DRGE Flashcards
Sintomas típicos
Pirose: queimação retroesternal
Regurgitação: gosto amargo na boca ou retorno de alimento
Sintomas atípicos
Rouquidão Pigarro Tosse crônica Broncoespasmo Globus
Diagnóstico
Sintomas típicos + exames complementares
Diagnóstico pode ser clínico, principalmente se corroborado pela prova terapêutica
Exames complementares
pHmetria: padrão ouro
Endoscopia
Manometria: não faz diagnóstico
Tipos de pHmetria
Convencional: avalia refluxo ácido; De Meester > 14,7%
Impedanciometria: avalia refluxo ácido e não ácido; tempo de exposição ácida > 6%
Achados diagnósticos na EDA
Esofagite graus C ou D
Barrett
Estenose péptica
Achados na manometria que sugerem DRGE
EEI hipotônico
Hérnia hiatal
Hipo/Dismotilidade
Tratamento
Medidas comportamentais
+
IBP
Medidas comportamentais com evidência científica
Perda de peso Cabeceira elevada (15-20 cm)
Medicamentos
IBPs: controle sintomático, menor dose eficaz e por 12 semanas, de manhã em jejum
Bloqueadores H2: pacientes com escape ácido noturno, com o tempo perdem eficácia (taquifilaxia)
Antiácidos: ação rápida, terapia adjunta, uso SOS
Procinéticos: suspeita de gastroparesia
Fisiopatologia
Principal: relaxamento do esfíncter esofagiano inferior não relacionado à deglutição
Hipotonia do EEI
Hérnia hiatal
Pacientes com sintomas mais intensos
Obesidade
Gravidez
Sinais de alarme
Disfagia ou odinofagia Pneumonia recorrente Hemorragia digestiva Náuseas e/ou vômitos frequentes Emagrecimento Anemia
Indicações de endoscopia
Sinais de alarme
Sintomas atípicos
Refratariedade ao tto inicial
Fatores de risco para Barrett
Fatores de risco para Barrett
Sexo masculino Raça branca Obesidade > 50 anos Hérnia hiatal Sintomas noturnos Duração dos sintomas > 5 anos Tabagismo HF (1º grau) de Barrett ou adenocarcinoma
Esôfago de Barrett
Substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio colunar metaplásico
Junção escamocelular (transição esofagogástrica)
Projeção de epitélio rosa-salmão > 1 cm
Risco de ADENOCARCINOMA
Fatores de risco para adenocarcinoma
Idade avançada Extensão do esôfago de Barrett Obesidade Tabagismo Uso irregular de IBP Sem AINE ou estatinas
Diagnóstico de esôfago de Barrett
EDA sugestiva
Biopsias (4-8) sistemáticas ou dirigidas > DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO
Displasia caracterizada por 2 patologistas experientes
Screening de esôfago de Barrett
DRGE > 5 anos + 2 fatores de risco
Conduta após achado de esofagite B, C ou D em EDA
Otimizar terapia
Repetir EDA em 8-12 semanas
Achado de adenocarcinoma T1a
Terapia endoscópica se histologia favorável
Indicações de esofagectomia
T1a desfavorável
≥ T1b
Barrett sem displasia
Repetir EDA em 3-5 anos
Barrett com displasia indefinida
Repetir EDA em 3-6 meses
Barrett com displasia de baixo grau
Repetir EDA em 1 ano
ou
Terapia endoscópica
Barrett com displasia de alto grau
Terapia endoscópica
Adenocarcinoma T1a
Favorável: terapia endoscópica
Desfavorável: cirurgia
Adenocarcinoma ≥ T1b
Esofagectomia
Farmacologia dos IBPs
Derivados imidazólicos
Ligação irreversível às bombas de H+/K+ ATPase (todo dia de manhã as bombas se renovam)
Meia-vida: 1-2 horas (tomar 30-60 minutos antes das refeições)
Metabolizado pelo fígado: citocromo P450 (CYP2C19) > Rabeprazol é o menos afetado
Principais associações ao IBP
Colite pseudomembranosa Hipomagnesemia Deficiência de vitamina B12 Deficiência de cálcio e ferro Colite microscópica Hipergastrinemia Nefrite intersticial aguda Lúpus induzido por IBP
Associações DUVIDOSAS ao IBP (sem comprovação científica)
Demência Doença renal crônica Interação com clopidogrel Pneumonia Mortalidade
Indicações cirúrgicas na DRGE
Refratariedade Falha do tto clínico Adesão difícil "Dependente" IBP Refluxo volumoso/broncoaspiração noturna Refluxo não ácido Complicações (esofagite grave C/D, estenose, Barrett)
Exame obrigatório no planejamento cirúrgico da DRGE
Manometria
Cirurgia padrão na DRGE
Fundoplicatura a Nissen
Técnica da fundoplicatura a Nissen
Válvula antirrefluxo 360º ao redor do esôfago distal Usando fundo gástrico (parede posterior) 3-5 cm "Floppy Nissen" Liberação dos vasos breves \+ Hiatoplastia Piloroplastia se necessário
Fundoplicaturas parciais
Válvula antirrefluxo parcial
< 360º
Indicação de fundoplicatura parcial
Hipomotilidade esofágica na manometria
Fundoplicatura Dor
270º anterior
Fundoplicatura Lind-Toupet
270-300º posterior
Fundoplicatura Rosseti
360º sem ligar os vasos breves
Complicações intraoperatórias
Pneumotórax (pleura)
Sangramento (lesão vascular direta)
Manejo do pneumotórax
Benigno (CO2 dissipa com facilidade)
Pulmão íntegro
Punção
Drenagem rara
Vasos relacionados ao sangramento intraoperatório
Vasos cárdicos (ramos da gástrica esquerda)
A. hepática variante (ramo da gástrica esquerda)
Vasos breves
Manejo do sangramento
Hemostasia
Complicações pós-operatórias
Pseudoacalásia
Síndrome da bolha gasosa
Hérnia aguda
Principal queixa da pseudoacalásia
DISFAGIA
Causa da pseudoacalásia
Problema na técnica:
- válvula apertada
- hiato apertado
- válvula com o corpo
Queixas da síndrome da bolha gasosa
Empachamento pós-prandial
Plenitude gástrica
Saciedade precoce
Gastroparesia
Manejo da síndrome da bolha gasosa
Esvaziamento gástrico adequado com medicamentos
Piloroplastia
Hérnia aguda
Dor torácica: pós-vômitos ou pós-valsalva
Encarcerada/estrangulada
Manejo da hérnia aguda
Reabordagem de URGÊNCIA
Definição hérnia hiatal
Hérnia através do hiato diafragmático
Hérnia de hiato tipo I
Deslizamento
Mais comum
Linha Z da transição do epitélio esofagogástrico fora do pinçamento diafragmático
Hérnia de hiato tipo II
Rolamento
Fundo gástrico
Paralelo ao esôfago
Hérnia de hiato tipo III
Mista
Deslizamento + rolamento
Hérnia de hiato tipo IV
Complexa
Grandes defeitos
Outras vísceras
Hérnias paraesofágicas
Hérnias de hiato tipo II, III e IV
Clínica da hérnia hiatal por deslizamento
Assintomático
DRGE
Diagnóstico da hérnia hiatal por deslizamento
EDA: suspeita
Esofagograma: PADRÃO DIAGNÓSTICO
Manejo da hérnia hiatal por deslizamento
IGUAL DRGE Diagnóstico correto Tto clínico Avaliação adequada Cirurgia SE NECESSÁRIO
Clínica das hérnias paraesofágicas
DRGE
Sintomas mecânicos
Diagnóstico das hérnias paraesofágicas
EDA nem sempre suspeita
Esofagograma: diagnóstico/suspeita
TC: diagnóstico/planejamento
Tratamento das hérnias paraesofágicas
CIRÚRGICO
Hiatoplastia + fundoplicatura