Direito Constitucional 1001 (791) Flashcards

1
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Com relação aos princípios
    interpretativos das normas constitucionais, aquele segundo o
    qual a interpretação deve ser realizada de maneira a evitar
    contradições entre suas normas é denominado de conformidade
    funcional.
A
  1. Errado. Este seria o princípio segundo o qual o intérprete não
    poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de
    competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura. O
    princípio descrito no enunciado seria o da “unidade da
    constituição”.
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2
Q
  1. (FCC/TCE-MG/2007) O princípio da unidade da constituição
    busca a interpretação de maneira a evitar contradições entre as
    normas constitucionais.
A
  1. Correto. Por este princípio a constituição se manifesta em um
    corpo único. Sendo um corpo único, não existe possibilidade de
    contradição de normas. Assim, baseado na doutrina, o referido
    princípio direciona o intérprete à dissipar as aparentes
    antinomias e contradições. Importante é dizer que pelo princípio
    da unidade da Constituição, não há qualquer hierarquia entre
    normas presentes no corpo da Lei Maior, já que, como vimos, ela
    se manifesta como única.
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3
Q
  1. (FCC/TCE-MG/2007) O princípio do efeito integrador busca dar
    primazia aos critérios favorecedores da integração política e
    social.
A
  1. Correto. Segundo a doutrina, o efeito integrador pressupõe a
    busca pelo sentido que fortaleça a unidade política e a integração
    social do país.
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4
Q
  1. (FCC/TCE-MG/2007) O princípio da concordância prática ou a
    harmonização tem como finalidade a coordenação e combinação
    dos bens jurídicos em conflito.
A
  1. Correto. Por este princípio, mesmo que, num caso concreto, se
    verifique a colisão entre princípios constitucionais, um princípio
    não invalida o outro, já que podem e devem ser aplicados na
    medida do possível e com diferentes graus de efetivação. Assim, interpreta-se de forma a evitar o sacrifício total de uns em relação
    a outros, eles são harmonizados
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5
Q
  1. (FCC/TCE-MG/2007) O princípio da força normativa da
    constituição busca a adoção de interpretação que garanta maior
    eficácia e permanência das normas constitucionais.
A
  1. Correto. O princípio da força normativa da constituição foi
    defendido por Konrad Hesse. Segundo este princípio, a
    constituição tem a sua força impositiva e deve ser aplicada
    efetivamente e não ser ignorada pelos aplicadores.
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6
Q
  1. (FCC/TCE-MG/2007) No entendimento de doutrinadores, o
    princípio da adoção da contradição dos princípios significa que os
    preceitos exigem uma interpretação explícita, excluindo-se a
    implícita.
A
  1. Errado. A doutrina não faz qualquer menção a um princípio
    chamada “contradição dos princípios” até por que, princípios não
    podem entrar em contradição. Quando se fala de princípios, não
    se fala em exclusão ou contradição, já que eles podem ser
    ponderados no caso concreto e assim ser concretizados em graus
    diferentes. Isto faz com que os chamem de “mandados de
    otimização”. Quando estamos diante de regras constitucionais, ou
    seja, normas que estabelecem uma conduta específica sem
    margem para abstrações, pode acontecer de uma excluir a outra,
    pois não existe cumprimento parcial de regras, ou são cumpridas
    integralmente ou não são cumpridas.
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7
Q
  1. (FCC/AFRE-PB/2006) O método de interpretação das normas
    constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade
    da norma, levando-se em consideração o seu fundamento
    racional, é o método teleológico.
A
  1. Correto. Entre os métodos de interpretação das normas
    constitucionais, temos o método hermenêutico clássico. Segundo
    este método, deve-se usar as formas propostas pro Savigny para
    interpretar leis. Basicamente são os seguintes métodos propostos
    por savigny:
    • Interpretação autêntica – Ocorre quando o próprio órgão que
    editou a norma edita uma outra norma, com o fim de
    esclarecer pontos duvidosos e que, sendo meramente
    interpretativa, poderá ter eficácia retroativa já que não cria
    nem extingue direitos;
    • Interpretação teleológica – Interpreta-se a norma tentando
    buscar a finalidade para qual foi criada;
    • Interpretação gramatical ou literal – Usa-se o a literalidade
    da lei;
    • Interpretação histórica – Busca-se os precedentes históricos
    para tentar alcançar a interpretação a ser dada à norma;
    • Interpretação sistemática – Tenta-se harmonizar as normas
    dando uma unidade ao ordenamento jurídico;
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8
Q
  1. (FCC/PGE-PE/2004) Em ocorrendo colisão de direitos
    fundamentais consagrados por normas constitucionais de eficácia
    plena, não sujeitos, portanto, a restrições legais, o intérprete
    constitucional poderá adotar, para solução de caso concreto, o
    princípio da interpretação conforme a Constituição.
A
  1. Errado. O correto seria o princípio da concordância prática,
    harmonização ou ponderação de interesses (esses nomes são sinônimos).
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9
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Por força da Emenda
    Constitucional no 52, de 8 de março de 2006, foi dada nova
    redação ao § 1o do artigo 17 da Constituição da República,
    estabelecendo-se inexistir obrigatoriedade de vinculação entre as
    candidaturas dos partidos políticos em âmbito nacional, estadual,
    distrital ou municipal. Referido dispositivo foi objeto de
    impugnação por meio de ação direta de inconstitucionalidade, ao
    final julgada procedente, pelo Supremo Tribunal Federal, para o
    fim de declarar que a alteração promovida pela referida emendaconstitucional somente fosse aplicada após decorrido um ano da
    data de sua vigência (ADI 3685-DF, Rel. Min. Ellen Gracie, publ.
    DJU de 10 ago. 2006). Na hipótese relatada, o Supremo Tribunal
    Federal procedeu à interpretação, conforme a Constituição, sem
    redução de texto normativo.
A
  1. Correto. A interpretação conforme a Constituição, ou
    simplesmente “interpretação conforme” é uma maneira de salvar
    uma lei aparentemente inconstitucional. Ou seja, fixa-se uma
    interpretação à norma para que o sentido esteja de acordo com o
    texto constitucional, e impede-se também que a norma seja
    aplicada de uma forma inconstitucional. Foi isso que aconteceu
    no caso em tela, fixou-se a interpretação de que se devia esperar
    um ano para ser aplicável, para que a lei se adequasse ao art. 16
    da Constituição.
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10
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre os objetivos da República
    Federativa do Brasil está o de reduzir as desigualdades regionais.
A
  1. Correto. Os objetivos da República Federativa do Brasil estão
    presentes no art. 3º da Constituição. No inciso III deste artigo,
    encontramos a seguinte diretriz: erradicar a pobreza e a
    marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
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11
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) Um dos fundamentos da

República Federativa do Brasil é a vedação ao pluralismo político.

A
  1. Errado. Os fundamentos da República Federativa do Brasil estão
    em um rol no art. 1º da Constituição. São os princípios que
    alicerçam o Estado brasileiro. Lá, podemos encontrar o princípio
    do pluralismo político, e não o da “vedação” ao pluralismo político.
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12
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) o Brasil rege-se nas suas relações
    internacionais, pela dependência nacional.
A
  1. Errado. Os princípios pelos quais o Brasil é regido nas suas
    relações internacionais estão presentes no art. 4º da Constituição.
    Entre eles, temos a “independência nacional”.
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13
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) A política internacional brasileira
    veda a integração política que vise à formação de uma
    comunidade latino-americana de nações.
A
  1. Errado. Esta questão retira o seu fundamento do parágrafo único
    do art. 4º da Constituição. É o chamado “objetivo do Brasil em
    suas relações internacionais”. Este objetivo é justamente buscar a
    integração econômica, política, social e cultural dos povos da
    América Latina, visando à formação de uma comunidade latinoamericana
    de nações.
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14
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) Como princípio fundamental da
    República Federativa do Brasil foi acolhido, além de outros, o
    princípio da intervenção para os conscritos.
A
  1. Errado. Os princípios fundamentais estão dispostos nos art. 1º ao
    4º da Constituição. Este nome “intervenção para os conscritos”
    não tem lógica alguma. Conscritos são as pessoas que estão
    passando pelo serviço militar obrigatório e são citados pela
    Constituição apenas como sendo incapazes de se alistar como
    eleitores.
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15
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) A determinação dos povos constitui
    princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas
    relações internacionais.
A
  1. Errado. Segundo o art. 4º, III, o correto seria “autrminação
    dos povos”.
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16
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) A não-intervenção constitui
    princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas
    relações internacionais.
A
  1. Correto. É um princípio que pode ser encontrado no art. 4º, IV da
    Constituição.
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17
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Nosso federalismo prevê a atuação
    do poder constituinte derivado decorrente, por meio de
    instituições que correspondam à idéia centralizadora de afirmação
    do estado que atua em bloco único.
A
  1. Errado. Poder Constituinte Decorrente é o poder conferido aos
    Estados-membros da federação para se auto-organizarem e assim
    poderem estabelecer políticas autônomas, respeitando,
    obviamente as diretrizes estabelecidas pela Constituição Federal.
    Dizer que a idéia da federação é “centralizadora” é um paradoxo,
    já que a idéia de federação é justamente descentralizar
    espacialmente o poder e afirmar o estado com uma atuação
    fracionada, descentralizada e não como um bloco único.
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18
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A teoria da ‘tripartição de poderes’
    confirma o princípio da indelegabilidade de atribuições, por isso
    qualquer exceção, mesmo advinda do poder constitucional
    originário, deve ser considerada inconstitucional.
A
  1. Errado. Os “poderes” (Legislativo, Executivo, e Judiciário) são
    independentes, porém, são harmônicos entre si. Desta forma, cada um deles possui certas atribuições típicas (essenciais), mas
    também algumas consideradas atípicas (que são essenciais aos
    outros). Isto não fere o conceito de tripartição funcional do poder.
    Como exemplo, podemos citar o poder regulamentar do Presidente
    (Executivo exercendo atipicamente a função legislativa) e a CPI
    (Legislativo exercendo atribuições investigativas próprias de
    juízes).
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19
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O princípio do pluralismo político
    refere-se à ideologia unitária da preferência político-partidária, já
    que nesse terreno é imperativa a aplicação da reserva da
    constituição.
A
  1. Errado. A questão se mostra paradoxal ao falar em pluralismo e
    ideologia unitária. O pluralismo político reflete justamente a
    deiversidade ideológica que fundamenta a república.
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20
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Nas relações internacionais aplicase
    o princípio constitucional da intervenção, com repúdio ao
    terrorismo e defesa da paz, além da solução pacífica dos conflitos.
A
  1. Errado. Embora realmente encontremos o repúdio ao terrorismo e
    defesa da paz, além da solução pacífica dos conflitos, o princípio
    que rege a república em seu âmbito internacional é o da
    “nãointervenção” (CF, art. 4º, IV).
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21
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O princípio republicano, que traduz
    a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a
    relação entre governantes e governados, mantém-se na ordem
    constitucional mas hoje não mais protegido formalmente contra
    emenda constitucional.
A
  1. Correto. A república é a forma de governo brasileira. Segundo a
    doutrina, o conceito de forma de governo é o modo como se se dá
    a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes
    e governados. Em uma república essa instituição se dá com o
    poder nas mãos de todos (res publica = coisa pública, de todos). O
    princípio republicano, embora seja um princípio sensível (CF, art.
    34, VII) que, se violado, pode dar ensejo a uma intervenção
    federal, não é uma cláusula pétrea (CF, art. 60 §4º) como ocorre
    com a forma de estado federativa, entre outros.
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22
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os objetivos fundamentais da
    República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da
    Constituição Federal, são reveladores de uma axiologia, uma
    antevisão de um projeto de sociedade mais justa esposado pelo
    constituinte.
A
  1. Correto. Obeservando o rol de objetivos constantes do art. 3º da
    Constituição vemos claramente que o constituinte estava
    preocupado em formar uma sociedade menos desigual, sem
    preconceitos, enfim, mais justa.
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23
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os objetivos fundamentais da
    República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da
    Constituição Federal, são enunciados em forma de ação verbal
    (construir, erradicar, reduzir, promover), que implicam a
    necessidade de um comportamento ativo pelos que se acham
    obrigados à sua realização.
A
  1. Correto. São aquilo que a doutrina chama de “normas
    programáticas”, são normas que direcionam a atuação do Estado.
    Por si só, não são capazes de produzir efeitos no campo prático,
    mas traçam diretrizes para balizar a conduta dos poderes
    públicos.
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24
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os objetivos fundamentais da
    República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal, possuem enunciado principialista e
    generalista não possuem valor normativo, daí porque o estado
    brasileiro descumpre-os sistematicamente.
A
  1. Errado. Tudo aquilo que está positivado no corpo da Constituição
    possui valor normativo, exceção se faz somente ao preâmbulo,
    que segundo a jurisprudência do STF é despido de força
    normativa. Assim, embora seus enunciados sejam realmente principialistas e generalistas, não se pode dizer que estão
    ausentes de força normativa, já que, qualquer ação em sentido
    contrário ao que ali está, será tida como inconstitucional
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25
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da
    Constituição Federal, são O repúdio ao terrorismo e racismo está dentre os objetivos mais importantes, pois respalda outra norma-regra objetiva que é a dignidade da pessoa humana.
A
  1. Errado. A dignidade da pessoa humana não é uma norma-regra, e sim uma norma princípio.
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26
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Além de outras normas
    constitucionais, encontramos vários instrumentos e disposições
    para efetivação dos objetivos fundamentais da República
    Federativa do Brasil nos títulos que tratam da ordem econômica e
    da ordem social.
A
  1. Correto. A Constituição brasileira é uma constituição analítica.
    Em seus artigos iniciais (princípios fundamentais), ela traça
    diretrizes generalistas a serem alcançadas, verdadeiros princípios
    a serem observados. Ao longo do texto constitucional, ela traz
    outros princípios e regras que, na verdade, são, muitas vezes,
    desdobramentos dos princípios fundamentais. Estes
    desdobramentos ao ao serem observados irão servir para
    concretizar os princípios fundamentais.
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27
Q
  1. (FCC/TCE-CE/2006) Parlamentarismo é a forma de governo em
    que há profunda independência entre os Poderes Legislativo e
    Executivo, que são exercidos por pessoas diferentes, podendo o
    Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe do Executivo, ser destituído
    por decisão da maioria do Legislativo, através da aprovação de
    moção de desconfiança.
A
  1. Errado. Parlamentarismo é sistema de governo e não forma de
    governo, esta seria Monarquia ou República.
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28
Q
  1. (FCC/TCE-CE/2006) Sistema diretorial de governo, é aquele no
    qual existe total subordinação do Poder Legislativo ao Executivo,
    que concentra, em sua totalidade, o poder político estatal, sendo
    que o colegiado de governantes é indicado pelo Chefe do
    Executivo, para exercício do mandato com prazo indeterminado.
A
  1. Errado. No sistema diretorial, ou “governo de Assembléia”, existe
    um diretório (órgão colegiado) formado por membros do
    parlamento, e é este diretório que irá exercer o poder. Desta
    forma, praticamente inexiste o Poder Executivo, já que ele está
    completamente subordinado ao Parlamento que inclusive é
    responsável por eleger os membros daquele Poder. Assim, a
    questão encontrasse completamente às avessas.
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29
Q
  1. (FCC/TCE-CE/2006) Democracia semidireta é aquela que se
    caracteriza pela eleição de representantes do povo, por meio do
    voto, dotada de mecanismos de participação popular direta, como
    o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.
A
  1. Correto. A democracia mista ou semi-direta é o regime político
    adotado pelo Brasil e caracteriza-se justamente pelo fato de os
    governantes serem eleitos para representar o povo, e em nome
    dele exercerem o Poder. Porém, o povo resguarda uma parcela do
    exercício que se dará através do Plebiscito (Consulta popular
    antes de se fazer algo), do Referendo (Consulta popular para
    ratificar ou não algo que já foi feito) e da Iniciativa Popular
    (Propositura de leis ordinárias e complementares através da
    iniciativa dos próprios cidadãos que subscrevem o projeto de lei).
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30
Q
  1. (FCC/TCE-CE/2006) Confederação é a união permanente de dois
    ou mais Estados-membros, os quais, conservando sua autonomia
    político-administrativa, abrem mão de sua soberania, em favor do
    Estado Federal.
A
  1. Errado. Os Estados que formam uma confederação,
    diferentemente dos que formam uma federação, são soberanos.
    Eles possuem o direito de secessão, ou seja, de se separar do
    bloco. A união deles acontece para que se aumente a força
    representativa internacional.
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31
Q
  1. (FCC/TCE-CE/2006) Estado simples é aquele formado por mais
    de um Estado com alguns ou vários poderes públicos internos
    funcionando ao mesmo tempo.
A
  1. Errado. O Estado simples é aquele unitário, onde não existe
    descentralizções do poder político. Assim, erra o enunciado ao
    falar em “formado por mais de um Estado” e “vários poderes
    públicos internos”. Essas característica seria na verdade
    referentes a Estados complexos (federações e confederações) e não
    a Estados Unitários.
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32
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) A República Federativa do Brasil,
    formada pela união dissolúvel dos Estados e dos Municípios,
    constitui-se em Estado Democrático de Direito.
A
  1. Errado. A República Federativa do Brasil é formada por uma
    união indissolúvel e não por uma união dissolúvel. Assim, os
    entes integrantes não possuem o direito de secessão (de se
    separarem da federação), já que estão despidos de soberania.
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33
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) São Poderes da União,

dependentes entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

A
  1. Errado. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são poderes da
    União, mas eles são independentes e harmônicos entre si.
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34
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Todo o poder emana do povo, que
    o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
    termos da Constituição da República Federativa do Brasil.
A
  1. Correto. Trata-se da disposição presente do parágrafo único do
    art. 1º da Constituição. Este dispositivo é respaldo para a
    soberania popular e para o regime democrático misto no brasil, já
    que o povo “rege” as decisões políticas diretamente - através do
    plebiscito, referendo e iniciativa popular - e também
    indiretamente - através de seus representantes eleitos.
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35
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008). A República Federativa do Brasil
    rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da
    concessão de asilo político.
A
  1. Correto. É um princípio que pode ser encontrado no art. 4º, X da
    Constituição.
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36
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Quanto aos Princípios
    Fundamentais, é correto afirmar que a República Federativa do
    Brasil rege-se nas suas relações internacionais, dentre outros,
    pelo princípio da prevalência dos direitos humanos.
A
  1. Correto. É um princípio que pode ser encontrado no art. 4º, II da
    Constituição.
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37
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Os valores sociais do trabalho e
    da livre iniciativa figuram entre os princípios pelos quais
    estabelece a Constituição que a República Federativa do Brasil se
    rege, em suas relações internacionais.
A
  1. Errado. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são
    fundamentos da República Federativa do Brasil. Eles se
    encontram em na relação do art. 1º da Constituição Federal e não
    do art. 4º.
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38
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Dentre os princípios
    constitucionais pelos quais a República Federativa do Brasil
    regese nas suas relações internacionais encontra-se o
    da solidariedade financeira.
A
  1. Errado. O art. 4º da Constituição traz uma relação de dez
    princípios que regem a República Federativa do Brasil nas
    relações internacionais, e lá não encontramos tal princípio citado
    no enunciado.
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39
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Dentre os princípios
    constitucionais pelos quais a República Federativa do Brasil regese
    nas suas relações internacionais encontra-se o da igualdade
    entre os Estados.
A
  1. Correto. É um princípio que pode ser encontrado no art. 4º, V da
    Constituição.
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40
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O Estado Unitário é

incompatível com o príncipio da separação de poderes.

A
  1. Errado. O Estado unitário é um Estado onde inexiste
    descentralização do poder, ou seja, não há divisão “espacial” do
    poder. Porém, nada impede que ocorra separações “funcionais” do
    poder. Estado unitário se refere ao território, forma de Estado. A
    forma de Estado não influencia na existência de poderes
    Legislativo, Executivo e Judiciário.
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41
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A monarquia absoluta é

incompatível com o príncipio da separação de poderes.

A
  1. Correto. Na Monarquia Absoluta, o rei é o detentor supremo de
    poder, ele é o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Não há o que
    se falar na atribuição destas funções à pessoas diferentes.
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42
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O Tribunal de Contas como
    órgão do Poder Legislativo é incompatível com o príncipio da
    separação de poderes.
A
  1. Errado. Os poderes, cada vez mais, atuam de uma forma
    complexa e harmônica. O tribunal de contas é um órgão sui
    generis, especializado, que pertence ao Poder Legislativo e atua na
    atribuição - típica - de fiscalização que é inerente a este Poder.
    Não há qualquer ofensa ao princípio da separação dos poderes.
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43
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Nas suas relações internacionais, a
    República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelo
    princípio da solução bélica dos conflitos e da soberania.
A
  1. Errado. O Brasil deve buscar a solução pacífica dos conflitos, e
    não a solução bélica, isto de acordo com o art. 4º. VII da
    Constituição.
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44
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Nas suas relações internacionais, a
    República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelo
    princípio da vedação de asilo político.
A
  1. Errado. O correto seria “concessão” de asilo político (CF, art. 4º,
    X).
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45
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) É um princípio fundamental da
    República Federativa do Brasil o valor social do trabalho e da livre
    iniciativa.
A
  1. Correto. É um princípio fundamental, pois está insculpido na
    Constituição entre os art. 1º ao 4º. Dentre os princípios
    fundamentais, ele se classifica como um fundamentoda República
    Federativa do Brasil, já que está no rol do art. 1º da Constituição
    (CF, art. 1º, IV).
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46
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) É um princípio fundamental da
    República Federativa do Brasil a soberania.
A
  1. Correto. É um princípio fundamental, pois está insculpido na
    Constituição entre os art. 1º ao 4º. Dentre os princípios
    fundamentais, ele se classifica como um fundamentoda República
    Federativa do Brasil, já que está no rol do art. 1º da Constituição
    (CF, art. 1º, I).
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47
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) É um objetivo fundamental da
    República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana.
A
  1. Errado. A dignidade da pessoa humana é um fundamento da
    República Federativa do Brasil (CF, art. 1º, III) e não um objetivo
    fundamental (CF, art. 3º).
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48
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É objetivo fundamental da
    República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade
    livre, justa e solidária.
A
  1. Correto. Trata-se da diretriz traçada pelo art. 3º, I da Constituição
    Federal.
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49
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É um fundamento da República
    Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem
    preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
    formas de discriminação.
A
  1. Errado. Trata-se de um objetivo fundamental (CF, art. 3º, IV) e
    não de um fundamento.
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50
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É fundamento da República
    Federativa do Brasil, entre outros, a livre manifestação do
    pensamento, o combate à tortura e o repúdio ao terrorismo.
A
  1. Errado. Os fundamentos da República Federativa do Brasil são
    apenas aqueles constantes do art. 1º, I da Constituição. Assim, o
    enunciado cita apenas direitos fundamentais individuais (CF, art.
    5º), ao falar em a livre manifestação do pensamento, o combate à
    tortura e, um princípio que rege o Brasil no âmbito internacional,
    ao falar em repúdio ao terrorismo.
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51
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É fundamento da República
    Federativa do Brasil, entre outros, a soberania, a cidadania e a
    dignidade da pessoa humana.
A
  1. Correto. Todos estes estão presentes no rol do art. 1º da
    Constituição Federal. Por este motivo são fundamentos da
    República Federativa do Brasil, ou seja, valores nos quais o Brasil
    está alicerçado.
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52
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) No caso de iminente
    perigo público, a autoridade competente poderá usar de
    propriedade particular, vedada ao proprietário indenização
    ulterior na ocorrência de dano.
A
  1. Errado. Trata-se do instituto da requisição administrativa. Essa
    requisição é feita por autoridades públicas em caso de iminente
    perigo público e se houver dano à propriedade, haverá ulterior
    indenização. A questão erra ao dizer que não haverá indenização
    (CF, art. 5º, XXV).
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53
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A pequena
    propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
    pela família, não será objeto de penhora para pagamento de
    débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei
    sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
A
  1. Correto. Teor do art. 5º, XXVI que garante que a pequena
    propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
    pela família, não será objeto de penhora para pagamento de
    débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei
    sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
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54
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A lei assegurará aos
    autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
    utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros
    signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
    desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
A
  1. Correto. A questão explora o art. 5º, XXIX. Importante é observar
    que o direito de propriedade industrial (cobrado pela questão) é
    temporário, enquanto o direito autoral (inciso XXVII) é vitalício e
    ainda pode ser transferido aos herdeiros pelo tempo em que a lei
    fixar.
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55
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A sucessão de bens
    de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira
    em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não
    lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
A
  1. Correto. A Constituição, no art. 5º, XXXI dispõe que “a sucessão
    de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei
    brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre
    que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do “de cujus”. O
    termo “de cujus” é usado como sinônimo de “falecido”. Assim, de
    acordo com a Constituição, a sucessão de bens (herança)
    pertencentes à estrangeiros que estejam situados no Brasil, será
    regulada pela lei brasileira, de forma que venha a beneficiar o seu
    cônjuge ou seus filhos brasileiros. Esta regra, não é aplicável se a
    lei do país do falecido (de cujus) for mais benéfica do que a lei
    brasileira para o cônjuge ou filhos brasileiros.
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56
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) É reconhecida a
    instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
    assegurados a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a
    soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos
    crimes dolosos contra a vida.
A
  1. Correto. O embasamento é tirado do art. 5º, XXXVIII que diz ser
    reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a
    lei, assegurados:
    a) a plenitude de defesa;
    b) o sigilo das votações;
    c) a soberania dos veredictos;
    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos
    contra a vida.
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57
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) a lei regulará a individualização da
    pena e adotará, entre outras, as penas de privação ou restrição
    da liberdade, perda de bens, multa, prestação social alternativa e
    suspensão ou interdição de direitos.
A
  1. Correto. Pelo art. 5º, XLVI, temos que a lei regulará a
    individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
    a) privação ou restrição da liberdade;
    b) perda de bens;
    c) multa;
    d) prestação social alternativa;
    e) suspensão ou interdição de direitos.
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58
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei.
A
  1. Errado. Sugerimos que o “R” do racismo seja associado ao “R” de
    reclusão. Assim, está errado falar que sujeita o infrator à pena de
    detenção, já que o correto seria reclusão.
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59
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) a lei considerará crime inafiançável
    e suscetível de graça ou anistia a prática da tortura.
A
  1. Errado. Todo o crime que começa com T ou H (3TH - Tortura,
    Tráfico, Terrorismo, ou Hediondo), é inafiançável e insuscetível
    de graça ou anistia. O erro da questão é falar que é “suscetível” de
    graça ou anistia.
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60
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) constitui crime inafiançável e
    prescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a
    ordem constitucional e o Estado Democrático.
A
  1. Errado. Trata-se de crime inafiançável e imprescritível, nos termos do art. 5º, XLIV.
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61
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) nenhuma pena passará da pessoa
    do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
    decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
    estendidas aos sucessores e contra eles executadas,
    independentemente do valor do patrimônio transferido.
A
  1. Errado. A execução (perdimento dos bens) ocorrerá somente até o limite do patrimônio transferido (CF, art. 5º, XLV).
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62
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
A
  1. Correto. É a literalidade da Constituição Federal em seu art. 5º
    §1º. Ressalta-se, porém, que esta disposição é somente um apelo
    para que o Poder Público busque efetivamente concretizar tais
    normas. Não podemos dizer que pela simples previsão de que elas
    tenham aplicação imediata, algumas normas venham a ser
    efetivamente passíveis de aplicação, nem que tais normas
    constituam, em sua totalidade, normas de eficácia plena.
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63
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outras, são gratuitas as
    ações de habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao
    exercício da cidadania.
A
  1. Correto. Trata-se da disposição do art. 5º, LXXVII da Constituição
    Federal. É importante observar o seguinte detalhe:
    • habeas corpus e habeas data → Gratuitos.
    • Atos necessários ao exercício da cidadania → Gratuitos, na forma da lei.
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64
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Será, em qualquer hipótese,
    concedida a extradição de estrangeiro por crime político.
A
  1. Errado. Justamente o contrário. Embora o estrangeiro possa ser
    extraditado, diferentemente do que ocorre para o brasileiro. É
    vedada a extradição do estrangeiro por crime político ou de
    opinião (CF, art. 5º, LII).
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65
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Admitir-se-á, nos termos da lei,
    juízo ou tribunal de exceção.
A
  1. Errado. Isto contraria a garantia individual prevista na
    Constituição Federal em seu art. 5º, XXXVII: não haverá juízo ou
    tribunal de exceção. Tribunal de exceção é aquele que é criado
    especificamente para julgar um crime, sem que existisse
    previamente.
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66
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Nos termos da Constituição
    Federal, serão equivalentes às emendas constitucionais, os
    tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
    forem aprovados, pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por
    dois terços dos votos dos respectivos membros.
A
124. Errado. A questão possui 2 erros, o primeiro é o mais explícito:
diz que o voto será de 2/3 dos membros, quando na verdade seria
3/5 o correto. Outra coisa que se deve ter atenção é que não é o
Congresso Nacional (reunido como Casa única) que aprova o
tratado. Para ter o status de emenda, a votação tem que ser em
cada Casa do Congresso em 2 turnos. Estaria correta, então, se
dissesse: Nos termos da Constituição Federal, serão equivalentes
às emendas constitucionais, os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros (CF, art. 5º §3º).
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67
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) Rômulo se acha ameaçado de
    sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade e
    abuso de poder. A Constituição Federal prevê como Direito
    Individual para garantir a sua liberdade, o manejo do mandado de
    segurança.
A
  1. Errado. Neste caso, o correto seria o uso do habeas corpus,
    remédio constitucional previsto no art. 5º, LXVIII da Constituição.
    Lembrando que, segundo o art. 5º, LXVIX, não poderá ser
    impetrado mandado de segurança quando for possível impetrar
    habeas corpus ou habeas data.
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68
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) A prática do racismo constitui
    crime inafiançável e prescritível.
A
  1. Errado. Constitui crime inafiançável e imprescretível, e que ainda
    sujeita o infrator a pena de reclusão, nos termos da lei (CF, art.
    5º, XLII).
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69
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) É vedada a assistência religiosa nas entidades militares de internação coletiva.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 5º, VII, é
    assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa
    nas entidades de internação coletiva, sejam estas entidades civis
    ou militares.
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70
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) É assegurado, em qualquer

hipótese, o acesso à informação e a sua fonte.

A
  1. Errado. Segundo o art. 5º, XIV da Constituição, embora seja
    assegurado a todos o acesso à informação, é resguardado o sigilo
    da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
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71
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) A lei não prejudicará o direito
    adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
A
  1. Correto. Trata-se a garantia da irretroatividade da lei, prevista no
    art. 5º, XXXVI da Constituição.
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72
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) Nos termos da Constituição
    Federal é garantido a aquele que se achar ameaçado de sofrer
    coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso
    de poder e a qualquer cidadão que vise anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade, entre outros, respectivamente,
    o mandado de segurança e o habeas corpus.
A
  1. Errado. O remédio que garante a liberadade de locomoção é o
    habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII) e o que pode ser interposto
    pelo cidadão para anular ato lesivo ao patrimônio público e à
    moralidade é a ação popular (CF, art. 5º, LXXIII).
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73
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) É livre a manifestação do pensamento, sendo permitido, em qualquer caso, o anonimato.
A
  1. Errado. A Constituição, ao prever a garantia da liberdade de
    pensamento, dispõe que é livre a manifestação do pensamento,
    porém, é vedado o anonimato (CF, art. 5º, IV).
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74
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) A expressão da atividade científica depende de censura ou licença.
A
  1. Errado. No Brasil, temos a liberdade de expressão, independente
    de censura ou licença (CF, art. 5º, IX). E ainda é reforçada pelo
    art. 220: é vedada toda e qualquer censura de natureza política,
    ideológica e artística.
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75
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) É assegurada, nos termos da lei, a
    prestação de assistência religiosa nas entidades civis de
    internação coletiva, vedada nas militares.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 5º, VII, é
    assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa
    nas entidades de internação coletiva, sejam estas entidades civis
    ou militares.
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76
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
A
  1. Correto. É o princípio da igualdade (uma das facetas) que está
    disposto no art. 5º, II da Constituição: homens e mulheres são
    iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição
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77
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) é plena a liberdade de associação, inclusive a de caráter paramilitar.
A
  1. Errado. Embora seja plena a liberdade de associação, é vedada a
    de caráter paramilitar (CF, art. 5º, XVII).
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78
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Nos termos da Constituição Federal,
    a prática do racismo constitui crime inafiançável e prescritível,
    sujeito à pena de prisão simples, detenção e/ou reclusão e multa.
A
  1. Errado. A questão possui dois erros, já que a prática de racismo
    constitui crime inafiançável e imprescretível, e que ainda sujeita
    o infrator a pena de reclusão, nos termos da lei (CF, art. 5º,
    XLII).
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79
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Um cidadão pretende ter assegurado
    o conhecimento de informações relativas à sua pessoa, constantes
    de registros de determinada entidade governamental. Para isso, a
    Constituição Federal garante a ele a impetração de habeas data.
A
  1. Correto. Neste caso, o remédio a ser utilizado é realmente o
    habeas data, já que a Constituição prevê, em seu art. 5º, LXXII,
    que conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento
    de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de
    registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
    caráter público. Lembrando que ainda pode ser usado no caso de
    retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
    sigiloso, judicial ou administrativo. É importante ressaltar, que
    segundo a jurisprudência, só poderá ser ajuizado o habeas data
    depois de haver uma negativa de fornecimento das informações
    por parte da administração.
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80
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Em relação aos direitos e garantias
    fundamentais, a Constituição de 1988 estabelece um amplo,
    porém taxativo, rol de direitos públicos subjetivos.
A
  1. Errado. O rol não é taxativo, mas um rol aberto, já que a própria
    Constituição estabelece em seu art. 5º §2º que os direitos e
    garantias expressos na Constituição não excluem outros
    decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
    tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
    seja parte.
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81
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Em relação aos direitos e garantias
    fundamentais, a Constituição de 1988 demonstrou acentuada
    preocupação com a efetividade de suas disposições.
A
  1. Correto. Essa preocupação pode ser muito bem verificada no §1º
    do art. 5º, onde a Constituição prevê que as normas definidoras
    dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
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82
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Em relação aos direitos e garantias
    fundamentais, a Constituição de 1988 pouco inovou em relação
    às Constituições brasileiras anteriores.
A
  1. Errado. A Constituição de 1988 é chamada de “A Constituição
    Cidadã”, justamente pelo fato de ter promovido um resgate e uma
    positivação de vários direitos e garantias fundamentais não
    previstos anteriormente.
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83
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Em relação aos direitos e garantias
    fundamentais, a Constituição de 1988 manteve-se atrelada ao
    padrão liberal clássico, refratário aos direitos fundamentais de
    cunho prestacional.
A
  1. Errado. O pardrão liberal clássico era o de garantir apenas as
    liberdades individuais. Por isso a questão diz “refratário aos
    direitos fundamentais de cunho prestacional”, ou seja, era oposto
    à ideia de uma constituição dirigente, se opunha a uma conduta
    prestacional do Estado. A Constituição de 1988 não segue o
    padrão liberal clássico. Ela tem uma grande preocupação com os
    direitos que exigem uma prestação por parte do Estado.
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84
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Em relação aos direitos e garantias
    fundamentais, a Constituição de 1988 é de inspiração socialista,
    dependendo a plena fruição dos direitos que consagra da
    planificação total da economia.
A
  1. Errado. A Constituição não tem cunho socialista. É claramente
    alicerçada no capitalismo, como podemos perceber na previsão de
    institutos como a livre iniciativa, a liberdade de qualquer ofício ou
    profissão, e nas disposições sobre os princípios gerais da ordem
    econômica.
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85
Q
  1. (FCC/Técnico - MPE-SE/2009) A pena de morte, conforme
    estabelece a Constituição Federal brasileira, poderá ser aplicada
    em caso de guerra declarada.
A
  1. Correto. Em regra, é vedada a pena de morte. Porém, o próprio
    texto constitucional permite esta punição quando se tratar de
    guerra declarada nos termos do art. 84, XIX (CF, art. 5º, XLVII).
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86
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) A lei considerará crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia a prática de
    tortura.
A
  1. Correto. Trata-se um dos 3 incisos do art. 5º que prevêem crimes
    inafiançáveis. A prática de tortura está prevista no inciso XLIII.
    Além da tortura, a Constituição ordena que a lei também
    considere crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:
    o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
    definidos como crimes hediondos. Além disso, ainda há a previsão
    de que por estes crimes irão responder os mandantes, os
    executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
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87
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, extinguindo-se com sua morte a obrigação de reparar danos e a decretação do perdimento de bens.
A
  1. Errado. A Constituição diz em seu art. 5º, XLV que nenhuma
    pena passará da pessoa do condenado, mas, poderá a obrigação
    de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos
    termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas,
    até o limite do valor do patrimônio transferido.
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88
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A
  1. Correto. Trata-se do princípio da legalidade penal, previsto no
    inciso XXXIX do art. 5º da Constituição.
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89
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Não haverá penas de caráter perpétuo, salvo em caso de guerra declarada nos termos da Constituição.
A
  1. Errado. A Constituição veda as penas de caráter perpétuo (CF,
    art. 5º, XLVII). A exceção de “em caso de guerra declarada” se
    aplica somente no caso da pena de morte, não no caso das penas
    de caráter perpétuo.
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90
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado democrático.
A
  1. Correto. É um dos crimes inafiançáveis previstos no art. 5º da
    Constituição. Este está previsto no inciso XLIV.
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91
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) O cidadão que pretenda
    questionar ato considerado lesivo à moralidade administrativa, praticado pelo Prefeito do Município em que reside, pleiteando
    sua anulação, tem legitimidade para propor ação popular, ficando
    isento de custas judiciais e ônus da sucumbência, salvo
    comprovada má-fé.
A
  1. Correto. É o remédio constitucional previsto no art. 5º, LXXIII da
    Constituição. Este remédio só pode ser interposto pelo cidadão
    que está em pleno gozo de seus direitos políticos.
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92
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) O ato de entregar o estrangeiro a
    outro Estado por delito nele praticado é denominado deportação.
A
  1. Errado. Esta seria o conceito de extradição. Deportação é a
    “devolução” de alguém que entrou clandestinamente no país.
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93
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) As entidades associativas,
    independentemente de autorização expressa, têm legitimidade
    para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
A
  1. Errado. Como se trata de representação, necessita-se de
    expressa autorização dos associados. Diferentemete do que ocorre
    no mandado de segurança coletivo, que é uma substituição processual. Neste caso, o STF entende que basta autorização
    genérica que já é conseguida com o mero ato de filiação.
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94
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) As associações só poderão ser
    compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
    por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
    julgado.
A
  1. Correto. Importante ter muita atenção a esta regra. Segundo o
    art. 5º, XIX da Constituição, de forma compulsória, ou seja,
    independente da vontade dos associados:
    • para que tenham suas atividades suspensas → só por
    decisão judicial;
    • para serem dissolvidas → só por decisão judicial transitada
    em julgado.
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95
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) No caso de iminente perigo
    público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
    particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
    houver dano.
A
  1. Correto. Neste caso não se trata de desapropriação, mas de
    requisição da propriedade. Esta previsão está no art. 5º, XXV da
    Constituição.
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96
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Aos autores pertence o direito
    exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
    transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.
A
  1. Correto. A Constituição garante o direito autoral em seu art. 5º,
    XXVII. Note que é um privilégio vitalício e que ainda vai poder ser
    transmitido aos herdeiros, mas só pelo tempo que a lei fixar. Após
    esse tempo cairá no domínio público.
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97
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Com relação aos Direitos e
    Deveres Individuais e Coletivos, é correto afirmar que a lei não
    adotará a pena de multa.
A
  1. Errado. A multa é uma espécie de pena que é passível de ser
    imposta. Esta autorização está presente no art. 5º, XLVI, que
    prevê que a lei regulará a individualização da pena e adotará,
    entre outras, as seguintes: privação ou restrição da liberdade;
    perda de bens; multa; prestação social alternativa; suspensão ou
    interdição de direitos.
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98
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) No Brasil não pode haver pena de
    suspensão ou interdição de direitos.
A
  1. Errado. Esta possibilidade está presente no art. 5º, XLVI. Esta
    pena poderá ser aplicada, por exemplo, quando uma pessoa for
    condenada por crime de improbidade administrativa, quando
    então ele terá seus direitos políticos suspensos por força do art.
    37, § 4º, e pelo art. 15 da Constituição Federal.
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99
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Segundo a Constituição Federal,
    não haverá pena de banimento.
A
  1. Correto. Entre as penas que não poderão ser aplicadas, por força
    do art. 5º, XLVII da Constituição, encontramos a pena de
    banimento na alíenea “b”.
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100
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) É inviolável o sigilo da
    correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
    comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins
    de investigação criminal ou instrução processual penal.
A
  1. Correto. Os tipos de comunicação previstos no enunciado são
    comunicações onde há um destinatário específico, ou seja, só este
    destinatário está autorizado pelo emissor da mensagem a tomar conhecimento do conteúdo da mensagem. O único caso em que a
    Constituição permite a relativização, é no caso das comunicações
    telefônicas, quando poderá o juiz permitir o acesso ao conteúdo
    da mensagem, mas somente:
    • Na forma da lei; e:
    􀂃 Para fins de investigação criminal;
    􀂃 Para fins de instrução processual penal.
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101
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Ninguém será privado de direitos
    por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
    política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
    todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa,
    fixada em lei.
A
  1. Correto. Este é o princípio do imperativo de consciência previsto
    no art. 5º, VIII da Constituição, o qual foi transcrito literalmente
    no enunciado.
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102
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) A pequena propriedade rural,
    assim definida em lei, trabalhada pela família, será objeto de
    penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade
    produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
    desenvolvimento.
A
  1. Errado. A Constituição prevê em seu art. 5º, XXVI que a pequena
    propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
    pela família, não será objeto de penhora para pagamento de
    débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei
    sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
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103
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Todos podem reunir-se
    pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
    independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
    reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
    apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.
A
  1. Correto. Trata-se da literalidade do direito de reunião, expresso
    no art. 5º, XVI da Constituição. Perceba que dispensa
    autorização, basta simples aviso. Importante salientar também
    que doutrinariamente, entende-se que esse direito também tutela
    o direito individual de não ser obrigado a reunir-se contra a
    própria vontade.
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104
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) as associações só poderão ser
    compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
    por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
    julgado.
A
  1. Correto. Importante ter muita atenção a esta regra. Segundo o
    art. 5º, XIX da Constituição, de forma compulsória, ou seja,
    independente da vontade dos associados:
    • para que tenham suas atividades suspensas → só por decisão
    judicial;
    • para serem dissolvidas → só por decisão judicial transitada em
    julgado.
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105
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição da República prevê que o brasileiro naturalizado somente não será extraditado na hipótese de cometimento de crime político ou de opinião.
A
  1. Errado. A regra é que o brasileiro, ainda que naturalizado, não será extraditado. Porém, existem duas hipóteses para a extradição do naturalizado. As hipóteses ocorrem caso ele cometa:
    • crime comum antes da naturalização; ou
    • tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.
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106
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição da República prevê que o brasileiro naturalizado poderá ser extraditado na hipótese de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
A
  1. Correto. A regra é que o brasileiro, ainda que naturalizado, não
    será extraditado. Porém, existem duas hipóteses para a extradição
    do naturalizado. As hipóteses ocorrem caso ele cometa:
    • crime comum antes da naturalização; ou
    • tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.
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107
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) É garantia constitucional da liberdade a previsão segundo a qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.
A
  1. Correto. Doutrinariamente, este princípio que está expresso no art. 5º, II é tido como o princípio da liberdade ou a faceta da legalidade para o cidadão.
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108
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A República Federativa do Brasil
    não se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional, ainda que tenha manifestado adesão à sua criação.
A
  1. Errado. Isso contraria o disposto no art. 5º, §4º da Constituição
    que diz que o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
    Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
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109
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Os direitos e garantias expressos
    no texto constitucional não excluem outros decorrentes de
    tratados internacionais, desde que celebrados posteriormente à
    promulgação da Constituição.
A
  1. Errado. O rol de direitos do art. 5º da Constituição não é taxativo,
    mas, sim um rol aberto já que a própria Constituição estabelece
    em seu art. 5º §2º, que os direitos e garantias expressos na
    Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
    princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em
    que a República Federativa do Brasil seja parte. Ela não faz
    ressalva sobre a data de promulgação dos tratados. Ou seja,
    ainda que anteriores à Constituição, se compatíveis
    materialmente com ela, serão considerados como direitos do
    cidadão.
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110
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Serão equivalentes às emendas
    constitucionais os tratados internacionais aprovados, em cada
    casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
    votos dos respectivos membros.
A
  1. Correto. É a perfeita disposição do art. 5º §3º da Constituição
    Federal, que diz que os tratados e convenções internacionais
    sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
    Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
    dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
    constitucionais.
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111
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A publicidade dos atos

processuais não pode ser restringida pela lei.

A
  1. Errado. Poderá ser restringida quando a defesa da intimidade ou
    o interesse social assim exigir (CF, art. 5º, LX).
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112
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
A
  1. Correto. Embora seja plena a liberdade de associação, é vedada a
    de caráter paramilitar (CF, art. 5º, XVII).
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113
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A criação de associação
    independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal
    em seu funcionamento.
A
  1. Correto. O fundamento do enunciado é extraído do art. 5º, XVIII,
    o qual prevê que a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
    interferência estatal em seu funcionamento.
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114
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) As associações somente poderão
    ter suas atividades suspensas por decisão judicial transitada em
    julgado.
A
  1. Errado. Contraria a regra do art. 5º, XIX da Constituição, o qual
    dispõe que de forma compulsória, ou seja, independente da
    vontade dos associados:
    • para que tenham suas atividades suspensas → só por
    decisão judicial;
    • para serem dissolvidas → só por decisão judicial transitada
    em julgado.
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115
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) As entidades associativas têm
    legitimidade para representar seus filiados judicial e
    extrajudicialmente, independentemente de autorização.
A
  1. Errado. Como se trata de representação, necessita-se de
    expressa autorização dos associados. Diferentemete do que ocorre
    no mandado de segurança coletivo, que é uma substituição
    processual. Neste caso, o STF entende que basta autorização
    genérica que já é conseguida com o mero ato de filiação.
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116
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) A casa é asilo inviolável do
    indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
    morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou, por
    determinação judicial até às 22:00h.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 5º, XI, a casa do
    indivíduo (sentido amplo: moradia, escritório, consultório e etc.) é
    asilo inviolável e ninguém pode entrar na mesma, a não ser que:
    􀂃 Tenha o consentimento do morador; ou
    􀂃 Em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar
    socorro; ou
    􀂃 Se o Juiz determinar, mas neste caso só poderá entrar
    durante o dia.
    Ou seja, não há fixação de “até as 22:00”, e sim a obrigatoriedade
    de ser durante “o dia”, geralmente aceito até as 18:00h (o horário
    não é pacificamente estipulado).
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117
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) São a todos assegurados,
    independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição
    aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
    ou abuso de poder.
A
  1. Correto. Todos tem o direito de pedir providências aos poderes
    públicos, sem que se precise pagar nada por isso, da mesma
    forma, terão também o direito de obter certidões. É a previsão do
    art. 5º, XXXIV.
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118
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) Conceder-se-á mandado de
    segurança para proteger direito líquido e certo, amparado por
    “habeas corpus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela
    ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública.
A
176. Errado. O correto seria "não" amparado por habeas corpus ou
habeas data (CF, art. 5º, LXIX).
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119
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
A
  1. Correto. É um dos crimes inafiançáveis previstos no art. 5º da
    Constituição, neste caso, além de inaficançável será também
    imprescritível (art. 5º, XLIV).
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120
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Não haverá juízo ou tribunal de
    exceção.
A
  1. Correto. É a garantia individual prevista na Constituição Federal
    em seu art. 5º, XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de exceção.
    Tribunal de exceção é aquele que é criado especificamente para
    julgar um crime, sem que existisse previamente.
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121
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A prática do racismo constitui crime inafiançável e prescritível, sujeito às penas de reclusão, detenção ou multa.
A
  1. Errado. Constitui crime inafiançável e imprescretível, e que
    ainda sujeita o infrator a pena de reclusão, nos termos da lei
    (CF, art. 5º, XLII).
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122
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei não excluirá da apreciação do
    Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
A
  1. Correto. Este é o princípio da inafastabilidade do Poder
    Judiciário, presente na Constituição Federal em seu art. 5º,
    XXXV.
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123
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Não há crime sem lei anterior que
    o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A
  1. Correto. Trata-se do princípio da legalidade penal, previsto no
    inciso XXXIX do art. 5º da Constituição.
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124
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Todos podem reunir-se
    pacificamente, sem armas, em qualquer local, independentemente
    de autorização ou de prévio aviso à autoridade competente.
A
  1. Errado. Trata-se do direito de reunião, expresso no art. 5º, XVI da
    Constituição. Perceba que dispensa autorização, porém não
    dispensa o prévio aviso, daí estar errada.
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125
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Aos autores pertence o direito
    exclusivo de utilização de suas obras, transmissível aos herdeiros
    pelo tempo que a lei fixar.
A
  1. Correto. A Constituição garante o direito autoral em seu art. 5º,
    XXVII. Note que é um privilégio vitalício e que ainda vai poder ser
    transmitido aos herdeiros, mas só pelo tempo que a lei fixar. Após
    esse tempo cairá no domínio público.
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126
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outras hipóteses, será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
A
  1. Errado. Embora o estrangeiro possa ser extraditado,
    diferentemente do que ocorre para o brasileiro. É vedada a
    extradição do estrangeiro por crime político ou de opinião (CF, art.
    5º, LII).
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127
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É direito e garantia fundamental do cidadão que está sofrendo violência em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, se valer do mandado de segurança.
A
  1. Errado. Neste caso, o correto seria o uso do habeas corpus,
    remédio constitucional previsto no art. 5º, LXVIII da Constituição.
    Lembrando que, segundo o art. 5º, LXVIX, não poderá ser
    impetrado mandado de segurança quando for possível impetrar
    habeas corpus ou habeas data.
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128
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) ninguém poderá ser compelido a
    associar-se ou a permanecer associado.
A
  1. Correto. Trata-se da liberdade de associação prevista no art. 5º,
    XX da Constituição.
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129
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) A manifestação do pensamento é
    livre, garantido em qualquer hipótese o anonimato.
A
  1. Errado. A Constituição, ao prever a garantia da liberdade de
    pensamento, dispõe que é livre a manifestação do pensamento,
    porém, é vedado o anonimato (CF, art. 5º, IV).
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130
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) A expressão da atividade científica e
    de comunicação depende de censura ou licença para o seu
    exercício.
A
  1. Errado. No Brasil, temos a liberdade de expressão, independente
    de censura ou licença (CF, art. 5º, IX). E ainda é reforçada pelo
    art. 220: é vedada toda e qualquer censura de natureza política,
    ideológica e artística.
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131
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) É garantido o direito à indenização
    pelo dano moral decorrente da violação da intimidade e da vida
    privada das pessoas.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição em seu art. 5º, X, são invioláveis
    a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoa,
    desta forma é assegurado o direito à indenização, não só pelo
    dano moral, mas também pelo dano material decorrente da
    violação.
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132
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª/2008) É assegurado a todos o acesso à
    informação, vedado em qualquer caso o sigilo da fonte.
A
  1. Errado. Segundo o art. 5º, XIV da Constituição, embora seja
    assegurado a todos o acesso à informação, é resguardado o sigilo
    da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
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133
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) Ninguém poderá ser
    compelido a associar-se ou a permanecer associado.
A
  1. Correto. Trata-se da liberdade de associação prevista no art. 5º,
    XX da Constituição.
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134
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) A lei penal somente
    retroagirá em prejuízo do réu.
A
  1. Errado. Justamente o contrário. A lei penal não poderá retroagir,
    a não ser que seja para beneficiar o réu (CF, art. 5º, XL).
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135
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) É vedada a aplicação
    de pena de suspensão ou interdição de direitos.
A
  1. Errado. Será possível este tipo de pena. Esta possibilidade está presente no art. 5º, XLVI. Esta pena poderá ser aplicada, por exemplo, quando uma pessoa for condenada por crime de improbidade administrativa, quando então ele terá seus direitos políticos suspensos por força do art. 37, § 4º, e pelo art. 15 da
    Constituição Federal.
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136
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Medida Provisória que
    estabelecesse a possibilidade de a autoridade policial efetuar
    buscas e apreensões na casa de indivíduos investigados pela
    prática de atos de terrorismo, a qualquer hora do dia ou da noite,
    independentemente de mandado judicial, seria incompatível com
    a Constituição da República, porque a inviolabilidade de domicílio
    somente é excepcionada, sem restrição de horário, em caso de
    flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, ou ainda,
    durante o dia, mediante determinação judicial.
A
  1. Correto. A Constituição já estabelece taxativamente no seu art. 5º, XI, as possibilidades para se adentrar no domicílio de algum indivíduo. Não poderá, desta forma, a medida provisória inovar criando hipóteses diversas.
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137
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) São a todos assegurados,
    mediante o pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes
    Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
    poder.
A
  1. Errado. Todos tem o direito de pedir providências aos poderes
    públicos, sem que se precise pagar nada por isso, da mesma forma, terão também o direito de obter certidões. É a previsão do
    art. 5º, XXXIV.
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138
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) Todos podem reunir-se
    pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante
    prévia autorização do Poder Público.
A
  1. Errado. Trata-se do direito de reunião, expresso no art. 5º, XVI da Constituição. Para o exercício deste direito dispensa-se autorização, basta o prévio aviso, daí estar errada.
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139
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É plena a liberdade de associação
    para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
A
  1. Errado. Embora seja plena a liberdade de associação, é vedada a de caráter paramilitar (CF, art. 5º, XVII).
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140
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) A criação de associações e, na
    forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo
    vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
A
  1. Correto. O fundamento do enunciado é extraído literalmente do art. 5º, XVIII, o qual prevê que a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
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141
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) As entidades associativas, quando
    expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar
    seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
A
  1. Correto. Como se trata de representação, necessita-se de expressa autorização dos associados. Diferentemete do que ocorre no mandado de segurança coletivo, que é uma substituição processual. Neste caso, o STF entende que basta autorização genérica que já é conseguida com o mero ato de filiação.
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142
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Constitui crime inafiançável e
    imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
    contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
A
  1. Correto. É um dos crimes inafiançáveis previstos no art. 5º da Constituição, neste caso, além de inaficançável será também imprescritível (art. 5º, XLIV).
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143
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) Haverá juízo ou
    tribunal de exceção.
A
  1. Errado. Isso contraria a garantia individual prevista na Constituição Federal em seu art. 5º, XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de exceção. Tribunal de exceção é aquele que é criado especificamente para julgar um crime, sem que existisse
    previamente.
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144
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) Não será concedida extradição de estrangeiro, salvo por crime político ou de opinião.
A
  1. Errado. Justamente o contrário. A regra é ser possível a extradição do estrangeiro. Porém é vedada a extradição por crime político ou de opinião (CF, art. 5º, LII).
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145
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) É livre a expressão da atividade de
    comunicação, bem como a manifestação do pensamento, sendo
    permitido o anonimato.
A
  1. Errado. A Constituição, ao prever a garantia da liberdade de
    pensamento, dispõe que é livre a manifestação do pensamento,
    porém, é vedado o anonimato (CF, art. 5º, IV).
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146
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O 13° salário será calculado com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
A
  1. Correto. É o mandamento da Constituição em seu art. 7º, VIII.
    Assim, o 13º salário deve refletir a integralidade dos vencimentos do trabalhador ou aposentado.
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147
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É assegurado à categoria dos trabalhadores domésticos o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
A
  1. Errado. Vemos pelo parágrafo único do art. 7º da Constituição, que nem todos os direitos arrolados no referido artigo serão extensíveis aos domésticos. Por força deste parágrafo único, não é extensível ao doméstico o direito ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
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148
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As férias anuais serão remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
A
  1. Correto. Trata-se do adicional de férias, que será pago na razão de
    1/3, no mínimo, conforme dispõe o art. 7º, XVII da Constituição.
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149
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É garantido salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.
A
  1. Correto. Pela Constituição, em seu art. 7º, VII, observa-se que o
    trabalhador, ainda que tenha a sua remuneração variável, possui
    a garantia do recebimento, ao menos, do salário mínimo.
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150
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É proibida qualquer

discriminação entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 7º, XXXII, é garantia
    do trabalhador urbano e rural, a não-distinção entre trabalho
    manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
    respectivos.
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151
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O repouso semanal remunerado será preferencialmente aos domingos.
A
  1. Correto. Previsão da Constituição em seu art. 7º, XV. Importante
    salientar o termo “preferencialmente”. Muitas vezes a banca tenta
    confundir o candidato citando o repouso como necessariamente
    aos domigos.
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152
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O salário é irredutível, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
A
  1. Correto. O teor do enunciado encontra-se insculpido no art. 7º, VI
    da Constituição.
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153
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) É proibido qualquer trabalho a menores de dezoito, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
A
  1. Errado. Da leitura do art. 7º da Constituição depreende-se que são as seguintes as idades mínimas para o trabalho:
    • regra: 16 anos;
    • exceção 1 : 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou insalubre;
    • exceção 2 : 14 anos se estiver na condição de aprendiz.
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154
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) A remuneração do serviço extraordinário deverá ser superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.
A
  1. Correto. Direito previsto no art. 7º, XVI da Constituição.
    Importante observar o termo “no mínimo”.
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155
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O aviso prévio é proporcional ao
    tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da
    lei.
A
  1. Correto. Mais uma vez a banca usa a literalidade da Constituição.
    Agora a que se encontra no art. 7º, XXI.
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156
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É garantido o seguro-desemprego
    em caso de desemprego voluntário ou involuntário.
A
  1. Errado. O seguro-desemprego, garantido pelo art.7, II da
    Constituição, só será percebido no caso de desemprego
    involuntário.
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157
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O décimo terceiro salário deve ser calculado com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
A
  1. Correto. É o mandamento da Constituição em seu art. 7º, VIII.
    Assim, o 13º salário deve refletir a integralidade dos vencimentos
    do trabalhador ou aposentado.
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158
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada é de seis horas, salvo negociação coletiva.
A
  1. Correto. O art. 7º, XIV garante a jornada de seis horas para o
    trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
    negociação coletiva. Informamos ainda, que no entendimento do
    STF, em sua súmula nº 675: os intervalos fixados para descanso
    e alimentação durante a jornada de 6h não descaracterizam o
    sistema de turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do
    art. 7º, XIV, da CF.
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159
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O aposentado tem o direito de votar nas organizações sindicais, salvo o de ser votado.
A
  1. Errado. Isso afronta o art. 8º, VII da Constituição que garante ao
    aposentado filiado o direito a votar e ser votado nas organizações
    sindicais.
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160
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É assegurada a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
A
  1. Correto. Trabalhador avulso é diferente de trabalhador autônomo,
    aquele é o trabalhador que é filiado a sindicato ou órgão gestor de
    mão-de-obra (OGMO) que possui a finalidade de intermediar as
    relações trabalhistas, um exemplo clássico de avulso são as
    pessoas que trabalham como estivadores em portos. Estes
    trabalhadores avulsos tem segundo a Constituição, art. 7º,
    XXXIV, igualdade de direitos ao trabalhador de vínculo
    permanente.
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161
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregado.
A
  1. Errado. O responsável será o empregador, e não o empregado, já
    que a Constituição assegura em seu art. 7º, XXVIII o seguro
    contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir
    a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo
    ou culpa.
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162
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, o repouso mensal remunerado, preferencialmente aos sábados e domingos.
A
  1. Errado. De acordo com a Constituição em seu art. 7º, XV, o
    repouso será preferencialmente aos domingos, e não aos sábados
    e domingos.
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163
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, a remuneração do trabalho noturno inferior, no máximo em vinte por cento à do diurno.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, o trabalho noturno deve ser
    remunerado em montante maior que o diurno (CF, art. 7º, IX).
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164
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, a proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
A
  1. Correto. O teor do enunciado encontra-se disposto no art. 7º, X
    da Constituição.
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165
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.
A
  1. Errado. Questão típica deste tema. A banca usa a literalidade do
    enunciado, porém, troca termos chaves. O aviso prévio, segundo o
    art. 7º, XXI da Constituição deve ser de no mínimo 30 dias, nos
    termos da lei.
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166
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) As Constituições estaduais podem reduzir o rol de direitos sociais previstos na Constituição da República.
A
  1. Errado. A Constituição da República é uma norma nacional, ou
    seja, é de observância obrigatória a todos os entes da federação. A
    Constituição Estadual não tem força para reduzir os direitos e as
    garantias previstas pela Constituição da República.
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167
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Todos deverão ser compelidos a associar-se ou a permanecer associado a sindicato na vigência do contrato de trabalho.
A
  1. Errado. Pois a Constituição estabelece em seu art. 8º, V que
    ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a
    sindicato.
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168
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Quanto aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais garantidos na Constituição Federal, podemos afirmar que é garantida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual, bem como entre os profissionais respectivos.
A
  1. Errado. A constituição proíbe a distinção em seu art. 7º, XXXII.
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169
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Quanto aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais garantidos na Constituição Federal, podemos afirmar que a remuneração do serviço extraordinário deve ser superior, no mínimo, em 50% a do normal.
A
  1. Correto. Deverá ser, pelo menos, em 50%, nos termos da

Constituição em seu art. 7º, XVI.

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170
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Quanto aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais garantidos na Constituição Federal, podemos afirmar que a remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do diurno.
A
  1. Correto. Esta garantia pode ser encontrada no art. 7º, IX da
    Constituição.
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171
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Quanto aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais garantidos na Constituição Federal, podemos afirmar que a retenção dolosa do salário constitui crime.
A
  1. Correto. Trata-se da proteção ao salário, dada pelo art. 7º, X da
    Constituição.
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172
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) é assegurada à categoria dos trabalhadores domésticos a proteção em face da automação, na forma da lei.
A
  1. Errado. A automação é a substituição do trabalho humano pelo
    trabalho das máquinas, isto é uma grande causa de desemprego.
    Desta forma, já prevendo esta dificuldade para os trabalhadores a
    Constituição previu tal garantia de proteção para os
    trabalhadores urbanos e rurais, nos termos da lei (CF, art. 7º
    XXVII), porém, não o fez para os dométicos segundo o parágrafo
    único do art. 7º.
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173
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É assegurada, nas empresas de mais de cem empregados, a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
A
  1. Errado. Isso é garantido em se tratando de empresas com mais
    de 200 empregados, nos termos do art. 11 da Constituição.
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174
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Cabe ao sindicato a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria que representa, sendo, contudo, facultativa sua participação nas negociações coletivas de trabalho.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 7º, VI, é obrigatória
    a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
    trabalho.
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175
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É proibida a realização de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
A
  1. Correto. Da leitura do art. 7º da Constituição depreende-se que
    são as seguintes as idades mínimas para o trabalho:
    • regra: 16 anos;
    • exceção 1 : 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou
    insalubre;
    • exceção 2 : 14 anos se estiver na condição de aprendiz.
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176
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo, exceto nos casos de serviços ou atividades essenciais, em que a Constituição proíbe sua realização.
A
  1. Errado. A Constituição não proíbe a greve em se tratando de
    serviços e atividades essenciais, mas estabelece no art. 9 § 1º que
    a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o
    atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
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177
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Quanto aos direitos dos
    trabalhadores urbanos e rurais garantidos na Constituição
    Federal, podemos afirmar que o décimo terceiro salário deve ser
    calculado com base na remuneração integral ou no valor da
    aposentadoria.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição em seu art. 7º, VIII, o 13º
    salário deve refletir a integralidade dos vencimentos do
    trabalhador ou aposentado.
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178
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a proibição de qualquer trabalho a menores de
    quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze
    anos.
A
  1. Errado. Observamos no art. 7º da Constituição que as idades mínimas para o trabalho podem ser esquematizadas da seguinte forma:
    • regra: 16 anos;
    • exceção 1 : 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou
    insalubre;
    • exceção 2 : 14 anos se estiver na condição de aprendiz.
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179
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a remuneração do serviço extraordinário
    superior, no mínimo, em trinta por cento à do normal.
A
  1. Errado. Deverá ser, pelo menos, em 50%, nos termos da Constituição em seu art. 7º, XVI.
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180
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a jornada de seis horas para o trabalho realizado
    em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
    coletiva.
A
  1. Correto. O art. 7º, XIV garante a jornada de seis horas para o
    trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
    negociação coletiva. Informamos ainda, que no entendimento do STF, em sua súmula nº 675: os intervalos fixados para descanso
    e alimentação durante a jornada de 6h não descaracterizam o
    sistema de turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do
    art. 7º, XIV, da CF.
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181
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a assistência gratuita aos filhos e dependentes
    desde o nascimento até seis anos de idade em creches e
    préescolas.
A
  1. Errado. Atualmente (após a EC 53/06) a idade limite para a
    assintência pré-escolar é de 5 anos (CF, art. 7º, XXV).
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182
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a proteção em face da automação, na forma da
    lei.
A
  1. Correto. A automação é a substituição do trabalho humano pelo
    trabalho das máquinas, isto é uma grande causa de desemprego.
    Desta forma, já prevendo esta dificuldade para os trabalhadores a
    Constituição previu tal garantia de proteção para os
    trabalhadores urbanos e rurais, nos termos da lei (CF, art. 7º
    XXVII).
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183
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais a proibição de distinção entre trabalho manual,
    técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 7º, XXXII, é garantia
    do trabalhador urbano e rural, a não-distinção entre trabalho
    manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
    respectivos.
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184
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação
    na gestão da empresa, conforme definido em lei.
A
  1. Correto. Tal direito está previsto no art. 7º, XI da Constituição.
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185
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal.
A
  1. Correto. Tal direito previsto no art. 7º, XVI da Constituição.
    Importante observar o termo “no mínimo”.
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186
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
A
  1. Correto. Trabalhador avulso é diferente de trabalhador autônomo,
    aquele é o trabalhador que é filiado a sindicato ou órgão gestor de
    mão-de-obra (OGMO) que possui a finalidade de intermediar as
    relações trabalhistas, um exemplo clássico de avulso são as
    pessoas que trabalham como estivadores em portos. Estes
    trabalhadores avulsos tem segundo a Constituição, art. 7º,
    XXXIV, igualdade de direitos ao trabalhador de vínculo
    permanente.
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187
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) A lei não poderá exigir
    autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o
    registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a
    interferência e a intervenção na organização sindical.
A
  1. Correto. Perceba que o poder público não pode interferir na
    organização sindical, e nem exigir por meio de lei autorização
    para sua criação, mas pode exigir o registro no órgão competente.
    (CF, art. 8º, I).
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188
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) É vedada a criação de mais de
    uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de
    categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial,
    que será definida pela autoridade pública administrativa
    competente, não podendo ser inferior à área de um Município.
A
  1. Errado. O erro está no fato de a questão dizer “será definida pela
    autoridade pública administrativa competente” quando deveria ter
    dito “será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados”,
    de acordo com o art. 8º, II da Constituição.
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189
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um
    representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
A
  1. Correto. Esse direito é garantido pelo art. 11 da Constituição.
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190
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) É vedada ao Poder Público a
    interferência na organização sindical, admitindo-se apenas que a
    lei exija autorização do Estado para o funcionamento de
    sindicato.
A
  1. Errado. O poder público não pode interferir na organização sindical, e nem exigir por meio de lei autorização para sua criação. Poderá, apenas, exigir o registro no órgão competente. (CF, art. 8º, I).
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191
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) É facultativa a participação dos
    sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 7º, VI, é obrigatória
    a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
    trabalho.
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192
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A disciplina constitucional sobre
    os sindicatos não se aplica à organização de sindicatos rurais e de
    colônias de pescadores, que se sujeita a disciplina legal específica.
A
  1. Errado. A Constituição expressamente dispõe, em seu art. 8º
    parágrafo único, que as disposições do art. 8º (sindicatos)
    aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de
    pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
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193
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical.
A
  1. Correto. Nos termos da Constituição, em seu art. 8º, VIII, é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato,
    salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
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194
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O aposentado filiado tem direito a votar nas organizações sindicais, embora não possa ser votado.
A
  1. Errado. Isso afronta o art. 8º, VII da Constituição que garante ao aposentado filiado o direito a votar e ser votado nas organizações
    sindicais.
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195
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros, a Constituição Federal prevê como direito social a ação relativa a créditos resultantes da relação de trabalho, com prescrição de cinco anos se o contrato de trabalho estiver em vigor e de 2 anos após a extinção do contrato.
A
  1. Correto. É o disposto na CF, art. 7º, XXIX. Importante ressaltar que, após o término do contrato de trabalho, embora o trabalhador tenha apenas 2 anos para reclamar, essa reclamação poderá abranger créditos retroativos em até 5 anos à data da ação.
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196
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais que a remuneração do trabalho diurno deve ser superior à do noturno, no mínimo em vinte e cinco por cento.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, o trabalho noturno deve ser
    remunerado em montante maior que o diurno (CF, art. 7º, IX), porém, a Carta Magna não estabelece percentual a ser aplicado
    neste caso.
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197
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais que o décimo terceiro salário deve ser pago com base na remuneração proporcional ou no valor da contribuição
    previdenciária.
A
  1. Errado. . O mandamento da Constituição em seu art. 7º, VIII, é o de que o 13º salário deve refletir a integralidade dos vencimentos do trabalhador ou do aposentado.
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198
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais ser irredutível o salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
A
  1. Correto. É uma garantia dos trabalhadores assegurada pelo art. 7º, VI da Constituição
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199
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais que o seguro-desemprego é devido em caso de
    despedida com justa causa e de desemprego voluntário ou
    involuntário.
A
  1. Errado. O seguro-desemprego, garantido pelo art.7, II da Constituição, só será percebido no caso de desemprego involuntário.
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200
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais que o gozo de férias remuneradas com, no
    máximo, trinta por cento a mais do que o salário normal.
A
  1. Errado. A questão trata do adicional de férias, que será pago na razão de 1/3, no mínimo, conforme dispõe o art. 7º, XVII da Constituição.
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201
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É proibida a atividade laborativa
    noturna a menores de dezesseis anos e de qualquer trabalho a
    menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir
    dos doze anos de idade.
A
  1. Errado. Da leitura do art. 7º da Constituição depreende-se que
    são as seguintes as idades mínimas para o trabalho:
    • regra: 16 anos;
    • exceção 1 : 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou
    insalubre;
    • exceção 2 : 14 anos se estiver na condição de aprendiz.
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202
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É proibida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
    respectivos.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 7º, XXXII, é garantia
    do trabalhador urbano e rural, a não-distinção entre trabalho
    manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
    respectivos.
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203
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É proibida a diferenciação de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
A
  1. Correto. É uma das facetas do princípio da isonomia, um dos
    quais a Constituição albergou com maior ênfase em nosso
    ordenamento. Tal disposição encontra-se no art. 7º, XXX.
    Aproveitamos para colocar o posicionamento do Supremo, que em
    sua súmula 683, diz que o limite de idade para inscrição em
    concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da CF se
    puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser
    preenchido
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204
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É proibida qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.
A
  1. Correto. Outra faceta da isonomia e da não-discriminação. Esta é
    a garantia insculpida no art. 7º XXXI da Constituição.
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205
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É proibida a diferenciação de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
A
  1. Correto. Trabalhador avulso é diferente de trabalhador autônomo,
    aquele é o trabalhador que é filiado a sindicato ou órgão gestor de
    mão-de-obra (OGMO) que possui a finalidade de intermediar as
    relações trabalhistas, um exemplo clássico de avulso são as
    pessoas que trabalham como estivadores em portos. Estes
    trabalhadores avulsos tem segundo a Constituição, art. 7º,
    XXXIV, igualdade de direitos ao trabalhador de vínculo
    permanente.
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206
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais o gozo de férias anuais com, no máximo, vinte e cinco por cento a mais do que o salário normal.
A
  1. Errado. O adicional de férias deve ser de 1/3 da remuneração, no
    mínimo, conforme dispõe o art. 7º, XVII da Constituição.
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207
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do trabalho diurno superior à do noturno.
A
  1. Errado. Houve uma inversão, já que segundo a Constituição, o trabalho noturno deve ser remunerado em montante maior que o diurno (CF, art. 7º, IX).
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208
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais o décimo terceiro salário com base na remuneração proporcional ou no valor de contribuição previdenciária.
A
  1. Errado. De acordo com a Constituição, em seu art. 7º, VIII, o 13º salário deve refletir a integralidade dos vencimentos do trabalhador ou aposentado.
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209
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É um direito dos
    trabalhadores urbanos e rurais o seguro-desemprego, em caso de
    desemprego voluntário.
A
  1. Errado. O seguro-desemprego, garantido pelo art.7, II da Constituição, só será percebido no caso de desemprego
    involuntário.
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210
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É um direito dos
    trabalhadores urbanos e rurais o salário-família pago em razão do
    dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.
A
  1. Correto. É muito importante observar o termo “baixa renda”. Já
    que tal salário não é garantido a todos os trabalhadores, mas
    somente aos de baixa renda e em razão de seus dependentes (CF,
    art. 7º, XII).
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211
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) Constituem direitos sociais a
    distribuição de renda, a cesta básica e o vale-transporte.
A
  1. Errado. Tais direitos não estão arrolados como direitos sociais.
    Nos termos do art. 6º da Constituição, são direitos sociais a
    educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer,
    a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
    infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
    Atenção ao termo “alimentação”, recentemente inserido
    neste rol pela EC 64/10.
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212
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) Constituem direitos sociais a
    educação, a saúde e a segurança.
A
  1. Correto. Nos termos do art. 6º da Constituição, são direitos
    sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
    moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
    maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
    forma desta Constituição. Atenção ao termo “alimentação”,
    recentemente inserido neste rol pela EC 64/10.
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213
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Nas empresas com
    cem empregados é assegurada a eleição de um representante
    destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
    entendimento direto com os empregadores.
A
  1. Errado. Isso é garantido em se tratando de empresas com mais
    de 200 empregados, nos termos do art. 11 da Constituição.
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214
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) A Lei poderá exigir
    autorização do Estado para a fundação de sindicato, que deverá
    ser registrado no órgão competente, podendo o Poder Público
    interferir e intervir na organização sindical.
A
  1. Errado. O poder público não pode interferir na organização
    sindical, e nem exigir por meio de lei autorização para sua
    criação. Poderá, apenas, exigir o registro no órgão competente.
    (CF, art. 8º, I).
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215
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) É assegurado ao
    trabalhador urbano e rural o aviso prévio proporcional ao tempo
    de serviço, sendo no mínimo de sessenta dias, nos termos da lei.
A
  1. Errado. O aviso prévio, segundo o art. 7º, XXI da Constituição
    deve ser de no mínimo 30 dias, nos termos da lei.
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216
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Há proibição de
    trabalho perigoso ou insalubre aos menores de 21 anos, e de
    qualquer trabalho a menores de 14 anos, salvo na condição de
    aprendiz, a partir dos 12 anos.
A
  1. Errado. Da leitura do art. 7º da Constituição depreende-se que
    são as seguintes as idades mínimas para o trabalho:
    • regra: 16 anos;
    • exceção 1 : 18 anos se o trabalho for noturno, perigoso ou
    insalubre;
    • exceção 2 : 14 anos se estiver na condição de aprendiz.
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217
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Em regra, é
    vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro
    de sua candidatura a cargo de direção ou representação sindical
    e, se eleito, ainda que suplente, tal dispensa é vedada até um ano
    após o final do mandato.
A
  1. Correto. Nos termos da Constituição, em seu art. 8º, VIII, é
    vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro
    da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se
    eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato,
    salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
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218
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais, a remuneração do serviço extraordinário
    superior, no máximo, em vinte por cento a do normal.
A
  1. Errado. Deverá ser, pelo menos, em 50%, nos termos da

Constituição em seu art. 7º, XVI.

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219
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais, a remuneração do trabalho noturno inferior a
    do diurno.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, o trabalho noturno deve ser
    remunerado em montante maior que o diurno (CF, art. 7º, IX).
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220
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais, o seguro-desemprego, em caso de desemprego
    voluntário.
A
  1. Errado. O seguro-desemprego, garantido pelo art.7, II da
    Constituição, só será percebido no caso de desemprego
    involuntário.
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221
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais, a assistência gratuita aos filhos e subsidiada
    aos dependentes desde os dois anos até cinco anos de idade em
    creches e pré-escolas.
A
  1. Errado. Atualmente (após a EC 53/06) a idade limite para a
    assintência pré-escolar é de 5 anos (CF, art. 7º, XXV). Porém, a
    assintência é garantida desde o nascimento.
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222
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores
    urbanos e rurais, o décimo terceiro salário com base na
    remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição em seu art. 7º, VIII, o 13º
    salário deve refletir a integralidade dos vencimentos do
    trabalhador ou aposentado.
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223
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até 3 (três) anos de idade em creches e préescolas.
A
  1. Errado. Atualmente (após a EC 53/06) a idade limite para a
    assintência pré-escolar é de 5 anos (CF, art. 7º, XXV).
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224
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Helmult Kholl, nascido em Berlim, adquiriu a nacionalidade brasileira após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Nessa qualidade, poderá ele exercer, dentre outros, o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil.
A
  1. Correto. O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de
    brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12
    §3º).
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225
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Klaus Werner, de origem alemã,
    adquiriu a nacionalidade brasileira após regular processo de
    naturalização. Assim, poderá ele exercer dentre outros, o cargo de
    Ministro do Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. O cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato
    (CF, art. 12 §3º).
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226
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os
    cargos de Oficial das Forças Armadas e Ministro das Relações
    Exteriores.
A
  1. Errado. O cargo de oficial das forças armadas é privativo de
    brasileiro nato, porém, Ministros das Relações Esteriores não, já
    que o único cargo de Ministro de Estado que é privativo de
    brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12
    §3º).
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227
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os
    cargos de Presidente da República e Ministro de Estado da
    Defesa.
A
  1. Correto. São duas das hipóteses elencadas na relação do art. 12
    §3º da Constituição.
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228
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal
    brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a
    distinção.
A
  1. Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei
    não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
    salvo nos casos previstos na própria Constituição.
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229
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal
    brasileira de 1988, o brasileiro nato é protegido sem restrições e,
    portanto, não poderá perder a nacionalidade em nenhuma
    hipótese.
A
  1. Errado. O brasileiro nato pode perder a nacionalidade caso
    adquira uma outra, nos termos do art. 12, §4º da Constituição.
    Esta hipótese é relativizada no caso de:
    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
    estrangeira;
    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
    brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos
    civis.
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230
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal
    brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá adquirir outra
    nacionalidade, desde que abdique da condição de brasileiro nato.
A
  1. Errado. Está correto dizer que o brasileiro nato pode adquirir
    outra nacionalidade, porém, está errado estabelecer tal condição:
    “desde que abdique da condição de brasileiro nato”. Essa
    abdicação não é necessária.
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231
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal
    brasileira de 1988, o brasileiro nato não poderá ser extraditado,
    salvo comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes
    e drogas afins.
A
  1. Errado. O brasileiro nato não pode ser extraditado em nenhuma hipótese. Somente o brasileiro naturalizado e o estrangeiro estão sujeitos a extradição. Pois a Constituição diz em seu art. 5º LI que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de:
    • Crime comum, praticado antes da naturalização; ou
    • Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
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232
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal
    brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter cancelada sua
    condição de brasileiro nato, por sentença judicial, em virtude de
    atividade nociva ao interesse nacional.
A
  1. Errado. Esta é uma hipótese de perda de nacionalidade somente
    para o brasileiro naturalizado. O nato não poderá perder a
    nacionalidade por sentença judicial, apenas perderá no caso de
    aquisição de outra nacionalidade.
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233
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
A
  1. Errado. Os estrangeiros de “qualquer nacionalidade” (ou seja, os que não forem oriundos de países de língua portuguesa), segundo a Constituição, precisam residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II, b).
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234
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos
    na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
    estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
A
  1. Correto. O Brasil possui como regra de nacionalidade o ius soli, ou seja, nasceu no Brasil é nato. Isso só não ocorrerá no caso de ambos os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país, nos termos da Constituição em seu art. 12, I, a.
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235
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
    naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
    brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
    Federativa do Brasil.
A
  1. Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art. 12, I, b.
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236
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
    naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
    brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa
    apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
A
  1. Correto. Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1 ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a).
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237
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos
    no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
    sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham
    a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
    tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade
    brasileira.
A
  1. Errado. Após a EC 54/07, a escolha poderá ser feita somente após a maioridade.
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238
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em janeiro
    de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais brasileiros
    que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em repartição
    consular brasileira, é considerado pela Constituição brasileira
    como brasileiro nato.
A
  1. Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I, c).
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239
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de
    brasileiro nato o cargo de Ministro de Estado da Fazenda.
A
  1. Errado. O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de
    brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12
    §3º).
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240
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de
    brasileiro nato o cargo de Oficial das Forças Armadas.
A
  1. Correto. Porém, note que somente o “oficial” precisa ser nato. Os
    demais militares sem o grau de oficialato não precisam ser natos.
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241
Q
  1. (FCC/Analista - esp. Biblioteconomia - TRF 5ª/2008) entre
    outros, é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro dos
    Tribunais Superiores.
A
  1. Errado. No Poder Judiciário, somente os Ministros do Supremo
    Tribunal Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros natos
    (CF, art. 12 §3º).
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242
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) José não nasceu no Brasil, mas
    naturalizou-se brasileiro nos termos da lei. Um cargo que José
    não poderá exercer é o de Juiz de Direito.
A
  1. Errado. Não há qualquer impedimento para que ele seja Juiz de
    Direito, já que no Poder Judiciário, somente os Ministros do
    Supremo Tribunal Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros
    natos (CF, art. 12 §3º).
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243
Q
  1. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro de
    2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é
    registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país.
    Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é
    considerado brasileiro nato.
A
  1. Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I, c).
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244
Q
  1. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) O Plebiscito constitui um dos meios
    de exercício da soberania popular, previsto na Constituição
    Federal.
A
  1. Correto. A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Isto
    significa dizer que ela tem alguns traços da democracia
    representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos
    para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos instrumentos “Plebiscito,
    Referendo e Iniciativa Popular”.
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245
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Considerando uma eleição para
    os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da
    República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado,
    Vice-Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed
    Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama
    Yoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício
    Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de
    outros cargos candidatar-se, respectivamente, a Vice-Presidente
    da República; Senador e Governador.
A
  1. Errado. O primeiro erro é o fato de que Vice-Presidente da
    República não pode ser naturalizado, deve ser nato (CF, art. 12
    §3º). O segundo erro é que para Senador, o candidato deve ter
    pelo menos 35 anos. O terceiro erro é que para governador o
    candidato deve ter 30 anos.
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246
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são
    obrigatórios para os maiores de setenta anos.
A
  1. Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na
    faixa de 18 a 70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14
    §1º).
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247
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são
    obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço
    militar obrigatório.
A
  1. Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são
    inalistáveis, logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14
    §2º).
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248
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade
    para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de
    vinte e um anos.
A
  1. Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas
    que devem possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste
    dispositivo, podemos observar que a idade mínima para Deputado
    Estadual é de 21 anos.
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249
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser
    impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas
    de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de
    30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.
A
  1. Errado. O prazo para propositura da ação de impugnação de
    mandato eletivo será de 15 dias (CF, art. 14 §10).
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250
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O Vice-Governador que tenha
    assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não
    poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período
    subsequente.
A
  1. Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a reeleição,
    desde que para um único período subsequente Já que segundo a
    Constituição em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e quem
    os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos
    poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
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251
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Os analfabetos, embora sejam

inelegíveis, podem votar.

A
  1. Correto. Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força
    do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de
    acordo com o §4º do mesmo artigo.
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252
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) É permitida a cassação de direitos
    políticos, no caso de improbidade administrativa.
A
  1. Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos
    direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou
    suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.
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253
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O Presidente da República, para
    concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato
    até seis meses antes do pleito.
A
  1. Errado. Essa é a chamada “desincompatibilização”. Sempre que o
    chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se
    aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6
    meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14
    §6º.
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254
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O militar alistável é elegível e, se
    contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da
    atividade.
A
  1. Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14
    §8º, o afastamento só é necessário se o militar contar com menos
    de 10 anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos
    de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito,
    passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
    inatividade.
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255
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio universal,
    o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos
    direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.
A
  1. Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o
    voto seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria
    o direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto
    (secreto, aberto…).
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256
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É condição de elegibilidade dos
    parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto
    faz ser brasileiro nato ou naturalizado.
A
  1. Correto. No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é apenas
    para o Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado. Para
    ser parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão
    não precisa ser nato.
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257
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As inelegibilidades possuem
    justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição
    Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou
    afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados
    federais.
A
  1. Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada,
    alcança somente cargos de chefes do Executivo (Presidente,
    Governador e Prefeito), não alcança os cargos legislativos (CF, art.
    14 §7º).
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258
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A cassação dos direitos políticos
    pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade
    civil absoluta como na interdição.
A
  1. Errado. Não existe cassação de direitos políticos no Brasil (CF,
    art. 15).
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259
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral passiva é
    concernente ao direito político classificado por alistabilidade.
A
  1. Errado. Alistabilidade é o direito de o cidadão se tornar eleitor, ou
    seja, exercer a capacidade elitoral ativa. Já a capacidade eleitoral
    passiva está relacionada à elegibilidade.
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260
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
A
  1. Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o
    período do serviço militar obrigatório, os conscritos são
    inalistáveis (CF, art. 14 §2º).
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261
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é

facultativo para os maiores de sessenta e cinco anos.

A
  1. Errado. Isso ocorre para os maiores de 70 anos (CF, art. 14 §1º).
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262
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os analfabetos.
A
  1. Correto. Tal faculdade é constitucionalmente garantida pela
    Constituição em seu art. 14 §1º.
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263
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros
    cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e
    do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
    mandatos até seis meses antes do pleito.
A
  1. Correto. É a chamada “desincompatibilização”. Sempre que o
    chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se
    aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6
    meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14
    §6º.
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264
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18 anos
    que invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de se
    eximir da obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá
    seus direitos políticos cassados, por se recusar a cumprir
    obrigação imposta a todos pela Constituição.
A
  1. Errado. Não existe cassação de direitos políticos. Tal indivíduo
    sujeita-se à perda ou suspensão de seus direitos políticos, caso se
    recuse igualmente a cumprir prestação alternativa fixada em lei.
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265
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de
    Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de
    uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é
    relativa.
A
  1. Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de
    Prefeito de Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um
    único período subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros
    cargos, não sendo para estes inelegível, desde que se
    desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.
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266
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual do
    Estado de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não
    tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo.
    Nesse caso, a inelegibilidade é relativa.
A
  1. Errado. A inelegibilidade será absoluta, já que para poder ser
    votado, o candidato deve possuir a capacidade eleitoral ativa (ser
    alistável). Isso é uma condição de elegibilidade segundo a
    Constituição em seu art. 14 §3º, III.
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267
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os
    Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para
    concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos
    mandatos até quatro meses antes do pleito.
A
  1. Errado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses
    antes do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).
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268
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição
    Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual,
    é necessário a idade mínima de 21 anos.
A
  1. Correto. Como dica, podemos reunir as seguinte informações:
    - 18 anos = só vereador;
    - 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-
    Governadores.
    - 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência,
    sabedoria… Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.
    - O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado
    Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e
    juiz de paz.
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269
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição
    Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é
    necessário a idade mínima de 30 anos.
A
  1. Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma
    idade mínima de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da
    Constituição.
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270
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição
    Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é
    necessário a idade mínima de 35 anos.
A
  1. Correto. Como dica, recomendamos lembrar que o Senador é o
    cargo conhecido pela experiência, sabedoria, assim, exige a maior
    idade (juntamente com o cargo de Presidente e Vice da República),
    que será de 35 anos, nos termos do art. 14, §3º, VI, a, da
    Constituição.
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271
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição
    Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice- Prefeito é
    necessário a idade mínima de 21 anos.
A
  1. Correto. É a exigência feita pela Constituição, nos termos do art.
    14 §3º, VI, c.
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272
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos
    de idade e preenche todas as condições necessárias para
    elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988,
    Mário poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de
    Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.
A
  1. Errado. Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a).
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273
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É vedada a subdivisão de

Estados.

A
  1. Errado. Do art. 18 §3º da Constituição depreende-se claramente
    que os Estados podem não só subdividir-se, como também
    incorporar-se entre si ou desmembrar-se para se anexarem a
    outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais. Para
    que isso seja feito, deve ser mediante aprovação da população
    diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
    Nacional, por lei complementar.
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274
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A fusão de Municípios far-se-á
    por emenda constitucional.
A
  1. Errado. Será por lei estadual e dentro de período estabalecido por
    lei complementar federal. Isso de acordo com o art. 18 § 4º da
    Constituição que estabelece que a criação, a incorporação, a
    fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei
    estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar
    Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
    populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
    Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
    forma da lei.
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275
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A criação de Territórios Federais
    será regulada em lei complementar.
A
  1. Correto. Os Territórios Federais não são entes autônomos, eles
    integram a União. A sua criação, transformação em Estado ou
    reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
    complementar (CF, art. 18 §2º).
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276
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Aos Estados é permitida, na
    forma da lei, a subvenção a cultos religiosos ou igrejas.
A
  1. Errado. Não só aos Estados, mas a todos os entes políticos é
    vedada esta subvenção, ressalvada somente a colaboração de
    interesse público nos termos da Constituição, art. 19, I.
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277
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A anexação de municípios para
    formarem Estados ou Territórios Federais, autorizada por
    resolução do Congresso Nacional, dependerá de referendo
    popular.
A
  1. Errado. A questão está completamente errada. O primeiro erro é
    que a Constituição não prevê anexação de Municípios para
    formarem Estados. Outro erro é o fato de que, ainda que
    encarando isso como “desmenbramento de Estado”, não será por
    resolução do CN, mas por lei complementar do Congresso, e o útimo erro é que se fará um plebiscito à população e não um
    referendo.
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278
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) A criação, a incorporação, a fusão e
    o desmembramento de municípios, far-se-ão, observados outros requisitos de ordem constitucional, por resolução do Congresso
    Nacional.
A
  1. Errado. Errado. Será por lei estadual e dentro de período
    estabalecido por lei complementar federal (CF, art. 18 § 4º).
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279
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) O Município, na federação brasileira, é
    dotado de personalidade jurídica de direito público,
    consubstanciando modalidade de descentralização
    administrativa.
A
  1. Errado. Está correto dizer que ele é um ente dotado de
    personalidade jurídica de direito público, porém, segundo a
    doutrina, trata-se de uma descentralização política e não
    administrativa. Descentralização administrativa é aquela que
    forma as entidades da administração pública indireta como as
    autarquias, fundações públicas e etc.
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280
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) O Município, na federação brasileira, embora
    criado por lei estadual, não pode ter a sua autonomia política
    restringida pelo Estado respectivo.
A
  1. Correto. O Município é um ente autônomo, esta autonomia é
    garantida pelo art. 18 da Constituição e se manifesta através de
    quatro (ou três) facetas: a auto-organização, auto-legislção, autoadministração
    e auto-governo (alguns autores consideram que a
    auto legislação está incluída na auto-organização, daí serem
    apenas 3 facetas). Assim, sendo um ente autônomo, não se
    permite ingerência estadual e nem federal de forma a restringir a
    sua autonomia.
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281
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) O Município, na federação brasileira, dispõe
    de ampla autonomia política, sendo-lhe facultado regular a
    duração do mandato dos respectivos Prefeitos e Vereadores.
A
  1. Errado. Embora o Município realmente seja um ente autônomo,
    dotado de ampla autonomia política, eles não podem regular a
    duração do mandato dos prefeitos e vereadores, já que se trata da
    matéria regulada pela Constituição da República Federativa do
    Brasil, que é norma nacional, aplicável a toda a federação.
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282
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São unidades federadas
    autônomas, conforme a organização político-administrativa do
    Brasil, os Estados-Membros, as Regiões Metropolitanas, os
    Municípios e os Territórios.
A
  1. Errado. Nos termos do art. 18 da Constituição, são 4 as entidades
    autônomas da federação: A União, os Estados, os Municípios e o
    Distrito Federal.
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283
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) As regras básicas do processo
    legislativo federal são de absorção compulsória pelos Estadosmembros
    em tudo aquilo que diga respeito ao princípio
    fundamental de independência e harmonia dos poderes, como
    delineado na Constituição da República.
A
  1. Correto. Estes estão entre os chamdos princípios constitucionais
    extensíveis que devem ser observados pelos Estados-membros. Os
    Estados-membros, embora tenham auto-organização, esta sofre
    limites, reconhecidos pela Jurisprudência e pela Doutrina, além
    de ter de observar certas diretrizes. Estes limites e diretrizes se
    coligem na observância dos seguintes princípios:
    1- Os princípios sensíveis - são aqueles presentes no art. 34, VII
    da Constituição Federal, que se não respeitados poderão ensejar a
    intervenção federal.
    2- Os princípios federais extensíveis - são aqueles princípios
    federais que são aplicáveis pela simetria federativa aos demais
    entes políticos, como por exemplo, as diretrizes do processo
    legislativo, dos orçamentos e das investiduras nos cargos eletivos.
    3- Os princípios estabelecidos - são aqueles que estão
    expressamente ou implicitamente no texto da Constituição
    Federal limitando o poder constituinte do Estado-membro.
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284
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Governador de Estado, ainda que
    respaldado pela Constituição estadual, não pode editar medidas
    provisórias em face da excepcionalidade desta espécie normativa
    deferida exclusivamente ao Presidente da República em casos de
    relevância e urgência.
A
  1. Errado. Segundo o STF, tanto os governadores quanto os prefeitos
    podem adotar as MPs desde que autorizados pelas respectivas
    constituições ou leis orgânicas.
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285
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) No que diz respeito à organização
    político-administrativa, o princípio cuja finalidade é acentuar a
    igualdade de todos os brasileiros, independentemente do Estadomembro
    de nascimento ou domicílio, é denominado isonomia
    federativa.
A
  1. Correto. Trata-se de classificação doutrinária, o princípio da
    isonomia, refere-se à igualdade, e o termo “federativa” se refere
    aos “entes da federação”. Desta forma a busca pela isonomia
    federativa é um dos objetivos da República que institui a busca
    pela redução das desigualdades regionais.
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286
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) No que concerne à Organização do
    Estado, se um Estado for dividido em vários novos Estados-membros, todos com personalidades diferentes, desaparecendo
    por completo o Estado-originário, ocorrerá a hipótese de alteração
    divisional interna denominada fusão.
A
  1. Errado. Para a doutrina, será caso de cisão e não de fusão. Fusão
    é a agragação de Estados, já a cisão é o seu fracionamento.
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287
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Os Estados podem incorporar-se
    entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a
    outros, ou formarem novos Estados, mediante aprovação da
    população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
    Congresso Nacional, por lei complementar.
A
  1. Correto. Do art. 18 §3º da Constituição depreende-se claramente
    que os Estados podem não só subdividir-se, como também
    incorporar-se entre si ou desmembrar-se para se anexarem a
    outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais. Para
    que isso seja feito, deve ser mediante aprovação da população
    diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
    Nacional, por lei complementar.
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288
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) A criação, a incorporação, a fusão
    e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei federal,
    dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e
    não dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
    populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
    Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
    forma da lei.
A
  1. Errado. Será por lei estadual e não federal e dependem da
    consluta prévia à população envolvida, já que o art. 18 § 4º da
    Constituição estabelece que a criação, a incorporação, a fusão e o
    desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
    dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e
    dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
    populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
    Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
    forma da lei.
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289
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) É lícito à União, aos Estados, ao
    Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou
    igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou
    manter com eles ou seus representantes relações de dependência
    ou aliança.
A
  1. Errado. O enunciado traz uma vedação imposta pela Constituição
    da República, em seu art. 19, a todos os entes da federação.
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290
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A República Federativa do Brasil
    está organizada políticoadministrativamente de forma que os
    Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
    desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
    Estados ou Territórios Federais, mediante a aprovação dos
    eleitores inscritos na respectiva área, mediante referendum da
    população diretamente interessada, e da Câmara dos Deputados,
    por lei ordinária.
A
  1. Errado. o correto seria mediante a aprovação da população
    diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
    Nacional, por lei complementar.
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291
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Dentre as competências
    concorrentes entre União, Estados-membros e Municípios
    encontra-se a de legislar sobre desapropriação.
A
  1. Errado. É importante salientar que legislar sobre desapropriação
    é privativo da união. Já a competência para promover a
    desapropriação será de qualquer dos entes públicos, sempre, é
    claro, respeitando-se as áreas de competência.
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292
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Legislar sobre serviço postal
    compete privativamente à União.
A
  1. Correto. A Constituição elenca em seu art. 21, X que compete
    exclusivamente à União manter o serviço postal e o correio aéreo
    nacional. Desta forma, seria coerente que a legislação sobre tal
    matéria também ficasse a cargo da União, e assim fez a
    Constituição em seu art. 22, V.
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293
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Dentre as competências
    concorrentes entre União, Estados-membros e Municípios está a
    legislação sobre direito tributário e financeiro.
A
  1. Correto. Os 5 direitos de legislação concorrente, são: Tributário,
    Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico. A questão
    pede o tributário e o financeiro, por isso está correta (CF, art. 24,
    I).
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294
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) É competência concorrente
    entre União, Estados-membros e Municípios legislar sobre
    registros públicos.
A
  1. Errado. A legislação sobre registros públicos é privativa da União
    por força do art. 22, XXV da Constituição.
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295
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) É competência concorrente
    entre União, Estados-membros e Municípios legislar sobre
    trânsito e transporte.
A
  1. Errado. Trânsito é uma matéria que o candidato deve ter bastante
    atenção, já que “legislar” sobre trânsito é competência da União,
    privativa (CF, art. 22, XI). Porém, como implantar uma política de
    educação para a segurança do trânsito se trata de um intersse
    difuso, todos os entes devem se imbuir de forma conjunta em tal
    atividade, sendo esta uma competência material comum (CF, art.
    23, XII).
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296
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Durante o prazo improrrogável
    previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
    público de provas ou de provas e títulos, será convocado
    concorrendo em igualdade de condições com novos concursados
    para assumir cargo ou emprego, na carreira.
A
  1. Errado. Tentou-se explorar a literalidade do art. 37, IV da
    Constituição. Porém, errou ao dizer que o aprovado concorrerá
    em igualdade de condições com novos concursados, já que ele
    deve ser chamado preferencialmente.
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297
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) As funções de confiança, exercidas
    exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
    cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de
    carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
    lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
    assessoramento.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição tanto as funções de
    confiança quanto os cargos em comissão se destinam somente às
    atribuições de direção, chefia e assessoramento (CF, art. 37, V).
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298
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) É vedada a vinculação ou
    equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito
    de remuneração de pessoal do serviço público.
A
  1. Correto. Trata-se da literalidade do art. 37, XIII, que veda a
    vinculação ou equiparação de remunerações no serviço público,
    ressalvadas as hipóteses expressamente taxadas pela
    Constituição.
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299
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público não serão computados nem
    acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Correto. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV.
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300
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A administração fazendária e seus
    servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
    jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos,
    na forma da lei.
A
  1. Correto. Esta precedência é embasada pelo art. 37, XVIII da
    Constituição Federal.
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301
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A administração
    pública tem natureza de múnus público para quem a exerce, isto
    é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens,
    serviços e interesses da coletividade.
A
  1. Correto. Cabe ao administrador público o zelo com o patrimônio e
    a defesa do interesse público ao exercer sua atividade.
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302
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) No desempenho dos
    encargos administrativos o agente do Poder Público tem liberdade
    de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto
    em lei, desde que atenda aos interesses do Governo.
A
  1. Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público.
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303
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) Dentre os princípios
    básicos da Administração não se incluem o da publicidade e o da
    eficiência.
A
  1. Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade,
    Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os
    princípios da publicidade e da eficiência.
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304
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) O princípio da
    legalidade significa que o administrador público está, em toda a
    sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às
    exigências do bem
A
  1. Correto. A legalidade possui dois enfoques:
    1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer tudo.
    2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer
    nada.
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305
Q
  1. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) Enquanto no Direito
    Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma
    imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se,
    portanto, num poder-dever.
A
  1. Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da
    legalidade. A lei serve para conter os particulares e para
    direcionar a atividade pública. Os particulares tem a faculdade de
    agir, sendo-lhes vedado aquilo que estiver em lei. O administrador
    público tem o dever legal de agir quando deparado com as
    situações da lei, e não poderá fazer nada que não esteja permitido
    ou autorizado por lei.
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306
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os cargos, empregos e funções
    públicas são acessíveis aos brasileiros, assim como aos
    estrangeiros, na forma da lei.
A
  1. Correto. Segundo o art. 37, I da Constituição, os cargos,
    empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
    preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
    estrangeiros, na forma da lei.
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307
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização
    legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas
    públicas e de fundação.
A
  1. Errado. Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o
    qual impõe que depende de autorização legislativa, em cada caso,
    a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso
    anterior (XIX), assim como a participação de qualquer delas em
    empresa privada.
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308
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público não serão computados nem
    acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Correto. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
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309
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É garantida a vinculação ou
    equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito
    de remuneração de pessoal do serviço público.
A
  1. Errado. É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer
    espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da
    Constituição.
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310
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A estabilidade dos servidores
    públicos nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
    de concurso público se dará após três anos da sua posse.
A
  1. Errado. Serão 3 anos após a entrada em efetivo exercício e não da
    posse (CF, art. 41).
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311
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O servidor público será
    compulsoriamente aposentado, aos setenta anos de idade, com
    proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição (CF, art. 40, II), ao
    completar 70 anos, deverá o servidor público ser
    compulsoriamente aposentado e com os proventos
    proporcionais ao seu tempo de contribuição.
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312
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Durante o prazo
    improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
    em concurso público de provas ou de provas e títulos será
    convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir
    cargo ou emprego, na carreira.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição deverá ser dada prioridade
    aos classificados no primeiro concurso, se ainda estiver dentro do
    prazo de validade (CF, art. 37, IV).
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313
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os vencimentos dos cargos
    do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
    superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
A
  1. Correto. É a perfeita disposição do teor da Constituição em seu
    art. 37, XII.
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314
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) É garantida, em qualquer
    hipótese, a vinculação e a equiparação de quaisquer espécies
    remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do
    serviço público.
A
  1. Errado. É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer
    espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da
    Constituição.
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315
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidores públicos civis ativos ou inativos,
    inclusive o estatutário, serão computados e acumulados para fins
    de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Errado. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
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316
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Somente por lei específica
    poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
    pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo
    à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
    atuação.
A
446. Correto. Segundo a Constituição em seu art. 37, XIX, somente por
lei específica poderá:
􀂃 Ser criada autarquia; e
􀂃 Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;
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317
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por meio
    de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de
    provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma
    remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei
    municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à
    forma de provimento, quanto em relação à vinculação
    remuneratória estabelecida.
A
  1. Correto. A forma de provimento é inconstitucional, pois a
    Constituição estabelece em seu art. 37, V, que os cargos em
    comissão (bem como as funções de confiança) devem se restringir
    às atividades de “ direção, chefia ou assessoramento”. A outra
    inconstitucionalidade repousa sobre a vedação à vinculação
    remuneratória (CF, art. 37, XIII)
318
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) A Administração Pública pode
    submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime
    jurídico de direito público.
A
  1. Correto. A EC 19/98 extinguiu o chamado “regime jurídico único”
    que era estabelecido para a administração pública. Após tal
    emenda, a administração pública estaria autorizada a fazer
    provimento dos seus cargos tanto sob regime de direito público
    (regime estatutário) quanto sob regime de direito privado (CLT). É
    importante salientar que tal emenda é alvo de discussões sob sua
    constitucionalidade.
319
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da
    legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica
    que os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus
    encargos de modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos
    que a sociedade lhes destina.
A
  1. Errado. Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o
    princípio indicado fosse o da “eficiência” e não o da “legalidade”. O
    princípio da eficiência que foi expressamente inserido pela EC
    19/98 e que direciona o administrador na otimização dos gastos.
320
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O principio constitucional da
    exigibilidade de concurso público aplica-se aos poderes e entes da
    federação, exceto às sociedades de economia mista e paraestatais
    com regime celetista.
A
  1. Errado. Embora as entidades paraestatais admitam o seu pessoal
    sob o regime privado (celetista), elas também devem observar a
    obrigatoriedade do concurso público (CF, art. 37, II), pois a
    Constituição trouxe esta obrigação tanto para o provimento de
    cargos quanto de empregos públicos.
321
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Em relação à aposentadoria dos
    agentes públicos, observa-se que as normas constitucionais
    originárias sofreram profundas alterações com as emendas
    constitucionais nos 20, 41 e 47, e dentre essas modificações está
    a impossibilidade de contagem de tempo de contribuição fictício.
A
  1. Correto. Tais emendas citadas no enunciado promoveram uma
    reforma na administração pública, inclusive no sistema de
    aposentadoria do regime prórpio de previdência. Após a EC
    20/98, podemos perceber a seguinte redação no art. 40 §10 da
    Constituição: a lei não poderá estabelecer qualquer forma de
    contagem de tempo de contribuição fictício. Ou seja, para se
    aposentar deve-se contar tempo efetivo de contribuição, sendo
    vedadas contagens “em dobro”, “em triplo” e etc.
322
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Tendo em vista a importância de se
    tutelar a probidade administrativa, a Constituição determinou
    que não prescrevem os ilícitos praticados contra a administração
    pública.
A
  1. Errado. A Constituição estabelece em seu art. 37 § 5º que a lei
    estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por
    qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
    ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Ou seja,
    somente as ações de ressarcimento ao erário seriam
    imprescritíveis, mas em relação à punição dos atos ilícitos poderá
    ocorrer prescrição conforme a lei fixar.
323
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A fixação dos padrões de
    vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
    observará a natureza, o grau de responsabilidade, a complexidade
    dos cargos componentes de cada carreira, os requisitos para a
    investidura e as peculiaridades dos cargos.
A
  1. Correto. O art. 39, §1º da Constituição estabelece em seus 3
    incisos o que deve ser observado ao fixar os vencimentos dos
    cargos. Estes incisos foram citados em sua íntegra no enunciado.
324
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A União, os Estados e o Distrito
    Federal manterão escolas de governo para a formação e o
    aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a
    participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
    carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou
    contratos entre os entes federados.
A
  1. Correto. A EC 19/98, além de inserir o princípio da eficiência no caput do art. 37 da Constituição, criou institutos para essa eficiência. Assim, a Constituição passa a trazer no seu art. 39 §2º o mandamento de que a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
    carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou
    contratos entre os entes federados.
325
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Os Poderes Executivo, Legislativo
    e Judiciário publicarão mensalmente os valores do subsídio e da
    remuneração dos cargos e empregos públicos.
A
  1. Errado. Essa publicação deve ser anual e não mensal, de acordo
    com o art. 39 §6º da Constituição.
326
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Invalidada por sentença judicial a
    demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
    ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem,
    com direito a indenização, não podendo ser aproveitado em outro
    cargo.
A
  1. Errado. O erro da questão é quando fala da indenização. A
    recondução, prevista no art. 41 §2º da Constituição, não gera
    qualquer direito à indenização.
327
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) A administração fazendária e seus
    servidores fiscais não terão, dentro de suas áreas de competência
    e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos.
A
  1. Errado. O correto seria dizer que eles possuirão precedência, já
    que assim determina a Constituição em seu art. 37, XVIII.
328
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) as funções de confiança, exercidas
    exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
    cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de
    carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
    lei, não se destinam só às atribuições de direção, chefia e
    assessoramento.
A
  1. Errado. Tanto as funções de confiança quanto os cargos em
    comissão se destinam somente às atribuições de direção, chefia e
    assessoramento (CF, art. 37, V).
329
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) é permitida a vinculação ou
    equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito
    de remuneração de pessoal do serviço público.
A
  1. Errado. É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer
    espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da
    Constituição.
330
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público serão computados e acumulados
    para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Errado. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
331
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) É por lei específica que será criada
    autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
    sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
    complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
A
461. Correto. Segundo a Constituição em seu art. 37, XIX, somente por
lei específica poderá:
􀂃 Ser criada autarquia; e
􀂃 Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;
332
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Os vencimentos dos cargos do
    Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores
    aos pagos pelo Poder Executivo.
A
  1. Correto. É a disposição encontrada na Constituição em seu art.
    37, XII.
333
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) É permitida a vinculação ou
    equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito
    de remuneração de pessoal do serviço público.
A
  1. Errado. É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer
    espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da
    Constituição.
334
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público serão computados e acumulados
    para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Errado. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
335
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional que
    exige da administração pública ação rápida e precisa para
    produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população
    denomina-se princípio da razoabilidade.
A
  1. Errado. O correto seria o princípio da eficiência, já que
    razoabilidade é ponderar a atuação do administrador ao caso
    concreto e agir sempre nos limites do “homem médio”, sem adotar
    extremos em sua atividade.
336
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Apenas são permitidos

concursos públicos por provas, e não por provas e títulos.

A
  1. Errado. A Constituição obriga que os cargos e empregos públicos
    sejam providos por concurso público, este concurso pode ser
    tanto de provas, quanto de provas e títulos, nos termos da
    Constituição em seu art. 37, II.
337
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Todos os cargos públicos
    somente podem ser preenchidos por candidatos aprovados em
    concurso público.
A
  1. Errado. Embora a obrigatoriedade do concurso público seja a
    regra, existem exceções como os cargos em comissão (CF, art. 37,
    V), e as contratações por tempo determinado para atender a
    necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art.
    37, IX).
338
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Todos os candidatos
    aprovados em concursos públicos têm direito à nomeação dentro
    do prazo previsto no edital.
A
  1. Errado. A banca considerou errada a assertiva, porém, chamamos
    à atenção que na atual jurisprudência os candidatos aprovados
    em concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a
    posse que vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que
    vierem a vagar no prazo de validade do concurso. Assim, a
    questão está errada pelo simples fato de não fazer menção à
    existência de “cargos vagos”, pois somente possuem direito
    subjetivo à nomeação àqueles aprovados dentro do número de
    vagas e não todos os aprovados.
339
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A investidura em cargos em
    comissão não depende de prévia aprovação em concurso público.
A
  1. Correto. Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade
    do concurso público (CF, art. 37, II e V), tal como as contratações
    por tempo determinado para atender a necessidade temporária de
    excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).
340
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) As pessoas portadoras de
    deficiência não podem ser submetidas a concurso público para
    provimento de cargos públicos.
A
  1. Errado. Elas têm direito à participação no certame, inclusive com
    reserva específica de vagas, já que a Constituição traz o
    mandamento em seu art 37, VIII de que a lei reservará
    percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
    portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
341
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O servidor público abrangido
    pelo regime da previdência oficial aposenta-se aos setenta e cinco
    anos, compulsoriamente, com proventos integrais.
A
  1. Errado. Os proventos não são integrais e sim proporcionais ao
    tempo de contribuição, nos termos da Constituição art. 40 §1º, II.
342
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei estabelecerá os casos de
    contratação por tempo determinado para atender a necessidade
    temporária de excepcional interesse público.
A
  1. Correto. Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade
    do concurso público (CF, art. 37, II e IX), tal como as nomeações
    para cargos em comissões (CF, art. 37, V).
343
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É garantido ao servidor público
    civil e ao militar o direito à livre associação sindical e à reunião
    em qualquer local, vedada a interferência estatal no seu
    funcionamento.
A
  1. Errado. O sevidor militar não pode se sindicalizar. Somente o civil
    poderá.
344
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Independe de lei ou de autorização
    legislativa a criação de autarquia e de fundação, salvo de
    sociedade de economia mista, que se fará por delegação do Chefe
    do Executivo.
A
474. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 37, XIX, somente por
lei específica poderá:
􀂃 Ser criada autarquia; e
􀂃 Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso, definir
as áreas de sua atuação.
345
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público não serão computados nem
    acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Correto. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
346
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os vencimentos do Poder
    Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos
    pagos pelo Poder Executivo.
A
  1. Correto. É a disposição encontrada na Constituição em seu art.
    37, XII.
347
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Em relação aos servidores
    públicos, estabelece a Constituição Federal, dentre outras
    situações, que as pensões, por ocasião de sua concessão, não
    poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo
    efetivo que serviu de referência para a sua concessão.
A
  1. Correto. Este limite é trazido expressamente pela Constituição em
    seu art. 40 §2º.
348
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) A administração fazendária goza,
    dentro de sua área de competência e jurisdição, de precedência
    sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.
A
  1. Correto. Esta precedência é garantida pela Constituição em seu
    art. 37, XVIII.
349
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Os acréscimos pecuniários
    percebidos por servidor público civil ou militar serão computados
    para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Errado. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
350
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Os vencimentos do Poder
    Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos
    pagos pelo Poder Executivo.
A
  1. Correto. É a disposição encontrada na Constituição em seu art.
    37, XII.
351
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) O servidor público abrangido pelo
    regime de previdência previsto na Constituição Federal, será
    aposentado compulsoriamente aos sessenta e cinco anos de
    idade, com proventos integrais.
A
  1. Errado. Será com 70 anos e com proventos proporcionais ao
    tempo de contribuição (CF, art. 40 §1º, II).
352
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) O direito à livre associação sindical
    é irrestritamente garantido ao servidor público civil e ao militar.
A
  1. Errado. O sevidor militar não pode se sindicalizar. Somente o civil
    poderá.
353
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Nos termos da Constituição
    Federal de 1988, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
    publicarão os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos
    e empregos públicos trimestralmente.
A
  1. Errado. Será anualmente, de acordo com o art. 39 §6º da Constituição.
354
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É permitida a
    acumulação remunerada de cargos públicos, salvo quando
    houver compatibilidade de horários.
A
  1. Errado. É o contrário. A regra é ser vedada a acumulação
    remunerada, a exceção ocorre quando houver compatibilidade de
    horários, mas somente nos casos permitidos pela Constituição,
    que estão estabelecidos em seu art. 37, XVI.
355
Q
  1. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) As pessoas jurídicas
    de direito privado prestadoras de serviços públicos não
    responderão pelos danos causados por seus agentes a terceiros.
A
  1. Errado. A responsabilidade da administração pública é de ordem
    objetiva (CF, art. 37, §6º). Ou seja, a administração pública
    responde pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
    independentemente de ter havido dolo ou culpa.
356
Q
  1. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) É permitida, desde que
    estabelecida em lei, a contratação por tempo determinado para
    atender a necessidade temporária de excepcional interesse
    público.
A
  1. Correto. Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade
    do concurso público (CF, art. 37, II e IX), tal como as nomeações
    para cargos em comissões (CF, art. 37, V).
357
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) É vedada a
    vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
    para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
A
  1. Correto. É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer
    espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da
    Constituição.
358
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Os acréscimos
    pecuniários percebidos por servidor público serão computados e
    acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
A
  1. Errado. Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em
    cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da
    Constituição.
359
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Os vencimentos
    dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão
    ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
A
  1. Correto. É a disposição encontrada na Constituição em seu art.
    37, XII.
360
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) O prazo de
    validade do concurso público será de até três anos, prorrogável
    uma vez, por igual período.
A
  1. Errado. Será de 2 anos prorrogáveis por igual período (2 anos, em
    um total de 4 anos no máximo).
361
Q
  1. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) A Câmara dos Deputados compõese
    de representantes do povo eleitos, pelo sistema proporcional,
    em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal, sendo
    certo que o número total de Deputados, bem como a
    representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
    estabelecido por lei ordinária, proporcionalmente à população,
    procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às
    eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação
    tenha menos de sete ou mais de setenta e cinco Deputados.
A
  1. Errado. O erro repousa sobre a necessidade de ser uma lei
    complementar e não uma lei ordinária que estabelecerá o teor
    trazido pelo enunciado (CF,art. 45 §1º).
362
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Além de outras é de competência
    exclusiva do Congresso Nacional, a escolha do Advogado-Geral da
    União.
A
  1. Errado. O AGU é um cargo ad nutum de livre escolha do

Presidente da República, nos termos do art. 131 §1º.

363
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A Câmara dos Deputados compõese
    de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional,
    em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
A
  1. Correto. Perfeita disposição do que se encontra no art. 45 da
    Constituição.
364
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A representação de cada Estado e
    do Distrito Federal no Senado será renovada de quatro em quatro
    anos, alternadamente, por um e dois terços.
A
  1. Correto. Cada Senador é eleito para um mandato de 8 anos.
    Porém, os 3 Senadores de cada Estado não são eleitos
    conjuntamente, são eleitos em alternância a cada 4 anos (1
    Senador e 2 Senadores, alternando a cada 4 anos), nos termos da
    Constituição, art. 46, §2º.
365
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O Senado Federal compõe-se de
    representantes dos Estados e Territórios, eleitos segundo o
    princípio proporcional.
A
  1. Errado. Os Senadores são eleitos pelo princípio majoritário (CF,
    art. 46). Os Deputados são os que se elegem pelo sistema
    proporcional (CF. art. 45).
366
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Cada Senador será eleito com dois
    suplentes.
A
  1. Correto. Dispositivo constitucional encontrado no art. 46 §3º.
367
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) No Congresso Nacional, cada
    legislatura terá a duração de quatro anos.
A
  1. Correto. Não se deve cofundir o termo “legislatura” com “sessão
    legislativa”, esta é a reunião anual do Congresso, aquela é o corpo
    de parlamentares que se renova de 4 em 4 anos. Desta forma,
    correto o enunciado.
368
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) De acordo com a Constituição
    Federal, o número de Deputados Federais, bem como a
    representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
    estabelecido proporcionalmente à população, por lei
    complementar, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano
    anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da
    Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade do art. 45 §1º da Constituição
    Federal.
369
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O Senado Federal compõe-se de

representantes do povo, eleitos segundo o princípio majoritário.

A
  1. Errado. O Senado compõe-se de representantes dos Estados e
    Distrito Federal. Os representantes do povo são os Deputados.
370
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A Câmara dos Deputados

compõese de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário.

A
  1. Errado. Os Deputados são eleitos pelo princípio proporcional,
    quem se elege pelo princípio majoritário são os Senadores.
371
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O Senado Federal compõe-se de
    representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo
    o princípio proporcional.
A
  1. Errado. Os Senadores se elegem pelo princípio majoritário,
    enquanto os Deputados são eleitos pelo principio proporcional.
372
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A renovação da composição do
    Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por
    um terço e dois terços dos membros da Casa.
A
  1. Correto. Os Senadores possuem mandatos de 8 anos, porém, a
    cada 4 anos há uma renovação alternada de 1/3 e 2/3 dos
    Senadores.
373
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Cada Senador será eleito com um
    suplente, para um mandato de quatro anos.
A
  1. Errado. O mandato será de 8 anos, e serão 2 suplentes.
374
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação
    do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a rejeição de veto
    presidencial a projeto de lei.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 66 §4º, o veto será
    apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu
    recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria
    absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
    Também seria possível acertar a questão com o conhecimento
    sobre o art. 57 §3º da Constituição.
375
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação
    do Congresso Nacional, em sessão conjunta, o julgamento do Presidente da República.
A
  1. Errado. O Presidente da República não é julgado, em seus crimes de responsabilidade, pelo Congresso. O julgamento é realizado pelo Senado Federal, isoladamente.
376
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A convocação extraordinária do
    Congresso Nacional far-se-á pelo Presidente da República em caso
    de intervenção federal com a aprovação de um terço do Senado
    Federal.
A
  1. Errado. Pois é hipótese de convocação pelo Presidente do Senado
    e não pelo Presidente da República, e independe da aprovação de
    um terço do Senado Federal (CF, art. 57 §6º).
377
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Havendo leis complementares em
    vigor na data de convocação extraordinária, serão elas
    automaticamente incluídas na pauta da convocação.
A
  1. Errado. Essa é uma prerrogativa das medidas provisórias e não
    das leis complementares (CF, art. 57 §8º).
378
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Câmara dos Deputados reunir-seá
    em sessão única no primeiro dia do primeiro ano da legislatura,
    para a posse de seus membros e mandatos de quatro anos.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 57 § 4º, cada uma
    das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de
    fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus
    membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2
    (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
    imediatamente subseqüente.
379
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Mesa do Congresso Nacional será
    presidida pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
A
  1. Errado. O Presidente do Congresso e, consequentemente o
    Presidente da Mesa do Congresso, será o Presidente do Senado
    Federal (CF, art. 57. §5).
380
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A sessão legislativa não será
    interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
    orçamentárias.
A
  1. Correto. Pela Constituição Percebemos que a CF protegeu tal
    projeto, não prevendo a sua rejeição, dispondo que a sessão
    legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de
    lei de diretrizes orçamentárias (CF, art. 57, §2º).
381
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A prerrogativa constitucional que
    protege o Deputado Federal em todas as suas manifestações que
    guardem relação com o exercício do mandato, exteriorizadas no
    âmbito do Congresso Nacional, é classificada como imunidade
    formal.
A
  1. Errado. Trata-se de uma imunidade material, pois protege a
    matéria, o conteúdo das manifestações. A imunidade formal é a
    sua prerrogativa que o protege contra a prisão.
382
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Nos crimes de responsabilidade,
    após ser admitida a acusação por dois terços da Câmara dos
    Deputados, o Presidente da República será submetido a
    julgamento perante o Senado Federal.
A
  1. Correto. É o que se infere da combinação do art. 52, I com o art.
    52, I da Constituição Federal.
383
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente à Câmara
    dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da
    República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional
    dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.
A
  1. Correto. O assunto “julgamento das contas do Presidente da
    República” merece bastante atenção. Da leitura e combinação dos
    dispositivos constitucionais, percebemos que o TCU não tem
    competência para julgar as contas do Presidente, apenas
    “apreciá-las” e emitir um parecer prévio. A Competência para o
    julgamento será do Congresso Nacional. Porém, da abertura da sessão legislativa, o Presidente terá sessenta dias para apresentar
    contas ao Congresso para julgamento, que passarão pelo parecer
    prévio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o
    Presidente não apresentar suas contas, caberá à Câmara dos
    Deputados tomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). Por
    isso, está correto o enunciado.
384
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente à Câmara
    dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após
    argüição pública, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da
    União indicados pelo Presidente da República.
A
  1. Errado. O único órgão do Legislativo que aprova a nomeação de
    autoridades é o Senado Federal. Sabendo desta peculiaridade,
    nem precisaria saber como será esta aprovação para perceber que
    a questão está incorreta. Para maiores detalhes sobre o tema,
    conferir o art. 52, III e IV da Constituição Federal.
385
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente Senado
    Federal aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em
    sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de
    caráter permanente.
A
  1. Correto. Note que os chefes de missão diplomática de caráter
    permanente são os únicos que terão suas aprovações em sessão
    secreta (CF, art. 52, IV), diferente das autoridades relacionadas
    no art. 52, III.
386
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente à Câmara
    dos Deputados autorizar operações externas de natureza
    financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito
    Federal, dos Territórios e dos Municípios.
A
  1. Errado. Como dica, recomendamos lembrar que todas as coisas
    que envolvem “finanças públicas” - limites da dívida, autorização
    de operações financeiras, avaliação do sistema tributário
    nacional… - são de competência, dentro do Legislativo, do Senado
    Federal.
387
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente ao
    Congresso Nacional fixar, por proposta do Presidente da
    República, limites globais para o montante da dívida consolidada
    da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A
  1. Errado. Dentro do Legislativo, os assuntos que envolvam as
    “finanças públicas” - limites da dívida, autorização de operações
    financeiras, avaliação do sistema tributário nacional… - são de
    competência do Senado Federal.
388
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O número total de Deputados, bem
    como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
    estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à
    população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano
    anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da
    Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade do art. 45 §1º da Constituição
    Federal.
389
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O Senado Federal compõe-se de
    representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo
    o princípio majoritário.
A
  1. Correto. Esta disposição é muito cobrada em concursos: os
    Senadores são eleitos pelo princípio majoritário (CF, art. 46),
    enquanto os Deputados se elegem pelo sistema proporcional (CF.
    art. 45).
390
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Cada Estado e o Distrito Federal
    elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos.
A
520. Errado. Realmente o Senador tem madato de 8 anos, porém, a
representação por Estado/DF será de apenas 3 Senadores e não
de 4 (CF, art. 46 §1º).
391
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Cada Senador será eleito com três
    suplentes.
A
  1. Errado. Os suplentes são apenas 2 para cada Senador (CF, art.
    46 §3º)
392
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou
    Senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à
    terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo
    licença ou missão por esta autorizada.
A
  1. Correto. Literalidade do art. 55, III.
393
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou
    Senador que for proprietário, controlador ou diretor de empresa,
    desde a posse, que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
    remunerada.
A
  1. Correto. Trata-se da combinação de dispositivos constitucionais
    encontrados no art. 54, II, “a” e art. 55, I.
394
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou
    Senador que firmar ou manter, desde a expedição do diploma,
    contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
    empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa
    concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
    obedecer a cláusulas uniformes.
A
  1. Correto. Trata-se da combinação de dispositivos constitucionais
    encontrados no art. 54, I, “a” e art. 55, I.
395
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou
    Senador que abusar das prerrogativas asseguradas a membro do
    Congresso Nacional ou auferir vantagem indevida.
A
  1. Correto. Trata-se da combinação de dispositivos constitucionais
    encontrados no inciso II e no §1º do art. 55.
396
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou
    Senador que for licenciado pela respectiva Casa por motivo de
    doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular,
    desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte
    dias por sessão legislativa.
A
  1. Errado. Neste caso não heverá perda (CF, art. 56, II).
397
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à
    Câmara dos Deputados autorizar operações externas de natureza
    financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito
    Federal, dos Territórios e dos Municípios.
A
  1. Errado. Como dica, recomendamos lembrar que todas as coisas
    que envolvem “finanças públicas” - limites da dívida, autorização
    de operações financeiras, avaliação do sistema tributário
    nacional… - são de competência, dentro do Legislativo, do Senado
    Federal.
398
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à
    Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto,
    após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão
    diplomática de caráter permanente.
A
  1. Errado. O único órgão do Legislativo que aprova a nomeação de
    autoridades é o Senado Federal. Para maiores detalhes, conferir o
    art. 52, III e IV da Constituição Federal. Importante observar que
    os chefes de missão diplomática de caráter permanente são os
    únicos que terão suas aprovações em sessão secreta (CF, art. 52,
    IV), diferente das autoridades relacionadas no art. 52, III.
399
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à
    Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus
    membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice-
    Presidente da República e os Ministros de Estado.
A
  1. Correto. Essas são as únicas 3 “classes” de autoridades que
    necessitam de autorização da Câmara para serem julgadas. Após
    esta autorização, tais autoridades serão processadas e julgadas
    pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade ou pelo STF,
    nos crimes comuns.
400
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à
    Câmara dos Deputados fixar, por proposta do Presidente da
    República, limites globais para o montante da dívida consolidada
    da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A
  1. Errado. Dentro do Legislativo, os assuntos que envolvam as
    “finanças públicas” - limites da dívida, autorização de operações
    financeiras, avaliação do sistema tributário nacional… - são de
    competência do Senado Federal.
401
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Durante o curso das
    investigações promovidas por Comissão Parlamentar de Inquérito,
    a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico pode ser
    determinada pela própria Comissão, quando a providência
    mostrar-se necessária, mediante fundamentação adequada.
A
  1. Correto. As comissões parlamentares de inquérito tem o poder de
    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados telefônicos, mas,
    segundo a jurisprudência do STF, é uma medida excepcional,
    quando for determinante para o curso das investigações, devendo
    assim ser adequadamente fundamentada.
402
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A imunidade constitucional
    garantida aos Deputados Federais e Senadores em razão de suas
    opiniões, palavras e votos aplica-se aos atos praticados em razão
    do mandato, ainda que exercidos fora do recinto da própria Casa
    legislativa.
A
  1. Correto. A imunidade material dos parlamentares protege
    quaisquer de suas manifestações promovidas no estrito
    cumprimento dos deveres funcionais, seja dentro ou fora do
    recinto do Congresso Nacional, segundo a jurisprudência do
    Supremo.
403
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) É da competência exclusiva do
    Senado Federal sustar os atos normativos do Poder Executivo que
    exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
    legislativa.
A
  1. Errado. Esta é uma competência do Congresso Nacional (CF, art.
    49, V).
404
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Além de outros casos previstos na
    Carta de 1988, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal
    reunirse- ão em sessão conjunta para conhecer do veto e sobre ele
    deliberar.
A
  1. Correto. O Congresso Nacional é bicameral, ou seja, formado por
    duas Casas Legislativas - Senado Federal e Câmara dos
    Deputados. Essas casas além de deliberarem “em separado”,
    podem também deliberar de forma “reunida”. Porém, essa
    deliberação pode ocorrer de duas formas:
    Sessão conjunta - Os deputados e senadores deliberam juntos,
    mas, votam (quando necessário) em separado.
    Sessão unicameral - Quando o Congresso se reúne como se fosse
    apenas uma Casa, deliberando e votando em conjunto.
    A Constituição, então, elenca em seu art. 57 § 3º diversas
    hipóteses em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal
    reunir-se-ão em sessão conjunta para. Uma dessas hipóteses
    (inciso IV) é conhecer do veto e sobre ele deliberar.
405
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Senadores não poderão, desde
    a expedição do diploma, ser titulares de mais de um cargo ou
    mandato público eletivo.
A
  1. Errado. Essa proibição ocorre somente a partir da posse, a qual
    se dá em momento posterior à expedição do diploma (CF, art. 54,
    II, d)
406
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Compete privativamente ao
    Congresso Nacional processar e julgar o Advogado-Geral da União
    e o Procurador Geral da República nos crimes de
    responsabilidade.
A
  1. Errado. O único órgão do Poder Legislativo capaz de julgar
    autoridades - e que faz isso somente no caso dos crimes de
    responsabilidade, nunca no caso de crimes comuns - é o Senado
    Federal.
407
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Deputados e Senadores, desde
    a posse, serão submetidos a julgamento perante o Supremo
    Tribunal Federal, nos crimes comuns.
A
  1. Errado. Os deputados e Senadores possuem, além de imunidade
    material, imunidade formal, a qual se refere ao processo. Essa
    imunidade formal é adquirida desde a expedição do diploma e não
    a partir da posse (CF, art. 53 §1º).
408
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta, será acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de dez.
A
  1. Errado. O correto seria dizer que se passando de trinta e seis,
    acrescenta-se tantos quantos forem os deputados federais acima
    de “doze”. Ou seja, a representação de deputados no Estado vai
    crescendo de 3 em 3, a cada deputado federal. Porém, depois que
    chegar ao número de 36 deputados estaduais - caso em que
    teremos 12 deputados federais - só se acrescentará um deputado
    estadual a cada deputado federal (CF, art. 27);
409
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência da Câmara dos
    Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da
    República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional
    dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.
A
  1. Correto. Da leitura e combinação dos dispositivos constitucionais,
    percebemos que o TCU não tem competência para julgar as
    contas do Presidente, apenas “apreciá-las” e emitir um parecer
    prévio. A Competência para o julgamento será do Congresso
    Nacional. Porém, da abertura da sessão legislativa, o Presidente
    terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso para
    julgamento, que passarão pelo parecer prévio do TCU. Se
    decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não
    apresentar suas contas, caberá à Câmara dos Deputados tomar
    as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). Por isso, está correto o
    enunciado.
410
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência da Câmara dos
    Deputados Dispor sobre limites e condições para a concessão de
    garantia da União em operações de crédito externo e interno.
A
  1. Errado. As coisas que envolvem “finanças públicas” - limites da
    dívida, autorização de operações financeiras, avaliação do sistema
    tributário nacional… - são de competência, dentro do Legislativo,
    do Senado Federal. Desta forma, erra a questão ao dizer que é
    uma competência da Câmara.
411
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência do Senado
    suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
    inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal
    Federal.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade de uma competência atribuída, pelo
    art. 52, X da Constituição, ao Senado. Lembrando que com o
    advento das súmulas vinculantes, esta competência que já era
    pouco exercida, se tornou praticamente uma letra morta da
    Constituição. Assim, o Senado continua com a sua competência,
    mas, que será raramente exercida.
412
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência do Senado
    Autorizar o Vice-Presidente da República a se ausentar do País,
    quando a ausência exceder a quinze dias.
A
  1. Errado. Como se trata de assunto de grande relevância para a
    nação, que ficará sem o seu Presidente por mais de 15 dias, a
    competência para decidir será do Congresso e não do Senado (CF,
    art. 49, III).
413
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Senado Federal compõe-se de
    representantes do povo, eleitos, pelo sistema indireto, em cada
    Estado, Território e Distrito Federal.
A
  1. Errado. O Senado federal compõe-se de representantes dos
    Estados/DF, e não do povo. Eles são eleitos segundo o princípio
    majoritário.
414
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Cada Território e o Distrito Federal
    elegerão dois deputados.
A
  1. Errado. Cada território elegerá 4 deputados. Já no DF, o número
    de deputados será de forma proporcional à sua população (CF,
    art. 45 §§ 1º e 2º).
415
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A Câmara dos Deputados compõese
    de representantes dos Estados e do Distrito Federal,
    eleitos segundo o princípio majoritário.
A
  1. Errado. A Câmara é composta por representantes do povo, e não
    dos Estados/DF, e seus componentes são eleitos pelo sistema
    proporcional.
416
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Cada Estado e o Distrito Federal
    elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
A
  1. Correto. É o estabelecido em nossa Constituição - Cada Senador
    tem madato de 8 anos, e serão eleitos em número de 3 para cada
    Estado/DF (CF, art. 46 §1º).
417
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A representação no Senado Federal
    de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em
    quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
A
  1. Correto. Cada Senador é eleito para um mandato de 8 anos.
    Porém, os 3 Senadores de cada Estado não são eleitos
    conjuntamente, são eleitos em alternância a cada 4 anos (1 Senador e 2 Senadores, alternando a cada 4 anos), nos termos da Constituição, art. 46, §2º.
418
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A iniciativa popular pode ser
    exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de
    lei subscrito por, no mínimo, dois por cento do eleitorado
    nacional, distribuído pelo menos por sete Estados, com não
    menos de dois décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
A
  1. Errado. Primeiro erro: a apresentação será à Câmara dos
    Deputados. Segundo erro: a subscrição deverá ser por, no
    mínimo, 1% do eleitorado nacional. Terceiro erro: deverá ser de
    pelo menos 5 estados. Quarto erro: não pode haver menos de três
    décimos por cento do eleitorado de cada um (CF, art. 61 §2º).
419
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As medidas provisórias terão sua
    votação iniciada no Senado Federal.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 62 § 8º, as medidas
    provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos
    Deputados.
420
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A emenda à Constituição será
    promulgada pelo Presidente da República.
A
  1. Errado. Não existe fase de emenda constitucional que passe pelo
    Poder Executivo, ela nasce no Congresso e por ali é promulgada.
    A Constituição, então, dispõe em seu art. 60 § 3º que a emenda à
    Constituição será promulgada pelas Mesas de ambas as Casas,
    com o respectivo número de ordem.
421
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) São de iniciativa privativa do
    Congresso Nacional, dentre outras, as leis que fixem o efetivo das
    Forças Armadas.
A
  1. Errado. Esta matéria está arrolada, juntamente com outras, no
    art. 61 §1º da Constituição como sendo de iniciativa privativa do
    Presidente da República.
422
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Não serão objeto de lei delegada,
    dentre outras, a matéria reservada à lei complementar.
A
  1. Correto. Existem matérias na Constituição que a Carta Magna
    submeteu ao exclusivo tratamento da lei complementar,
    geralmente devido a sua relevância. Tais matérias não poderão
    ser objeto de nenhum outro diploma legal que não a lei
    complementar. A Constituição resolveu ratificar isto em seu texto
    dizendo que a medida provisória nem a lei delegada poderão
    tratar de matéria reservada à lei complementar (CF, art. 62, III e
    art. 68 §1º).
423
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Casa na qual tenha sido
    iniciada a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da
    República, que, aquiescendo, o sancionará.
A
  1. Errado. A Casa responsável pelo envio será aquela onde a votação
    tiver sido concluída, nos termos da Constituição em seu art. 66.
424
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A proposta de emenda
    constitucional será aprovada se obtiver, em cada Casa do
    Congresso Nacional, em dois turnos, três quintos dos votos dos
    respectivos membros.
A
  1. Correto. A proposta de emenda deverá ser discutida e votada em
    cada Casa do Congresso, em 2 turnos de votação em cada uma, e
    será aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos
    respectivos membros, tudo isso nos termos do art. 60 § 2º da Constituição.
425
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outras, são de iniciativa
    privativa do Congresso Nacional, as leis que disponham sobre
    criação de cargos na administração direta, indireta e autárquica.
A
  1. Errado. A criação de cargos na administração direta, indireta e
    autárquica está arrolada no art. 61 §1º, II, “a” da Constituição
    como sendo de iniciativa privativa do Presidente da República.
426
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Constituição Federal poderá ser
    emendada na vigência do estado de defesa, mediante proposta de
    dois quintos do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 60 § 1º, a
    Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
    federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Trata-se de uma
    “limitação circunstancial” ao poder de reforma da Constituição.
427
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As medidas provisórias terão sua
    votação iniciada no Câmara dos Deputados, em dois turnos.
A
  1. Errado. Realmente, segundo a Constituição em seu art. 62 § 8º,
    as medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos
    Deputados, porém, não será em dois turnos (como ocorre para as
    emendas constitucionais).
428
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As leis delegadas serão
    elaboradas pela Mesa do Congresso Nacional, que deverá solicitar
    a delegação ao Presidente da República.
A
  1. Errado. Justamente o contrário. A lei delegada é uma lei
    instituída para dar celeridade ao processo legislativo. Ou seja, o
    Presidente diretamente procede à feitura da lei, bastando apenas
    um prévio pedido de delegação feito ao Congresso, o qual delegará os poderes ao Presidente através de uma resolução, nos termos
    do art. 68 §2º da Constituição.
429
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A Emenda à Constituição será
    promulgada pelo Presidente do Congresso Nacional, após votada,
    em único turno, pela maioria absoluta dos seus membros.
A
  1. Errado. A Constituição, então, dispõe em seu art. 60 § 3º que a
    emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas de ambas
    as Casas, com o respectivo número de ordem.
430
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As medidas provisórias terão sua
    votação iniciada na Câmara dos Deputados.
A
  1. Correto. Comando que pode ser encontrado na Constituição em
    seu art. 62 § 8º.
431
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis complementares serão
    aprovadas por maioria absoluta.
A
  1. Correto. O que diferencia uma lei ordinária de uma lei
    complementar é basicamente o quórum exigido para aprovação.
    Estas serão aprovadas por maioria absoluta (CF, art. 69)
    enquanto aquelas serão aprovadas por maioria simples.
432
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis delegadas serão
    elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar
    delegação ao Senado Federal.
A
  1. Errado. A delegação é solicitada ao Congresso Nacional, o qual
    delegará os poderes ao Presidente através de uma resolução, nos
    termos do art. 68 §2º da Constituição.
433
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A discussão e votação dos
    projetos de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, terá
    início no Senado Federal.
A
  1. Errado. No Senado Federal só se iniciam projetos de lei cuja
    iniciativa seja de Senadores ou Comissão de Senadores. Os
    demais projetos se iniciam na Câmara dos Deputados.
434
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O projeto de lei aprovado
    por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de
    discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a
    Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
A
  1. Correto. A questão explorou a literalidade do art. 65 da
    Constituição. Grosso modo, significa que para um projeto de lei
    efetivamente ser promulgado como lei, este projeto deverá ser
    aprovado pelas duas Casas Legislativas (sistema bicameral). Caso
    uma das Casas delibere pela rejeição do projeto, será ele
    arquivado sem necessidade de apreciação por nenhum outro
    órgão.
435
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A discussão e votação dos
    projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do
    Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início
    na Câmara dos Deputados.
A
  1. Correto. Em regra, todos os projetos iniciam a sua deliberação na
    Câmara dos Deputados, a exceção se faz quando o projeto tiver a
    iniciativa tomada por senador ou comissão de senadores, quando
    então começará a sua deliberação no Senado.
436
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A matéria constante de
    projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
    projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da
    maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do
    Congresso Nacional.
A
  1. Correto. Esse é o chamado “princípio da irrepetibilidade”,
    presente no art. 67 da Constituição.
437
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A deliberação do
    Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias, nos
    dois turnos de votação, independerá de juízo prévio sobre o
    atendimento de seus pressupostos constitucionais.
A
  1. Errado. O correto seria “dependerá”, de acordo com a

Constituição, art. 62 §5º.

438
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A iniciativa popular pode
    ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de
    projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do
    eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados,
    com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada
    um deles.
A
  1. Correto. O enunciado dispõe com perfeição a iniciativa popular
    em âmbito federal. Sobre a iniciativa popular, podemos fazer a
    seguinte esquematização:
    Esfera Federal􀃆 será proposta na Câmara dos Deputados e
    subscrito por, no mínimo:
    - 1% do eleitorado nacional;
    - de pelo menos 5 estados;
    - e com ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;
    Esfera Estadual􀃆 deverá ser regulada por uma Lei Ordinária;
    Esfera Municipal􀃆 será subscrita por no mínimo 5% do
    eleitorado.
439
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição
    de 1988 que suprimisse a competência do Conselho Nacional de
    Justiça de controlar a atuação financeira do Poder Judiciário.
A
  1. Correto. Não há qualquer limitação material (cláusula pétrea)
    expressa no art. 60 §4º da Constituição, nem implícita, que
    impeça a modificação das competências e estrutura do Conselho
    Nacional de Justiça.
440
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição
    de 1988 que atribuísse aos Estados a competência para legislar
    sobre registros públicos.
A
  1. Correto. Entre as cláusulas pétreas da Constituição, não
    encontra-se qualquer limitação para a alteração das competências
    legislativas dispostas para os entes públicos.
441
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição
    de 1988 que alargasse o cabimento de habeas data, de modo a
    viabilizar a obtenção de informações relativas aos familiares do
    impetrante.
A
  1. Correto. Embora o habeas data seja protegido por cláusula
    pétrea, segundo o art. 60 §4º da Constituição, por se enquadrar
    na relação de “direitos e garantias individuais”, a jurisprudência
    admite a alteração das cláusulas pétreas quando feitas para
    fortalecê-las. Seria vedada, então, apenas a abolição ou redução de seu alcance.
442
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição
    de 1988 que reinstituísse o sistema eleitoral da Constituição do
    Império (1824), em que delegados de eleitores de primeiro grau
    elegiam os representantes políticos em nível nacional e regional.
A
  1. Errado. Segundo o art. 60 §4º da Constituição, é inviável uma
    emenda que altere as características do voto de ser “direto,
    secreto, universal e periódico”. Lembrando que a qualidade de
    “obrigatório” não foi protegida como cláusula pétrea.
443
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) O Senado Federal recebe projeto de lei de
    iniciativa popular reduzindo as férias dos servidores públicos de
    30 ( trinta ) para 20 ( vinte ) dias. Esse projeto é aprovado,
    sucessivamente, sem emendas, no Senado e na Câmara dos
    Deputados, sendo, a seguir, sancionado pelo Presidente da
    República. A lei em que se converteu a propositura é
    inconstitucional, porque o respectivo projeto, primeiramente,
    deveria ter sido apresentado à Câmara, além de importar em
    usurpação de iniciativa reservada ao Presidente da República.
A
  1. Correto. O art. 61 §1º da Constituição estabelece uma relação de
    matérias cuja iniciativa deverá ser feita somente pelo Presidente
    da República. Entre estas matérias, estão as relativas aos servidores públicos e seus regimes jurídicos, não podendo, então,
    tal iniciativa ser usurpada. A iniciativa popular também deverá
    ser apresentada à Câmara dos Deputados, por força do art. 61
    §2º da Constituição.
444
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Projeto de lei complementar de
    iniciativa popular, que disponha sobre a organização da
    Defensoria Pública da União, aprovado pela maioria absoluta dos
    membros de ambas as Casas do Congresso Nacional, padece do
    vício de inconstitucionalidade formal, por se tratar de matéria de
    iniciativa privativa do Presidente da República.
A
  1. Correto. Organizar a defensoria pública é matéria cuja lei é
    privativa do Presidente da República, por força da Constituição
    Federal em seu art. 61 §1º, II, d.
445
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação
    do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de
    emenda constitucional, em dois turnos de votação.
A
  1. Errado. A emenda constitucional não é votada em sessão
    conjunta, ela é votada em cada Casa do Congresso
    separadamente em dois turnos de votação em cada uma delas.
446
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação
    do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de
    medida provisória, após o parecer de comissão mista de
    Deputados e Senadores.
A
  1. Errado. A medida provisória é apreciada separadamente por cada
    Casa do Congresso, iniciando-se a deliberação na Câmara dos
    Deputados, por força do art. 62, §§5º,6º e 8º da Constituição.
447
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação
    do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a delegação ao
    Presidente da República da competência para legislar sobre
    nacionalidade e direitos políticos.
A
  1. Errado. Nacionalidade e direitos políticos são matérias
    insuscetíveis de regulação através de leis delegadas, por força do
    art. 68, §1º, II.
448
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As cláusulas pétreas têm como
    significado último prevenir a erosão da Constituição Federal,
    inibindo a tentativa de abolir o projeto constitucional deixado pelo
    constituinte.
A
  1. Correto. Diz-se que as cláusulas pétreas são a essência do
    pensamento constituinte, protegidas de qualquer redução para
    que os fins inicialmente pensados não sejam descaracterizados.
449
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Emenda Constitucional 45, na
    parte que criou o Conselho Nacional de Justiça, violou, segundo
    julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, a cláusula
    pétrea da separação dos poderes.
A
  1. Errado. Trata-se de um órgão do Judiciário responsável por
    controlar a atuação administrativa e financeira e o cumprimento
    dos deveres funcionais do próprio Judiciário, sendo, assim,
    perfeitamente válido.
450
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Ao petrificar o voto cristalizou-se a
    impossibilidade do poder constituinte derivado excluir o voto do
    analfabeto ou do menor entre 16 e 18 anos.
A
  1. Correto. As características do voto que são protegidas como
    cláusulas pétreas são o seu caráter direto, secreto, universal e
    periódico. Assim, por ser o voto obrigatoriamente universal, não
    se pode excluir parcela da população autorizada pelo legislador
    constituinte originário do exercício do voto.
451
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É possível que uma reforma
    constitucional crie novas cláusulas pétreas segundo
    entendimento pa cífico da doutrina constitucional.
A
  1. Errado. Assim como não se pode enfraquecer o art. 60, entendese
    que não se pode dificultar os procedimentos ali estabelecidos,
    tema este não pacífico.
452
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A mera alteração redacional de uma
    norma originária componente do rol de claúsulas pétreas não
    importa em inconstitucionalidade.
A
  1. Correto. O que não se pode é abolir ou reduzir o alcance dos
    institutos e princípios protegidos. Alterá-los de forma meramente
    formal ou fortalecê-los não são hipóteses vedadas.
453
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Quanto ao processo legislativo, o
    fenômeno consistente na ocorrência de uma norma revogadora de
    outra anterior, que tenha revogado uma mais antiga, e que
    recoloque esta última novamente em estado de produção de
    efeitos é denominado repristinação.
A
  1. Correto. A repristinação é o fenômeno em que uma norma que
    havia sido revogada volta a vigorar, após a norma que a revogou
    também ter sido, por sua vez, revogada por uma terceira norma.
    Porém, este fenômeno não é aceito no Brasil de forma tácita,
    apenas de forma expressa. Ou seja, imaginemos uma lei “A” que é
    revogada pela lei “B”. Se uma lei “C” vier a revogar a lei “B”, não
    podemos dizer que a lei “A” será automaticamente repristinada
    (voltará a vigorar), isso só ocorrerá caso a lei “C” diga
    expressamente que “volta a vigorar as disposições da lei A”, caso
    contrário, não se admite a repristinação.
454
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) É permitida a edição de medidas
    provisórias sobre matéria que vise a detenção ou seqüestro de
    bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
A
  1. Errado. É uma vedação expressa na Constituição, em seu art. 62,
    §1º, II, incluída pela EC 32/01.
455
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) São de iniciativa privativa do
    Presidente da República as leis que fixem ou modifiquem os
    efetivos das Forças Armadas.
A
  1. Correto. A Constituição Federal estabelece uma relação de
    matérias em seu art. 61 §1º, para as quais somente o Presidente
    da República possui competência para tomar a iniciativa de lei.
    Nesta relação, podemos encontrar a matéria citada pelo
    enunciado (CF, art. 61 §1º, I).
456
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A deliberação de cada uma das
    Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas
    provisórias não dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de
    seus pressupostos constitucionais.
A
  1. Errado. Antes de se iniciar a deliberação sobre o mérito (aquilo
    que a MP efetivamente trata), deverá se verificar se os
    pressupostos de relevância e urgência foram respeitados, pois, do
    contrário, sequer haverá análise sobre o mérito das medidas (CF,
    art. 62 §5º).
457
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Prorrogar-se-á uma única vez por
    igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de
    noventa dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
    encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. O prazo será de 60 dias, e não de 90 (CF, art. 62 §3º).
458
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) É permitida a reedição, na mesma
    sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada
    ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
A
  1. Errado. Trata-se do princípio da “irrepetibilidade” que veda esta
    reedição (CF, art. 62 §10).
459
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Quanto ao Processo Legislativo, é
    correto afirmar que o projeto de lei, após ser revisto em um só
    turno de discussão e votação, será enviado pela Casa do
    Congresso Nacional, na qual tenha sido concluída a votação, ao
    Presidente da República, cujo silêncio importará sanção caso
    decorridos dez dias.
A
  1. Errado. O silêncio importará em sanção após decorridos 15 dias
    úteis (CF, art. 66 §3º, combinado com o §1º do mesmo artigo).
460
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Com relação ao Processo
    Legislativo, é correto afirmar que a Constituição poderá ser
    emendada mediante proposta de, no mínimo, dois terços dos
    membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal
A
  1. Errado. Para propor uma emenda constitucional, os deputados ou
    senadores, devem reunir pelo menos 1/3 do efetivo de sua Casa,
    não precisa 2/3 (vide CF, art. 60).
461
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Se a medida provisória não for
    apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua
    publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente,
    em cada uma das Casas do Congresso Nacional.
A
  1. Correto. É o que chamamos de trancamento da pauta. Este trancamento está previsto no art. 62 §6º.
462
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Aprovado projeto de lei de
    conversão alterando o texto original da medida provisória, esta
    manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou
    vetado o projeto.
A
  1. Correto. A medida provisória embora tenha força de lei, como o
    próprio nome orienta, tem vigência temporária. Assim, após a
    apreciação de seu mérito pelas Casas do Congresso, elabora-se
    um projeto de “lei de conversão”, ou seja, para converter a medida
    provisória em lei (ordinária). Caso este projeto de conversão
    mantenha o teor da medida inalterado, ou faça apenas alterações
    formais, sem alterar a substância da medida, não há necessidade
    de voltar ao Presidente para sanção ou veto, já que foi o próprio
    Presidente que editou a medida. Mas, caso seja alterado a
    substância da medida, a lei de conversão só começará a surtir
    efeitos quando o Presidente fizer o seu juízo de sanção ou veto,
    conforme orienta o art. 62, §9º da Constituição.
463
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Prorrogar-se-á uma única vez por
    igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de
    sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
    encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
A
  1. Correto. Perfeita transcrição do mandamento constitucional
    disposto no art. 62, §7º.
464
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Caberá à comissão mista de
    Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre
    elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão
    conjunta, pelo plenário do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Questão “maldosa”. Realmente caberá a uma comissão
    mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias
    e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas. Porém
    essa apreciação não será feita pelo plenário do Congresso, mas
    pelo plenário de cada uma das Casas Legislativas, em separado
    (CF, art. 62, §9º).
465
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A deliberação de cada uma das
    Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas
    provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de
    seus pressupostos constitucionais.
A
  1. Correto. Antes de se iniciar a deliberação sobre o mérito (aquilo
    que a MP efetivamente trata), deverá se verificar se os
    pressupostos de relevância e urgência foram respeitados, pois, do
    contrário, sequer haverá análise sobre o mérito das medidas (CF,
    art. 62 §5º).
466
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Constituição poderá ser
    emendada mediante proposta da maioria simples, no mínimo, dos
    membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
A
  1. Errado. O mínimo que se exige de Deputados ou Senadores para
    que uma proposta de emenda constitucional seja aceita, é de 1/3
    (CF, art. 60).
467
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A proposta de Emenda
    Constitucional será discutida e votada em cada Casa do
    Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se
    obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos
    membros.
A
  1. Correto. Essa exigência é feita pelo §2º do art. 60 da Constituição
    Federal.
468
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A matéria constante de proposta
    de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
    objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
A
  1. Correto. Trata-se do “princípio da irrepetibilidade” para as
    emendas constitucionais, disposto no §5º do art, 60, sendo uma
    limitação formal ao procedimento de reforma da Constituição.
469
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Constituição poderá ser
    emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias
    Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada
    uma delas, pela maioria absoluta de seus membros.
A
  1. Errado. Não há necessidade da maioria absoluta. Basta maioria
    relativa (simples), de acordo com a Constituição, em seu art. 60,
    III.
470
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Os tratados internacionais que
    versem sobre direitos fundamentais não se submetem aos limites
    materiais aplicáveis a emendas à Constituição.
A
  1. Errado. O art. 5 §3º da Constituição Federal dispõe que os
    tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
    forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
    turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão
    equivalentes às emendas constitucionais. Como são “equivalentes
    às emendas constitucionais” devem, na jurisprudência do
    Supremo, respeitar os mesmos limites materiais impostos pelo
    texto constitucional.
471
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Cabe ao Congresso Nacional a
    fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
    patrimonial da União quanto à legalidade, legitimidade,
    economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas.
A
  1. Correto. Esta é uma função do Congresso Nacional atribuída pelo
    art. 70 da Constituição Federal.
472
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A matéria constante de proposta
    de emenda rejeitada somente poderá ser objeto de nova proposta
    na legislatura subseqüente à da rejeição.
A
  1. Errado. Trata-se de uma “pegadinha” clássica de concursos:
    trocar o termo sessão legislativa por legislatura. Legislatura é o
    conjunto que representa os legisladores, tem duração de 4
    anos. Sessão Legislativa é a reunião anual do Congresso
    Nacional. Desta forma, erra a questão ao dizer legislatura,
    quando deveria ser sessão legislativa.
473
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A Constituição não poderá ser
    emendada na vigência de estado de sítio ou intervenção federal.
A
  1. Correto. São as chamadas limitações circunstanciais, expressas
    no art. 60 §1º da Constituição.
474
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A proposta de emenda será
    promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
    Federal.
A
  1. Correto. Perceba que as emendas constitucionais não estão
    sujeitas à promulgação pelo Presidente da República, nem
    apreciação para sanção ou veto. Elas serão promulgadas no
    próprio Poder Legislativo (CF, art. 60 §3º).
475
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A proposta de emenda será
    discutida e votada, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
    turnos.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 60 § 2º, a proposta
    de emenda constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se
    aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
    respectivos membros.
476
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) O Presidente da República pode,
    isoladamente, apresentar proposta de emenda à Constituição.
A
  1. Correto. O Presidente da República é a única autoridade que
    poderá, isoladamente, propor emendas à Constituição (CF, art.
    60)
477
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Considere que a Constituição de
    um determinado Estado preveja que o Poder Legislativo possa
    reformar a Constituição, ordinariamente, a cada cinco anos e,
    extraordinariamente, a qualquer momento, desde que assim decidam quatro quintos dos parlamentares. Em qualquer
    hipótese, as alterações da Constituição deverão ser aprovadas por
    maioria de dois terços dos membros do Legislativo, cabendo ao
    Presidente da República promulgar o ato normativo de reforma.
    Suponha, por fim, que exista proibição de reforma constitucional
    na vigência de estado de sítio. O procedimento acima descrito é
    similar ao de reforma da Constituição brasileira de 1988 no que
    diz respeito à necessidade de promulgação da emenda pelo
    Presidente da República.
A
  1. Errado. A CF/88 atribui competência às mesas das Casas
    legislativas para a promulgação das emendas (CF, art. 60 §3º). A
    única semelhança do procedimento descrito, com o atual processo
    de reforma no Brasil é quanto à existência de limitações
    circunstanciais ao poder de reforma da Constituição.
478
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É vedada a edição de medidas
    provisórias sobre matéria já disciplinada em projeto de lei
    aprovado por uma das Casas do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Essa vedação somente ocorre no caso de o projeto já ter
    sido aprovado e estiver pendente de sanção ou veto.
479
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em matéria orçamentária, é
    admitida a edição de medidas provisórias para abertura de
    créditos extraordinários, com vistas ao atendimento de despesas
    imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
    interna ou calamidade pública.
A
  1. Correto. Em regra, é vedada a edição de medida provisória para
    disciplinar matéria orçamentária. A única exceção admitida pela
    Constituição são os créditos extraordinários, que são abertos
    justamente por medidas provisórias devido à urgência (CF, art. 62
    §1º, I, d).
480
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Prorroga-se uma única vez por
    igual período a vigência da medida provisória que, no prazo de
    sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver sua votação
    encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
A
  1. Correto. Trata-se da intergral literalidade do art. 62, §7º da
    Constituição.
481
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É vedada a reedição, na mesma
    legislatura, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
    tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
A
  1. Errado. Trocou-se “sessão legislativa” por “legislatura” e, assim, a
    questão tornou-se incorreta (CF, art. 62, §10).
482
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Se uma constituição estadual
    estabelece que o processo legislativo no âmbito estadual
    compreende a elaboração de leis delegadas pelo Governador, que,
    para tanto, deverá solicitar delegação à Assembléia Legislativa.
    Seria esta disposição incompativel com a Constituição da
    República, que prevê a lei delegada como instrumento excepcional
    de uso exclusivo do Presidente da República.
A
  1. Errado. A doutrina considera as normas gerais do processo
    legislativo como um “princípio federal extensível”, ou seja, um
    princípio previsto na Constituição em âmbito federal, que deve ser
    aplicado de forma simétrica, guardadas as respectivas
    peculiaridades, aos demais entes da federação. Desta forma,
    poderá o Governador de um Estado proceder à feitura dos
    mesmos atos legislativos que são previstos para o Presidente,
    como a lei delegada, a medida provisória e, até mesmo, o decreto
    autônomo (CF, art. 84, VI). Desde que, obviamente a Constituição
    Estadual faça previsão destes institutos.
483
Q
  1. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) A Constituição da República
    veda que matéria constante de proposta de emenda constitucional
    rejeitada ou havida por prejudicada seja objeto de nova proposta
    na mesma sessão legislativa. Considerando a classificação
    doutrinária das limitações ao poder constituinte reformador, esta vedação constitucional caracteriza-se como limitação de ordem
    circunstancial.
A
  1. Errado. Trata-se de uma limitação formal. As limitações
    circunstanciais são as que impedem que a CF sofra emendas em
    determinadas circunstâncias (vigência de intervenção federal,
    estado de sítio ou estado de defesa).
484
Q
  1. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) Projeto de lei versando sobre
    alíquota de tributo federal é de iniciativa privativa do Presidente
    da República.
A
  1. Errado. Matéria tributária não se encontra no rol do art. 61, §1º
    que estabelece as leis de iniciativa privativa do Presidente da
    República. Este só terá essa exclusividade da iniciativa, em se
    tratando de matéria tributária, no caso de territórios federais.
485
Q
  1. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) Tratando-se de projeto de lei
    de iniciativa do Presidente da República sobre aumento de
    remuneração dos servidores públicos da administração direta da
    União, é vedada qualquer proposta de emenda parlamentar.
A
  1. Errado. O que se veda é que a proposta de emenda parlamentar
    importe aumento de despesa (CF, art. 63). Segundo o STF, não
    havendo aumento de despesa, o Poder Legislativo poderá emendar
    o projeto de iniciativa privativa do Presidente, mas esse poder não
    é ilimitado, já que não se estende a emendas que não guardem
    estreita pertinência com o objeto do projeto encaminhado ao
    Legislativo pelo Executivo e que digam respeito à matéria
    que também é da iniciativa privativa daquela autoridade.
486
Q
  1. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A Constituição impede que o
    Presidente da República solicite urgência em proposições de sua
    iniciativa.
A
  1. Errado. O regime de urgência está previsto no art. 64 §1º.
    Ressalva-se, porém, que tal regime não se aplica no caso de
    projetos de códigos (código civil, código penal e etc.), conforme
    dispõe a Constituição no art. 64 §4º.
487
Q
  1. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Projeto de lei ordinária de
    iniciativa do Presidente da República, visando à criação de cargos
    e empregos públicos na administração direta e autárquica federal,
    tramita em regime de urgência, em atendimento à solicitação do
    próprio Chefe do Poder Executivo federal. Nessa hipótese, terão as
    Casas do Congresso Nacional o prazo de quarenta e cinco dias,
    cada qual, para se manifestar sobre a proposição, sob pena de
    sobrestamento das demais deliberações legislativas da Casa
    respectiva, exceto as que tenham prazo constitucional
    determinado, até o fim da votação.
A
  1. Correto. O enunciado se adequa perfeitamente aos preceitos do
    art. 64 §2º da Constituição Federal.
488
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A Constituição poderá ser
    emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos
    membros do Senado Federal.
A
  1. Correto. Perfeitamente de acordo com o art. 60 da Constituição
    Federal, que estabelece, que a Constituição poderá ser emendada
    mediante proposta:
    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos
    Deputados ou do Senado Federal;
    II - do Presidente da República;
    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades
    da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria
    relativa de seus membros.
489
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A discussão e votação dos projetos
    de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores terão início no
    Senado Federal, observada a obrigatoriedade de dois turnos de
    votação e quorum qualificado.
A
  1. Errado. A questão está completamente errada. Vamos listar os
    erros:
    1- Inicia-se no Senado apenas os projetos de iniciativa de Senador
    ou de comissão de Senadores.
    2- Não há necessidade de 2 turnos de votação, pois se trata de
    uma lei e não de uma emenda constitucional.
    3- O quórum qualificado (maioria absoluta, 2/3, 3/5…) não é
    necessário para os projetos de lei, a não ser que estivessemos
    falando de uma lei complementar, quando, então, haveria a
    necessidade de maioria absoluta para aprovação.
490
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A matéria constante de proposta de
    emenda rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na mesma
    sessão legislativa.
A
  1. Correto. Trata-se do “princípio da irrepetibilidade” para as
    emendas constitucionais, disposto no §5º do art, 60, sendo uma
    limitação formal ao procedimento de reforma da Constituição.
491
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) As medidas provisórias adotadas
    pelo Presidente da República, em caso de relevância e urgência,
    deverão ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional.
A
  1. Correto. O art. 62 da Constituição autoriza que, em caso de
    relevância e urgência, o Presidente da República adote medidas
    provisórias, com força de lei. Após adotar estas medidas, o mesmo
    artigo ordena que elas deverão ser submetidas de imediato ao
    Congresso Nacional.
492
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) As leis delegadas serão elaboradas
    pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao
    Congresso Nacional.
A
  1. Correto. A lei delegada foi introduzida como forma de dar
    celeridade a elaboração de leis em momentos em que o
    parlamento esteja “sobrecarregado”. Assim, o Presidente da
    República através de uma iniciativa solicitadora, pede que o
    Congresso Nacional edite uma resolução que lhe delegue os
    poderes para tal feitura, e nesta resolução estarão os limites para
    que se exerça a regulamentação da matéria.
493
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Nos termos do artigo 21 da Constituição do Estado de São Paulo, o processo legislativo no âmbito estadual compreende a elaboração de emenda à Constituição, lei complementar, lei ordinária, decreto legislativo e
    resolução. Eventual emenda à Constituição do Estado que
    acrescesse a esse rol a medida provisória editada pelo Governador
    seria considerada incompatível com a Constituição da República,
    que impõe limite ao poder decorrente do Estado, ao prever a medida provisória como instrumento excepcional de uso exclusivo
    do Presidente da República.
A
  1. Errado. A doutrina considera as normas gerais do processo
    legislativo como um “princípio federal extensível”, ou seja, um
    princípio previsto na Constituição em âmbito federal, que deve ser
    aplicado de forma simétrica, guardadas as respectivas
    peculiaridades, aos demais entes da federação. Desta forma,
    poderá o Governador de um Estado proceder à feitura dos
    mesmos atos legislativos que são previstos para o Presidente,
    como a lei delegada, a medida provisória e, até mesmo, o decreto
    autônomo (CF, art. 84, VI). Desde que, obviamente a Constituição
    Estadual faça previsão destes institutos.
494
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Além de outras é de competência exclusiva do Congresso Nacional, a escolha de dois terços dos
    membros do Tribunal de Contas da União.
A
  1. Correto. O TCU é integrado por 9 ministros, 1/3 escolhido pelo
    Presidente, e 2/3 escolhidos pelo Congresso (CF, art. 73 §2º).
495
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O controle externo, a cargo exclusivo do Senado Federal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
A
  1. Errado. O controle externo fica a cargo do Congresso e não do
    Senado, nos termos do art. 71 da Constituição.
496
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As decisões do Tribunal de
    Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa
    terão eficácia de titulo executivo.
A
  1. Correto. Esta eficácia é conferida pelo art. 71 §3º da Constituição.
    Isso significa dizer que eles podem ser levados diretamente ao
    judiciário para uma ação de execução, não precisam passar
    anteriormente por uma ação de conhecimento. Lembramos que,
    como o TCU é um órgão administrativo e não um órgão judicial,
    este título terá eficácia de título executivo “extrajudicial” e não
    “judicial”.
497
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União
    encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o
    relatório de suas atividades.
A
  1. Errado. Por força da Constituição em seu art. 71 §4º O TCU
    encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente,
    relatório de suas atividades.
498
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União
    será integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos
    de setenta anos de idade.
A
  1. Errado. O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos,
    nos termos do art. 73 da Constituição.
499
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O auditor do Tribunal de Contas,
    quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias,
    prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do
    Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. Podemos esquematizar as vantagens e impedimentos dos
    membros do TCU da seguinte forma, segundo o art. 73 §§3º e 4º
    da Constituição:
    • Ministros do TCU = Ministros do STJ;
    • Auditores do TCU = Juízes de TRF;
    • Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias
    e impedimentos destes.
500
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) As Constituições estaduais
    podem determinar que os Tribunais de Contas Estaduais sejam
    compostos por mais de sete Conselheiros.
A
  1. Errado. As constituições estaduais não têm este poder, pois este
    número já é estabelecido pela prórpia Constituição da República
    em seu art. 75, parágrafo único.
501
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) As decisões do Tribunal de
    Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa
    terão eficácia de título executivo.
A
  1. Correto. Elas podem ser levadas diretamente ao judiciário para
    um processo de execução, sem precisar de prévio processo de
    conhecimento. Esta garantia é dada pelo art. 71 §3º.
502
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Qualquer cidadão, partido
    político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma
    da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
    Tribunal de Contas da União.
A
  1. Correto. A questão extraiu o conhecimento sobre a literalidade do
    § 2º do art. 74 da Constituição.
503
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O controle externo, a cargo
    do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
    Contas da União, ao qual compete, dentre outras, fiscalizar as
    contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
    social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos
    do tratado constitutivo.
A
  1. Correto. A questão retira seu fundamento do art. 71,V da
    Constituição. Perceba que a fiscalização ocorre sobre as contas nacionais, as contas internacionais das empresas supranacionais
    não são fiscalizadas, e estamos falando somente das empresas
    supranacionais de cujo capital social a União participe, seja esta
    participação de forma direta ou indireta.
504
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os Ministros do Tribunal
    de Contas da União, em número de sete, serão escolhidos um
    terço pelo Presidente da República, com aprovação do Congresso
    Nacional, e dois terços pelo Senado Federal.
A
  1. Errado. O primeiro erro é o fato de serem nove Ministros e não
    sete. A “aprovação” de nomeações de autoridades é competência
    sempre do Senado. Estará errado sempre que se falar em
    “Câmara ou Congresso”. A escolha dos outros 2/3, por sua vez, é
    do Congresso e não do Senado (CF, art. 73 §2º)
505
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) As Constituições estaduais
    disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão
    integrados por sete Conselheiros.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade do art. 75, parágrafo único.
506
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de
    Contas da União sustar a execução do ato impugnado, somente após a autorização de um terço dos membros da Câmara dos
    Deputados e do Senado Federal.
A
  1. Errado. A sustação de atos pode ser feita diretamente pelo TCU,
    sem a necessidade de autorização ou ratificação por qualquer
    Casa Legislativa. Diferentemente ocorre para a sustação de
    contratos que só pode ser diretamente feita pelo Congresso
    Nacional (CF, art. 71 XV c/c art. 71 §1º).
507
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de
    Contas da União julgar as contas dos administradores
    responsáveis por dinheiros e serviços públicos da administração
    direta e indireta, excluídas as fundações e sociedades mantidas
    pelo Poder Público Federal.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 71, II, o correto seria
    “incluídas as fundações e sociedades mantidas pelo Poder
    Público”.
508
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de
    Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo
    Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser
    elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
A
  1. Correto. Esta competência é atribuída pela Constituição Federal,
    em seu art. 71, I. Perceba que o TCU apenas aprecia as contas, e
    emite um parecer em 60 dias. Não cabe ao TCU julgar as contas
    do Presidente, julgamento este que será feito pelo Congresso.
509
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de
    Contas da União fiscalizar a legalidade dos atos de admissão de
    pessoal, exclusivamente na administração direta, especialmente
    as nomeações para cargo de provimento em comissão e as
    concessões de pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
    alterem o fundamento legal do ato concessório.
A
  1. Errado. Pelo art. 71, III da Constituição, percebemos que:
    O TCU aprecia para fins de registro:
    - a legalidade da admissão de pessoal na administração pública;
    - as concessões de aposentadoria, reformas e pensões.
    Não aprecia:
    - Nomeação de cargos em comissão;
    - Melhorias posteriores que não alteram o fundamento legal da
    aposentadoria, reforma ou pensão.
510
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de
    Contas da União tomar as contas nacionais e internacionais das
    empresas supranacionais de cujo capital acionário a União não
    participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas há mais
    de doze meses.
A
  1. Errado. Trata-se do dispositivo encontrado na Constituição, em
    seu art. 71,V da Constituição. Por este dispositivo, a fiscalização
    ocorre sobre as contas nacionais, as contas internacionais das
    empresas supranacionais não são fiscalizadas.
511
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela Emenda
    Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla reforma
    das competências do Tribunal de Contas da União.
A
  1. Errado. A EC 45 trouxe importantes inovações no que se refere ao
    Poder Judiciário. Quanto ao TCU, não houve qualquer inovação
    trazida por tal emenda.
512
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os membros dos Tribunais de
    Contas são subordinados ao poder ao qual pertencem, eis que
    praticam atos de fiscalização sob seu comando e controle.
A
  1. Errado. Questão doutrinária. Entende-se que os Tribunais de
    Contas fazem parte do Poder Legislativo, mas não estão
    subordinados a nenhum órgão do referido poder, mas sim,
    permanecem apenas com uma “vinculação”, resguardando a sua
    autonomia.
513
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O Tribunal de Contas é órgão do
    Poder Judiciário de extrema relevância, pois cabe-lhe aplicar
    sanções aos entes da Administração que causarem dano ao
    patrimônio público.
A
  1. Errado. O Tribunal de Contas é um órgão técnico vinculado ao
    Poder Legislativo, suas atribuições não são jurisdicionais, são
    administrativas.
514
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Constituição reza que quanto à
    legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
    subvenções e renúncia de receitas a fiscalização será exercida
    internamente pelo próprio poder e externamente pelo Poder
    Legislativo.
A
  1. Correto. Essa é a interpretação que pode ser extraída do art. 70
    da Constituição Federal.
515
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O pacto federativo brasileiro
    reconhece o Município como ente, por isso a Constituição de 1988
    permite a criação de novos Tribunais de Contas no âmbito
    municipal.
A
  1. Errado. Por força da Constituição, art. 31, § 4º, é vedada a criação
    de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Assim,
    após a CF/88, ficou vedada a criação de Tribunais ou Conselhos
    de Contas de natureza municipal. Atualmente, ainda existem 2,
    criados antes de 88: o TCM–RJ e o TCM–SP. Podem ser criados,
    no entanto, Tribunal ou Conselho de Contas “dos Municípios”, ou
    seja, órgãos que não de natureza municipal e sim natureza
    estadual, com competência para fiscalizar as contas de todos os
    Municípios da circunscrição do Estado.
516
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Constituição Federal falhou em
    não prever expressamente a participação popular no controle da
    administração pública junto ao Tribunal de Contas da União.
A
  1. Errado. A Constituição é expressa ao prever, em seu art. 74 §2º,
    que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é
    parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
    ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
517
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Tribunal de Contas da União é
    composto de 09 Ministros que serão escolhidos da seguinte forma:
    um terço pelo Presidente da República, com aprovação da Câmara
    dos Deputados, e dois terços pelo Senado Federal.
A
  1. Errado. Será um terço pelo Presidente da República, com
    aprovação do Senado Federal, e dois terços pelo Congresso
    Nacional (CF, art. 73 §2º).
518
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Compete ao Tribunal de
    Contas da União, dentre outras atribuições, auxiliar o Poder
    Judiciário no exercício do controle externo da Administração
    Pública.
A
  1. Errado. Quem realiza o controle externo das Administração
    Pública é o Congresso Nacional, e não o Poder Judiciário. Assim,
    o TCU auxilia o Congresso e não o Judiciário.
519
Q
  1. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A Constituição Federal
    considera parte legítima para, na forma da lei, denunciar
    irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
    União somente membros do Ministério Público.
A
  1. Errado. Segundo a Constitução, em seu art. 74 § 2º, qualquer
    cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima
    para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
    perante o Tribunal de Contas da União.
520
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas
    da União julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente
    da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos
    de governo.
A
  1. Errado. O TCU não tem competência para julgar as contas do
    Presidente, apenas “apreciá-las” e emitir um parecer prévio. A
    Competência para o julgamento será do Congresso Nacional, bem
    como a apreciação dos relatórios sobre a execução dos planos de
    governo (CF, art. 49, IX).
521
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas
    da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
    admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
    indireta, inclusive as nomeações para cargo de provimento em
    comissão.
A
  1. Errado. As nomeações de cargo em comissão não são apreciadas
    (CF, art. 71, III).
522
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas
    da União realizar, desde que a pedido de uma das Casas do
    Congresso Nacional ou de suas comissões, inspeções de natureza
    contábil nas unidades administrativas dos três Poderes da União.
A
  1. Errado. Não precisa ser “a pedido”, já que tais inspeções poderão
    também ser feitas de ofício (iniciativa própria), por força do art.
    71, IV.
523
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas
    da União sustar a execução de contrato impugnado perante o
    órgão, solicitando ao Poder Executivo a imediata adoção das
    medidas cabíveis.
A
  1. Errado. Sustar contrato é atribuição do Congresso, não podendo o
    TCU fazer diretamente. Diferente ocorre para a sustação de atos,
    os quais podem ser diretamente sustados pelo TCU. É o que
    inferimos da combinação do art. 71, X, com o parágrafo 2º do
    mesmo artigo.
524
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas
    da União fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados
    pela União, mediante convênio, a Estado, ao Distrito Federal ou a
    Município.
A
  1. Correto. Esta competência é expressamente atribuída pelo art.
    71, VI da Constituição.
525
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) O Conselho da República é órgão
    superior de consulta do Presidente da República, e dele
    participam três cidadãos brasileiros natos, com no mínimo trinta
    anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da
    República.
A
  1. Errado. O correto seria dizer que participam seis cidadãos
    brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo
    dois nomeados pelo Presidente da República (CF, art. 89, VII).
526
Q
  1. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa
    Nacional exercer a coordenação dos órgãos e entidades da
    administração federal na área de sua competência e referendar os
    atos e decretos assinados pelo Presidente da República.
A
  1. Errado. Exercer a coordenação dos órgãos e entidades da
    administração federal na área de sua competência e referendar os
    atos e decretos assinados pelo Presidente da República são
    atribuições dos Ministros de Estado (CF, art. 87, I), e não do
    Conselho de Defesa Nacional.
527
Q
  1. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa
    Nacional estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de
    iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a
    defesa do Estado democrático.
A
  1. Correto. Esta competência foi atribuída pelo art. 91, IV da
    Constituição Federal.
528
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O Presidente da República tomará
    posse em sessão do Senado Federal e o Vice-Presidente perante a
    Câmara dos Deputados.
A
  1. Errado. Eles tomam posse em sessão conjunta do Congresso, de
    acordo com o art. 78 da Constituição.
529
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Se, antes de realizado o segundo
    turno, ocorrer impedimento legal de candidato, convocar-se-á,
    dentre os remanescentes, o de maior votação.
A
  1. Correto. É o que dispõe o art. 77 §4º da Constituição. Tal hipótese
    se aplica também, caso ocorra falecimento ou desistência dos
    candidatos.
530
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O mandato do Presidente da
    República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do
    ano seguinte ao da sua eleição.
A
  1. Correto. Perfeita disposição do teor do art. 82 da Constituição.
    Lembrando que o Presidente ainda poderá se reeleger para um
    único período subsequente.
531
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O Vice-Presidente da República
    não poderá, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do
    País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do
    cargo.
A
  1. Correto. O enunciado exige o conhecimento sobre o art. 83 da
    Constituição, o qual é reproduzido em sua íntegra pela questão.
532
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Substituirá o Presidente, no caso
    de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.
A
  1. Correto. A sucessão e a substituição são funções do Vice-
    Presidente da República. A sucessão é quando o Vice assume o
    cargo do Presidente por motivo de vaga, ou seja, o Presidente
    faleceu, renunciou… Já a substituição ocorre quando o
    Presidente está passando por algum impedimento para o exercício
    do cargo, porém, não deixou o cargo vago. A questão cobrou o
    teor do art. 79 da Constituição.
533
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Nas infrações penais comuns, o
    Presidente da República, será submetido a julgamento perante o
    Supremo Tribunal Federal, ou perante o Senado Federal, nos
    crimes de responsabilidade.
A
  1. Correto. É o que dispõe a Constituição em seu art. 86, lembrando
    que antes desse julgamento, a acusação deve ser admitida por
    dois terços da Câmara dos Deputados.
534
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Nos crimes de responsabilidade,
    após a instauração do processo pelo Supremo Tribunal Federal,
    ficará o Presidente da República afastado de suas funções.
A
  1. Errado. O Presidente só será submetido ao STF no caso de crimes
    comuns. Como a questão fala de “crimes de responsabilidade”, o
    correto seria dizer “Senado” e não STF.
535
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Para ser submetido a julgamento
    por infração penal comum ou crime de responsabilidade, a
    acusação contra o Presidente da República deverá ser admitida
    pela maioria simples do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Nos termos do art. 86, é necessário 2/3 da Câmara dos
    Deputados.
536
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Nas infrações comuns, enquanto
    não sobrevier sentença condenatória, o Presidente da República
    não estará sujeito a prisão.
A
  1. Correto. A Constituição não previu a hipótese de prisão preventiva
    do Presidente da República, assim, este só poderá ser preso
    quando for proferida a sentença condenatória, nos termos da
    Constituição, art. 86 §3º.
537
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Se, decorrido o prazo de 180 dias, o
    julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
    Presidente da República, sem prejuízo do regular prosseguimento
    do processo.
A
  1. Correto. Assim que o STF recebe a denúncia ou queixa-crime, nos
    casos de crimes comuns, ou o Senado instaura o processo, nos
    crimes de responsabilidade, o Presidente fica suspenso de suas
    funções (CF, art. 86 §1º). Porém, se decorrido o prazo de 180 dias
    e o julgamento não estiver concluído, ele retomará ao exercício do
    cargo, nos termos do art. 86 §2º da Constituição.
538
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em caso de impedimento do
    Presidente e Vice-Presidente da República, ou vacância dos
    respectivos cargos, será primeiramente chamado ao exercício da
    Presidência o Presidente do Senado Federal.
A
  1. Errado. Nos termos do art. 80 da Constituição, serão
    sucessivamente chamados ao exercício da Presidência,
    primeiramente o Presidente da Câmara dos Deputados, depois o
    do Senado Federal e, por fim, o do Supremo Tribunal Federal.
539
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Caso o Presidente da República
    seja acusado por crime de responsabilidade, será processado
    perante o Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. O Presidente é processado no STF em se tratando de
    crimes comuns. No caso de crimes de responsabilidade o processo
    correrá no Senado Federal. Lembrando que em ambos os casos
    necessita-se de autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados.
540
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) As normas constantes dos §§ 3o e
    4o do art. 86 da Constituição da República ( imunidade à prisão
    cautelar e imunidade temporária à persecução penal, ambas em
    favor do Presidente da República ) são suscetíveis de extensão aos
    Governadores de Estado.
A
  1. Errado. Segundo a jurisprudência do STF, é inadimissível a
    extensão da imunidade à prisão cautelar ao governador de
    Estado pela Constituição do Estado, bem como é inadimissível
    que a Constituição Estadual confira imunidade ao governador
    para que ele não seja responsabilizado por delitos estranhos à
    sua função. Segundo as palavras do Supremo, os govenadores
    possuem, então, unicamente a prerogativa de foro de serem
    julgados perante o STJ, após licença da Assembléia Legislativa,
    devendo estes serem ali julgados ainda que por delitos penais
    estranhos às suas funções. Somente a Constituição Federal
    pode conferir prerrogativas de foro ou imunidades e ela não o
    fez para os governadores. Assim, os Estados-membros não podem
    reproduzir em suas próprias Constituições o conteúdo normativo
    dos preceitos inscritos no art. 86, §§ 3º e 4º da CF, pois essas
    prerrogativas são unicamente compatíveis com a condição de
    Chefe de Estado - que somente o Presidente da Republica possui.
541
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Em caso de impedimento do
    Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos
    cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da
    Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados,
    o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Correto. Nos termos do art. 80 da Constituição, serão
    sucessivamente chamados ao exercício da Presidência,
    primeiramente o Presidente da Câmara dos Deputados, depois o
    do Senado Federal e, por fim, o do Supremo Tribunal Federal.
542
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O Conselho da República é órgão
    superior de consulta do Presidente da República, e dele participa
    o Presidente do Senado Federal.
A
  1. Correto. A Constituição trouxe expressamente 2 órgãos de
    assessoria do Presidente: o Conselho da República e o Conselho
    de Defesa Nacional. Destes, o Conselho de República é o órgão
    superior de consulta. Em ambos os conselhos, participam: o vice-presidente, o presidente de ambas as casas legislativas e o
    Ministro da Justiça.
543
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O Presidente do Supremo Tribunal
    Federal participa do Conselho da República.
A
  1. Errado. Não existem quaisquer membros do judiciário no
    Conselho de República ou no Conselho de Defesa Nacional (CF,
    art. 89 e 91).
544
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O Ministro da Justiça não

participa do Conselho da República.

A
  1. Errado. O Ministro da Justiça participa não só do Conselho de
    República, como também participa do Conselho de Defesa
    Nacional (CF, art. 89 e 91).
545
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Compete ao Ministro de Estado
    conferir condecorações e distinções honoríficas.
A
  1. Errado. Trata-se de um atribuição do Presidente da República,
    conferida pelo art. 84, XXI da Constituição.
546
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Compete ao Ministro de Estado
    expedir instruções para a execução das leis, decretos e
    regulamentos.
A
  1. Correto. Atribuição outorgada pelo art. 87, II da Constituição.
547
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A Constituição da República que
    nos crimes de responsabilidade do Presidente da República, a
    acusação deverá ser admitida por dois terços dos membros do
    Senado Federal.
A
  1. Errado. Quem admite a acusação ou não, seja nos crimes de
    responsabilidade ou comuns, será a Câmara dos Deputados (2/3
    dos membros). Após essa admissão é que, no caso dos crimes de
    responsabilidade, o Presidente será submetido a processo perante
    o Senado.
548
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A Constituição da República que
    nos crimes de responsabilidade, o Presidente ficará suspenso de
    suas funções, pelo prazo de até 180 dias, após a instauração do
    processo pelo Senado Federal.
A
  1. Correto. É o que estabelece a Constituição em seu art. 86 §1º.
    Lembrando, porém, que se decorrido o prazo de 180 dias e o
    julgamento não estiver concluído, ele retomará ao exercício do
    cargo, nos termos do art. 86 §2º da Constituição.
549
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A Constituição da República que
    nos crimes de responsabilidade do Presidente da República, o
    processo tramitará perante o Supremo Tribunal Federal,
    funcionando como Presidente deste o do Senado Federal.
A
  1. Errado. O enunciado inverteu a disposição constitucional. O
    correto seria “perante o Senado” e “funcionando como Presidente
    da sessão o do STF” (CF, art. 52, parágrafo único).
550
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A Constituição da República que
    nos crimes de responsabilidade do Presidente da República, a
    condenação se limitará à perda do cargo, com inabilitação, por
    cinco anos, para o exercício de função pública.
A
  1. Errado. O prazo de inabilitação será de 8 anos, nos termos do art.
    52 parágrafo único da Constituição.
551
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Os crimes de responsabilidade do
    Presidente da República serão definidos em lei complementar, que
    estabelecerá, ainda, as normas respectivas de processamento e
    julgamento.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 85 parágrafo único,
    os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial,
    que estabelecerá as normas de processo e julgamento. Desta
    forma, não precisa ser uma lei complementar.
552
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Será considerado eleito Presidente
    da República o candidato que obtiver a maioria simples de votos,
    computados os em branco e os nulos.
A
  1. Errado. O correto seria “maioria absoluta” e “não computados os
    brancos e nulos”, nos termos da Constituição, art. 77 §2º.
553
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Se, decorridos dez dias da data
    fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo
    motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será
    declarado vago.
A
  1. Correto. O art. 78 da Constituição Federal dispõe que o
    Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em
    sessão (conjunta) do Congresso Nacional, prestando o
    compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição,
    observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro,
    sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
    Porém, em seu parágrafo único, a Constituição traz uma
    observação: se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o
    Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não
    tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
554
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Vice-Presidente da República
    não poderá, sem licença do Senado Federal, ausentar-se do País
    por período superior a trinta dias, sob pena de perda do cargo.
A
  1. Errado. A questão possui dois erros. A Constituição não permite
    que o Presidente ou Vice da República se ausentem do país por
    mais de 15 dias (CF, art 83) sem autorização do Congresso, ou
    seja, errou-se no prazo e no órgão competente para autorização.
555
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Se, antes de realizado o segundo
    turno, ocorrer morte de candidato a Presidente da República,
    convocar- se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
A
  1. Correto. Isso ocorrerá não só em caso de morte, como também se
    houver desistência ou algum impedimento legal (CF, art. 77, § 4º).
556
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Vagando os cargos de Presidente e
    Vice-Presidente da República nos dois primeiros anos do
    mandato, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última
    vaga.
A
  1. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 81, se vagarem os
    cargos de Presidente e Vice-Presidente da República far-se-á
    eleição para preencher a vaga, e essa eleição ocorrerá em:
    -90 dias, se nos primeiros dois anos do mandato;
    -30 dias, pelo CN, na forma da lei, se nos últimos dois anos.
557
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Se, decorridos trinta dias da
    data fixada para a posse, o Presidente e o Vice-Presidente não
    tiverem assumido, convocar-se-á, dentre os remanescentes do
    pleito, o que obteve a maioria dos votos válidos.
A
  1. Errado. A questão possui diversos erros. Segundo a Constituição,
    em seu art. 78, parágrafo único, o Presidente e o Vice devem
    tomar posse em até 10 dias da data fixada, e não 30 dias. Se esse
    prazo não for respeitado, os cargos são declarados vagos. Está
    errado dizer que convocar-se-á o outro candidato.
558
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Nos crimes de
    responsabilidade, admitida a acusação contra o Presidente da
    República, por dois terços do Senado Federal, será ele submetido
    a julgamento perante o Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Quem deve admitir a acusação é a Câmara dos

Deputados e o julgamento será perante o Senado (CF, art. 86).

559
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Nas infrações penais comuns,
    o Presidente ficará suspenso de suas funções se recebida a
    denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Correto. Essa suspensão será de 180 dias e, se decorrido esse
    prazo, o julgamento não estiver concluído, ele retomará ao
    exercício do cargo, nos termos do art. 86 §2º da Constituição.
560
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Dentre outras, compete ao
    Presidente da República, mediante decreto, dispor sobre extinção
    de funções ou cargos públicos, quando vagos.
A
  1. Correto. Trata-se do chamado “decreto autônomo” que é

encontrado na Constituição, em seu art. 84, VI.

561
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal de
    Justiça processar e julgar originariamente os mandados de
    segurança decididos em única instância pelos Tribunais
    Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
    Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.
A
  1. Errado. Questão típica da banca FCC. O segredo desta questão
    está na palavra “originariamente”. A competência do tribunal
    pode ser de 2 tipos:
    􀂃 Originária - quando ele é o primeiro a conhecer da causa.
    􀂃 Recursal - quando ele conhece da causa de forma derivada,
    advinda de outro órgão.
    Como a questão fala de um julgamento que já foi decidido por
    outro tribunal, estamos diante de uma competência recursal e
    não originária.
562
Q
  1. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal de
    Justiça processar e julgar originariamente as causas em que
    forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de
    um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou
    domiciliada no País.
A
  1. Errado. As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou
    organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou
    pessoa residente ou domiciliada no País, serão julgadas pelo Juiz
    Federal - CF, art. 109, II -, embora também possam alcançar o
    STJ, mas somente através de recurso (ordinário) - CF, art. 105, II,
    “c”, e não “originariamente” como pedido pele enunciado.
563
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) No tocante ao Supremo Tribunal
    Federal, é correto afirmar que lhe compete processar e julgar,
    originariamente as causas decididas em única ou última
    instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei ou ato de
    governo local contestado em face da Constituição.
A
  1. Errado. Sempre que decisões estiverem versando sobre “afrontas
    à Constituição”, caberá Recurso Extraordinário ao Supremo (CF,
    art. 102, III, “a” e “c”). Assim, trata-se de competência do STF,
    porém, recursal e não originária.
564
Q
  1. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) No tocante ao Supremo Tribunal
    Federal, é correto afirmar que lhe compete processar e julgar,
    originariamente a ação em que todos os membros da magistratura
    sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais
    da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos
    ou sejam direta ou indiretamente interessados.
A
  1. Correto. Esta é uma competência que o supremo exercerá
    diretamente, sem receber o feito de nenhum outro órgão. Trata-se
    do teor da Constituição Federal em seu art. 102, I, “n”.
565
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Presidente do Tribunal
    competente, que por ato comissivo ou omissivo, tentar frustrar a
    liquidação regular de precatório incorrerá em crime de
    responsabilidade.
A
  1. Correto. Pois a Constituição estabelece em seu art. 100 §7º o
    Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou
    omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de
    precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá,
    também, perante o Conselho Nacional de Justiça.
566
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É vedado ao magistrado exercer a
    advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dois anos do afastamento por exoneração, salvo por
    motivo de aposentadoria.
A
  1. Errado. A questão cobrou a chamada “quarentena” que se aplica
    aos Juízes e aos membros do Ministério Público. Porém, tal
    quarentena é de 3 anos e não 2 anos (CF, art. 95, parágrafo
    único, V).
567
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Somente pelo voto da maioria
    absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
    especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de
    lei ou ato normativo do Poder Público.
A
  1. Correto. Essa é a chamada “Cláusula da reserva de plenário”, está
    no art. 97 da Constituição, que determina que a declaração da
    inconstitucionalidade de leis ou atos normativos não podem ser
    feitas pelo órgão fracionário do tribunal, somente pelo órgão
    especial ou pleno e com o voto da maioria absoluta de seus
    membros.
568
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outros, pode propor a ação
    direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
    constitucionalidade, o Advogado-Geral da União.
A
  1. Errado. O AGU embora participe do processo de controle de
    constitucionalidade defendendo a lei, não possui legitimidade para interpor ações diretas, pois não foi elencado na relação do
    art. 103 da Constituição.
569
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, além de outras, processar e julgar, originariamente os
    mandados de segurança e o habeas data contra ato de Ministro
    de Estado.
A
  1. Errado. Em se tratando de ministros de Estado. Sempre que eles
    forem “pacientes” eles terão as suas ações de mandado de
    segurança e habeas data julgadas pelo STF, porém, quando eles
    forem “coatores” (ações contra os seus atos), as ações serão
    julgadas no STJ.
570
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Junto ao Conselho Nacional de
    Justiça oficiará o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos
    Advogados do Brasil.
A
  1. Correto. Perceba, porém, que o Presidente do Conselho Federal da
    OAB não é um membro do CNJ, apenas oficiará junto a ele.
571
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O número de juízes na unidade
    jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e ao
    respectivo número de eleitores.
A
  1. Errado. Segundo a Constituição em seu art. 93, XIII, o número de
    juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva
    demanda judicial e à respectiva população e não ao “número de
    eleitores”.
572
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As decisões disciplinares dos tribunais serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes à sessão.
A
  1. Errado. Pois o art. 93, X da Constituição determina que as
    decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão
    pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria
    absoluta de seus membros.
573
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
A
  1. Correto. Trata-se da literalidade do art. 99 §1º da Constituição,
    onde percebe-se que embora o Judiciário tenha autonomia para
    definir seu orçamento, deve respeitar os limites traçados na LDO,
    lei que serve de base para a elaboração do orçamento anual.
574
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, através de Câmaras regionais.
A
  1. Correto. Tal como ocorre para os TJ´s e TRF´s, a Constituição
    permite, em seu art. 115 §2º que os TRT´s possam funcionar
    descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais. Isto tem a
    finalidade de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça
    em todas as fases do processo.
575
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O Supremo Tribunal Federal
    compõe-se de onze Ministros escolhidos dentre cidadãos com
    mais de trinta e menos de setenta anos de idade, dentre outros
    requisitos.
A
  1. Errado. O correto segundo a Constituição, em seu art. 101, seria:
    onze ministros, com mais de 35 e menos de 65 anos de idade.
576
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos
    da Constituição Federal, exercer a advocacia no juízo do qual se
    afastou, a partir do afastamento do cargo por exoneração.
A
  1. Errado. Após o afastamento do cargo, seja por exoneração ou
    aposentadoria, os juizes (bem como os membros do MP) devem
    passar pela “quarentena”, ou seja, um período de 3 anos sem poder exercer a advocacia no juízo do qual se afastou (CF, art. 95,
    parágrafo único, V).
577
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos
    da Constituição Federal, dedicar-se à atividade político-partidária.
A
  1. Errado. Trata-se de vedação imposta pela Constituição Federal
    em seu art. 95, parágrafo único, III.
578
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos
    da Constituição Federal, receber, a qualquer título, participação
    em processo.
A
  1. Errado. Assim como o recebimento de custas, o recebimento de
    participação em processo constitui vedação imposta pela
    Constituição Federal em seu art. 95, parágrafo único, II.
579
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos
    da Constituição Federal, exercer na ativa ou em disponibilidade
    uma única função de magistério.
A
  1. Correto. A regra é ser vedado aos juízes exercer, ainda que em
    disponibilidade, qualquer outro cargo ou função. Porém, a própria
    Constituição assegura a ressalva para uma (única) função de
    magistério (CF, art. 95, parágrafo único, I).
580
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos
    da Constituição Federal, perceber, em qualquer hipótese,
    contribuições de pessoas físicas ou entidades públicas.
A
  1. Errado. Está incorreto, pois, em regra, quaisquer auxílios ou
    contribuições, oriundos de pessoas físicas, entidades públicas ou
    privadas, não podem ser recebidos pelos juízes por expressa
    disposição Constitucional (CF, art. 95, parágrafo único,IV). Deve
    ser observado, porém, que a Constituição faz expressa ressalva às
    exceções previstas em lei.
581
Q
  1. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Um quinto dos lugares dos
    Tribunais dos Estados será composto de membros do Ministério
    Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados, com
    mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em
    lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas
    classes.
A
  1. Correto. Trata-se do “quinto constitucional”, previsto no art. 94 da
    Constituição.
582
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela Emenda
    Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a criação do
    Conselho Nacional de Justiça.
A
  1. Correto. A EC 45/04 é denominada “reforma do Judiciário”, uma
    das suas inovações foi a criação do Conselho Nacional de Justiça,
    bem como do Conselho Nacional do Ministério Público.
583
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante não abrangerá
    matéria constitucional, a qual está subordinada à contínua
    interpretação do Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. A súmula vinculante é editada justamente para tratar de
    matéria constitucional. Edita-se tal súmula para fixar o
    entendimento do Supremo, de forma obrigatória aos outros
    órgãos, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional (CF,
    art. 103-A).
584
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante terá efeito
    vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
    estadual e municipal, a partir de sua publicação na imprensa
    oficial.
A
  1. Correto. A partir de sua publicação na imprensa oficial, a súmula
    vinculante passa a ser de observância obrigatória, e a
    abrangência desta obrigatoriedade será a mesma das ações
    diretas: viculam toda a administração pública, de todas as
    esferas, e os demais órgãos do Poder Judiciário, nos termos da
    Constituição, art. 103-A.
585
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante poderá ser
    elaborada pelos Tribunais Superiores para uniformizar sua
    jurisprudência, a fim de evitar grave insegurança jurídica e
    relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
A
  1. Errado. A Súmula Vinculante é de uso privativo do STF (CF,
    art. 103-A).
586
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante poderá ser
    cancelada pelos Tribunais Superiores, mediante solicitação do
    Advogado-Geral da União.
A
  1. Errado. Somente o STF pode proceder à edição, revisão ou ao
    cancelamento da súmula vinculante (CF, art. 103-A).
587
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante não poderá
    ser aprovada de ofício pelo Supremo Tribunal Federal, em
    decorrência do princípio da inércia do Poder Judiciário.
A
  1. Errado. A súmula vinculante, nos termos do art. 103-A da
    Constituição, pode ser aprovada de ofício (iniciativa própria) ou
    mediante provocação.
588
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, conforme expressa previsão constitucional, processar e
    julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras
    e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
A
  1. Errado. Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do
    Supremo, passaram ao STJ.
589
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente, os conflitos de
    competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer
    tribunais, entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer
    outro tribunal.
A
  1. Correto. Conflitos de competência são resolvidos por instâncias
    superiores aos órgãos conflitantes, desta forma, somente ao STF
    competirá resolver tal conflito, quando um dos órgãos for o STJ
    ou Tribunal Superior.
590
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente, os mandados de
    segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos
    Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do
    próprio Tribunal.
A
  1. Errado. Para ministros de Estado e Comandantes das Forças,
    temos a seguinte regra: MS e HD paciente será julgado pelo STF.
    MS e HD “coator” (contra seus atos) será julgado pelo STJ. Desta
    forma, como o enunciado pediu “contra ato” de Ministro ou
    Comandante, o responsável seria o STJ.
591
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem
    parte Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado,
    e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no país.
A
  1. Errado. O STF só julga o litígio envolvendo entidade internacional
    se o conflito tiver no outro polo a União, os Estados ou Territórios
    (CF, art. 102, I, e). Em se tratando de Municípios ou pessoas, a
    competência será do Juiz Federal, cabendo recurso ordinário ao
    STJ (CF, art. 109, II c/c 105, II, e)
592
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em
    única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar
    válida lei local contestada em face de lei federal.
A
  1. Errado. Não existe recurso especial ao Supremo. Recurso especial
    se faz ao STJ, ao Supremo se faz recurso extraordinário. O Caso
    em tela, lei local em conflito com lei federal, seria julgado em
    recurso extraordinário pelo Supremo, já que se trata de um
    conflito federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o
    conflito entre lei federal e “ato de governo local”, neste caso,
    quando se tratar de “ato local”, e não de “lei local”, o julgamento
    será do STJ.
593
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
    Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a criação e
    a extinção de cargos da Secretaria do Tribunal.
A
  1. Correto. De acordo com a Constituição, em seu art. 96, II, b.
    Competirá ao STF a criação e a extinção de cargos e a
    remuneração dos seus serviços auxiliares. No caso dos demais
    órgãos do judiciário federal essa competência caberá ao respectivo
    tribunal superior. E no caso da justiça estadual competirá ao TJ.
    Lembrando que nos termos da CF, art. 96, I, competirá
    privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e
    serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados,
    velando pelo exercício da atividade correicional respectiva.
594
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
    Supremo Tribunal Federal rever, mediante recurso extraordinário,
    decisões de única ou última instância que julguem válida lei local
    contestada em face de lei federal.
A
  1. Correto. O caso onde lei local esteja em conflito com lei federal, é
    julgado em recurso extraordinário pelo Supremo, já que se trata
    de um conflito federativo (ordenamentos diferentes). Não
    confunda com o conflito entre lei federal e “ato de governo local”,
    neste caso, quando se tratar de “ato local”, e não de “lei local”, o
    julgamento será do STJ.
595
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
    Supremo Tribunal Federal expedir súmulas contendo orientação,
    em matéria constitucional, sobre a validade, a interpretação e a
    eficácia de normas determinadas, vinculativas de todos os
    Poderes e níveis federativos.
A
  1. Errado. A abrangência da obrigatoriedade será a mesma das
    ações diretas: viculam toda a administração pública, de todas as
    esferas, e os demais órgãos do Poder Judiciário, nos termos da
    Constituição, art. 103-A. Ou seja, não vincula o Poder Legislativo,
    no que tange à sua atividade fim.
596
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
    Supremo Tribunal Federal suspender, total ou parcialmente, a
    eficácia de lei ou ato normativo federal ou estadual, mediante a
    concessão de medida cautelar em ação direta de
    inconstitucionalidade.
A
  1. Correto. Competência atribuída pelo art. 102, I, f da Constituição.
597
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
    Supremo Tribunal Federal julgar os seus próprios Ministros no
    caso de acusação pela prática de infração penal comum.
A
  1. Correto. O STF é a instância máxima do Judiciário. Como
    somente o Judiciário possui competência para o julgamento de
    crimes comuns, caberá ao STF julgar os seus próprios ministros
    (CF, art. 102, I, b). Lembrando que se o crime fosse de
    responsabilidade, seriam eles julgados pelo Senado, como todas
    as demais autoridades de cúpula dos Poderes.
598
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Funciona junto ao Tribunal
    Superior do Trabalho exercendo a supervisão administrativa,
    orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de
    primeiro e segundo graus, o Conselho Superior da Justiça do
    Trabalho.
A
  1. Correto. Nos termos da Constituição, em seu art. 111-A, §2º,
    junto ao TST funcionam 2 órgãos: a Escola Nacional de Formação
    e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a quem compete,
    dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o
    ingresso e promoção na carreira; e o Conselho Superior da
    Justiça do Trabalho, a quem compete exercer, na forma da lei, a
    supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial
    da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
    central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
599
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Somente pelo voto da maioria
    absoluta de seus membros, ou dos membros do respectivo órgão
    especial, poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de
    lei ou ato normativo do Poder Público.
A
  1. Correto. Trata-se da “cláusula da reserva de plenário” contida no
    art. 97 da Constituição.
600
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Ao Poder Judiciário é assegurada
    parcial autonomia administrativa e financeira, sendo que os
    tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos
    limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei
    de diretrizes orçamentárias.
A
  1. Errado. O erro da questão é falar em “parcial autonomia”. O fato
    da elaboração do orçamento, nos limites da LDO, não se configura
    restrição da autonomia, mas sim uma exigência constitucional a
    todos os Poderes Públicos.
601
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) O Presidente do Tribunal
    competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar
    frustrar a liquidação regular de precatório incorrerá em crime de
    responsabilidade.
A
  1. Correto. Pois a Constituição estabelece em seu art. 100 §7º o
    Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou
    omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de
    precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá,
    também, perante o Conselho Nacional de Justiça.
602
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Compete privativamente aos
    tribunais organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos
    juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da
    atividade correicional respectiva.
A
  1. Correto. Nos termos da Constituição, art. 96, I, competirá
    privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e
    serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados,
    velando pelo exercício da atividade correicional respectiva.
    Lembrando que de acordo com a Constituição, em seu art. 96, II,
    b, competirá ao STF a criação e a extinção de cargos e a
    remuneração dos seus serviços auxiliares. No caso dos demais
    órgãos do judiciário federal essa competência caberá ao respectivo
    tribunal superior. E no caso da justiça estadual competirá ao TJ.
603
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, precipuamente, processar e julgar, originariamente, os
    mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
    de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
    Aeronáutica ou do próprio Tribunal.
A
  1. Errado. Para ministros de Estado e Comandantes das Forças,
    temos a seguinte regra: MS e HD paciente será julgado pelo STF.
    MS e HD “coator” (contra seus atos) será julgado pelo STJ. Desta
    forma, como o enunciado pediu “contra ato” de Ministro ou
    Comandante, o responsável seria o STJ.
604
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, processar e julgar, originariamente, as causas e os
    conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal,
    ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da
    administração indireta.
A
  1. Correto. Trata-se de “conflitos federativos”. Desta forma, o
    competente para o julgamento será o STF, nos termos da
    Constituição, em seu art. 102, I, f.
605
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) As Constituições estaduais
    podem reduzir o rol das garantias da magistratura estadual
    previstas na Constituição da República.
A
  1. Errado. A Constituição da República é uma norma nacional, ou
    seja, é de observância obrigatória a todos os entes da federação. A
    Constituição Estadual não tem força para reduzir as garantias
    previstas pela Constituição da República.
606
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, processar e julgar, originariamente, os habeas corpus,
    quando o coator ou paciente for Governador de Estado, ou
    quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de
    Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
    Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
A
  1. Errado. Neste caso o competente será o STJ, conforme dispõe a
    Constituição, em seu art. 105, I, “c”.
607
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, precipuamente, processar e julgar, originariamente, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
    Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do
    Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória.
A
  1. Errado. A questão possui 2 erros. O primeiro erro se refere ao fato
    de que se trata de uma competência recursal e não uma
    competência originária. O segundo erro é pelo fato de que quando
    o remédio constitucional é denegado por tribunais superiores, o
    competente para o julgamento será o STF. Porém, quando o
    remédio constitucional é denegado por tribunais de segundo grau
    (conforme disposto no enunciado), o competente para o
    julgamento será o STJ.
608
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal, processar e julgar os mandados de segurança decididos
    em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
    Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando
    denegatória a decisão.
A
  1. Errado. No caso de o remédio constitucional ser denegado por
    tribunais superiores, o competente para o julgamento será o STF.
    Quando o remédio constitucional é denegado por tribunais de
    segundo grau (conforme disposto no enunciado), o competente
    para o julgamento será o STJ.
609
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Cabe ao Conselho Superior da
    Justiça do Trabalho regulamentar os cursos oficiais para o
    ingresso e promoção na carreira, bem como exercer, na forma da
    lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e
    patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus,
    como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
    vinculante.
A
  1. Errado. A Constituição em seu art. 111-A, §2º, II estabelece que
    funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho
    Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma
    da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e
    patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus,
    como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
    vinculante. A questão erra, pois a regulamentação dos cursos
    oficiais para o ingresso e promoção na carreira, caberá à Escola
    Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do
    Trabalho, outra instituição que funciona junto ao TST, de acordo
    com o art. 111-A, §2º, I da Constituição.
610
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Recusando-se qualquer das partes
    à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de
    comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica,
    podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as
    disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as
    convencionadas anteriormente.
A
  1. Correto. É a disposição literal do art. 114 §2º da Constituição
    Federal.
611
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Tribunais Regionais do
    Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados,
    quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente
    da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
    sessenta e cinco anos.
A
  1. Errado. O correto seria dizer que os Tribunais Regionais do
    Trabalho compõem-se de , no mínimo, 7 juízes, e não 9 (CF, art.
    115).
612
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) São órgãos da Justiça do
    Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais
    Regionais do Trabalho, as Juntas de Conciliação e Julgamento e
    os Juízes do Trabalho.
A
  1. Errado. Do art. 111 da Constituição, podemos inferir que são
    órgãos da Justiça do Trabalho, apenas o Tribunal Superior do
    Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, e os Juízes do
    Trabalho.
613
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Tribunal Superior do Trabalho
    compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
    brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco
    anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
    pela maioria absoluta do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. O único órgão do Poder Legislativo que aprova nomeações
    é o Senado. Desta forma, erra a questão ao dizer que será o Congresso o responsável pela aprovação.
614
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações
    trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que se
    criou o Conselho Nacional de Justiça, composto de treze membros
    com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de
    idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução.
A
  1. Errado. O CNJ compõe-se de 15 membros e não 13 e, atualmente,
    após a EC 61/09, não existe mais a limitação de idade.
615
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações
    trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que a
    competência para apreciar os pedidos de homologação de
    sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas
    rogatórias passou do Superior Tribunal de Justiça para o
    Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. Foi o contrário. Com a EC 45/04, tais competências, que
    antes eram do Supremo, passaram ao STJ.
616
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nas hipóteses de grave violação de
    direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a
    finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes
    de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
    seja parte, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal,
    em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
    deslocamento de competência para a Justiça Federal.
A
  1. Errado. Essa questão é muito cobrada em concursos, e a falha e a
    “pegadinha” é sempre a mesma. O PGR deverá suscitar o
    deslocamento perante o STJ e não perante o STF (CF, art. 109, §
    5º).
617
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Aos juízes é vedado exercer a
    advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
    decorridos dois anos do afastamento do cargo por aposentadoria
    ou exoneração.
A
  1. Errado. Trata-se da “quarentena” que se aplica aos Juízes e aos
    membros do Ministério Público. Porém, tal quarentena é de 3 anos e não 2 anos (CF, art. 95, parágrafo único, V).
618
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) As decisões administrativas dos
    tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as
    disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
    membros.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade do art. 93, X da Constituição Federal.
619
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Na apuração de antigüidade, para
    promoção, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo
    pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros,
    conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa,
    repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.
A
  1. Correto. A questão aborda uma das disposições constitucionais
    sobre as promoções dos juízes, tais disposições estão no art. 93, II
    da Constituição, e esta especificamente, na alíena “d”.
620
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nos tribunais com número
    superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão
    especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
    membros, para o exercício das atribuições administrativas e
    jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade
    por merecimento.
A
750. Errado. Questão muito maliciosa. Ela traz em seu enunciado
exatamente o procedimento para a formação do órgão especial,
porém, comete um falha: metade das vagas serão providas por
antigüidade e a outra metade por eleição do tribunal pleno e não
por merecimento (CF, art. 93, XI).
621
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O princípio da motivação é tido
    pela doutrina como princípio que rege a administração pública,
    ainda que não esteja mencionado no caput do artigo 37 da
    Constituição Federal. Entretanto, a necessidade de motivação das
    decisões administrativas está expressamente prevista no texto
    constitucional no que toca às decisões dos tribunais.
A
  1. Correto. A questão aborda o dispositivo encontrado no art. 93, X
    da Constituição, o qual impões que as decisões administrativas
    dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as
    disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
    membros.
622
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao
    Tribunal de Justiça julgar o Prefeito pela prática de crimes
    comuns, ainda que possam se enquadrar na competência da
    Justiça Federal.
A
  1. Errado. A questão aborda matéria jurisprudêncial, encontrada na
    Súmula nº 702 do STF. Tal súmula dispõe que a Competência do TJ para julgar prefeitos, restringe-se aos crimes de competência
    comum da justiça estadual; nos demais casos, a competência
    originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.
623
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao
    Superior Tribunal de Justiça julgar os mandados de segurança
    contra ato de Governador de Estado.
A
  1. Errado. O Mandado de Segurança contra ato de governador de
    Estado deve ser impetrado no Tribunal de Justiça local, sendo
    incompetente o STJ para proceder ao julgamento originário.
624
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao
    Supremo Tribunal Federal julgar as ações contra o Conselho
    Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério
    Público.
A
  1. Correto. Tal competência é atribuída expressamente pela Constituição Federal, em seu art. 102, I, r.
625
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao
    Plenário ou órgão especial dos Tribunais o julgamento de todos os
    feitos que importem a declaração de constitucionalidade de lei ou
    ato normativo do Poder Público.
A
  1. Errado. Declarar a “constitucionalidade” pode ser feito por órgãos
    fracionários. O que existe reserva de plenário (CF, art. 97) é para
    a declaração de “inconstitucionalidade”.
626
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da apreciação do
    Poder Judiciário as decisões administrativas, enquanto não forem
    esgotadas as instâncias administrativas.
A
  1. Errado. Isso contraria o princípio da inafastabilidade do
    judiciário. Segundo este princípio, não existe necessidade para o
    esgotamento das esferas administrativas, ressalvando-se duas
    exceções:
    - Ajuizamento de habeas data (Segundo o STF, precisa haver
    prévia recusa administrativa em fornecer as informações);
    - Ajuizamento de questões desportivas, precisa esgotar as
    instâncias da Justiça Desportiva (CF, art. 217, §1º).
627
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da apreciação do
    Poder Judiciário a aplicação do regimento interno das Casas do
    Congresso Nacional, ainda quando contrário à Constituição
    Federal.
A
  1. Errado. Em regra, pode-se dizer que estão excluídas da
    apreciação do Poder Judiciário a aplicação do regimento interno
    das Casas do Congresso Nacional, pois se tratam dos chamados
    atos “interna corporis”. Porém, erra a questão ao dizer que eles
    não serão apreciados ainda quando contrário à Constituição
    Federal, pois neste caso, embora excepcional, poderá o Judiciário
    conhecer da causa. Assim, nas palavras do STF, existe a
    “possibilidade de controle de atos de caráter político, sempre que
    suscitada questão de índole constitucional”.
628
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da apreciação do
    Poder Judiciário os atos praticados pelos Tribunais de Contas.
A
  1. Errado. Os tribunais de contas são órgãos administrativos de
    natureza técnica. Desta forma, eles não possuem definitividade
    em seus julgamentos, que poderão ser revistos pelo Judiciário em
    caso de ofensa aos ditames da lei ou da Constituição.
629
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da apreciação do
    Poder Judiciário os atos de investigação praticados por Comissões
    Parlamentares de Inquérito.
A
  1. Errado. No entendimento do STF, tais atos poderão ser apreciados
    pelo Judiciário, sempre que extravazarem os limites atribuídos a
    tais comissões.
630
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da apreciação do
    Poder Judiciário as ações relativas à disciplina e às competições
    desportivas enquanto não se esgotarem as instâncias da justiça
    desportiva.
A
  1. Correto. Trata-se de expressa exceção constitucional ao princípio
    da inafastabilidade do Judiciário. Tal exceção é encontrada no
    art. 217 §1º da Constituição.
631
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) o Município poderá propor,
    incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, tanto a
    edição, como a revisão ou o cancelamento de enunciado de
    súmula vinculante.
A
  1. Correto. A Constituição estabeleceu em seu art. 103-A, § 2º que
    “sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei”, a aprovação,
    revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por
    aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.
    Embora o Município não possa propor a ADI, a lei 11.417/06 que
    regulamentou as súmulas vinculantes, elencou o Município entre
    os legitimados, e assim temos a seguinte relação dos que podem
    propor a edição, a revisão ou o cancelamento das súmulas
    vinculantes (segundo a lei 11417/06):
    􀂃 Todos os legitimados da ADIN;
    􀂃 O Defensor Público-Geral da União;
    􀂃 Qualquer Tribunal (T. Sup., TJ ‘s, TRF ‘s, TRT ‘s, TRE ‘s e os
    Tribunais Militares).
    􀂃 O Município 􀃆 mas apenas incidentalmente ao curso de
    processo em que seja parte, o que não autoriza a suspensão do
    processo.
632
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A proposta de edição, revisão ou
    cancelamento de enunciado de súmula vinculante sobre
    determinada matéria autoriza a suspensão dos processos
    judiciais em que se discuta a mesma questão.
A
  1. Errado. Isso é expressamente vedado pela lei 11417/06 que
    dispõe em seu art. 6º que a proposta de edição, revisão ou
    cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a
    suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.
633
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O relator poderá admitir a
    manifestação de terceiros na questão sobre a qual versar o
    enunciado de súmula vinculante, cabendo contra essa decisão
    recurso para o Plenário do Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado. Não caberá recurso ao plenário, já que o art. 3º §2º da lei
    11417/06 dispõe que “no procedimento de edição, revisão ou
    cancelamento de enunciado da súmula vinculante, o relator
    poderá admitir, por decisão irrecorrível, a manifestação de
    terceiros na questão, nos termos do Regimento Interno do
    Supremo Tribunal Federal”.
634
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O Advogado Geral da União, nas
    propostas que não houver formulado, manifestar-se-á
    previamente à edição, revisão ou ao cancelamento de enunciado
    de súmula vinculante.
A
  1. Errado. Esta é uma disposição que se aplica ao PGR e não ao
    AGU, de acordo com o art. 1º §2º da lei 11417/06.
635
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A revogação ou modificação da
    lei em que se fundou a edição de súmula vinculante acarreta seu
    cancelamento automático, independentemente de revisão ou
    cancelamento pelo Supremo Tribunal Federal.
A
  1. Errado.Não faz sentido o enunciado estar correto, já que a
    revogação ou modificação de lei é um ato de efeitos não
    retroativos e a súmula vinculante poderá perfeitamente continuar
    em vigor regulando os efeitos concretos porventura surgidos antes
    da modificação ou revogação da referida lei.
636
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Poderá o Procurador-Geral da
    República suscitar incidente de deslocamento de competência
    para a Justiça Federal, perante o Supremo Tribunal Federal, nos
    casos de grave violação de direitos resguardados em tratados
    internacionais.
A
  1. Errado. O PGR deverá suscitar o deslocamento perante o STJ e
    não perante o STF (CF, art. 109, § 5º).
637
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A súmula de efeito vinculante
    tem eficácia imediata, mas o Presidente do Supremo Tribunal
    Federal poderá decidir que terá eficácia a partir de outro
    momento, se presentes razões de segurança jurídica.
A
  1. Errado. Quem decide essa “modulação de efeitos” não é o
    Presidente do Supremo e sim o voto de 2/3 de seus membros, já
    que a lei 11417/06, em seu art. 4º dispões que a súmula com
    efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal
    Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros,
    poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha
    eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de
    segurança jurídica ou de excepcional interesse público.
638
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A súmula de efeito vinculante
    dependerá de decisão tomada pela maioria absoluta dos membros
    do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, para ser
    editada, revista ou cancelada.
A
  1. Errado. O quórum exigido é 2/3 dos membros e não a maioria
    absoluta (CF, art. 103-A).
639
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A súmula de efeito vinculante
    poderá ser editada pelo Supremo Tribunal Federal a partir de
    proposição de Governador de Estado ou de Mesa de Assembléia
    Legislativa.
A
  1. Correto. A Constituição estabeleceu em seu art. 103-A que
    poderão porpor a edição de súmula vinculante (sem prejuízo do
    que vier a ser estabelecido em lei) os mesmos legitimados para
    propor ADI, o que inclui o Governador de Estado e a Mesa de
    Assembléia Legislativa (CF, art. 103).
640
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A súmula de efeito vinculante
    terá seu procedimento de edição, revisão ou cancelamento regido,
    subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.
A
  1. Errado. Segundo a lei 11417/06, em seu art. 10, o procedimento
    de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula com
    efeito vinculante obedecerá, subsidiariamente, ao disposto no
    Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, e não o código
    de processo civil.
641
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça
    estaduais terão sua competência será definida na Constituição do
    Estado e na lei de organização judiciária, sendo esta de iniciativa
    privativa do Governador do Estado.
A
  1. Errado. Segundo o art. 125 § 1º da Constituição, a competência
    dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei
    de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
642
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça
    estaduais terão competência para o julgamento de representação
    de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
    municipais em face da Constituição da República.
A
  1. Errado. O erro da questão é que segundo o art. 125 § 2º da
    Constituição, caberá aos Estados a instituição de representação
    de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
    municipais em face da Constituição Estadual, e não em face da Constituição da República. Já que o TJ é o competente para o
    controle de constitucionalidade em abstrato somente perante a
    Constitutição Estadual, e somente o STF é que seria o competente
    para o controle de constitucionalidade em abstrato perante a
    Constituição da República.
643
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça
    estaduais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
    Câmaras Regionais, para assegurar aos jurisdicionados acesso a
    todas as fases do processo.
A
  1. Correto. Trata-se de uma disposição presente também para os
    TRFs e TRTs, para facilitar o acesso ao Judiciário. Para os
    Tribunais de Justiça, tal disposição é encontrada no art. 125 §6º
    da Constituição.
644
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça
    estaduais instalarão justiça itinerante, exclusivamente para a
    realização de audiências, nos limites territoriais das respectivas
    jurisdições.
A
  1. Errado. A justiça itinerante será instalada para a realização de
    audiências e também para realização das demais funções da
    atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
    jurisdição (CF, art. 125 §7º). Essa disposição também é
    encontrada na Constituição para os TRFs e TRTs, para facilitar o
    acesso ao Judiciário.
645
Q
  1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça
    estaduais proporão a criação de varas especializadas, com
    competência exclusiva para questões agrárias, devendo em tais
    casos o juiz estar sempre presente no local do litígio.
A
  1. Errado. A Constituição ordena em seu art. 126 que, para dirimir
    conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de
    varas especializadas, com competência exclusiva para questões
    agrárias. Porém, o parágrafo único de tal artigo dispõe que o juiz
    deverá estar presente no local do litígio, “sempre que necessário à
    eficiente prestação jurisdicional”. Ou seja, erra a questão ao dizer
    que o juiz deverá estar sempre presente.
646
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) Os Estados federados organizarão
    sua justiça, observados os princípios estabelecidos em suas leis
    estaduais e municipais.
A
  1. Errado. O art. 125 da Constituição Federal ordena que os Estados
    organizem a sua Justiça, observando os princípios estabelecidos
    da Constituição Federal.
647
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O juiz não está obrigado a atuar no
    interior do fórum local, porque sempre que necessário à eficiente
    prestação jurisdicional, far-se-á presente no local do litígio.
A
  1. Correto. A Constituição em seu art. 126, parágrafo único
    estabelece que sempre que necessário à eficiente prestação
    jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio. Desta
    forma, ele não precisará necessariamente atuar no interior do
    fórum local, já que por certas ocasiões estará no local do litígio.
648
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) A justiça itinerante, com a
    realização de audiências e demais funções da atividade
    jurisdicional, deve ser instalada pelo Tribunal de Justiça, e nos
    limites territoriais da respectiva jurisdição.
A
  1. Correto. É o mandamento extraído do art. 125 §7º do texto
    constitucional.
649
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar a homologação de sentença estrangeira e a
    concessão de exequatur às cartas rogatórias.
A
  1. Errado. Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do
    Supremo, passaram ao STJ.
650
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem
    partes Estado estrangeiro, de um lado, e pessoa residente ou
    domiciliada no país, de outro.
A
  1. Errado. O STF só julga o litígio envolvendo entidade internacional
    se o conflito tiver no outro polo a União, os Estados ou Territórios
    (CF, art. 102, I, e). Em se tratando de Municípios ou pessoas, a
    competência será do Juiz Federal, cabendo recurso ordinário ao
    STJ (CF, art. 109, II c/c 105, II, e).
651
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns,
    os Governadores dos Estados e do Distrito Federal.
A
  1. Errado. Essa competência será do STJ, nos termos do art. 105, I,
    a.
652
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal julgar, mediante recurso extraordinário, causas decididas
    em última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei
    local contestada em face de lei federal.
A
  1. Correto. O conflito travado entre a “lei local” e a “lei federal” é
    entendido como um conflito federativo, já que se trata de choque
    entre ordenamentos jurídicos diferentes. A partir da EC 45/04,
    esta competência que era do STJ passou ao STF, justamente por
    ser este órgão o competente constitucional para dirimir os
    conflitos entre entes da federação (CF, art. 102, III, d).
653
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente, os mandados de
    segurança e habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz
    federal.
A
  1. Errado. Os mandados de segurança contra ato de juiz federal são
    julgados pelos Tribunais Regionais Federais. Na verdade, a
    questão simplesmente pegou a disposição do art. 108, I, c e
    trocou “Tribunal Regional Federal” por “Supremo Tribunal
    Federal”.
654
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal
    de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas entre
    Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou
    pessoa domiciliada ou residente no País.
A
  1. Errado. Em se tratando de litígio envolvendo entidade
    internacionade e Municípios ou pessoas, a competência será do
    Juiz Federal, cabendo recurso ordinário ao STJ (CF, art. 109, II
    c/c 105, II, e). Logo a comepetência não será originária do STJ e
    sim do Juiz Federal.
655
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal
    de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas
    fundadas em tratado ou contrato da União com Estado
    estrangeiro ou organismo internacional.
A
  1. Errado. O STF será competente para julgar o litígio envolvendo
    entidade internacional se o conflito tiver no outro polo a União, os
    Estados ou Territórios (CF, art. 102, I, e).
656
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal
    de Justiça processar e julgar, originariamente, quaisquer causas
    envolvendo os Governadores dos Estados.
A
  1. Errado. A questão, ao generalizar, acaba incorrendo em erro. Por
    exemplo: os Governadores são julgados pelo Tribunal de Justiça
    nos mandados de segurança contra seus atos. No caso de crimes
    de responsabilidade, eles serão julgados pela Assembléia
    Legislativa, entre outras hipóteses que fogem da alçada do STJ.
657
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal
    de Justiça processar e julgar, originariamente, a extradição
    solicitada por Estado estrangeiro.
A
  1. Errado. Trata-se de competência do STF, de acordo com a

Constituição, art. 102, I, g.

658
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal
    de Justiça processar e julgar, originariamente, a homologação de
    sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur às cartas
    rogatórias.
A
  1. Correto. Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do
    Supremo, passaram ao STJ.
659
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os Tribunais Regionais Federais
    compõem-se de, no máximo, sete juízes nomeados pelo Presidente
    do Congresso Nacional dentre brasileiros natos com mais de
    trinta e menos de sessenta anos de idade.
A
  1. Errado. O correto seria: no mínimo, sete juízes nomeados pelo
    Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e
    menos de sessenta e cinco anos de idade.
660
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Junto ao Conselho Nacional
    de Justiça, oficiarão o Procurador-Geral da República e o
    Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
    Brasil.
A
  1. Correto. Pelo art. 103-B da Constituição, inferimos que, embora
    não sejam membros, o PGR e o Presidente do Conselho Federal da
    OAB devem oficiar perante o CNJ. Lembrando que o Presidente do
    Conselho Federal da OAB também deverá oficiar perante o CNMP
    (CF, art. 130-A §4º).
661
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) O Conselho Nacional de
    Justiça, compõe-se de dezessete membros com mais de trinta e
    cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.
A
  1. Errado. O CNJ compõe-se de 15 membros e, atualmente, após a
    EC 61/09, não existe mais a limitação de idade.
662
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os membros do Conselho
    Nacional de Justiça exercerão mandato de dois anos, vedada a
    recondução.
A
  1. Errado. O CNJ segue a regra de “mandato de dois anos, admitida
    uma recondução” (CF, art. 103-B).
663
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) O Conselho Nacional de
    Justiça será presidido pelo Ministro do Superior Tribunal de
    Justiça.
A
  1. Errado. Será pelo Presidente do STF (CF, art. 103-B §1º).
664
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os itegrantes do Conselho
    Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente da
    República, depois de aprovada a escolha por um terço do
    Congresso Nacional.
A
  1. Errado. A questão possui 3 erros. O primeiro é que o único órgão
    do Poder Legislativo que aprova nomeações é o Senado. Desta
    forma, erra a questão ao dizer que será o Congresso o responsável
    pela aprovação. Outro erro, é que o voto será da maioria absoluta
    e não de 1/3 (CF, art. 103-B, §2º). E por último, ainda erra a
    questão ao não ressalvar desta necessidade de aprovação o
    Presidente do Conselho, o qual será obrigatoriamente o Presidente
    do STF, não necessitando da nomeação pelo Presidente da
    República, nem da aprovação do Senado.
665
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Fazem parte da composição dos
    Tribunais Regionais Eleitorais dois juizes, dentre os
    desembargadores do Tribunal de Justiça, escolhidos mediante
    eleição e voto secreto pelo Tribunal de Justiça.
A
  1. Correto. (CF, art. 120, §1º) Para o TRE, a formação ocorre do
    seguinte modo:
    O TJ escolhe mediante eleição, pelo voto secreto:
    - 2 juízes dentre os desembargadores do TJ.
    - 2 juízes dentre juízes de direito.
    O TRF escolhe:
    - 1 juiz do TRF com sede na Capital do Estado/DF, ou, não
    havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo;
    O TJ indica e o Presidente da República nomeia:
    - 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e
    idoneidade moral, indicados pelo TJ.
666
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente nas infrações penais
    comuns, os membros dos Tribunais Regionais Federais.
A
  1. Errado. Estes serão julgados pelo STJ (CF, art. 105, I, a). Todos
    os desembargadores de tribunais de segundo grau (TJ, TRF, TRE,
    TRT…) serão julgados pelo STJ tanto nos crimes comuns, quanto
    nos crimes de responsabilidade.
667
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente os mandados de
    segurança contra ato de Ministro de Estado.
A
  1. Errado. Em se tratando de ministros de Estado. Sempre que eles
    forem “pacientes” eles terão as suas ações de mandado de
    segurança e habeas data julgadas pelo STF, porém, quando eles
    forem “coatores” (ações contra os seus atos), as ações serão
    julgadas no STJ.
668
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente nas infrações penais
    comuns, o Procurador-Geral da República.
A
  1. Correto. O PGR é uma autoridade de cúpula, é o chefe do MPU,
    logo está no mesmo patamar de foro privilegiado do Presidente da
    República, Parlamentares e Ministros do STF. Todas estas
    autoridades (inclusive o PGR) serão julgadas nos crimes de
    responsabilidade pelo Senado e no crimes comuns pelo STF.
669
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente os mandados de
    segurança contra ato dos Comandantes da Marinha, do Exército e
    da Aeronáutica.
A
  1. Errado. Os comandantes da Forças Armadas possuem “status” de
    ministros de Estado. Desta forma, devem seguir a regra dos
    Ministros que se forem “pacientes” eles terão as suas ações de
    mandado de segurança e habeas data julgadas pelo STF, porém,
    quando eles forem “coatores” (ações contra os seus atos), as ações
    serão julgadas no STJ. E esta é a hipótese da questão.
670
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal
    Federal processar e julgar, originariamente os conflitos de
    atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da
    União.
A
  1. Errado. A competência será do STJ (CF, art. 105, I, g). Dica:
    • Quando falar em conflito de “competência” = conflito entre
    órgãos do Judiciário:
    - Se entre tribunais superiores, a competência é do STF
    - Se entre tribunais de segundo grau, competência do STJ.
    • Quando falar em conflitos de “atribuições” = conflito entre
    autoridades administrativas X autoridade judiciárias de entes
    diversos. Neste caso, o competente é o STJ.
    • Quando falar em conflito entre União X Estado, Estado X
    Estado, ou Estado X DF = conflito federativo, o competente é
    o STF.
671
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) O Superior Tribunal de Justiça
    compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros brasileiros, com
    mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos.
A
  1. Correto. Disposições que podem ser encontradas literalmente no
    art. 104 da Constituição, combinado com seu parágrafo único.
672
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Os Ministros do Superior
    Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da
    República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
    Senado Federal.
A
  1. Correto. Da mesma forma que ocorre com os Ministros do STF
    (CF, art. 101, parágrafo único), os Ministros do STJ também serão
    nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
    escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 104,
    parágrafo único).
673
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Superior Tribunal de
    Justiça processar e julgar originariamente mandado de injunção,
    quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do
    Presidente da República.
A
  1. Errado. Neste caso o competente será o STF, nos termos do art.
    102, I, q.
674
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Superior Tribunal de
    Justiça processar e julgar originariamente as ações contra o
    Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do
    Ministério Público.
A
  1. Errado. Trata-se de uma competência do STF disposta na

Constituição Federal em seu art. 102, I, r.

675
Q
  1. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) São órgãos do Poder Judiciário os
    tribunais e Juízes Militares.
A
  1. Correto. Os órgãos do Poder Juciário estão elencados no art. 92
    da Constituição (com exceção das juntas eleitorais, que embora
    sejam órgãos do Judiciário, só foram elencadas pelo art. 118).
    Desta forma, por estar no rol do art. 92, está correto o enunciado.
676
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) De acordo com a
    Constituição Federal de 1988, aos juízes é vedado exercer um
    cargo ou função de magistério, ainda que em disponibilidade.
A
  1. Errado. A regra é ser vedado aos juízes exercer, ainda que em
    disponibilidade, qualquer outro cargo ou função. Porém, a própria
    Constituição assegura a ressalva para uma (única) função de
    magistério (CF, art. 95, parágrafo único, I).
677
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) De acordo com a
    Constituição Federal de 1988, aos juízes é vedado exercer a
    advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
    decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria
    ou exoneração.
A
  1. Correto. Trata-se da chamada “quarentena” que se aplica aos
    Juízes e aos membros do Ministério Público (CF, art. 95,
    parágrafo único, V).
678
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) De acordo com a
    Constituição Federal de 1988, aos juízes é vedado receber, a
    qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.
A
  1. Correto. O recebimento de custas ou o recebimento de participação em processo constitui vedação imposta pela
    Constituição Federal em seu art. 95, parágrafo único, II.
679
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) De acordo com a
    Constituição Federal de 1988, aos juízes é vedado dedicar-se à
    atividade político-partidária.
A
  1. Correto. Trata-se de vedação imposta pela Constituição Federal
    em seu art. 95, parágrafo único, III.
680
Q
  1. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) De acordo com a
    Constituição Federal de 1988, aos juízes é vedado receber, em
    regra, a qualquer título ou pretexto, auxílio ou contribuições de
    pessoas físicas.
A
  1. Correto. Quaisquer auxílios ou contribuições, oriundos de
    pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, não podem ser
    recebidos pelos juízes por expressa disposição Constitucional (CF,
    art. 95, parágrafo único,IV). Deve ser observado, porém, que a
    Constituição faz expressa ressalva às exceções previstas em lei.
681
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A argüição de descumprimento de
    preceito fundamental, decorrente da Constituição Federal, será
    apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, pelo Superior Tribunal
    de Justiça ou pelos Tribunais Federais de Recurso, na forma da
    Lei.
A
  1. Errado. A ADPF se trata de uma ação objetiva que deve ser
    impetrada diretamente no STF. Outro erro é o fato de não
    existirem “tribunais federais de recurso”.
682
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Quando o Supremo Tribunal
    Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal
    ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador- Geral da
    República, que defenderá o ato ou texto impugnado.
A
  1. Errado. Consoante com a Constituição em seu art. 103 § 1º, o
    Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido
    nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de
    competência do Supremo Tribunal Federal. Porém, não se pode
    falar que o PGR irá defender o texto impugnado. Isto é
    competência do AGU e não do PGR (CF, art. 103 §3º). Aliás, a
    questão é a perfeita literalidade do disposto na Constituição, art.
    103 §3º.
683
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Declarada a inconstitucionalidade
    por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional,
    será dada ciência ao Poder competente para a adoção das
    providências necessárias e, em se tratando de órgão
    administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
A
  1. Correto. Trata-se dos efeitos da ADI por omissão. O enunciado
    trouxe a literalidade da Constituição art. 102 §2º. É importante
    salientar para o fato de que “em se tratando de órgão
    administrativo” o Judiciário exigiria a tomada de providências em
    30 dias. Tal fato foi relativizado pela lei 12063/09 (regulamentou
    a ADI por omissão). Segundo a lei 12063/09, declarada a
    inconstitucionalidade por omissão será dada ciência ao Poder
    competente para a adoção das providências necessárias. Em caso
    de omissão imputável a órgão administrativo, as providências
    deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo
    razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal,
    tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse
    público envolvido.
    Não se pode, de forma alguma, dizer que a questão está incorreta,
    pois trabalhou com a literalidade da Constituição, típica questão
    da FCC.
684
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Advogado-Geral da União
    deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade
    e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal
    Federal.
A
  1. Errado. Neste caso, não será o AGU e sim o Procurador-Geral da
    República (CF, art. 103 §1º).
685
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Podem propor a ação direta de
    inconstitucionalidade e a ação declaratória de
    constitucionalidade, além de outros, o Presidente da Ordem dos
    Advogados do Brasil e o Controlador-Geral da República.
A
  1. Errado. Somente podem propor tais ações os legitimados pelo art.
    103 da Constituição, o qual não elenca os citados na assertiva.
686
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Declarada incidenter tantum a
    inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pelo STF desfaz-se, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente
    com todas as consequências dele derivadas.
A
  1. Correto. A declaração de inconstitucionalidade tem como regra
    produzir efeitos retroativos, já que a lei era nula, inválida, nunca
    devendo ter existido no mundo jurídico.
687
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) É cabível a realização de controle
    de constitucionalidade difuso ou concentrado em relação a
    normas elaboradas em desrespeito ao devido processo legislativo,
    por flagrante inconstitucionalidade formal.
A
  1. Correto. A inconstitucionalidade pode ser material (desrespeito ao
    conteúdo) ou formal (desrespeito ao procedimento ou maneira de
    tratar o tema). Idependente do tipo de inconstitucionalidade, ela
    pode ser atacada no controle difuso ou no controle concentrado.
688
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A ação direta de
    inconstitucionalidade, no âmbito do controle concentrado, em
    respeito à legalidade, constitui instrumento hábil para controlar a
    compatibilidade de atos normativos infralegais em relação à lei
    que se referem.
A
  1. Errado. O ato infralegal comete ofensa à referida lei, assim, tratase
    de ilegalidade e não inconstitucionalidade, não podendo por
    este motivo ser objeto de ADI.
689
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Na via de exceção, a pronúncia do
    Judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto
    manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre
    questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito.
A
  1. Correto. Diz-se que trata-se de um controle incidental, pois o
    objeto principal não é a declaração de inconstitucionalidade da
    norma, mas sim a resolução da causa. A declaração de
    inconstitucionalidade é apenas o meio utilizado para se resolver a
    causa da lide.
690
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No Brasil, o controle de
    constitucionalidade repressivo jurídico ou judiciário é misto, pois
    exercido tanto da forma concentrada, quanto da forma difusa.
A
  1. Correto. É preciso tomar muito cuidado com esta questão. Não se
    pode confundir esta forma mista do controle judiciário com o
    chamado “sistema misto de controle de constitucionalidade”. Este
    sistema é aquele em que algumas normas estão sujeitas a um
    controle do judiciário, enquanto outras estão sujeitas a um
    controle político. No Brasil, o sistema de controle é judicial e não
    misto, já que todas as normas podem ser declaradas
    inconstitucionais pelo Judiciário, não havendo reservas. A
    questão, porém, não fala de “sistema misto”, mas sim de um
    controle repressivo misto - difuso ou concentrado. Por este
    motivo, está correta.
691
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Em matéria de
    inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo, admite-se, para
    resguardar dos sentidos que eles podem ter por via de
    interpretação, o que for constitucionalmente legítimo.
A
  1. Correto. Trata-se da chamada “interpetação conforme a
    constituição” ou simplesmente “interpretação conforme”, onde o
    judiciário, diante de uma lei que admita mais de um significado,
    deve fixar aquele que seja constitucionalmente válido, excluindo
    aquele que seja inconstitucional.
692
Q
  1. (FCC/EPP-SP/2009) A incompatibilidade de lei ordinária
    municipal em face da Lei Orgânica do correspondente Município
    pode ser discutida jurisdicionalmente apenas por meio de controle
    incidental.
A
  1. Correto. Neste caso trata-se de ilegalidade e não de

inconstitucionalidade, logo, não se admite controle direto.

693
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de
    inconstitucionalidade, podemos afirmar que terá por objeto lei ou
    ato normativo federal ou estadual questionado em face da
    Constituição da República.
A
  1. Correto. O fundamento para isto é retirado da Constituição
    Federal, em seu art. 102, I, a.
694
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de
    inconstitucionalidade, podemos afirmar que é da competência originária do Supremo Tribunal Federal processá-la e julgá-la, no
    exercício de sua atribuição de guarda da Constituição.
A
  1. Correto. Em se tratando de controvérsia perante a Constituição
    Federal, somente o STF é que terá esta competência (CF, art. 102,
    I, a).
695
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de
    inconstitucionalidade, podemos afirmar que as decisões
    definitivas de mérito nela proferidas produzirão eficácia contra
    todos e efeito vinculante, relativamente aos órgãos do Poder
    Executivo e do Poder Legislativo.
A
  1. Errado. O Poder Legislativo não se vincula à decisão proferida.
    Segundo o art. 102 §2º da Constituição, o correto seria:
    produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
    pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
    municipal.
696
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de
    inconstitucionalidade, podemos afirmar que o Procurador-Geral
    da República deverá ser previamente ouvido.
A
  1. Correto. A Constituição ordena, em seu art. 103 §1º, que o
    Procurador-Geral da República deva ser previamente ouvido nas
    ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de
    competência do Supremo Tribunal Federal.
697
Q
  1. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de
    inconstitucionalidade, podemos afirmar que estão legitimados
    para sua propositura, dentre outros, o Procurador-Geral da
    República e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
    Brasil.
A
  1. Correto. São legitimados presentes no art. 103 da Constituição,
    neste artigo podemos achar a relação de todos os legitimados
    ativos para a propositura das ações diretas.
698
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a
    jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade,
    tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto
    lei ou ato normativo municipal.
A
  1. Errado. A ação direta de inconstitucionalidade só pode veicular
    leis federais e estaduais (CF, art. 102, I, a).
699
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a
    jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade,
    tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto
    proposta de emenda constitucional.
A
  1. Errado. Se estamos falando de proposta de emenda
    constitucional, estamos falando de controle preventivo, já que a
    emenda ainda não está promulgada. Assim, não caberá ADI para
    impuná-la, já que ADI é mecanismo de controle repressivo,
    somente podendo veicular normas já promulgadas.
700
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a
    jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade,
    tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto
    legislação revogada.
A
  1. Errado. Não é possivel, segundo o STF, a impugnação de lei
    revogada através de controle direto de constitucionalidade.
    Inclusive, se a lei for revogada durante o curso de processo de
    uma ADI, esta deverá ser paralisada por perda de objeto, já que a
    problemática da vigência de uma lei inconstitucional estará
    resolvida. Salientamos, porém, que embora não seja possível o
    controle direto, nada obsta que a lei revogada seja alvo de
    controle difuso, mediante a verificação de um caso concreto onde
    ela esteja envolvida.
701
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a
    jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade,
    tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto
    tratado internacional incorporado ao ordenamento interno.
A
  1. Correto. O tratado internacional internalizado vigora com força de
    lei (em regra, lei ordinária), assim, deve respeitar o ordenamento
    constitucional, se verificada a incompatibilidade entre o tratado e
    a Constituição, deve ser ajuizada ADI para expurgar a
    inconstitucionalidade.
702
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Determinado Governador
    do Estado ingressa com ação direta de inconstitucionalidade,
    tendo por objeto dispositivo de lei federal. Por discordar da
    pretensa inconstitucionalidade, seu sucessor formula pedido de
    desistência da ação, que, todavia, vem a ser indeferido de plano
    no Supremo Tribunal Federal. Essa decisão interlocutória é
    correta, pois se trata de um contencioso objetivo em que, uma vez
    provocado o órgão de controle, não tem o requerente a
    possibilidade de afastar a fiscalização.
A
  1. Correto. Segundo o art. 5º da lei 9868/99, lei que regulamenta a
    ADI e ADC, ao ser proposta a ação direta, não se admitirá mais a
    desistência.
703
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Compete ao Tribunal de Justiça
    exercer o controle concentrado de leis municipais em face da
    Constituição Federal eis que no artigo 5º, XXXV consta
    expressamente que a lei não excluirá da apreciação do poder
    judiciário lesão ou ameaça à direito.
A
  1. Errado. Controle concentrado em face da Constituição Federal é
    feito apenas pelo STF.
704
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As decisões proferidas em ADC têm
    efeito vinculante em relação aos órgãos do poder Judiciário, do
    Legislativo e do Executivo, o que implica na imposição de
    restrição à Administração pública direta e indireta.
A
  1. Errado. Não podemos elencar o Legislativo nos órgãos que estarão
    vinculados pela decisão, já que a decisão, seja em ADI ou ADC,
    não vinculará nem o Poder Legislativo nem o próprio STF (CF, art.
    102 §2º).
705
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Tratando-se de controle de
    constitucionalidade não é possível aplicação do princípio da
    simetria federativa para que a ADPF seja inserida no texto
    constitucional estadual.
A
  1. Errado. Este tema não é pacífico. Alguns doutrinadores defendem
    que a ADPF só poderia ser disposta em âmbito federal. Porém,
    para a FCC já se pode adotar a possibilidade da ADPF estadual,
    pois a banca considerou incorreta esta questão, adotando o
    posicionamento de parte da doutrina que considera a
    possibilidade da adoção pelos Estados-membros dos mesmo
    institutos do controle de constitucionalidade federal.
706
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Quando julga mandado de
    segurança impetrado por parlamentar federal para defender
    direito subjetivo à participar de um processo legislativo hígido, o
    STF incide no controle político de constitucionalidade.
A
  1. Errado. O controle político é aquele realizado por órgãos que não
    pertencem ao judiciário. Desta forma, o enunciado retrata o
    chamado controle preventivo da constitucionalidade no âmbito do
    STF, que é hipótese de controle jurídico.
707
Q
  1. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Com o advento da Lei nº 9.882/99,
    que regulamenta a ADPF, está admitido o exame da legitimidade
    do direito pré-constitucional em face da norma constitucional
    superveniente.
A
  1. Correto. O art. 1º, parágrafo único, I da lei 9882/99 que
    regulamenta a ADPF, dispõe que caberá ADPF quando for
    relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei
    ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os
    anteriores à Constituição. Neste caso porém, não se trata de
    controle de constitucionalidade e sim um controle de
    compatibilidade material para decidir se a norma foi recepcionada
    ou não pelo texto constitucional superveniente.
708
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Quando o Direito brasileiro
    adotou o controle de constitucionalidade de matriz norteamericana,
    a ele não veio o stare decisis, porque é elemento
    cultural que não se transplanta com facilidade e de pronto.
    Porém, a partir da Constituição de 1934, diversos sucedâneos
    normativos ao stare decisis foram introduzidos. Sobre eles, podese
    afirmar que a Constituição de 1988, a teor da Emenda
    Constitucional no 3, de 1993, prevê a ação declaratória de constitucionalidade, de lei ou ato normativo federal ou estadual,
    com “efeito vinculante”.
A
  1. Errado. A questão é muito bem elaborada. Para que o candidato
    acertasse, bastava verificar o erro cometido ao final da assertiva:
    “prevê a ação declaratória de constitucionalidade, de lei ou ato
    normativo federal ou estadual” - a ADC só é capaz de veicular
    leis federais. Sobre o conteúdo da questão, temos a figura do
    “stare decisis” que é relacionado à força vinculante dos
    precedentes. Nos Estados Unidos, os precedentes vinculam as
    futuras decisões para que haja uma estabilidade do direito. Esse
    “stare decisis” pode ser horizontal - vinculação de um tribunal às
    suas próprias decisões, ou vertical - vinculação às decisões
    emanadas por tribunais “superiores”. Este instituto foi previsto no
    Brasil apenas em se tratando do controle abstrato de constitucionalidade, onde, segundo o art. 102 §2º da
    Constituição, as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo
    Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
    inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
    constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito
    vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
    à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
    estadual e municipal.
709
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Pode-se afirmar que a
    Constituição de 1988, a teor da Emenda Constitucional no 45, de
    2004, permite súmula com efeito vinculante em relação ao Poder
    Judiciário, à administração pública, direta e indireta, de todas as
    esferas da federação, e ao Poder Legislativo.
A
  1. Errado. Não se pode elencar o Legislativo como passivo do efeito
    vinculante.
710
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Pode-se afirmar que a
    Constituição de 1934 confiou ao Congresso Nacional
    competência para suspender a execução, no todo ou em parte, de
    qualquer lei ou ato, deliberação ou regulamento, quando hajam
    sido declarados inconstitucionais pelo Poder Judiciário.
A
  1. Errado. Isto foi feito pela Constituição de 1937 que instituiu a
    ditadura do “estado novo” no Brasil.
711
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Pode-se afirmar que a
    Constituição de 1946, a teor da Emenda Constitucional no 16, de
    1965, admitiu a representação contra inconstitucionalidade de lei
    ou ato de natureza normativa, federal, estadual ou municipal, em
    face da Constituição da República.
A
  1. Errado. A grande inovação trazida pela EC 16/65 foi a introdução
    da ação direta de inconstitucionalidade, sendo então o marco
    inicial do controle direto no Brasil. Tal emenda, concedeu um
    nova redação dada à CF 1946, art. 101, I, “k” autorizando que o
    STF pudesse processar e julgar “a representação contra
    inconstitucionalidade de lei ou ato de natureza normativa federal
    ou estadual, encaminhada pelo Procurador-Geral da República”.
    Desta forma, percebe-se que não se podem elencar os atos
    municipais, conforme feito pelo enunciado.
712
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Pode-se afirmar que a
    Constituição de 1967, a teor da Emenda Constitucional no 7, de
    1977, adotou a representação para interpretação de lei ou ato
    normativo federal ou estadual, que tinha, segundo o Regimento
    Interno do Supremo Tribunal Federal, “força vinculante”.
A
  1. Correto. Com a emenda constitucional 7/77 à Constituição de
    1967, o texto do art. 119, I, “l”, que dizia competir ao STF
    processar e julgar “a representação do Procurador-Geral da
    República, por inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
    federal ou estadual”, passou a vigorar com a redação que
    competiria ao STF processar e julgar “a representação do
    Procurador-Geral da República, por inconstitucionalidade ou
    para interpretação de lei ou ato normativo federal ou
    estadual”.
    Embora o controle direto tenha sido instituído pela EC 16/65,
    este controle não foi imediatamente dotado com um efeito
    vinculante e eficácia erga omnes, isso só veio ocorrer em 1977. A
    parir de 1977, então, conforme passou a ser previsto no
    regimento interno do STF (art. 187): “a partir da publicação do
    acórdão, por suas conclusões e ementa, no Diário de Justiça da
    União, a interpretação nele fixada terá força vinculante para
    todos os efeitos”. Assim, foi dado o primeiro passo para o efeito
    vinculante na forma em que temos atualmente.
713
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Prefeito Municipal está presente
    no rol de legitimados à propositura de Ação Declaratória de
    Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, nos
    termos da Constituição Federal de 1988.
A
  1. Errado. Este rol está presente no art. 103 da Constituição e
    dele não consta o prefeito municipal.
714
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Mesa da Câmara Legislativa do
    Distrito Federal é legitimada à propositura de Ação Direta de
    Inconstitucionalidade.
A
  1. Correto. Observando o rol presente no art. 103 da Constituição,
    que dispõe sobre os legitimados ativos do controle direto,
    podemos encontrar a mesa da Câmara Legislativa do DF.
715
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Quando o Supremo Tribunal
    Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal
    ou ato normativo, o Procurador-Geral da República será citado
    previamente e defenderá o ato ou texto impugnado.
A
  1. Errado. A defesa do texto impugnado é atribuição do Advogado
    Geral da União e não do PGR.
716
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Emenda Constitucional no 45
    incluiu, dentre os legitimados à propositura da Ação Declaratória
    de Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, a
    Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o Governador do
    Distrito Federal, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
    Brasil, o partido político com representação no Congresso
    Nacional e a confederação sindical ou entidade de classe de
    âmbito nacional.
A
  1. Correto. A EC 45/04 alterou a legitimação da ADC e a partir de
    então, tal ação passou a ter os mesmos legitimados da ADI.
717
Q
  1. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações
    trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que
    as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo
    Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas
    ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia
    contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos
    do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta,
    nas esferas federal, estadual e municipal.
A
  1. Correto. O enunciado versa sobre o art.102, §2º da Constituição.
    Antes da EC 45/04 o dispositivo dizia: “As decisões definitivas de
    mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações
    declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo
    federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante,
    relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder
    Executivo (EC 03/93)”. Após a EC 45/04 passou a prever: ‘as
    decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal
    Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
    declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra
    todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do
    Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
    esferas federal, estadual e municipal”.
718
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Caberá argüição de
    descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o
    fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato
    normativo municipal, inclusive se anterior à Constituição.
A
  1. Correto. O art. 1º, parágrafo único, I da lei 9882/99 que
    regulamenta a ADPF, dispõe que caberá ADPF quando for
    relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei
    ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os
    anteriores à Constituição. Neste caso porém, não se trata de
    controle de constitucionalidade e sim um controle de
    compatibilidade material para decidir se a norma foi recepcionada
    ou não pelo texto constitucional superveniente.
719
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) O Supremo Tribunal Federal
    poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de
    descumprimento de preceito fundamental, desde que assim
    decidam dois terços de seus membros.
A
  1. Errado. Não precisa de 2/3, já que o a lei 9882/99 determina em
    seu art. 5º que o Supremo Tribunal Federal, por decisão da
    maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de
    medida liminar na argüição de descumprimento de preceito
    fundamental.
720
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) A petição inicial será indeferida
    liminarmente, pelo Relator, quando não couber argüição de
    descumprimento de preceito fundamental, sendo essa decisão
    irrecorrível.
A
  1. Errado. Embora a lei 9882/99 disponha em seu art. 4º que a
    petição inicial será indeferida liminarmente, pelo relator, quando
    não for o caso de argüição de descumprimento de preceito
    fundamental, faltar algum dos requisitos prescritos na lei ou for
    inepta, o seu §2º admite que da decisão de indeferimento da
    petição inicial caberá agravo, no prazo de cinco dias.
721
Q
  1. (FCC/Procurador - Recife/2008) Caberá reclamação contra o
    descumprimento da decisão proferida pelo Supremo Tribunal
    Federal, nos termos de seu Regimento Interno.
A
  1. Correto. Sempre que uma decisão do STF que possua caráter
    vinculante a outros órgãos não for atendida, caberá a qualquer
    cidadão proceder à reclamação a este tribunal, de forma a
    preservar sua competência e autoridade de suas decisões.
    Pedimos atenção à Súmula nº 734 do STF, que diz, no entanto,
    não caber reclamação quando já houver transitado em julgado o
    ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do STF.
722
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) As administrações públicas de
    um Estado federado e de um de seus Municípios, editaram leis e
    praticaram certos atos que estão colocando em risco um dos
    fundamentos da República Federativa do Brasil, e em especial a
    dignidade da pessoa humana, consistentes na discriminação atentatória dos direitos fundamentais. Nesse caso, e à falta de
    outra medida eficaz para sanar a lesividade, terá cabimento ação
    para argüição de descumprimento de preceito fundamental.
A
  1. Correto. Segundo a jurisprudência do Supremo, o ajuizamento da
    arguição de descumprimento de preceito fundamental rege-se
    pelo princípio da subsidiariedade, (Lei 9882/99, art. 4º, §1º), isso
    significa que a admissibilidade desta ação constitucional
    pressupõe a inexistência de qualquer outro meio
    juridicamente idôneo apto a sanar, com efetividade real, o
    estado de lesividade do ato impugnado. Assim, como não existe
    outro meio de levar diretamente ao STF uma norma municipal em
    abstrato, poderá ser ajuizada a ADPF.
723
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A ação direta de
    inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade
    tem por objeto lei ou ato normativo federal ou estadual
    impugnados em face da Constituição da República.
A
  1. Errado. Realmente a ADI poderá veicular leis federais ou
    estaduais, porém, a ADC só poderá veicular leis federais.
724
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A legitimação para propor ação
    direta de inconstitucionalidade é de um terço dos membros do
    Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.
A
  1. Errado. A questão tentou confundir o candidato com a
    legitimidade para propor emendas constitucionais (art. 60). Para
    propor ADI, deve-se observar o rol do art. 103, onde não está
    presente o disposto no enunciado.
725
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em se tratando de decisão em
    ação declaratória de constitucionalidade será cientificado da
    decisão o Poder competente, para adoção das medidas
    necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para
    fazêlo em trinta dias.
A
  1. Errado. Isso é o que a Constituição dispõe para a ADI por omissão
    e não para a ADC (CF, art. 103 §3º).
726
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É característica comum à ação
    direta de inconstitucionalidade e à ação declaratória de
    constitucionalidade, ambas de competência do Supremo Tribunal
    Federal, a produção de efeito vinculante relativamente aos demais
    órgãos do Judiciário e à administração pública direta e indireta,
    nas esferas federal, estadual e municipal.
A
  1. Correto. Essa característica pode ser claramente depreendida do
    art. 102 §2º da Constituição. É importante salientar, porém, que
    esse efeito vinculante só ocorre nas decisões “definitivas de
    mérito”, ou seja, aquelas decisões em que efetivamente se
    analisou o objeto da demanda. Assim, as decisões que não analisarem o mérito, por exemplo, o indeferimento da ação por
    falta de algum requisito processual, não terão a produção de
    efeito vinculante.
727
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É característica comum à ação
    direta de inconstitucionalidade e à ação declaratória de
    constitucionalidade, ambas de competência do Supremo Tribunal
    Federal, a obrigatoriedade de oitiva prévia do Procurador- Geral
    da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.
A
  1. Errado. Não é competência do PGR defender o ato. Isto é

competência do AGU (CF, art. 103 §3º).

728
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) De acordo com a
    jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode ser objeto da
    ação direta de inconstitucionalidade perante aquele Tribunal
    norma constitucional federal fruto do Poder Constituinte
    originário, caso viole as limitações materiais ao poder reformador.
A
  1. Errado. No Brasil não se aceita a tese da inconstitucionalidade
    das normas originárias.
729
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) De acordo com a
    jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode ser objeto da
    ação direta de inconstitucionalidade perante aquele Tribunal norma municipal que viole a Constituição da República.
A
  1. Errado. A ADI somente pode veicular leis federais e estaduais. O
    controle direto do caso em tela, só poderia ser feito através de
    ADPF, ação que veicula normas da esfera federal, estadual ou
    municipal.
730
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) De acordo com a
    jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode ser objeto da
    ação direta de inconstitucionalidade perante aquele Tribunal
    norma municipal que viole a Constituição do respectivo Estadomembro.
A
  1. Errado. Neste caso, a deveria ser perante o TJ e não perante o
    STF.
731
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) De acordo com a
    jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode ser objeto da
    ação direta de inconstitucionalidade perante aquele Tribunal
    norma federal editada anteriormente à Constituição da República
    vigente quando da propositura da ação direta.
A
  1. Errado. Neste caso, somente será cabível ADPF, pois trata-se de
    um controle de compatibilidade material e não de um controle de
    constitucionalidade. O controle de constitucionalidade só pode ser
    feito quando analisarmos a lei em face da Constituição vigente no
    momento da sua criação, pois, no Brasil, não existe a tese da
    inconstitucionalidade superveniente, a inconstitucionalidade é
    somente congênita (para ser inconstitucional, a norma deve ter
    nascido inconstitucional).
732
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) De acordo com a
    jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode ser objeto da
    ação direta de inconstitucionalidade perante aquele Tribunal
    norma editada pelo Distrito Federal, quando decorrente do
    exercício de competência estadual.
A
  1. Correto. O Distrito Federal é um ente hibrido, ora atua como
    Estado, ora como Município. No caso de atuar como Município,
    não poderá se impugnar tal norma perante o STF, em controle
    abstrato, já que não cabe ADI de norma municipal face a
    Constituição Federal. Porém, ao atuar no uso de sua competência
    estadual, não há qualquer problema.
733
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Um dos pressupostos para o
    cabimento da ação declaratória de constitucionalidade é a
    comprovação da controvérsia judicial relevante sobre a aplicação
    da disposição que se pretende levar a julgamento.
A
  1. Correto. Trata-se de dispositivo da lei 9868/99 (Art. 14, III) que
    diz que a petição inicial indicará: a existência de controvérsia
    judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação
    declaratória.
734
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Não é admissível a desistência
    da ação declaratória de constitucionalidade já proposta.
A
  1. Correto. Segundo o art. 16 da lei 9868/99, lei que regulamenta a
    ADI e ADC, ao ser proposta a ação declaratória, não se admitirá
    mais a desistência.
735
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) A intervenção de terceiros é
    admitida no processo da ação direta de inconstitucionalidade.
A
  1. Errado. Isso contraria o disposto no art. 7º da lei 9868/99, que
    não admite a intervenção de terceiros. Lembramos que
    intervenção de terceiros não é qualquer manifestação de terceiros,
    mas sim instrumentos oriundos do direito processual civil:
    oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento
    ao processo. Ou seja, simples manifestações de terceiros, como é
    o caso do amicus curie - amigos da corte - (especialistas,
    peritos…) não se confundem com intervenções de terceiros.
736
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) É vedada a designação de
    perito para que emita parecer sobre a questão levada a juízo na
    ação declaratória de constitucionalidade.
A
  1. Errado. O que se veda é apenas a “intervenção de terceiros” -
    oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento
    ao processo -, simples manifestações de terceiros, como é o caso
    do amicus curie - amigos da corte - (especialistas, peritos…) não
    se confundem com intervenções de terceiros.
737
Q
  1. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) A decisão que declara a
    constitucionalidade, em abstrato, do ato normativo é irrecorrível,
    ressalvada a interposição de embargos declaratórios.
A
  1. Correto. A lei 9868/99 diz não caber recursos contra a decisão de
    mérito das ADI e ADC, ressalvado, tão somente a imterposição
    dos embargos declaratórios - espécie de recurso em que se pede
    algum esclarecimento.
738
Q
  1. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Existindo comprovada
    controvérsia constitucional sobre dispositivo de lei estadual
    anterior à Constituição da República, detém o Governador do
    Estado legitimidade para propor, perante o Supremo Tribunal
    Federal, ação direta de inconstitucionalidade.
A
  1. Errado. Somente poderia ajuizar argüição de descumprimento de
    preceito fundamental já que se trata de lei estadual anterior à
    Constituição da República. Assim, trata-se de um controle de
    compatibilidade material e não de um controle de
    constitucionalidade.
739
Q
  1. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Suponha que tramite
    perante a Câmara dos Deputados uma proposta de Emenda à
    Constituição que pretenda excluir do texto constitucional a
    vedação à instituição de pena de morte, constante de seu artigo
    5o, XLVII, a. Nessa hipótese, com vistas a impedir que os
    membros da Casa Legislativa deliberem sobre referida proposta,
    teria um Deputado Federal legitimidade para impetrar, perante o
    Supremo Tribunal Federal, mandado de segurança individual.
A
  1. Correto. Trata-se do controle de constitucionalidade preventivo
    feito através de um mandado de segurança impetrado por um
    parlamentar (e somente o parlamentar que é legitimado) no STF
    visando impedir a continuação de um processo legislativo
    maculado.
740
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Advogado-Geral da União não
    tem legitimidade para a propositura da ação direta de
    inconstitucionalidade e a ação declaratória de
    constitucionalidade.
A
  1. Correto. Ele não foi contemplado pelo legislador constituinte como
    um legitimado, através do art. 103 da Constituição Federal.
741
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) No controle de
    constitucionalidade por omissão, a ação só é cabível quando a
    constituição obriga o Poder Público a emitir um comando
    normativo e este queda-se inerte.
A
  1. Correto. Não concordamos com a banca, porém, fica exposto o
    entendimento para futuras provas. A crítica é pelo fato de que a omissão inconstitucional pode ocorrer tanto pela inércia no
    cumprimento do dever constitucional de legislar, quanto à adoção
    de providência de índole administrativa.
742
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) No controle de
    constitucionalidade por omissão, o Ministério Público sempre
    deverá se manifestar, antes da análise do pedido.
A
  1. Correto. Atualmente, entendemos que a resposta correta seria
    “errado”, pois a lei 12063 de 2009 diz que, o PGR não precisará se
    manifestar quando ele for o próprio autor da demanda. Assim,
    não se pode falar “sempre”.
743
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) No controle de
    constitucionalidade por omissão, são legitimados para a sua
    propositura, além de outros, as Mesas das Assembléias
    Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A
  1. Correto. Os legitimados para a ADI por omissão são os mesmos
    da ADI genérica, logo, devemos observar o art. 103 da CF, onde
    estão presentes os órgãos mencionados no enunciado.
744
Q
  1. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) No controle de
    constitucionalidade por omissão é obrigatória a oitiva do
    Advogado Geral da União, em razão da defesa do ato impugnado.
A
  1. Errado. O AGU não pode defender o ato, justamente porque não
    há nenhum ato a ser defendido, o que se quer é que se faça o ato.
745
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Suponha que o Governador do
    Estado ajuíze ação direta de inconstitucionalidade, perante o
    Supremo Tribunal Federal, tendo por objeto dispositivos de lei estadual impugnados em face da Constituição da República, e
    que a ação em questão seja julgada improcedente. Na hipótese
    relatada, poderiam ser modulados os efeitos temporais da
    decisão, pelo Supremo Tribunal Federal, se presentes razões de
    segurança jurídica ou excepcional interesse social.
A
  1. Errado. A lei tem presunção de constitucionalidade. Tentou-se
    declará-la inconstitucional. Não se conseguiu. Ou seja, a lei era
    considerada constitucional, e continuou sendo considerada
    constitucional. Não há como se modular temporalmente os efeitos
    da decisão para que a lei seja considerada constitucional somente
    a partir de um determinado momento. Não existe essa
    possibilidade, pois seria falar que antes disso a lei devia ser
    considerada inconstitucional o que não é correto.
746
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) A decisão de mérito proferida na
    ação direta de inconstitucionalidade produzirá eficácia contra
    todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do
    Poder Judiciário e à administração pública, direta e indireta, nas
    três esferas da federação.
A
  1. Correto. Perfeita literalidade do art. 102 §2º da Constituição, que
    impõe observância obrigatória da decisão aos órgãos referidos no
    enunciado.
747
Q
  1. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Lei estadual não pode ser objeto de
    ação direta de inconstitucionalidade ajuizada perante o Supremo
    Tribunal Federal.
A
  1. Errado. A ADI pode veicular tanto leis federais quanto estaduais.
    Diferentemente da ADC que só veicula leis federais.
748
Q
  1. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto - TRT 11ª/2008) A
    interpretação conforme a Constituição é incompatível com o
    sistema brasileiro de controle de constitucionalidade.
A
  1. Errado. É perfeitamente possível realizar a interpretação conforme
    a Constituição, ou seja, dar a uma lei uma interpretação através
    da qual ela se torne constitucional, para que se consiga “salvar” a
    norma em vez de declará-la inconstitucional. Essa técnica só pode
    ser aplicável caso a norma realmente admita mais de um sentido,
    pois o intérprete não pode ir contra a aquilo que está claramente
    manifestado pela literalidade da lei.
749
Q
  1. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto - TRT 11ª/2007) A
    interpretação conforme a Constituição é cabível somente em sede
    de controle difuso de constitucionalidade.
A
  1. Errado. Em qualquer momento que a norma esteja sob a tutela do
    Poder Judiciário, poderá este adotar uma interpretação conforme,
    seja o controle difuso ou abstrato.
750
Q
  1. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto - TRT 11ª/2007) A
    interpretação conforme a Constituição apenas é admitida quando
    o sentido de uma norma é unívoco.
A
  1. Errado. Justamente o contrário, normas de sentido unívoco não
    podem receber interpretação conforme, já que esta só é aplicável
    àquelas normas que admitem uma pluralidade de interpretações
    possíveis e desta forma, o juiz decidirá para dar à norma a
    interpretação que mantenha a sua constitucionalidade.
751
Q
  1. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto - TRT 11ª/2007) A
    interpretação conforme a Constituição pode atribuir a uma norma
    interpretação que lhe preserve a constitucionalidade.
A
  1. Correto. É justamente este o objetivo da técnica mencionada.
752
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre as atribuições do
    Conselho Nacional do Ministério Público está a de rever, de ofício
    ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros
    do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos
    de um ano.
A
  1. Correto. O CNMP funciona para o MP, assim como o CNJ funciona para o Poder Judiciário. Da mesma forma que a Constituição estabelece (CF, art. 103-B, §4º, V) que cabe ao CNJ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano, ela também estabelece (CF, art. 130-A, §2º , IV) que cabe ao CNMP rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.
753
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Presidente do Conselho Federal
    da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiará junto ao Conselho
    Nacional do Ministério Público.
A
  1. Correto. É a literalidade do art. 103-B, §4º. É importante salientar
    que o Presidende do Conselho Federal da OAB não é um membro
    do CNMP, ele apenas “oficiará” junto ao CNMP.
754
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral da
    República, a aprovação do seu nome se dará pela maioria
    absoluta dos membros do Senado Federal.
A
  1. Correto. O PGR é o Chefe do Ministério Público da União. Ele é
    nomeado pelo Presidente após aprovação por maioria absoluta do
    Senado, nos termos do art. 128 §1º.
755
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A destituição do Procurador-Geral
    da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá
    ser precedida de autorização da maioria aboluta do Congresso
    Nacional.
A
  1. Errado. O PGR é o Chefe do Ministério Público da União. Ele é
    nomeado pelo Presidente após aprovação por maioria absoluta do
    Senado. Para destituí-lo antes do término do mandato (que será
    de 2 anos permitindo-se reconduções), segue-se o caminho
    inverso, precisa de autorização da maioria absoluta também do
    Senado, e não do Congresso (CF, art. 128, §2º).
756
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A vitaliciedade de membro do
    Ministério Público se dará após dois anos de exercício, não
    podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em
    julgado.
A
  1. Correto. Os membros do MP gozam de garantias idênticas às dos
    juízes. Entre elas a vitaliciedade após dois anos de exercício, não
    podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em
    julgado (CF, art. 128 §5, I).
757
Q
  1. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre seus membros, o Conselho
    Nacional do Ministério Público contará com dois cidadãos de
    notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela
    Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
A
  1. Correto. Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das
    Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável saber jurídico e
    reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos) para serem
    membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).
758
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República
    terá mandato de dois anos, permitida a recondução.
A
  1. Correto. Importante é salientar a expressão “permitida a
    recondução”, isso indica que ele poderá reconduzir várias vezes.
    Diferente ocorre para o Pocurador-Geral dos Estados, onde se
    permite apenas “uma” recondução.
759
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República
    deverá ter mais de trinta e cinco anos de idade.
A
  1. Correto. Disposição que se encontra na Constituição em seu art.
    128 §1º.
760
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República
    será escolhido dentre integrantes da carreira do Ministério
    Público da União.
A
  1. Correto. Disposição que se encontra na Constituição em seu art.
    128 §1º.
761
Q
  1. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República
    será nomeado pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
A
  1. Errado. Será noemado pelo Presidente, e somente após a

aprovação da maioria absoluta do Senado (CF, art. 128 §1º).

762
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do
    Ministério Público tem dentre outras competências, a de efetuar o
    controle da atuação administrativa e financeira do Ministério
    Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
    membros.
A
  1. Correto. É esta a função báscia do CNMP. Trata-se de um órgão
    administrativo criado juntamente com o CNJ pela EC 45/04, que
    ficará incumbido de controlar atividades administrativas e
    financeiras dentro do MP, além de controlar se os membros estão
    cumprindo os seus deveres funcionais (CF, art. 130-A §2º). Para
    isto a Constituição elencou uma relação de competências nos
    incisos do art. 130-A, §2º.
763
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do
    Ministério Público é integrado, além de outros membros, por dois
    cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados
    um pelo Congresso Nacional e outro pela Advocacia-Geral da
    União.
A
  1. Errado. Eles são indicados pelas Casas Legislativas (Câmara e
    Senado). Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das
    Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável saber jurídico e
    reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos) para serem
    membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).
764
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do
    Ministério Público escolherá, em votação pública e aberta, um
    Corregedor nacional, dentre os membros que o integram,
    permitida a recondução.
A
  1. Errado. A questão possui 2 erros, o primeiro é que, nos termos da
    Constituição em seu art. 130-A, § 3º, a escolha do Corregedor
    nacional será feita, dentre os membros do Ministério Público que
    o integram, em votação secreta. O outro erro é que, segundo o
    mesmo dispositivo, fica vedada a sua recondução.
765
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do
    Ministério Público compõe-se de onze membros, nomeados pelo
    Presidente do Congresso Nacional.
A
  1. Errado. Serão quatorze membros nomeados pelo Presidente da
    República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
    do Senado Federal (CF, art. 130-A).
766
Q
  1. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do
    Ministério Público é presidido pelo Presidente do Supremo
    Tribunal Federal.
A
  1. Errado. O Presidente do STF, autoridade máxima do Judiciário, irá presidir o CNJ. Desta forma, quem preside o CNMP é o PGR, autoridade máxima do Ministério Público.
767
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério
    Público pode avocar processos disciplinares em curso, para
    conhecimento e parecer opinativo, devendo restituílos aos órgãos
    de origem para decisão final, em respeito à competência
    disciplinar da instituição do Ministério Público.
A
  1. Errado. O CNMP é o órgão ao qual compete zelar pelas atividades administrativas e funcionais do MP. Desta forma, tem amplo poder para avocar os processos em curso, podendo sobre eles decidir, sem que iso implique ofensa à competência disciplinar dos outros órgãos do MP (CF, art. 130-A, §2º, II).
768
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério
    Público tem, dentre seus membros, dois cidadãos de notável
    saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pelo Supremo
    Tribunal Federal e outro pelo Conselho Federal da Ordem dos
    Advogados do Brasil.
A
  1. Errado. Eles são indicados pelas Casas Legislativas (Câmara e Senado). Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável saber jurídico e reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).
769
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério
    Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo
    Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela
    maioria absoluta do Senado Federal.
A
  1. Correto. É o teor da disposição constitucional encontrada no caput do art. 130-A.
770
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério
    Público escolherá, em votação aberta, um Corregedor nacional,
    dentre os membros do Ministério Público que o integram,
    admitida apenas uma recondução.
A
  1. Errado. A questão possui 2 erros, o primeiro é que, nos termos da Constituição em seu art. 130-A, § 3º, a escolha do Corregedor nacional será feita, dentre os membros do Ministério Público que o integram, em votação secreta. O outro erro é que, segundo o
    mesmo dispositivo, fica vedada a sua recondução.
771
Q
  1. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério
    Público tem competência para rever, de ofício ou mediante
    provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério
    Público da União ou dos Estados, julgados há mais de um ano.
A
  1. Errado. A competência é somente para aqueles processos julgados
    há menos de um ano (CF, art. 130-A, §2º , IV).
772
Q
  1. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) A norma constitucional
    que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a
    consultoria jurídica das respectivas unidades federadas importa
    na correspondente vedação ao Ministério Público do exercício
    dessa atividade, mesmo a título supletivo, em caso de inexistência
    de Procuradores na Comarca-sede do órgão consulente.
A
  1. Correto. A constituição é exprassa ao vedar aos membros do MP:
    • A representação judicial; e
    • A consultoria jurídica de entidades públicas.
773
Q
  1. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) No que toca às funções essenciais
    à justiça, a promoção do inquérito civil e da ação civil pública,
    para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, é função institucional
    do Ministério Público.
A
  1. Correto. Estas funções estão no rol de competências estabelecido pelo art. 129 da Constituição, específicamente no seu inciso II.
774
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O Ministério Público é instituição
    permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
    incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
    democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais
    indisponíveis.
A
  1. Correto. A questão trouxe o teor do art. 127, que nos mostra o conceito do Ministério Público, instituição que atua em nosso sistema jurídico como fiscal da lei e protetor dos interesses da sociedade.
775
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) São princípios institucionais do
    Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência
    funcional.
A
  1. Correto. Literalidade do art. 127, §1º da Constituição, que nos traz os 3 princípios básicos da instituição “Ministério Público” - a
    unidade (cada MP integra um único órgão, sob chefia única de seu procurador–geral), a Indivisibilidade (dentro de cada MP, os membros poderão, sem arbitrariedades, ser substituídos uns pelos outros, não há divisibilidade funcional estática de seus membros) e Independência funcional (Não existe vinculação dos órgãos do MP a pronunciamentos processuais anteriores de
    outros membros que o antecederam).
776
Q
  1. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O Ministério Público está
    financeiramente subordinado à Secretaria de Estado da Justiça, à
    qual apresentará a sua proposta orçamentária, após ter sido
    aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça e pelo Conselho
    Superior do Ministério Público.
A
  1. Errado. O MP é financeiramente autônomo, pois segundo o art.
    127 § 2º da Constituição, ao Ministério Público é assegurada
    autonomia funcional e administrativa, podendo, observado os
    limites de despesa, propor diretamente ao Poder Legislativo a
    criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política
    remuneratória e os planos de carreira. No que tange à proposta
    orçamentária, também caberá ao MP levar o pleito ao Executivo,
    observados os dispositivos constitucionais estabelecidos no art.
    127, §§ 3º ao 6º.
777
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional do
    Ministério Público é composto por 14 membros, dentre os quais
    se incluem dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação
    ilibada, ambos indicados pela Câmara dos Deputados.
A
  1. Errado. . Eles são indicados por ambas as Casas Legislativas
    (Câmara e Senado). Da mesma forma que ocorre para o CNJ,
    cada uma das Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável
    saber jurídico e reputação ilibada (formando um total de 2
    cidadãos) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).
778
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional do
    Ministério Público é composto por 14 membros, dentre os quais
    se incluem dois juízes indicados, um pelo Supremo Tribunal
    Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça.
A
  1. Correto. Segundo o art. 130-A, IV, dois juízes irão compor o
    CNMP, o STF indica um deles e o STJ indica outro.
779
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) A competência para processar e
    julgar os membros do Conselho Nacional do Ministério Público
    nos crimes de responsabilidade é privativa do STF.
A
  1. Errado. O CNMP, junto com o PGR, é órgão de cúpula do
    Ministério Público, assim, seus membros, tal qual os membros do
    CNJ serão julgados pelo Senado Federal.
780
Q
  1. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) De acordo com a Constituição
    Federal brasileira, os Ministérios Públicos dos Estados e o do
    Distrito Federal formarão lista tríplice dentre integrantes da
    carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu
    Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder
    Executivo, para mandato de dois anos, vedada a recondução.
A
  1. Errado. Atenção à regra:
    • PGR - É permitida “a” recondução (várias)
    • PGE - É permitida “uma” recondução.
    • CNMP - É vedada a recondução.
    Assim, está errada a questão, pois ela diz que é vedada a
    recondução.
781
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) É permitido aos membros do

Ministério Público exercer atividade político-partidária.

A
  1. Errado. Trata-se de vedação, imposta pela EC 45/04, que se
    encontra na Constituição em seu art. 128, §5º, II, e.
782
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) É permitido aos membros do

Ministério Público receber custas processuais.

A
  1. Errado. Trata-se de vedação que se encontra na Constituição em
    seu art. 128, §5º, II, a.
783
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) É permitido aos membros do

Ministério Público receber honorários.

A
  1. Errado. Trata-se de vedação que se encontra na Constituição em
    seu art. 128, §5º, II, a.
784
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) É permitido aos membros do Ministério Público exercer a advocacia.
A
  1. Errado. Os membros do MP são fiscais da lei, assim, eles não
    poderão exercer advocacia nem exercer a representação judicial e
    a consultoria jurídica de entidades públicas (art. 128, §5º, II, b,
    combinado com 129, IX).
785
Q
  1. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nos de
    responsabilidade, os membros do Ministério Público do Estado do
    Rio Grande do Sul serão processados e julgados, originariamente,
    pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
A
  1. Correto. Pois a Constituição estabelece em seu art. 96, III, que compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes
    estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os
    membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de
    responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
786
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A destituição do Procurador-Geral
    da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá
    ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado
    Federal.
A
  1. Correto. O PGR é o Chefe do Ministério Público da União. Ele é
    nomeado pelo Presidente após aprovação por maioria absoluta do
    Senado. Para destituí-lo antes do término do mandato (que será
    de 2 anos permitindo-se reconduções), segue-se o caminho
    inverso, precisa de autorização da maioria absoluta também do
    Senado, e não do Congresso (CF, art. 128, §2º).
787
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os membros do Ministério Público
    são inamovíveis, salvo motivo de interesse público ou
    administrativo, mediante decisão do Conselho Nacional do
    Ministério Público, pelo voto da maioria simples de seus
    membros.
A
  1. Errado. Os membros do MP gozam da garantida da
    inamovibilidade (CF, art. 128 §5º, I, b). Essa garantia só é
    relativizada por motivo de interesse público, e mediante voto da
    maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério
    Público (CNMP) e para isto, é assegurada ampla defesa.
788
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Ministério Público tem como
    funções institucionais, dentre outras, a de promover a ação de
    inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção
    da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.
A
  1. Correto. Trata-se da chamada “ADI interventiva”. Ou seja, a ação
    proposta pelo Procurador Geral quando um ente da federação
    está ofendendo os princípios constitucionais sensíveis (CF, art.
    34, VII). O que dará ensejo a uma intervenção federal caso o
    Poder Judiciário dê provimento à representação (CF, art. 129, IV).
789
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os Procuradores-Gerais nos
    Estados poderão ser destituídos por deliberação da maioria
    absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar
    respectiva.
A
  1. Correto. Segundo o art. 128 §4º da Constituição, os Procuradores-
    Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão
    ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder
    Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. Esse Poder
    Legislativo no caso do MPDFT, entenda-se Senado, pois, como já
    vimos, compete à União manter o MPDFT, e por isso deve seguir
    as regras do PGR).
790
Q
  1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Ministério Público tem como
    princípios institucionais, a indivisibilidade e a independência funcional, assegurada a sua autonomia funcional e
    administrativa.
A
  1. Correto. Pelo art. 127, §1º da Constituição são os princípios
    básicos da instituição “Ministério Público” - a unidade (cada MP
    integra um único órgão, sob chefia única de seu procurador–
    geral), a Indivisibilidade (dentro de cada MP, os membros poderão, sem arbitrariedades, ser substituídos uns pelos outros,
    não há divisibilidade funcional estática de seus membros) e
    Independência funcional (Não existe vinculação dos órgãos do MP
    a pronunciamentos processuais anteriores de outros membros
    que o antecederam). E segundo o art. 127 § 2º da Constituição,
    ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa,
    podendo, observado os limites de despesa, propor
    diretamente ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus
    cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos
    de carreira.
791
Q
  1. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Não se mostra harmônico com a
    Constituição da República preceito de Constituição estadual que
    prevê a escolha do Procurador-Geral do Estado apenas entre os
    integrantes da carreira.
A
  1. Errado. Tal disposição seria consoante com a Constituição da
    República, que prevê em seu art. 128 § 3º que os Ministérios
    Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios
    formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma
    da lei respectiva, para escolha de seu Procurador Geral, que será
    nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois
    anos, permitida uma recondução.