Doenças Exantemáticas Flashcards

1
Q

Agente etiológico, transmissão e período de incubação do SARAMPO

A

• Alta morbimortlidade
• Agente: Morbilivirus/ Paramyxoviridae (influenza, VSR)
• Transmissão: aerossóis
- 90%;
- 6 dias antes até 4 dias após o rash;
- período de maior transmissão: 2 dias antes até 2 dias após o rash
• Incubação: 8-12 dias

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Q

Quadro clínico do SARAMPO

A

1) Fase prodrômica:
• Febre alta, tosse persistente, coriza, conjuntivite (fotofobia)
• Enantema: sinal de Koplik (lesões puntiformes brancos circunscritos por um halo hiperemiado na mucosa oral) → patognomônico
2) Fase exantemática:
• Maculopapular morbiliforme
• Início: pescoço, atrás da orelha, face
• Progressão: craniocaudal
• Fácies sarampenta (toxêmico, olhos hiperemiados, piora da tosse, prostração)
3) Remissão (a partir do 7° dias):
• Descamação furfurácea
• Tosse é o último sintoma a desaparecer
4) Período toxêmico
• Queda da resistência imunológica do hospedeiro e surgimento de complicações

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3
Q

Complicações do SARAMPO

A
  • Pensar quando a febre se mantém além de 3 dias após o início do sintoma
  • < 5 anos e > 20 anos
  • Gestante: aborto
  • Otite média aguda
  • Pneumonia (vírus ou bactéria) → principal causa de morte
  • Encefalite: letalidade elevada
  • Panencefalite esclerosante subaguda: o sarampo permanece no SNC e causa a doença muitos anos depois
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4
Q

Tratamento do SARAMPO

A
  • Sintomáticos, repouso
  • Vitamina A
  • Pacientes internados: isolamento por aerossol (quarto privativo com pressão negativa, máscara n95)
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5
Q

Prevenção do SARAMPO

A

• Pré: imunização
• Pós-contato (em suscetíveis):
- Vacina (tríplice) até 3 dias após a exposição
- Ig: em paciente om CI para a vacina (grávidas, imunodepremidos e < 6 meses), até 6º após exposição
- Vacina entre 6 meses -12 meses não considerar para rotina (ainda tem anticorpo materno que pode interferir na replicação viral)

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6
Q

Agente etiológico, transmissão e período de incubação da rubéola

A
  • Doença exantemática benigna e autolimitada
  • Agente: Rubivirus/ Togaviridae
  • Transmissão: 5-7 dias antes e 5-7 dias após 5 a 7 dias a exposição
  • Incubação: 14 -21 dias
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7
Q

Período de incubação das doenças virais

A

1-3 semanas

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8
Q

Quadro clínico da RUBÉOLA

A

1) Fase prodrômica:
• Sintomas catarrais leves, febre baixa, mal estar, anorexia, mialgia e dor de garganta
• Linfadenopatia retroauricular, cervical e occipital
2) Fase exantemática
• Enantema (manchas de Forchheimer) → petéquias eritematosas no palato
• Maculopapular rubeoliforme
• Início: face e progressão craniocaudal rápida
• Poliartralgia e poliartrite transitória são comuns em adolescentes e adultos

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9
Q

Complicações da RUBÉOLA

A
  • Artropatia
  • Encefalite, panencefalite
  • Guillain Barre, miocardite
  • Síndrome da rubéola congênita (grávidas) principalmente no 1/º trimestre: surdez, cegueira, alterações neurológicas
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10
Q

Prevenção da RUBÉOLA

A
  • Imunização

* Pós-contato: tríplice viral de bloqueio até 3 dias após a exposição

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11
Q

Agente etiológico, transmissão e período de incubação do EXANTEMA SÚBITO (ROSÉOLA)

A
  • Agente: Herpesvirus humana 6 (ou 7)
  • 95% das crianças já foram infectadas pelo vírus até os 3 anos
  • Idade: lactentes > 6 meses (antes disso tem muito anticorpo materno)
  • Transmissão: saliva
  • Incubação: 5- 15 dias
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12
Q

Quandro clínico do EXANTEMA SÚBITO

A
1) Fase prodrômica:
• Febre alta (some em crise) até 3 dias
2) Fase exantemática:
• Maculopapular
• Início: tronco
• Progressão: face e região proximal dos membros
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13
Q

Complicações do EXANTEMA SÚBITO

A

• Crise febril

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14
Q

Agente etiológico, transmissão e período de incubação do ERITEMA INFECCIOSO (“QUINTA DOENÇA”)

A

• Agente: Parvovírus B19 (pode causar outras doenças)
• Transmissão: 15-30%
- Na fase exantemática: não transmite o vírus!
• Incubação: 16-17 dias

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15
Q

Quadro clínico do ERITEMA INFECCIOSO

A

1) Fase prodrômica:
• Inexistente ou inespecífica: febre, cefaleia, coriza
2) Fase exantemática:
• 1ª fase: eritema facial (face esbofeteada) - 1 a 2 dias
• 2ª fase:
- Progressão rápida para tronco e membros
- Rendilhado ou reticular
- Poupa palmas/plantas
• 3ª fase:
- exantema recidivante por 1-3 semanas;
- após: luz solar, calor, exercício, estresse

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16
Q

Complicações do ERITEMA INFECCIOSO

A

Parvovírus e doença hemolítica:
• Crise aplástica (fase de viremia)
- ↓Hb, ↓reticulócitos

Outras complicações:
• Infecção fetal: hidropsia fetal não imune, miocardite
• Síndrome papular-púrpurica em luvas e meias

17
Q

Agente etiológico, transmissão e período de incubação da VARICELA

A
  • Agente: Vírus varicela-zóster
  • Transmissão: 80-90%; até todas as lesões virarem crostas
  • Incubação: 10-21 dias
  • Mais comum no final do inverno/ início do verão
18
Q

Quadro clínico da VARICELA

A
1) Fase prodrômica:
• Febre, cefaleia, dor abdominal (mais comum em adolescentes e adultos)
2) Fase exantemática
• Manifestações gerais
• Vesicular pruriginoso
• Início: couro cabeludo, face e tronco
• Progressão: Centrípeta
- Vesícula → pústula → crosta
• Polimorfismo regional: lesões com características diferentes em uma mesma região
19
Q

Complicações da VARICELA

A

• Infecção bacteriana (S. pyogenes e S. aureus): + comum → febre persistente, cicatriz, hiperemia
• Varicela progressiva (imunodeprimidos): coagulopatia, lesão hepática
• Varicela congênita (< 20s): lesões cicatriciais, dipoplasia dos membros, deformidades dos membros
• Neurológicas:
- Ataxia cerebelar aguda (alteração da fala, alteração da marcha, nistagmo)

20
Q

Tratamento da VARICELA

A

• Aciclovir VO
- Indicação: pacientes com riscos de evoluir para formas mais graves da doença → > 12 anos; 2º casos no domícilio; doença pulmonar ou cutânea; CTC (não imunossupressor); salicilato (mais risco de desenvolver sind. de Reye)
• Aciclovir IV: pacientes com a forma grave ou com risco de desenvolver a forma muito grave → imunodeprimidos; RN; varicela progressiva
• Outras medidas: cortar unhas, anti-histamínicos

21
Q

Prevenção da VARICELA

A

• Pré-contato: imunização (até 7 anos)
• Pós-contato:
- Vacina até o 5º dia pós exposição → MS: bloqueio hospitalar, creche e escola
- Imunoglobulina específica até o 4º dia: imunodeprimidos suscetíveis, grávidas, RN prematuro (< 28 d/ IG < 37s), RN de mulher com varicela de 5 dias antes até 2 dias aós parto, < 9 meses hospitalizado

22
Q

Agente etiológico e período de incubação da ESCARLATINA

A
  • Agente: S. pyogenes - exotoxina pirogênica (eritrogênica)
  • Associada a faringite
  • Transmissão: infecção do TR através de gotículas de saliva e secreções nasais
  • Incubação: 2 - 5 dias
  • Faixa etária: 3 a 15 anos
  • Região perianal e unhas são os locais preferenciais para o estreptococo grupo A
23
Q

Quadro clínico da ESCARLATINA

A

1) Fase prodrômica:
• Febre alta, vômitos, dor abdominal, faringite
• Enantema: língua em morango (branca ou vermelha) → presente por 2 dias
2) Fase exantemática:
• Micropapular (lixa)
• Início: tórax > pescoço e membros - poupando palma e plantas
• Progressão: crânio-caudal
• Achados característicos:
- Sinal de Pastia: acentuação do exantema nos locais de dobras, sem desaparecimento das lesãos na digitopressão
- Sinal de Filatov: palidez peribucal
• Descamação: laminar ou lamelar (extremidades)
• Complicações: febre reumática, glomerulonefrite, bacteremia, sepse

24
Q

Tratamento da ESCARLATINA

A
  • Penicilina G benzatina

* Amoxicilina

25
Agente etiológico, transmissão, período de incubação da MONONUCLEOSE INFECCIOSA
* Agente: Epstein-Barr * Transmissão: contato íntimo oral * Incubação: 30 - 50 dias
26
Quadro clínico da MONONUCLEOSE INFECCIOSA
* Faringite exsudativa * Fadiga * Linfadenopatia * Esplenomegalia (ruptura) - não realizar esportes de contato * Sinal de Hoagland: edema palpebral * Exantema: após uso de amoxicilina
27
Avaliação complementar da MONONUCLEOSE INFECCIOSA
• Linfocitose com atipatia linfocitária • Sorologia: - Acs heterófilos: > 4 anos - Sorologia específica
28
Tratamento da MONONUCLEOSE INFECCIOSA
• Tratamento de suporte
29
Agente etiológico, fisiopatoloia da DOENÇA DE KAWASAKI
• Agente: desconhecido • Fisiopatologia: vasculite trifásica imunomediada - Vasos de médio calibre (atérias coronárias) • < 5 anos de idade
30
Diagnóstico da DOENÇA DE KAWASAKI
AGUDA (1 a 2 semanas): • Critérios: febre alta (5 dias) + 4 alterações: 1. Conjuntivite bilateral não-exsudativa 2. Alteração de lábios e cavidade oral (lábios fissurados, edemaciados, língua em framboesa) 3. Linfadenopatia cervical > 1,5 cm (até 7cm) 4. Exantema polimórfico (não vesicular) 5. Alteração de extremidades SUBAGUDA (3ª e 4ª semanas) • Formação de aneurismas coronarianos • Trombocitose (passa de 1 milhão de plaquetas) CONVALESCENÇA (até 6ª á 8ª semana): • VHS/ PCR elevados (ainda está sob risco)
31
Forma atípica da DOENÇA DE KAWASAKI
Febre alta + 2 ou 3 critérios de fase aguda + VHS (> 40)/PCR elevados + 3 dos seguintes alterações: 1. Leucocitose, anemia, trombocitose 2. Leucocitúria 3. Elevação de transaminases 4. Hipoalbuuminemia 5. ECO compatível
32
Tratamento da DOENÇA DE KAWASAKI
* Ig IV em altas doses até o 10º dia de vida | * AAS: dose antiinflamatória - 100 mg/kg/dia (fase aguda), antiplaquetária 5 mg/kg/dia (subaguda e covalescença)