Dislipidemias Flashcards

1
Q

Paciente com muito alto RCV - metas para lipidograma

A

LDL < 50, não HDL < 80

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Q

Paciente com alto RCV - metas para lipidograma

A

LDL <70, não HDL < 100

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3
Q

Paciente com intermediário RCV - metas para lipidograma

A

LDL < 100, não HDL < 130

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4
Q

Paciente com baixo RCV - metas para lipidograma

A

LDL < 130, não HDL < 160

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5
Q

Fibrato - indicação de uso

A

Triglicérides > 500

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6
Q

Valores de referência para caracterizar dislipidemias

A

TG > 150 - hipertrigliceridemia
LDL > 160, CT > 190 - hipercolesterolemia
HDL baixo < 40 homens e < 50 mulheres

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7
Q

Ezetimibe - indicação de uso

A

Para otimizar tratamento com estatinas já em dose máxima (sinvastatina 40 + ezetimibe 10 = alta potência) ou em paciente intolerante a elas (mialgia), podendo associar baixa dose de estatina nesses casos

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8
Q

Inibidores da PCSK9 - indicação de uso

A

Indicados em pacientes com risco elevado e que não alcançaram metas com tratamento otimizado com uso de estatinas (paciente de alto risco, fora do alvo de LDL, mesmo com uso de estatina)*
*comum na hipercolesterolemia familiar

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9
Q

Tratamento segundo classificação de risco

A

RCV alto e muito alto - medicações e MEV
RCV intermediário ou baixo MEV 3 a 6 meses

Hipercolesterolemia e TG < 500 - estatina
Hipercolesterolemia e TG > 500 - iniciar com fibrato

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10
Q

Estatinas (inibidores da HGM-Coa redutase) - opções

A

Alta potência - atorvastatina 40 a 80mg e rosuvastatina 20 a 40mg

Baixa potência - sinvastatina deve ser dose noturna (tem meia vida curta, e a maior produção de gordura hepática é à noite) máximo de 40mg

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11
Q

Quando dosar CPK, TGO e TGP

A

Para avaliar rabdomiólise e lesão hepática, sempre que aumentar dose, trocar ou surgirem sintomas relacionados ao uso de estatinas

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12
Q

Ezetimibe - mecanismo

A

Inibe receptores intestinais que absorvem gordura (NPC1-L1), presentes na borda em escova do intestino delgado

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13
Q

Inibidores da PCSK9 - mecanismo

A

Inibem enzima responsável pela degradação dos receptores de LDL nos lisossomos dos hepatócitos

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14
Q

Inibidores da PCSK9 - drogas, via de administração e custo

A

Evolocumabe e arilocumabe - uso subcutâneo, muito caros mas muito eficazes

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15
Q

Quando e porque iniciar o uso de fibrato no tratamento da dislipidemia

A

Quando trigliceridemia acima de 500, pelo risco de pancreatite aguda

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16
Q

Fibrato que não pode ser combinado com estatina

A

Genfibrozila pois aumenta risco de rabdomiólise (ciprofibrato e fenofibrato podem)

17
Q

Aumento de CPK associada ao uso de estatina - como manejar

A

Não precisa trocar estatina se assintomático
Se <3x, mantém
Diminuir dose se CPK entre 3 a 7x o LSN
Suspende só se CPK > 7x LSN

18
Q

Efeitos adversos associados ao uso de estatinas

A

Mialgia (braços, pernas, raiz da coxa, proximais, simétrico, inicia quase sempre nas primeiras 4 semanas de uso)

Hepatite (elevação tgo e tgp) é raro

Elevação de CPK é comum

19
Q

Tratamento de dislipidemia em gestantes - drogas

A

Apenas a colestiramina é segura

20
Q

Quais estatinas indicar em pacientes HIV + e por quê?

A

Pitavastatina e pravastatina

As sinvastatina é metabolizada pelos mesmos citocromos que os inibidores de protease (podendo usar também a rosuvastatina e a atorvastatina, apesar de mesmo sítio de metabolização)

21
Q

Paciente com muito alto RCV - definição

A

Doença aterosclerótica significativa - DAC, DAOP, IAM, AVC, claudicação intermitente - aterosclerose manifesta

OU

Obstrução superior a 50% identificada em qualquer território arterial (coronária, carótida)

22
Q

Paciente com alto RCV - definição

A

Aterosclerose subclínica ou equivalente (aterosclerose em exames, mas nunca houve eventos ou sintomas, OU LDL >190 OU AAA OU TFG < 60 OU DM com estratificadores de risco: SM, tabagismo, HAS, microalbuminúria…)

23
Q

Classes de drogas disponíveis para tratar hipercolesterolemia

A

Os Fibratos reduzem o triglicerídeos

Para redução de colesterol e, principalmente, LDL-C, as drogas disponíveis são: Estatinas, Ezetimibe, Ácido Nicotínico, Colestiramina (resinas), Inibidores do PCSK9

24
Q

Alterações promovidas pela atividade física no lipidograma

A

Redução de triglicerídeos e aumento do HDL-c, sem alterar na quantidade de LDL-c.

25
Q

Tratamento de pacientes com hipotireoidismo e hipercolesterolemia

A

Pacientes com hipotireoidismo têm risco aumentado de miopatia com o uso de estatinas se estiverem com os níveis hormonais inadequados, portanto, otimizar tratamento hormonal antes de iniciar estatina