Doenças exantemáticas Flashcards

1
Q

A maior parte das doenças exantemáticas tem causa infecciosa

V ou F?

A

Verdadeiro.

70% tem causa infecciosa

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2
Q

Doenças exantemáticas de notificação compulsória

A

Sarampo
Rubéola
Varicela

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3
Q

Período prodrômico das doenças exantemáticas?

A

Exantema súbita: febre alta por 3-5 dias antes do exantema

Doença de Kawasaki: febre > 39ºC dura 8 dias e o exantema surge no 3º dia

Sarampo: tosse seca, febre

Infecção por enterovírus: alterações neurológicas

Rubéola e varicela: exantema é o 1º sinal clínico

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4
Q

Doenças exantemáticas que causam adenomegalias

A
  1. Rubéola
  2. Exantema súbito
  3. Escarlatina
  4. Mononucleose
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Q

Doenças exantemáticas que causam anemia?

A
  1. Meningococcemia

2. Leucemia

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6
Q

Doenças exantemáticas que causam artrite/artralgia?

A
  1. Rubéola
  2. Reação medicamentosa
  3. Parvovírus
  4. Doença de Kawasaki
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7
Q

Doença exantemática que causa hepatoesplenomegalia?

A

Mononucleose infecciosa

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8
Q

Sinais específicos

A

Manchas de Koplik: sarampo

Mancha de Forchheimer: mononucleose, rubéola e escarlatina

Pele em lixa e sinal de Filatov, sinal de Pastia: escarlatina

Bochecha esbofeteada: eritema infeccioso (parvovirose)

Polimorfismo das lesões: varicela

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9
Q

Descamação cutânea

A

Ausente: rubéola
Fina: sarampo
Grandes placas: escarlatina
Em pontas de dedos: doença de Kawasaki

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10
Q

Fisiopatologia do sarampo

A

Paramixovírus infecta linfócitos TCD4 e se replica dentro deles, levando à imunossupressão transitória

Transmissão: gotícula

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11
Q

Pródromos do sarampo

A
  1. Febre: declina após o surgimento do exantema
  2. Sinais catarrais: hiperemia conjuntival, coriza e tosse seca, persiste até o final da doença
  3. Mancha de Koplik: 24-48h antes do exantema
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12
Q

Clínica do sarampo

A
  1. Exantema morbiliforme de disseminação cefalocaudal
  2. Fotofobia
  3. Prostração
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13
Q

Complicações do sarampo

A

Otite média, sinusite, pneumonia bacteriana, miocardite…

*Febre após exantema indica complicação bacteriana secundária

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14
Q

Diagnóstico do sarampo

A

Clínico.

Anticorpo IgM a partir do 6º dia de exantema

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15
Q

Tratamento do sarampo

A

Sintomático + isolamento respiratório 4 dias após início do exantema + tratar complicações + notificar

*Vacina caso não tenha

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16
Q

Agente etiológico da rubéola

A

Togavírus

17
Q

Pródromos da rubéola

A

Linfadenopatia: 5-7 dias antes do exantema
Febre baixa, cefaleia e anorexia

*Crianças menores não têm período prodrômico

18
Q

Manifestação clínica da rubéola

A
  1. Exantema morbiliforme claro
  2. Sinal de Forchheimer
  3. Artralgia (adolescente e adultos)
  • Complicações são raras
  • 30% assintomático
19
Q

Diagnóstico e tratamento da rubéola

A

Diagnóstico clínico
Isolamento do vírus na nasofaringe ou urina
Sorologia IgM na fase aguda

Tratamento: sintomático. Benigno e autolimitado

20
Q

Agente etiológico do exantema súbito

A

Herpesvírus 6 e 7

21
Q

Idade do aparecimento do exantema súbito/roséola infantil?

A

6 meses a 2 anos

22
Q

Clínica do exantema súbito

A
  1. Exantema maculopapular claro, principalmente no tronco por 1-2 dias
  2. Febre alta por 3-4 dias
  3. Bom estado geral
  4. Linfadenopatia cervical
23
Q

Diagnóstico e tratamento do exantema súbito

A

Diagnóstico clínico

Tratamento sintomático e benigno

24
Q

Agente etiológico da escarlatina

A

Streptococcus beta-hemolítico do grupo A

25
Q

Clínica da escarlatina

A
  1. Rash cutâneo
  2. Febre alta
  3. Vômitos
  4. Cefaleia
  5. Dor de garganta, hiperemia e hipertrofia amigdaliana
  6. Sinal de Forchheimer, de Filatov, de Pastia e língua de framboesa
26
Q

Como se expressam o sinal de Forchheimer, de Filatov e Pastia?

A

Forchheimer: petéquias no palato
Filatov: palidez perioral
Pastia: acentuação do eritema nas áreas de dobras

27
Q

Diagnóstico e tratamento da escarlatina

A

Diagnóstico clínico
Tratamento: Penicilina G Benzatina ou amoxicilina

*Se for alérgico à penicilina: eritromicina

28
Q

Agente etiológico da doença mão-pé-boca

A

Coxsackie e Enterovirus

29
Q

Período prodrômico da doença mão-pé-boca

A
  1. Febre baixa
  2. Irritabilidade
  3. Anorexia
30
Q

Clínica da doença mão-pé-boca?

A
  1. Lesões vesiculares na boca, que se rompem e formam úlceras dolorosas
  2. Lesões papulovesiculares em dedos, mão e pés

*Desaparecem sem deixar cicatriz

31
Q

Diagnóstico e tratamento da doença mão-pé-boca

A

Diagnóstico clínico
Isolamento do vírus nas fezes

Autolimitada e benigna

32
Q

Agente etiológico do eritema infeccioso

A

Parvovírus humano B19

33
Q

Pródromos do eritema infeccioso

A

Geralmente, não há

Afebril

Pode ter artralgias ou artrite em adolescentes

34
Q

Fisiopatologia e complicação do eritema infeccioso

A

O vírus tem como célula-alvo o eritroblasto.

Pode causar anemia profunda em pessoas com hemoglobinopatias.

Grávidas: aborto, parto prematuro e hidropsia

35
Q

1º estágio do eritema infeccioso

A

Exantema nas bochechas: face esbofeteada

Evolui para erupção maculopapular rendilhada por 5 dias

36
Q

2º estágio do eritema infeccioso

A

Placas eritematosas maculopapulares rendilhadas no tronco e membros por 5 dias

37
Q

3º estágio do eritema infeccioso

A

Pode ou não ocorrer no 13-15º dia

Reaparecimento do exantema por exposição ao sol, estresse, exercício

Pode durar meses (incomum)

38
Q

Diagnóstico e tratamento do eritema infeccioso

A

Diagnóstico clínico. Sorologia parvovírus B19 (IgM no 3º dia)

Tratamento: sintomático. Benigno e autolimitado