Distúrbios Respiratórios do RN Flashcards
Quadro Clínico
Taquipneia (FR> 60)
Bradipnéia (FR<30 ou apneia)
Triagem intercostal, subdiafragmática, xifoidea e supra-esternal
Gemido expiratório
Batimento de asa de nariz
Estridor (laringomalacea), disfonia e afonia (esses 2 últimos principalmente associados a IOT)
Cianose
Cuidados universais
Cuidados Universais
Aquecimento (obs: hipotermia em 34 graus deve ser feita nas 6 primeiras horas de vida em casos de pacientes que nascem com asfixiados, a ideia ee previnir lesões de reperfusão)
Monitorar: FC, FR, PA, oxímetro de pulso
Jejum (no começo todos ficam em jejum) ou dieta por sonda
Causas
Causas
Taquipneia transitórias/ síndrome adaptativa
Membrana hialina/ síndrome do desconforto respiratório
Aspiração meconeal
Menos comuns: pneumonias, hipertensão pulmonar persistente neonatal, causas não pulmonares, pneumotórax / pneumomediastino, Mal formações pulmonares
Taquipneia Transitória: definição, clínica, radiologia, diagnostico e tratamento
Gerais
Patologia mais frequente
Neonatos a termo ou próximo do termo
Evolução em geral benigna
Quadro Clínico
Taquipneia sem outros sinais importantes como cianose ou hipoxia
Pouca ou nenhuma necessidade de O2
Radiologia
Pobre
Cisulite: marca a cisura
Fisiopatologia
Diminuição da rebasorção do liquido pulmonar que acumula no interstício e vasos peribronquicos
Por que isso acontece? No intra útero o alvéolo não fica colabado, ele fica com liquido que é secretado pelos canais de cloro (lateral a osmalidade que puxa agua), em condições fisiológicas o líquido amniótico não entra no pulmão porque a glote não deixa. Com umas 38 semanas a placenta secreta análogos de cortisol e hormônios tiroideanos, que faz com que canais de sódio se ativem e reabsorvam quase todo o líquido que fica no pulmão.
Se a cesárea é feita com 38 semanas o sistema desses canais ainda não esta maduro, o que favorece a taquipneia transitória.
Tratamento
Oxigênio inalatório ou CPAP
Raramente vai pra ventilação mecânica
Não dar diuréticos: pode levar a hipovolemia e piorar
Não dar corticoide: risco beneficio não compensa
O melhor é a prevenção: esperar entrar em trabalho de parto, preferencialmente via vaginal.
Síndrome Adaptativa : o que é
Bebe que nasce com desconforto e gemência, melhora com cerca de 6-8 horas
Tem gente que acha que isso e taquipneia é a mesma coisa, tem gente que divide
Síndrome do desconforto respiratório (membrana hialina): definição, clínica, radiologia, diagnostico e tratamento
Gerais
Prematuros
Filhos de mães diabéticas
Patologia
Deficiência primária de surfactante
Surfactante é formado na célula alveolar tipo 2, ele mantém a interface ar-agua. Sem o surfactante o alvéolo colaba.
A deficiência de surfactante leva a aumento da tensão superficial -> atelectasia -> Aumento do trabalho respiratório e desequilibro V/Q -> hipoxemia + hipercapnia (leva a vasoconstrição pulmonar que piora hipoxia e hipercapnia)
-> ativação de celulas inflamatórias ->lesão pulmonar
->lesão pulmonar
Quadro Clínico Desconforto respiratório progressivo Cianose Tiragem, batimento de asa Retração diafragmática Assincronia torax abdomen
Radiologia Microatelectasias Apagamento de área cardíaca Broncograma aéreos Existe uma correlação clinica – radiológica (se o bebe melhora o Rx melhora tambem)
Tratamento Oxigênio (concentração) Ventilação mecânica ou CPAP não invasivo Suporte hemodinâmico Hidratação/ nutrição Surfactante
Medidas para evitar/melhorar curso da doença
Antes do parto:
• transferência intra-utero para hospital de referencia (ou seja, transferir a mãe)
• Corticóide (betametasona) – 1 ciclo ao menos 24 horas (o ideal mesmo é 48 horas) antes do parto, ele é eficaz por até 7 dias ( se não nascer em 7 dias tem que fazer outro ciclo)
• Tocolíticos para melhorar o efeito do corticoide
• Antibióticos para ruptura de membranas para reduzir o risco de parto prematuro
Na sala de parto
• Retardar clareamento do cordão em 30 a 45 segundos (óbvio que se o bebe estiver bem) ai você aumenta o parte sanguíneo.
• Evitar O2 a 100% (começar FiO2 aproximadamente 30%), por casa do estresse oxidativo
• Se respiração espontânea colocar imediatamente em CPAP de 5-6cmH2O
• Evitar grandes volumes correntes se pressão positiva for necessária
• Intubação deve ser considerada para aqueles que não respondem a pressão positiva ou que haja indicação de surfactante
• Evitar hipotermia (saco)
Ventilação estratégia
INSURE: in (IOT), SRU, E (extubação precoce)
Perdi
Surfactante
Preferir os naturais ou semi-sintéticos
Profiláticos < 26 semanas ou naqueles que foram entubados para estabilização
Mais precoce possível
Dose inicial: 200mg/kg (curosurf – o que tem no HU)
Retratamento depende da evolução
Complicações
Pneumotórax: barotrauma pela ventilação mecânica (em geral ocorre na fase de melhora)
Retinopatia da prematuridade: prematuro em geral não nasce com a retina completamente vascularizada. Muito O2 leva a sangramento de vasos de retina -> descolamento -> cegueira (principal causa de cegueira evitável).
Broncodisplasia:
• dependência de O2 por mais de 28 dias.
• Tem muito a ver com estresse oxidativo e infecções (ventilação mecânica)
• Alveolos grandes e areas de fibrose
• Critérios de gravidade
o Leve FiO2 < 0,2
o Moderada perdi
o Nascimento antes de 32 semanas: você tem que avaliar com ele esta com 36 semanas
o Nascimento > 32 semanas: ver quando ele esta com 56 dias de vida
• Tratamento
o Prevenção: cuidados com ventilação (não dar muito volume, não dar pouco volume, etc)
o Cuidados com nutrição e volume
o Corticoide: não usado mais (em casos muito graves pode usar em períodos curtos baixas doses, porque ta associado com paralisia)
o B-adrenergico: se hiperreatividade bonquica
o Palivizumabe: previnir VRS e evitar bronquiolite (março-julho).
• Longo prazo
o Maior incidência de infeções, morte súbita
o Maior incidência DPOC quando ficam adultos
Apneia da Prematuridade: definição, clínica, radiologia, diagnostico e tratamento
Definição: pausa respiratória ≥20s ou períodos menores acompanhados de bradicardia e/ou cianose e/ou palidez
Patologia
Imaturidade do centro respiratório
Quando esses bebês atingem sono REM eles podem fazer apneia por conta dessa imaturidade
Diagnósticos diferenças ou distúrbios desencadeantes
(tanto doenças que levam a hipoxia per se e causam mais sono)
Sepse
Distúrbios metabólicos (glicemia, calcio, magnésio)
Patologias neurológicas
Refluxo (não como causa de sonolencia mas como causa de hipoxia)
Postural
Drogas
Tratamento
Posição neutra do bebe
Ventilação se necessário (idealmente nao invasiva, mas se precisar IOT)
Cafeína
Síndrome de Aspiração Meconial: definição, clínica, radiologia, diagnostico e tratamento
Patologia
Aspiração de mecânico pelo sofrimento intra uterina -> obstrução -> hipoxia. Além disso, a própria causa que levou o sofrimento intra-uterino leva a vasoconstrição pulmonar que leva a hipoxia (e isso é mais grave do que a própria aspiração do mecônio).
Tratamento Oxigênio Ventilação mecânica Casos graves: surfactante Prevenção: Não fazer aspiração tarqueal, nem nada que retarde a reanimação.
Pneumonias: definição, clínica, radiologia, diagnostico e tratamento
Qualquer neonato deve ser pensado em sepse (neonatos não faz pneumonia porque ele não consegue compartimentar a infeccao), especialmente nos que tem fator de risco
Clinica
Insuficiencia respiratoria _ repercussão sistemica
Investiga
HMG, PCR, peri
Tratamento
ATB
Oxigênio perdi
Hipertensão Pulmonar
Neonatos a termo ou próximo ao termo.
Patologia
Vasculatura pulmonar mantém vascontricao, e ele faz hipoxia (isso acontece no utero mas la tem a placenta para trazer o2 então não tem repercussão), isso leva a hipertrofia de musculatura e hipertensão pulmonar
Associado a:
• subdesenvolvimento: mal formações (hernia diafragmatica, mal formacao renal,
• Associado com mal desenvolvimento com hipertrofia e remodelacao da camada muscular das arteríolas com ramificação e alvéolos normais: uso de AINES, síndrome da aspiração mecônio (especialmente quando mais cronica), pos maturidade
• Associado com mal adaptação: leito vascular normal, condigo com perinatais que mantém vasoconstrição
Diagnostico
Clínico: bebe que logo depois do nasciemnto mantém saturação baixa e cianose, que você não consegue reverter.
Prova da hiperoxia: colher gaso antes e depois de colocar o beeb em 100% de FiO2, se a paO2 subir mais de 20% deve ser hipertensao, se não subir nada deve ser mal formação cardíaca congênita (ai precisa de eco) -> bom para lugares em que o eco não tá tão disponível
Para confirmar a hipertensao em casos de duvida: cateterismo
Tratamento
Ventilação mecânica
Óxido nítrico
Sildenafil (inibidor da fosfodiesterase 5): funciona bem mas não tem EV
Milrinone (inibidor da fosfodiesterase 3): tem EV, mas causa hipotensao importante precisando ate de droga vasoativa.
Alcalinização (com bic): eficácia questionável
Sulfato de magnésio
Circulação extra-corporea: ate que o pulmao se recupere, usado em casos mais graves
Boletim de Silverman- Andersen (BSA) - incompleto
Batimento narinas
- nenhuma: 0
- minima: 1
- intensa: 2
Esforço respiratorio
- sem: 0
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