DVC - Doença venosa crônica Flashcards

1
Q

MECANISMOS DE RETORNO VENOSO DOS MMII

Seis mecanismos

A

Vis a tergo - Bomba cardíaca

Vis a front - Retorno pela pressão negativa torácica feita pelo AD, diafragma e respiração

Vis a lateri - Batimento arterial, impulsionando o sangue venoso lentamente

Válvulas - impedem o refluxo

Bomba muscular - ex.: panturrilha

Esponja plantar (Legart)

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2
Q

CLASSIFICAÇÃO CEAP

Classificado em:

(4)

A

Clínico

Etiológico: Congênito, primário, secundário

Anatômico: Sist. superficial, profundo ou perfurante

fisioPatológico: Refluxo ou obstrução

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3
Q

CLASSIFICAÇÃO CEAP

Clissificação Clínica

Explicar de 0 a 6

A partir de qual é varizes?

A partir de qual é IVC?

A

Varizer em 2

A partir de 3 é IVC

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4
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 1 - Reticulares de telangiectasias

Definir

A

Reticulares - Veias subdermicas, dilatadas, azuladas, com diâmetro de 1-3mm, podendo vir acompanada ou não de veia varicosa

Telangiectasias (microvarizes) - Confluência de vênulas subdérmicas dilatadas até 1mm

  • Prevalência, etiologia e fisiopatologia distintas
  • 82% da população (M>H)
  • Sem relação consistente com doenças no SVP ou SVS
  • Problema estético
  • Poder ter dor ou queimação, piorando na menstruação
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5
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 2 - Varizes

Definição

Etiopatogenia e fisiopatologia

A

Definição

Veias subcutâneas, dilatadas, com diâmetro ≥ 3mm

Tortuosas ou alongadas

Etiopatogenia e fisiopatologia:

congênitas, primárias ou essenciais, secundárias (TVP, trauma, FAV)

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6
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 2 - Varizes

Epidemiologia (Só ler)

A

25 milhões nos EUA

5-20% da população

Estudo de Framingham: Incidência atual de varizes: 2,6%/1,9%

7ª Patologia crônica mais frequente

Brasil (Maffei) - 46,7% de prevalência, 3,6% úlceras de estase

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7
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 2 - Varizes

Quais desses NÃO CAUSAM varizes?

Idade? Salto alto? Hormônios? Hereditariedade? Etnia? Obesidade? Dieta? Atividade profissional? Número de gestações? Atividade física?

A

NÃO CAUSAM: Salto alto, etnia, dieta, atividade física

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8
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 2 - Varizes

Fisiopatologia

(2)

A

Enfraquecimento da parede do vaso

Obstrução venosa

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9
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Definição

A

Conjunto de alterações na pele e tecido celular subcutâneo, resultante de hipertensão venosa de longa duração, causada por insuficiência vascular

1% da população

Não conseguem trabalhar, ficam afastados - impacto econômico

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10
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Causas? (7)

Citar 5

A

Síndrome pós trombótica - TVP

Falha da bomba muscular da panturrilha

Varizes primárias de longa duração

FAV (físt. arteriovenosa) congênitas ou traumáticas

Deficiência congênita das valvulas

Tumores

Obesidade

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11
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Fisiopatologia do edema?

A

Estase venosa capilar → Saída de líquido dos capilares → Diminuição da absorção venosa → Extravasamento de proteínas → Menor drenagem linfática → Obstrução linfática

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12
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Fisiopatologia da Dermatite ocre?

A

Extravasamento de hemácias → Liberação da Hb → Diminuição da absorção venosa → Globina é liberada pelo sistema linfático e o ferro (heme) é fagocitado → Ferro passa a ser excluído por fibrose reacional → Deposição de melanina → Tatuagem expontânea

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13
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Fisiopatologia da úlcera?

A

Redução do fluxo sanguíneo quando de pé → Redução sangúinea microcirculatória (estase) → Obstrução anatômica e/ou funcional dos capilares → Ativação celular (extresse oxidativo) → Apoptose (lise celular) → úlcera

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14
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Queixas?

A

DVC:

Varizes,

dor,

edema,

alterações tróficas,

úlceras,

claudicação por dor

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15
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Caracterização de uma claudicação venosa

A

Para de andar por conta da dor, mas conseguiria andar mais

Dor não melhora com o repouco

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16
Q

CLASSIFICAÇÃO

CEAP 3, 4, 5, 6: IVC

Avaliação complementar é feita com…?

A

USG Doppler

(Muito usado na prática clínica)

OU

Flebografia

(Em desuso - era feito antes de uma fístula para chegar a perviedade)

17
Q

Diagnóstico diferencial para edema de MMII?

Citar 5

A

IC

IR

Hipoalbuminemia - Desnutrição

Linfedema

TVP

Lipodistrofia

Retenção de líquido (Drogas, como Anlodipino)

Inflamatórias

Artrose

Mialgia

18
Q

TRATAMENTO CLÍNICO

Objetivos

(3)

A

Aliviar sintomas

Auxiliar na cicatrização das úlceras

Resolução de quadros inflamatórios ou infecciosas

19
Q

TRATAMENTO CLÍNICO

Medidas gerais

Citar 5

A

Evitar imobilidade do membro

Não usar roupas que dificultem o retorno venoso

Sapatos adequados

Combater a obesidade

Repouso com elevação de MMII

Corrigir alterações do aparelho motor (Ex.: Artrose)

Praticar exercícíos

Higiene dos pés - ver micoses

20
Q

TRATAMENTO CLÍNICO

Terapia compressiva

Objetivo?

A

Contrabalancear as pressões intravasculares, em sinergismo com o movimento muscular da panturrilha

21
Q

TRATAMENTO CLÍNICO

Terapia compressiva

Efeitos?

A

Diminui diâmetro da veia

Aumenta FS capilar

Aumenta reabsorção

Aumenta drenagem linfática

Efeito total: DIMINUI EDEMA

22
Q

TRATAMENTO CLÍNICO

Terapia compressiva

Exemplo de materias elásticos e inelásticos

A

Elásticos: Faixas ou ataduras elásticas

Meias elásticas

Compressão pneumática iminente

Inelástico: Bota de unna

Flex-dress

Cir-Aid

23
Q

BOTA DE UNNA

Pressão exercida?

Elástico ou inelástico?

Idicado para úlceras? Por que?

Indicado pra infecções?

Trocar em quanto tempo?

Causa dermatite de contato?

A

Pressão exercida? 80mmHg

Elástico ou inelástico? inelástico. Garante limpeza e assepsia.

Idicado para úlceras? Sim. Tem glicerina, Óxido de Zinco etc. Ajuda no fechamento da úlcera, num tempo médio de 4-8 sem.

Indicado pra infecções? Não! Piora quadro.

Trocar em quanto tempo? Semanalmente.

Dermatite de contato? Sim. Há relatos.

24
Q

MEIAS ELÁSTICAS

Bom para?

Garante pressões de até?

Fazer alta compressão em casos de?

Fazer média compressão em casos de?

Fazer suave compressão em casos de?

A

Bom para? Varizes, edema e linfedema

Garante pressões de até? 40mmHg

Fazer alta compressão (30-40mmHg) em casos de CEAP 3-6

Fazer média compressão (20-30mmHg) em casos de CEAP 1-2

Fazer suave compressão (15-20mmHg)em casos de Varizes incipientes

25
Q

FAIXAS ELÁSTICAS

Trocar em quanto tempo?

Compressão a curto ou longo prazo?

Bom para?

A

Trocar em quanto tempo? Diariamente

Compressão a curto ou longo prazo? Curto

Bom para? lesões tróficas e úlceras. Paliativo enquanto não pode usar a bota de unna.

26
Q

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Eficaz?

Ações

Efeito

A

Não se trata IVC, apenas se alivia a sintomatologia

Mecanismo de ação incerto

Ações: Menor Extravasamento para os capilares, Maior tônus da musculatura venosa, Maior peristalse do sistema linfático

Efeito: Menor edema, dor, peso e câimbras noturnas; Auxilia na cicatrização das úlceras

27
Q

INTERVENÇÃO

CEAP 1-2

(3)

A

Escleroterapia (aplciação)

Microcirurgia

Laser transdérmico

28
Q

INTERVENÇÃO

CEAP 1-2

Escleroterapia: No que consiste?

Recorrente?

Bom para idoso?

A

Agentes hipertônicos (Glicose 50%) ou espuma

Causa uma lesão endotelial e colabamento do vaso, podendo causar a perda da veia em definitivo

Tem recorrência

Bom pra idoso com risco cirurgico

29
Q

INTERVEÇÃO

CEAP 3-5

(3)

A

Cirurgia convencional - Safenectomia, Flebectomias

Esclerose com espuma

Ablação térmica por radiofrequencia

30
Q

INTERVEÇÃO

CEAP 3-5

Ablação térmica

A