DRGE E CA De Esôfago Flashcards
Qual o paciente típico com DRGE?
Paciente do sexo masculino, branco e obeso
Análise a afirmação: A esofagite erosiva é um importante fator de risco para Adenocarcinoma de Esôfago
Afirmativa verdadeira
Qual o principal mecanismo fisiopatológico da DRGE?
Relaxamento trânsitorio do EEI não relacionado a deglutição.
Quais os sintomas clássicos de DRGE?
Pirose e Regurgitação ( gosto amargo na boca).
Quando desconfiar de CA de esôfago em paciente previamente com DRGE?
Quando apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: Disfagia Odinofagia Anemia Perda ponderal
Quais os diagnósticos diferenciais para DRGE?
Esofagite Infecciosa Esofagite eosinofílica Dispepsia não ulcerosa Doença ulcerosa péptica Doença do trato biliar Distúrbios motores do esôfago Doença coronariana
Como é feito o diagnóstico da DRGE?
Clínico + teste terapêutico com IBP em dose dobrada
Quando devo solicitar EDA em pacientes com suspeita de DRGE?
1.Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, sangramento gastroduodenal e anemia
2. Sintomas refratários ao tratamento
3. História prolongada de pirose >5 anos
4. Idade > 40-45anos
5 . História famíliar de câncer + náuseas e vômitos.
Quando a biópsia deve ser indicada?
Sempre que tiver esofagite erosiva ( úlceras no esôfago)
Qual o exame padrão-ouro para DRGE?
Phmetria de 24h, porém seu uso é limitado.
Quando indicar pHmetria de 24h?
Sintomas refratários ao tratamento clínico
Avaliação de sintomas atípicos
Documentação de DRGE antes da cirurgia
Avaliação de sintomas da DRGE após cirurgia
Quais as principais complicações da DRGE?
Estenose péptica
Úlcera esofágica
Esôfago de Barrett
Qual o quadro clínico da Estenose péptica de esôfago?
Disfagia insidiosa com melhora dos sintomas de pirose
Qual o tratamento para estenose péptica do esôfago?
Dilatação endoscópica por balão + fundoaplicatura.
Manter esses pacientes com IBP em dose “dobrada” a longo prazo.
Qual o Quadro Clínico clássico de pacientes com úlceras esofágicas?
Odinofagia e hemorragia digestiva oculta ( geralmente na área do epitélio de Barrett).
Como é a classificação de Los Angeles para úlceras esofágicas?
Grau A : uma ou mais erosões <5mm
Grau B: pelo menos uma erosão> 5mm
Grau C: erosões contínuas que cruzam o topo das dobras da mucosa, acomete <75% da circunferência
Grau D: Erosões contínuas que acomete mais de 75% da circunferência
Quando suspeitar de asma relacionada a DRGE?
- Asma de difícil controle
- Crises asmáticas que predominam no período pós-prandial
- Coexistência de sintomas típicos de DRGE
O que é o esôfago de Barrett?
Metaplasia intestinal no esôfago ( células caliciformes coradas com Alcian blue na biopsia)
Aumenta 40x as chances de carcinoma escamoso de Esôfago
Como diagnosticar esôfago de Barrett?
Biópsia ( células caliciformes coradas com Alcian Blue)
Qual a conduta para esôfago de Barrett?
Ausência de displasia: EDA a cada 3-5 anos
Displasia de baixo grau: EDA anual
Displasia de alto grau: terapia endoscopica ou esofagectomia.
Análise a seguinte afirmativa: o refluxo gastroesofágico é fisiológico em crianças de até 4 anos. Entretanto, caso haja irritabilidade, perda de peso e Pneumonia de repetição desconfiar de DRGE infantil.
Afirmativa Verdadeira
Como tratar DRGE infantil?
Medidas não farmacológicas ( aumentar frequência de mamadas e diminuir o volume, manter a criança ereta após a alimentação e “engrossar” a fórmula de amamentação.
Se persistir os sintomas: bloqueadores de receptor de H2 ( cimetidina , ranitidina…).
Como é feito o tratamento da DRGE para pacientes com sintomas leves e intermitentes (
Medidas antirrefluxo:
evitar alimentos gordurosos, cítricos, excesso de condimentos,molho de tomate, chocolate, café….
Cessar o tabagismo
Não ingerir líquidos durante as refeições
Evitar deitar logo após refeições ( se necessário deitar com tronco elevado)
Reduzir o peso…….
+Tratamento sob demanda com antagonistas de H2.
Qual a conduta para DRGE?
Medidas antirrefluxo
IBP em dose dobrada ( 12 semanas)
Cessar o tratamento e avaliar evolução
Se persistir os sintomas considerar uso crônico de IBP ou cirurgia (fundoaplicatura).
O que fazer se na pHmetria houver ausência de qualquer refluxo?
Considerar distúrbio funcional e prescrever IMIPRAMINA OU NORTRIPTILINA 25MG A NOITE.
O que fazer se a pHmetria revelar refluxo não-acido?
Prescrever Baclofeno ( aumenta o tônus do EEI)
O que fazer se a pHmetria revelar refluxo ácido noturno?
Associar bloqueador de H2 ao IBP
Quais os tipos histológicos de câncer de esôfago?
Escamoso e Adenocarcinoma
Quais as principais diferenças do tipo histológico escamoso e Adenocarcinoma?
Escamoso: Estratificado, Comum no terço médio, Negros , Etilismo , tabagismo e tilose plantar.
Adenocarcinoma: Colunar glandular
Comum no terço distal, Brancos , Barret+ DRGE e Obesidade.
Quais as manifestações clássicas do CA de esôfago?
Disfagia e Perda ponderal
Como diagnosticar câncer de esôfago?
EDA + biópsia ( 7 fragmentos) Esofagografia Baritada ( sinal da escada ou maçã mordida).
Como é feito o estadiamento do CA de esôfago?
1° TC tórax e abdome (“N” e “M”).
2° USG endoscopica (“T”).
Como é a classificação “TNM” para CA de esôfago?
T0- carcinoma in situ T1- mucosa e submucosa T2- muscular T3- serosa ou adjacente T4- invasão de órgãos adjacentes
N1- 1-2 linfonodos acometidos
N2- 3-4 linfonodos acometidos
N3_ >= 7 linfonodos acometidos
M0- ausência de metástase
M1- metástase
Análise a afirmação: no câncer de esôfago deve-se ressecar no mínimo 6 linfonodos para o correto estadiamento de N
Afirmação falsa. São 7 linfonodos no mínimo.
Quando um câncer de esôfago é considerado irresecavel?
tumores T4, N3 e/ou M1.
Pacientes com alto risco cirúrgico.
Quais as formas de tratamento?
Tratamento curativo
Radioquimioterapia neoadjuvante + esofagectomia transtoracica/ trans-hiatal.
Tratamento paliativo
Radioquimioterapia paliativo + medidas de alívio ( stents) e controle da dor
Análise a afirmação: os bisfofonados orais são contraindicados em pacientes com Esôfago de Barrett
Afirmacão Verdadeira
Analise a afirmação: fístula traqueoesofagica ou esôfago brônquica contraindica radioterapia
Afirmacão Verdadeira
Analise a afirmação: A esofagectomia transtoracica aumenta o risco de mediastinite enquanto a esofagectomia trans-hiatal aumenta o risco de hemorragia irreversível
Afirmacão Verdadeira