granulomas caseosos, mesmo na ausência de
BAAR ou cultura negativa, é considerada altamente
sugestiva de tuberculose

20
Q

Quais os 3 exames diagnósticos pedidos na rotina para suspeita clínica de TB pulmonar ou laríngea?

A

Solicitar baciloscopia/TRM-TBa

+ cultura para micobactérias + TS