Doenças das vias biliares Flashcards
Fatores de risco para colangiocarcinoma
- CEP
- Cistos de colédoco
- Litíase intra-hepática
- Colangite piogênica recorrente
- Infecção parasitária
- Síndrome de Lynch
- Exposição a contraste venoso
- Cirrose
CBP tem associação com … em 75% dos casos
Síndrome de Sjogren
Colecistite: indicações de ATB
SEMPRE
Colecistite enfisematosa: presença de gás na parede da vesícula causada pelo agente …
Clostridium
Tumores periampulares
- Cabeça de pâncreas (CA 19.9): mais comum
- Colangiocarcinoma distal
- Duodeno
- Ampola de Vater (papila)
Tumor com icterícia progressiva, perda de peso e vesícula impalpável
Colangiocarcinoma peri-hilar / Tumor de Klatskin
Tumor de Klatskin: classificação de Bismuth
- Tipo I: hepático comum
- Tipo II: junção dos hepáticos
- Tipo III: a) hepático direito; b) hepático esquerdo
- Tipo IV: ambos os hepáticos
Febre, icterícia, dor, leucocitose e TGO > TGP (< 400 U/L)
Doença hepática alcoólica
Via biliar principal: ducto hepático comum → + ducto … → ducto … → + … chegam na papila maior
Ducto hepático comum → + ducto cístico → ducto colédoco → + ducto pancreático/de Wirsung chegam na papila maior
Triângulo de Calot
- Limites: borda hepática inferior, ducto cístico e hepático comum
- Conteúdo: artéria cística
- Junto das estruturas: linfonodo de Mascagni
Cálculos formados por estase biliar
Mais comuns
Amarelos (colesterol)
Coledocolitíase secundária
Cálculos formados por hemólise crônica (crianças)
Pretos
Coledocolitíase secundária
Cálculos infecciosos, sendo os únicos formados na via biliar principal
Castanhos
Coledocolitíase primária
V ou F
Apenas 20% dos casos de colelitíase são assintomáticos
Falso
Apenas 20% dos casos de colelitíase são sintomáticos
Colelitíase: diagnóstico padrão-ouro e achados
USG de vias biliares com imagem hiperecogênica + sombra acústica (indispensável)
Sem sombra: pólipo
Colelitíase: indicações de CVL
- Sintomas típicos
- Cálculos > 2,5 - 3 cm
- (Microlitíase, 0,2 - 0,3 cm)
- Cálculos pretos
- Vesícula em porcelana
- Anomalias congênitas
- Pólipo + cálculo
- Pólipo > 1 cm, > 50 - 60 anos, crescimento ou se CEP
Colecistite: achados da USG
Paredes espessadas (> 4 mm), coleção pericolecística, sombra acústica e distensão, cálculo imóvel, Murphy sonográfico
Colecistite: exame padrão-ouro
Cintilografia com Tc HIDA: positiva quando não for identificado contraste dentro da vesícula (obstruída)
Colecistite: CVL ideal em … horas
< 72 horas
Colecistite: diagnóstico pelo guideline de Tokyo
Diagnóstico: clínica, laboratório E imagem
A: sinais de inflamação local: Murphy +, dor em HCD, massa
B: sinais de inflamação sistêmica: febre, leucocitose, ⬆️ PCR
C: achados USG
- Suspeita diagnóstica: A + B
- Diagnóstico: A + B + C (NÃO pode operar sem imagem)
Colecistite: graus de gravidade pelo guideline de Tokyo
- Grau I (leve): ausência de critérios para moderada/grave
- Grau II (moderada): sem disfunção + leucocitose > 18.000; massa palpável e dolorosa em QSD; evolução > 72h; sinais de complicação local
- Grau III (grave): disfunção orgânica (hipotensão com aminas vasoativas, rebaixamento do nível de consciência, Cr > 2 ou oligúria, RNI > 1,5, plaquetopenia < 100.000)
Colecistite: tratamento das formas leve, moderada e grave
- Leve: CVL
- Moderado: CVL em centro especializado
-
Grave: conservador até corrigir a disfunção → após estabilizar, CVL por cirurgião experiente
- Se não melhorar com conservador: colecistostomia
Paciente em UTI com febre e leucocitose inexplicada
Colecistite alitiásica
Colecistite alitiásica: tratamento da estável e instável
- Estável: CVL
- Instável: colecistostomia percutânea
Síndrome de Mirizzi
Obstrução do ducto hepático comum por cálculo no infundíbulo ou no ducto cístico causando colangites de repetição
Icterícia flutuante
Coledocolitíase
Coledocolitíase: tratamento se risco baixo
CVL
Coledocolitíase: tratamento se risco moderado (via biliar dilatada / > 6 mm, ⬆️ FA e GGT, BT 1,8-4, pancreatite)
ColangioRM ou colangiografia
Coledocolitíase: tratamento se risco alto (falha de enchimento, BT > 4, colangite aguda)
CPRE com papilotomia endoscópica
Colangite: tríade de Charcot (não supurativa)
Icterícia + febre com calafrios + dor em HCD
Colangite: pêntade de Reynolds (supurativa ou complicada)
Tríade + hipotensão + confusão mental
Colangite: hiperbilirrubinemia …, ⬆️ FA e GGT + leucocitose com desvio
Direta
Colangite: tratamento na tríade de Charcot
ATBterapia + CPRE eletiva
Colangite: tratamento na pêntade de Reynolds
ATBterapia + CPRE de urgência
Colangite: diagnóstico pelo guideline de Tokyo
Diagnóstico: clínica + laboratório + imagem
- A: sinais de inflamação sistêmica (febre, achados laboratoriais)
- B: colestase (icterícia, alteração da função hepática)
- C: imagem: dilatação ou evidência de obstrução (cálculo, tumor, estenose)
- Suspeita diagnóstica: A + B ou C
- Diagnóstico: A + B + C
Colangite: graus de gravidade pelo guideline de Tokyo
- Grau I (leve): ausência de critérios
- Grau II (moderada): sem disfunção + ≥ 2 achados → leucócitos > 12.000 ou < 4.000, febre > 39°C, idade ≥ 75 anos, hiperbilirrubinemia (BT ≥ 5), hipoalbuminemia
- Grau III (grave): disfunção orgânica
Colangite: tratamento das formas leve, moderada e grave
- Leve: ATB → drenagem para os refratários
- Moderado: ATB + drenagem de urgência (CPRE)
- Grave: ATB + drenagem de emergência (CPRE)
Tumor hepático benigno mais comum: nódulo com captação periférica do contraste na fase arterial → centro da lesão em uma fase tardia
Hemangioma hepático
Tumor com rápida captação de contraste na fase arterial e cicatriz central hipodensa com múltiplos ramos contrastados
Hiperplasia nodular focal
Hipercaptação na fase arterial e hipodensidade na fase portal
CHC
Indicações de CVL para pólipos
- Tamanho > 10 mm
- Crescimento gradual
- Associação com cálculos
- Idade > 60 anos
- Sintomáticos
Germes mais comuns nas infecções de vias biliares
Escherichia coli > Klebsiella sp., Clostridium, Bacteroides e Proteus
Imagem curvilínea fina e ecogênica com sombra acústica posterior ao redor de toda a vesícula biliar sugere …
Vesícula em porcelana (calcificação)
Síndrome de Sump ou “do poço” ocorre após …
Colecoduodenostomia pelo acúmulo de debris na parte distal do colédoco
Fígado produz cerca de … ml de bile por dia sob estimulo do …
- 500 - 1.500 ml/dia
- Nervo vago, secretina, colecistoquinina e gastrina
Dos pacientes infectados pelo HCV, cerca de …% desenvolvem hepatite crônica e, destes, …%, na ausência de tratamento, evoluirão para cirrose hepática após 2-3 décadas
80%
20-30%
Localização mais comum dos colangiocarcinomas (75%)
Peri-hilar / Confluência dos ductos hepáticos (sem Sinal de Courvoisier-Terrier, já que fica acima da vesícula)
Pacientes com HBsAg reagente ou HBsAg não reagente com anti-HBc reagente que são candidatos à terapia imunosupressora (transplante de MO, QT) devem receber … antes do início do tratamento, independente dos níveis de …, devendo a droga ser mantida por 6-12 meses após o término do tratamento
- Terapia profilática antes do tratamento (Entecavir)
- HBV-DNA
V ou F
Todos os indivíduos que já contrairam a infecção pelo vírus B estão sob risco de reativação viral (mesmo aqueles com anti-HBs positivo), especialmente aqueles que serão submetidos a tratamentos imunossupressores
Verdadeiro
Tratamento do carcinoma de vesícula depende do estadiamento …
T
- Até T1b: colecistectomia com margens livres
- A partir de T2 (invasão da muscular): complementação com ressecção dos segmentos hepáticos que formam o leito vesical (4b e 5) + linfadenectomia
O vírus da hepatite C tem … virulência que o da hepatite B, mas tem … infectividade
- Mais virulência
- Menor infectividade
V ou F
As principais vias de transmissão do HEV são reservatórios de água potável contaminada (fecal-oral), ingestão de carne crua ou mal cozida de animais selvagens (alimentar-zoonótica), pelo sangue (parenteral) e de mãe para filho (vertical perinatal)
Verdadeiro
Tratamento do CHC baseado na escore de Child-Pugh
- Child A → hepatectomia
- Não Child A → Critérios de Milão
- Lesão única < 5 cm ou até 3 lesões < 3 cm: transplante
- Não: ablação, quimioembolização, Sorafenib
Artéria cística é originária da …, enquanto a hepática direita é ramo da …
Artéria hepática direita
Artéria hepática própria
V ou F
Síndrome de Mirizzi pode ser definida como obstrução do ducto hepático comum causada por compressão em ducto cístico ou infundíbulo (bolsa de Hartmann), gerando dilatação a montante da via biliar, ou seja, do próprio hepático comum e das vias biliares intra e extra-hepáticas
Falso, vias extra-hepáticas não
Colangite esclerosante primária gera dilatação das vias biliares …-hepáticas, gerando o famoso padrão de … (estenoses + dilatações) da árvore biliar
Intra e extra-hepáticas
“Contas de rosário”
V ou f
Principais fatores de risco para cálculos biliares incluem predisposição genética, dismotilidade biliar, dieta pobre em fibras, idade avançada, obesidade, sexo masculino, ressecção ileal, cirrose, anemia hemolítica e hiperlipidemia
Falso, sexo masculino não
Principal fator de risco para câncer de vesícula
Colelitíase
- 75-90% dos pacientes com câncer têm cálculos
Veia porta, supra hepática média ou linha de Cantile faz a divisão … e … do fígado, enquanto o … faz a divisão anatômica
Funcional e cirúrgica
Ligamento falciforme