Distúrbios Benignos do Esôfago Flashcards
Disfagia
Dificuldade ao engolir
Odinofagia
Dor ao engolir
Cólica esofagiana
Dor intermitente, não relacionada ao ato de engolir, retroesternal
Simula síndrome coronariana
Classificação da disfagia
Alta: orofaríngea, de transmissão (paciente engasga)
Baixa: esofágica, de condução (paciente entala)
Etiologias da disfagia alta
Anatômicas
Neuromusculares
Exemplos de etiologias de disfagia alta
Demências Miopatias AVC Alteração do nível de consciência Hipercifose Neuropatias degenerativas Dentição
Etiologia da disfagia baixa
Esofágicas
Exemplos de etiologias de disfagia baixa
Distúrbios motores Esofagite eosinofílica Anéis e membranas Vasculares Disfagia funcional
Investigação da disfagia alta
Videodeglutograma
Investigação da disfagia baixa
Manometria esofágica
EED (esofagograma)
Endoscopia
Manejo da disfagia alta
Multidisciplinar (neurologia, fonoaudiologia, nutrição)
Manejo da disfagia baixa
Buscar etiologia (nitratos, BCC, dilatação endoscópica, cirurgia, etc.)
Principais etiologias de esofagite
Refluxo
Química
Infecções
Principais infecções associadas a quadro de esofagite
Candida (principal de todas imunossupressões)
Herpes simples (2ª infecção no HIV)
CMV (2ª infecção no transplante)
Duas principais espécies da candidíase/monilíase esofágica
C. albicans (mais comum)
C. glabrata (diabetes)
Principais fatores de risco para candidíase esofágica
Imunossupressão
Corticoterapia
ATB recente
Principais espécies de herpes que causam esofagite
HSV1 (mais comum)
HSV2
Principais fatores de risco para esofagite por herpes simples
HIV
Transplante
Corticoterapia
Raro no imunocompetente
Principais fatores de risco para esofagite por CMV
Transplante
HIV
Imunossupressão
Quando suspeitar de etiologia infecciosa na esofagite
Odinofagia + disfagia
+ outras lesão que sugerem infecção
HSV: lesões orais/genitais
CMV: quadro gastrointestinal associado
Diagnóstico da esofagite por infecção
Disfagia + odinofagia \+ Biopsia da lesão HSV: biopsia no halo da lesão CMV: biopsia no centro da lesão
Tratamento da candidíase esofágica
1ª linha: fluconazol (evitar se C. não albicans) Itraconazol Equinocandinas Anfotericina B Nistatina TEMPO: 14-21 dias
Tratamento da esofagite por herpes simples
Aciclovir (VO de preferência, mas pode ser EV) Valaciclovir (VO) Foscarnet TEMPO: Imunodeprimido 14-21 dias Imunocompetente 7-10 dias
Tratamento da esofagite por CMV
Ganciclovir (EV)
Valganciclovir (VO)
TEMPO: pelo menos 14 dias
Espasmo esofagiano distal
Contrações prematuras
Não propulsivas (simultâneas)
≥ 20% das deglutições
EED com aspecto em “saca rolha”
Esôfago hipercontrátil
Contrações com altas pressões e maior duração
Propulsivas (não simultâneas)
≥ 2 deglutições
Quadro clínico do espasmo esofagiano distal e esôfago hipercontrátil
Disfagia baixa
Dor torácica
Tratamento do espasmo esofagiano distal e esôfago hipercontrátil
Tratar DRGE Bloqueador de canais de cálcio Óleo de menta Tricíclicos Terapias endoscópicas