Doenças benignas da mama Flashcards

1
Q

Alterações no Processo de Embriogênese

A
  1. Polimastia
  2. Politelia
  3. Amastia
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Q

Alterações no Transcurso do Desenvolvimento

A
  1. Hipomastia
  2. Hipertrofia
  3. Assimetria
  4. Telarca Precoce
  5. Ginecomastia.
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3
Q

Desenvolvimento das mamas pelos estágios de Tanner

A

M1: Pré-puberal –> apenas mamilo elevado
M2: 10-12a –> tecido glandular retroareolar + projeção da mama e mamilo
M3 –> aumento uniforme do volume da mama e areola , com maior pigmentação
M4 –> Aumento da aréola e pigmentação. Formação de elevação secundária por aréola e mamilo.
M5: 14-17a –> desenvolvimento final, contorno suave sem projeção de aréola e mamilo.

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4
Q

Causa e Definição de Politelia e Polimastia

A
  1. Politelia é o mamilo acessório
  2. Polimastia é a presença de mama supranumerária.
    Causas:
    a) Regressão incompleta da linha mamária, tecido mamário ectópico.
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5
Q

Causa e definição de Amastia

A
  1. Ausência de uma ou ambas as mamas, podendo haver associação com outras malformações.
    Causas:
    a). Não ocorre o desenvolvimento da crista mamária ou acontece o seu completo desaparecimento logo após a 5ª semana.
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6
Q

Definição e causa de Hipomastia

A
  1. Desenvolvimento deficiente das glândulas mamárias.

Causas:

a) hipossensibilidade ao estrogênio
b) insuficiência primária ovariana (casos severos)

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7
Q

Tipos de hipertrofia

A
  1. Hipertrofia juvenil

2. Hipertrofia gravídica

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8
Q

Definição de telarca precoce e principais diagnósticos diferenciais a se fazer

A
  1. Desenvolvimento mamário precoce (Entre 2-8a), na ausência de outros sinais de maturação sexual.
    a) DD: tumores ovarianos e suprarrenais
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9
Q

Definição de ginecomastia

A
  1. Desenvolvimento em uma ou ambas as mamas de ramificações secundárias de ductos e hiperplasia do estroma em indivíduos do sexo masculino.
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10
Q

Causas de ginecomastia

A
  1. Fisiológica da adolescência (até 2/3) e senectude
  2. Idiopática
  3. Tumores testiculares e suprarenais
  4. Cirrose hepática
  5. Diabetes Mellitus
  6. Disfunções tireoidianas
  7. Hipogonadismo primário: S. de Klinefelter (47XXY)
  8. Hipogonadismo secundário
  9. Medicamentos
  10. Abuso de drogas (álcool, maconha, heroína)
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11
Q

Principais medicamentos que causam ginecomastia

A
  1. Anfetaminas
  2. Antidepressivos
  3. Haloperidol
  4. Captopril
  5. Espironolactona
  6. Nifedipina
  7. Cimetidina
  8. Digoxina
  9. Cetoconazol
  10. Predinisona
  11. Esteróides anabolizantes
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12
Q

Avaliação clínica e exames complementares do paciente com ginecomastia

A
  1. Exame físico minucioso (tireóide, mamas, abdome, genital e virilização)
  2. Mamografia e USG
  3. Creatinina
  4. T4L e TSH
  5. Enzimas hepáticas
  6. Testosterona
  7. LH e FSH
  8. Estradiol
  9. HCG
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13
Q

interpretação do laboratório após confirmação de ginecomastia por imagem

A
  1. Laboratório normal: idiopática –> tamoxifeno ou cirurgia
  2. HCG e Estradiol aumentados –> Tumores testiculares
  3. LH aumentado e Testosterona diminuído –> Hipogonadismo
  4. Testosterona e LH aumentados –> Hipertireoidismo
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14
Q

Conceito de mastalgia

A

Condição clínica caracterizada por dor e/ou nodularidade mamária, que aparece na menacme, inicia-se ou intensifica-se no período pré-menstrual e tende a desaparecer com a menopausa.

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15
Q

Epidemiologia da mastalgia

A
  1. Queixa mamária mais frequente (47%)
  2. 70% das mulheres apresentarão.
  3. 10% das mastalgias possuem origem extramamária. 4. Pouco associada ao câncer (0,8-2%).
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16
Q

Classificação da mastalgia

A
  1. Cíclica
  2. Acíclica
  3. Dor extramamária
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17
Q

Características clínicas da mastalgia cíclica

A
  1. Período pré-menstrual
  2. Bilateral e difusa
  3. Quadrantes laterais (tecido glandular)
  4. Dura de 5-14d (DD: mastodínea –> dura 2 a 3d: fisiológico)
  5. Dor em peso, hipersensibilidade
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18
Q

Etiologia da mastalgia cíclica

A
  1. Sensibilidade aos hormônios
  2. Stress emocional (menor dopamina e aumento da prolactina)
  3. Retenção hídrica
  4. Elevação dos ácidos graxos saturados e queda dos ácidos graxos essenciais,
  5. Síntese de prostaglandinas.
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19
Q

Características clínicas da mastalgia acíclica

A
  1. Dor em queimação, pontada, constante ou intermitente,
  2. Não relacionada ao ciclo menstrual
  3. Unilateral
  4. Localizada em quadrante ou difusa
  5. Pode irradiar-se para axila.
20
Q

Etiologia da mastalgia acíclica

A
  1. Processos inflamatórios
  2. Cistos e tumores benignos
  3. Câncer
  4. Cirurgia
  5. Medicamentos
  6. Indefinida
21
Q

Características clínicas e causas da dor extramamária

A
1. Origem fora da mama e irradia-se para a mesma.
Causas:
a) Síndrome da dor torácica
b) Síndrome de Tietze/costocondrite
c) Fibromialgia
d) Doenças coronarianas
22
Q

Classificação da intensidade da dor na mastalgia

A
  1. Leve - Não interfere na qualidade de vida e atividades diárias.
  2. Moderada - Interfere na qualidade de vida, mas não nas atividades diárias.
  3. Grave - Interfere na qualidade de vida e atividades diárias.
23
Q

Conduta nas mastalgias

A
  1. Excluir câncer
  2. Tto não-medicamentoso
    a) Orientação
    b) Medidas comportamentais
    c) Ajuste da dose da TRH ou ACO.
  3. Tto medicamentoso (Sintomas >6M com dor moderada ou grave)
    I) Óleo de prímula e Ácido Gama linoleico
    II) Tamoxifeno
    III) Cabergolina
    IV) Danazol
    V) Análogos GnRH
    VI) AINE tópico
    VII) Vitamina E (S/ evidências)
24
Q

Classificação das mastites

A

Quanto ao tempo:
1. Aguda (lactacional, não-lactacional e neonatorum)
2. Crônica (infecciosa e não-infecciosas)
Quanto ao período de ocorrência
a) dentro do ciclo gravídico-puerperal
b) fora do ciclo gravídico-puerperal

25
Q

Epidemiologia e fatores de risco da mastite puerperal (lactacional)

A
  1. Mastite mais comum (3-33% das gestantes)
  2. 2ª-3ª semana pós-parto ou no desmame
  3. Primíparas
  4. Menores de 25a
  5. Inexperiência
  6. Fadiga
  7. Extresse
  8. Hiegiene inadequada
  9. Trauma na mama
  10. Mamilos planos
  11. Estase láctea
  12. Ingurgitamento mamário
  13. Fissura mamilar
  14. Infecção da rinofaringe do lactente
26
Q

Vias de contaminação e principal agente na mastite puerperal

A
  1. Fissuras
  2. Infecção extramamária
  3. Dilatação do óstio ductal

Agente: Staplylococcus aureus

27
Q

Clínica da mastite puerperal

A
  1. Esvaziamento dificultoso de mamas em gravidez passada
  2. Mal-estar
  3. Febre
  4. Cefaleia
  5. Calafrios
  6. Taquicardia
  7. Inapetência
  8. Sinais flogísticos localizados ou difusos
  9. Edema de pele
  10. Retração mamilar
  11. Coloração modificada da secreção papilar
28
Q

Complicações da mastite puerperal avançada

A
  1. Fístulas
  2. Abscessos
  3. Ulcerações
29
Q

Diagnóstico clínico e complementar da mastite puerperal

A
  1. Estase láctea + dor intensa no puerpério
  2. Hemograma (Leucocitose)
  3. Cultura e antibiograma
  4. USG (abscessos profundos)
30
Q

Principais diagnósticos diferenciais da mastite puerperal

A
  1. Carcinoma inflamatório

2. Ingurgitamento mamário

31
Q

Tratamento da mastite puerperal

A
  1. Analgesia
  2. Antitérmicos
  3. Antibióticos
    a) Cefalexina 2g/d ou Oxacicilina 500mg 6/6h + Cefoxitina 1g 8/8h IV (Casos graves - internação)
  4. Drenagem manual do leite
  5. Drenar abscessos
  6. Inibir lactação (casos graves - pus pelo mamilo ou amamentação muito dolorosa) –> Cabergolina 0,5mg 1/2cp 12/12hrs por 2d
32
Q

Prevenção da mastite puerperal

A
  1. Exercícios no pré-natal
  2. Ensinar técnica de aleitamento
  3. Higienização adequada
  4. Evitar trauma local
  5. Evitar estase láctea
  6. Melhores condições de saúde materna e neonatal
  7. Realizar diagnóstico e tratamento precoces.
33
Q

Característica diferencial mais importante da Mastite Aguda e Abcesso Mamário Não-Lactacional

A

Aparecimento no período pré-menopausa

34
Q

Características da Mastite Periductal e Ectasia Ductal

A
  1. Mastite crônica não-infecciosa
  2. Afeta mais multíparas entre 50-60a
  3. Etiologia desconhecida
  4. Dilatação dos ductos terminais e estase de secreção
35
Q

Clínica da Mastite Periductal e Ectasia Ductal

A
  1. Dor acíclica
  2. Secreção papilar (sanguinolento ou não)
  3. Retração papilar
  4. Episódios de inflamação, associada ou não a tumor, 5. Abscesso.
36
Q

Dx da Mastite Periductal e Ectasia Ductal

A
  1. Clínica
  2. Ectasia ductal na USG
  3. MMG (DD com neoplasia maligna)
  4. Biópsia, se suspeita de neoplasia.
37
Q

TTO da Mastite Periductal e Ectasia Ductal

A
a) Conservador (sintomas não espontâneos e abundantes)
I. Higiene e AINE
II. Cabergolina e bromoergocriptina
III.. Metronidazol e Cefalexina
b) Cirurgias (casos especiais)
38
Q

Características clínicas gerais dos abscessos mamários

A
  1. Complicação de mastite não tratadas

2. Predominam em quadrantes inferiores

39
Q

Conduta gerais em abscessos mamários

A
  1. Cultura e antibiograma do material
  2. Drenagem cirúrgica
  3. Lavagem da cavidade
  4. Necrossectomia
  5. ATB por 14d
40
Q

Definição de Abscesso Subareolar Recidivante e Fístulas Mamárias

A

Doença congênita da papila com epitélio pavimentoso estratificado queratinizado da pele da papila invadindo o epitélio ductal.

41
Q

Características clínico-patológicas do Abscesso Subareolar Recidivante e Fístulas Mamárias

A
  1. Descamação córnea
  2. Obstrução ductal terminal
  3. Estase de secreções
  4. Infecção crônica e recidivante da região subareolar
  5. Abcesso drenável espontaneamente
  6. Sinais flogísticos
  7. Fistulização
42
Q

Perfil epidemiológico das mulheres com Abscesso Subareolar Recidivante e Fístulas Mamárias

A

Tabagistas entre 40-49a

43
Q

Tratamento no Abscesso Subareolar Recidivante e Fístulas Mamárias

A
  1. Fase aguda –> Anti-inflamatório e Metronidazol e Cefalexina por 7-10d
  2. Segunda fase –> Irrigação da fístula e ressecção cirúrgica (áreas comprometidas - fístula e ductos principais)
44
Q

Agente, clínica, fatores predisponentes e tto da mastite crônica por micose (intertrigo)

A
  1. Agente: candida albicans
  2. Clínica: lesão pruriginosa, eritematosa, vesicular.
  3. Fatores predisponentes; DM e mamas volumosas.
  4. TTO: tratar causa base.
45
Q

Definição, clínica, Dx e Tto da síndrome de Mondor

A
  1. Definição: Tromboflebite das veias superficiais da parede toracoabdominal
  2. Clínica: cordão fibroso doloroso no subcutâneo, com retração de pele
  3. Dx: autolimitada. Afastar tumores.
  4. Tto: anti-inflamatórios.