Doença Renal Crônica Flashcards
Conceito
Alteração funcional ou estrutural por 3 ou mais meses.
Funcional= TFG<60
Estrutura= microalbuminúria>30, alb/cr>30, alteração no EAS, em imagem, na histologia..
Clínica da DRC
Noctúria (sintoma mais precoce). Poliúria HAS, ICC, arritmia, pericardite Anorexia, nauseas, vomitos Fadiga, insônia, cãimbras Palidez, equimose
Classificação da DRC
Etágio 1= TFG>90 2= 60-89 3a= 45-59 3b= 30-44 4= 15-29 5= <15
Principais causas
HAS, DM, glomerulonefrites, pielonefrite crônica, doença renovascular, doença renal policística, nefrolitíase, mal formações congênitas.
Nefroesclerose hipertensiva 35%
Glomerulopatia diabética 30%
Glomerulopatias primárias 12%
Outras ou não informada 20%
Rins policísticos 4%
Alterações laboratoriais que podem acontecer
Aumenta ureia, creatinina, fósforo, ácido úrico, potássio, magnésio, paratormonio, glicose, triglicerídeos.
Reduz bicarbonato, cálcio, ferro.
EAS com proteinúria, cilindros céreos
Achados no ultrassom
Rins diminuídos (algumas causas cursam com eles aumentados ou normais), hiperecogenicidade e afilamento do parenquima, perda da diferenciação corticomedular
O que causa a hipocalemia na DRC
Redução da síntese de calcitriol
Hiperfosfatemia
Como se explica o distúrbio hemostático na DRC
Ocorre disfunção plaquetária devido a anemia e uremia
não ocorre devido plaquetopenia!
Como diferenciar se o pct tem DRC ou IRA
Além da comparação com valores prévios da creatinina, =
USG mostrnado rins diminuídos, perda relação corticomedular;
Anemia;
Doença óssea metabólica
Causas de DRC com rins de tamanho aumentado
Doença renal policística, nefropatia diabética, esclerodermia, anemia falciforme, nefropatia obstrutiva, nefropatia por hiv, amiloidose (primária, mieloma múltiplo).
Quando iniciar o tratamento da anemia da DRC
Quando hemoglobina menor que 10 e exclusão de causas extrarrenais.
(pensar nesse tratamento ao encontrar pct em estágio 3)
Como tratar a anemia da DRC
Eritropoetina recombinante humana, darbepoetina
Sulfato ferroso
Folato/Vit B12
Transfusão
Manifestações da DRC que não respondem a diálise
anemia, osteodistrofia renal, sintomas cutaneos, articulares, musculares, dislipidemia, dist. imunológico
Distúrbios ósseos da DRC
De alto turn over: osteíte fibrosa
De baixo turn over: doença óssea adinâmica, osteomalácia
Fisiopatologia do hiperparatireoidismo secundário
Baixo nível de calcitriol estimula a paratireoide a produzir PTH pelo baixo nível de cálcio;
Fosfato alto estimula a paratireoide a produzir PTH
Os efeitos do PTH alto:
hipercalcemia osteíte fibrosa fragilidade óssea fraqueza muscular fibrose do músculo cardíaco
Exame que confirma que uma síndrome hemorrágica no contexto da DRC é realmente pela DRC
Tempo de sangramento. Serve para avaliar bem disfunção plaquetária
Como tratar o distúrbio hemorrágico da DRC
Tratando a anemia
Desmopressina (sc, iv, intranasal)
Melhor exame para identificar indivíduo com risco de desenvomver DRC / diag precoce
Microalbuminúria
Paciente com DRC tem fratura de fêmur e níveis de cálcio e PTH normais, qual o diagnóstico
Doença óssea adinâmica
Tratamento da DRC
Estágio 1:
i. ingestão sódio NaCL 5g/dia
ii. atividade física tolerável - caminhada 5x/semana por 30 min
iii. meta de PA 14/9, se rac>30 13/8
iv. todos os pct diabéticos ou com rac>30 devem usar ieca/bra
Estágio 2: o mesmo do estágio 1
Estágio 3:
Estágio 4:
i. redução proteínas 0,8/kg/dia
ii. reposição oral de bicarbonato se acidose metabólica
Estágio 5:
*tratar anemia, dist mineral ósseo, dist hemorrágico
*avaliação anual de TFG e EAS nos estágios 1 e 2, semestralmente no estágio 3
*avaliação anual de cálcio, fósforo, pth, proteínas totais e frações]
Contra indicações absolutas para diálise peritoneal
- Perda comprovada da função peritoneal ou múltiplas adesões peritoneais.
- Incapacidade física ou mental para a execução do método.
- Condições cirúrgicas não corrigíveis (grandes hérnias inguinais, incisionais ou
umbilical), onfalocele, gastrosquise (malformação da parede abdominal, com
extrusão de vísceras abdominais), hérnia diafragmática, extrofia vesical.
Paciente de 33 anos, sexo feminino, com hipertensão de difícil controle. Hipertensa desde os 25 anos. Desde então vem fazendo tratamento farmacológico, utilizando doses crescentes de medicamentos. Atualmente seu esquema terapêutico é o seguinte: Hidroclorotiazida 25 mg/dia, Valsartana 320 mg/dia, Anlodipino 10 mg/dia e Metoprolol 200 mg/dia. Assintomática. Ao exame físico, apresenta uma pressão arterial de 182/105 mmHg (média de 3 medidas) e frequência cardíaca de 86 bpm. Os exames laboratoriais revelaram Glicose plasmática de 110 mg/dL, Potássio de 2,8 mEq/dL e bicarbonato sérico igual a 32 mEq/dL. Qual dos abaixo é o melhor exame para confirmar o diagnóstico?
Razão aldosterona/renina plasmática
Abordagem diagnóstica
Uréia
Creatinina
Densidade urinária (Indica capacidade de concentração da urina pelo rim)
Ultrassom (Verificar se há alteração estrutural)