Doenças Da Gestação Flashcards

1
Q

Principal patógeno da infecção urinária em gestantes?

A

E coli.

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2
Q

Profilaxia para ITU em gestantes é feita em quais situações?

A

> ou = 2 episódios
Após o 1º episódio de pielonefrite
ITU recorrente antes de engravidar

*** nitrofurantoína 100 mg/dia

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3
Q

Conduta na cistite e na bacteriúria assintomática na gestante? E na pielonefrite?

A

Cistite e bacteriúria assintomática: ATB e urocultura de controle

Pielonefrite: internar e ATB endovenoso.

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4
Q

Classifique as gestações múltiplas monocoriônica em relação ao tempo de divisão dos gametas.

A

Até 72 horas: dicoriônica e diamniótica
4-8 dias: monocroniônica e diamniótica
> 8 dias: monocriônica e monoaminótica
> 13 dias: siameses

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5
Q

Fatores de risco para gestação dizigótica? E monozigótica?

A

Di e mono: técnicas de fertilização, indutores da ovulação

Di: história familiar, raça negra, idade (aumenta a incidência até os 37 anos), multiparidade.

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6
Q

Diagnóstico de gestação gemelar?

A

Beta HCG > 50.000 (suspeita)
Ideal é o US entre 6-8 semanas

USG (após 8sem): sinal do T (monocriônica diamniótica), sinal do lambda (dicoriônica)

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7
Q

Qual a principal complicação de gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas? Qual o tratamento?

A

Síndrome de transfusão feto fetal: anastomose vascular (casos leves)

Tratamento: amniocentese seriada ou fotocoagulação a laser (casos gravas e antes de 26 semanas gestacionais)

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8
Q

Quais os estágios de quintero?

A

Estágio I: polidramnia no feto receptor (MB > 8) e oligodramnia no doador (MB < 2)

Estágio II: não visualização da bexiga do feto doador

Estágio III: Doppler alterado

Estágio IV: hidropisia fetal

Estágio V: óbito

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9
Q

Diagnóstico DMG e DM prévio na gestação?

A

DMG: jejum > 92 // TOTG (24-28 sem): jejum >92-125/ 1º hora > ou = 180/ 2º hora 153-199

DM prévio: jejum > ou = 126// TOTG (24-28 sem): jejum > ou = 126/2º hora > ou = 200// HB glicada > ou = 6,5 // glicemia sem jejum: > ou = 200 com sintomas

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10
Q

Classificação de Priscilla White para o DM

A
A1: gestacional sem uso de insulina
A2: gestacional em uso de insulina
F: pré gestacional com nefropatia 
R: pré gestacional com retinopatia 
H: pré gestacional com coronariopatia
T: pré gestacional com necessidade de transplante renal
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11
Q

Conduta no DMG?

A

1º tentar dieta fracionada (6 refeições - 50% carboidratos, 30% lipídios e 20% proteínas) + atividade física = consegue controlar a maioria.

2º se em duas semanas permanecer com mais de 30% das glicemias: alteradas iniciar insulina.

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12
Q

Metas de controle glicêmico na gestação?

A

Jejum < 95

1º hora pós principal: <140

2º hora pós prandial: <120

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13
Q

Conduta no DM prévio na gestação?

A

Insulina é a droga de escolha. Alguns hipoglicemiantes orais podem ser usados, mas o MS ainda não os recomenda.

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14
Q

Complicações do DMG?

A
Macrossomia fetal (hiperinsulinemia) 
Distocia de ombro
Hipoglicemia neonatal
Prematuridade
abortamento
Mal formações (DM prévio) 
Polidramnio 
Síndrome do desconforto respiratório do RN (reduz surfactante)
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15
Q

Quais as mais frequentes mal formações no DM? E a mais típica?

A

Frequente: cardíaca

Típica: síndrome da regressão caudal

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16
Q

Manobras para distocia de ombro no parto?

A

Manobra de Mc Roberts: hiperflexão e abdução das pernas maternas

Pressão suprapúbica

17
Q

Qual a conduta no puerpério para o DMG? E para o DM prévio?

A

DMG: suspender insulina, dieta normal, TOTG com 6 semanas de puerpério, alto risco para desenvolver DM 2.

DM 1 prévio: dose pré gestacional de insulina ou metade da dose de insulina ao final da gestação.

DM 2 prévio: hipoglicemiantes orais ou metade da dose de insulina ao final da gestação.

18
Q

Paciente em uso de insulina devem antecipar o parto para?

A

Entre 38-39 sem e 6 dias.

19
Q

Qual a data ideal para o parto em gestações gemelares?

A

Dicoriônica: mais ou menos 38 sem

Monocriônica diamniótica: mais ou menos 36 sem

Monocriônica monoamniótica: mais ou menos 34 sem

20
Q

Conduta na hiperêmese?

A

Dieta zero 24/48 horas
Repor tiamina
Corrigir distúrbio metabólicos e hidroeletrolíticos

21
Q

Diferencie pré eclampsia, eclampsia, HAS crônica e hipertensão gestacional.

A

HAS crônica: PA > ou = 140x90 mmHg antes de 20 semanas.

Hipertensão gestacional: PA > ou = 140x90 mmHg após 20 semanas e sem critérios para pré eclampsia. Melhora em até 12 sem de puerpério.

Pré eclâmpsia: PA > ou = 140x90 mmHg e proteinúria após 20 sem (> ou = 300 mg/dia ou > ou = 1+ ou relação proteína/creatinina urinária > 0,3) ou hipertensão após 20 sem + plaq <100000 ou Cr>1,1 ou edema agudo de pulmão ou aumento de 2x as transaminases ou eminência de eclampsia.

Eclâmpsia: pré eclampsia + convulsões

22
Q

Conduta na HAS crônica?

A

Monoterapia: suspender IECA e BRA, manter observação

Múltipla terapia: suspender medicações e iniciar metildopa

23
Q

Classifique a pré eclampsia em leve e grave

A

Leve: sem sinais de gravidade

Grave: PAS > ou = 160 OU PAD > ou = 110, edema agudo de pulmão, síndrome de HELLP, Cr > ou = 1,2, iminência de eclampsia.

24
Q

Critérios diagnóstico da síndrome de HELLP?

A

H: hemólise - DHL > 600, esquizocitos em esfregaço de sangue periférico

EL: Bt > ou = 1,2, AST > ou = 70

LP: plaquetas < 100000

25
Q

Rotina laboratorial da pré eclampsia?

A

HMG com esfregaço de sangue periférico, DHL, Bb total e frações, AST, Cr, ácido úrico (valor prognóstico).

26
Q

Tratamento da pré eclampsia grave?

A

Sulfato de magnésio

Anti hipertensivo se PA > ou = 160x100 (hidralazina, nifedioina, labetalol)

27
Q

Quais os cuidados no uso de sulfato de magnésio?

A

Cuidados com intoxicação.
Antídoto: gluconato de cálcio

Intoxicação: reflexo patelar abolido, FR < 12 (USP SP < 14), anúria.

28
Q

Em 2022 o MS tornou os tiazidicos seguros de serem usados na gestação, mas não na lactação.

A

Verdadeiro

29
Q

Quais os principais esquemas de administração de sulfato de magnésio?

A

Prichard “que ard”: ataque: 4 g IV + 10 g IM //manutenção: 5 g IM 4/4 horas.

Zuspan: ataque 4 g IV // manutenção: 1g/h IV em bomba de infusão.

30
Q

Quando interromper a gestação na pré eclampsia grave?

A

Mais que 34 semanas, porém segundo o MS deve-se tentar prolongar o parto até 37 semanas (atualização 2022).

31
Q

A calculadora de PIERS auxilia na conduta da interrupção da gestação da pré eclampsia grave. Quais os parâmetros utilizados por ela?

A
Idade gestacional
Dispneia
SpO2
Plaquetas
Creatinina
AST/ALT
32
Q

Quais as medicações usadas na prevenção da eclampsia para gestantes de alto risco (DG, HAS, história de pré eclampsia, lúpus, SAF)?

A

AAS: iniciar entre 12-16 semanas e parar com 36 sem

Cálcio: se baixa ingesta

33
Q

Diferencie HAS crônica e pré eclampsia

A

HAS crônica: >35 anos, multigesta, HAS antes de 20 sem, calciúria > 100mg/dia, persiste no puerpério.

Pré eclampsia: <18 anos ou >35 anos, primigesta, HAS após 20 sem, calciúria <100mg/dia, melhora até 12 sem de puerpério.

34
Q

Sintomas da iminência de eclampsia?

A

Náuseas, vômitos, epigastralgia, turvação visual, cefaleia.

35
Q

Complicação do cordão umbilical na gestação monocriônica e monoamniótica?

A

Enovelamento de cordão umbilical.

36
Q

Meta da glicemia capilar durante o parto?

A

70-120.

37
Q

Qual o cálculo para iniciar insulina no DMG?

A

0,3-0,5 U/Kg/dia.