Diéncefalo(Tálamo, epitálamo, hipotálamo e subtálamo) Flashcards

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A
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Q

Conexões do hipotálamo com o sistema límbico

A

O Hipocampo se liga aos corpos mamilares através do fórnix. A Partir daí, as informações vão ao núcleo anterior do tálamo pelo fascículo mamilo-talamico.(Circuito de Papez-relacionado à consolidação de memórias)

Se liga ao corpo amigdaloide através da estria terminal

Se liga à área pré-septal através do feixe prosencefálico medial.

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4
Q

Conexões do hipotálamo com a área pré-frontal

A

Ocorre diretamente ou através do núcleo dorsomedial do tálamo. Também relacionado com o controle emocional

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Q

Conexões do hipotálamo com as vísceras

A

É o principal controlador do SNA

Aferentes: recebe fibras do núcleo do trato-solitário(sensibilidade visceral e gustativa a partir dos nervos glossofaríngeo, facial e vago).

Eferentes: controla o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático a partir de ação indireta ou direta. Pode agir diretamente sobre a coluna visceral geral do tronco encefálico quanto na coluna lateral da medula a partir dos núcleos hipotalâmicos, ou agir indiretamente a partir da formação reticular e do trato reticuloespinal.

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6
Q

Conexões do hipotálamo com a hipófise

A

Trato hipotalamo-hipofisario: inicia nos núcleos paraventricular e supraoptico. Neles ocorre a produção de Ocitocina e ADH, os quais são transportados até a neuro-hipófise através desse trato

Trato tubero-infundibular: inicia no núcleo arqueado e nas áreas vizinhas do hipotálamo tuberal, terminando na adeno-hipófise. Nesse trato são transportados os hormônios que modulam a adeno-hipófise

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7
Q

Conexões sensoriais do hipotálamo

A

Recebe aferências das áreas erógenas, como mamilos e orgãos genitais. Além disso, possui conexões com o nervo olfatório. Ademais, possui conexões diretas com o nervo óptico através no núcleo supraquiasmático, o qual recebe informações de luminosidade e está diretamente associado à regulação do ritmo circaadiano

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8
Q

Funções gerais do hipotálamo

A

Papel regulador do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino. Controle dos processos motivacionais importantes para a sobrevivência, tais como fome, sede, sexo, calor/frio - levando a ajustes internos que garantem a homeostase

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9
Q

Hipotálamo e o controle do sistema nervoso autônomo

A

É, junto com o sistema límbico, o principal agente de controle do SNA. As partes anteriores do hipotálamo controlam o sistema parassimpático, já as partes posteriores controlam o simpático.

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10
Q

Hipotálamo e regulação da temperatura corporal

A

O hipotálamo possui áreas em que os neurônios agem como termorreceptores, analisando a temperatura do sangue que passa por eles e, em caso de necessidade, disparando mecanismos de controle para perder ou conservar calor.

Associados à essa função, destaca-se a área pré-óptica, a qual está relacionada com a perda de calor. Ou seja, quando a temperatura corporal está quente, ela desperta as reações para estimular a perda de calor. Já a área posterior(núcleo dorsomedial) está associado à condição contrária.

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11
Q

Hipotálamo e a regulação das emoções

A

Ocorre a partir das conexões com o sistema límbico

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12
Q

Hipotálamo e a regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial

A

Os núcleos paraventricular e supraóptico recebem aferências de barorreceptores nas paredes do vasos e dos órgãos circunventriculares- os quais não tem barreira hematoencefálica e podem detectar a osmolaridade e os níveis de angiotensina. A partir delas, eles podem liberar ADH, o qual segue até a neuro-hipófise e é liberado lá. Ele estimula a reabsorção de água nos rins.

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13
Q

Hipotálamo e a ingestão de alimentos

A

O hipotálamo lateral(possivelmente o núcleo arqueado) possui um centro da fome, o qual, quando estimulado, cria um apetite insaciável no indivíduo. Já o núcleo ventromedial é o centro da saciedade, o qual , quando é estimulado, evoca a falta de apetite.

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14
Q

Relação do hipotálamo com a adeno-hipófise

A

O núcleo arqueado e as regiões do hipotálamo tuberal possuem neurônios secretores(neurossecretores) de hormônios que controlam a atividade da adenohipófise. Estes seguem pelo trato tubero-infundibular e são liberados em capilares especiais da haste e da eminência mediana, os quais não são fenestrados. Esses hormônios passam por um sistema porta até chegar, de fato, à adeno-hipófise

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15
Q

Hipotálamo e regulação dos ritmos circadianos

A

O núcleo supraquiasmático recebe informações do trato retino-hipotálamo à respeito da luminosidade, atuando na regulação dos ritmos circadianos dos hormônios hipofisários e das demais partes do corpo fora do SNC.
Também há partes do hipotálamo que geram ritmos circadianos independentemente do hipotálamo, como os núcleos arqueado e supraóptico

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16
Q

Hipotálamo e a regulação do sono e da vigília

A

O núcleo supraquiasmático possui conexões com o pré-óptico ventrolateral. Este último possui neurônios inibidores do SARA(Sistema ativador ascendente), o que causa sono. Ao fim do sono, cessa a ação do supraquiasmático sob o pré-óptico ventrolateral, e começa-se novammente o ciclo de vigília

Além disso, a luz inibe diretamente a ação do núcleo pré-óptico ventrolateral, explicando o motivo da dificuldade de se dormir em locais iluminados.

17
Q

Hipotálamo e a integração do comportamento sexual

A

A ereção e a ejaculação dependem do SNA, que está diretamente relacionado com o hipotálamo. Além disso, a excitação está também relacionada com os núcleos da área pré-óptica

18
Q

Funções dos núcleos
Paraventricular
Posterior
Dorsomedial
Supra-óptico
Ventromedial
Núcleo arqueado
Núcleos mamilares
Área pré-óptica
Supraquiasmático

A

Produção de ADH e OCITOCINA
Núcleo do frio(conservação de calor)
Relacionado ao sistema límbico
Produção de ADH e OCITOCINA
Núcleo da saciedade
Produção de hormônios controladores da adeno-hipófise
Relacionado ao sistema límbico - Circuito de Papez(memorização)
Núcleo do quente(perda de calor) e integração sexual
Regulação dos ritmos circadianos

19
Q

Núcleo anterior e dorsomedial do tálamo

A

Pertencentes ao grupo anterior e medial. O núcleo anterior está envolvido no circuito de Papez(memória). Ele recebe as aferências dos corpos mamilares(mamilotalâmicas) e as dirige para o córtex do giro do cíngulo e para o córtex frontal.

O núcleo dorsomedial está envolvido com o núcleo dorsomedial do hipotálamo, mas também é um importante modulador da atividade do córtex, recebendo fibras da formação reticular e integrando o SARA

20
Q

Corpo geniculado lateral
Corpo geniculado medial
Pulvinar

A

Integram o grupo posterior do tálamo.

CGL: retransmissão da via óptica ao córtex e integração dos estímulos visuais em outros tratos(tetoespinhal)

CGM: transmissão das informações auditivas ao córtex

Pulvinar: atenção seletiva

21
Q

Núcleo Ventral Anterior

Núcleo Ventral Lateral

Núcleo Ventral Posterior Lateral

Núcleo Ventral Posterior Medial

Núcleo reticular

A

VA: planejamento e execução da motricidade. Projeta-se para as áreas motoras do córtex

VL: integra o cerebelo com o córtex

VPL: Recebe as aferências do lemnisco medial e do lemnisco espinhal e as envia para o córtex do giro pós-central, que é a área de somestesia.

VPM: Recebe as aferências do lemnisco trigeminal , que traz consigo as informações sensoriais da face.

Núcleos reticulares: modulação do tálamo. Permitem ou não a retransmissão das informações ao córtex

22
Q

Relações tálamo-corticais

A

O tálamo possui núcleos que se comunicam diretamente com o córtex, tais como o VPL e o CGM, que mandam as informações para a área somestésica e auditiva, respectivamente. No entanto, também há núcleos que se comunicam de forma inespecífica e que agem de forma a modular o nível de atividade do córtex, tais como o núcleo reticular.

23
Q

Funções gerais do tálamo

A

Transmissão da sensibilidade: todas as informações sensitivas(com exceção da olfatória) passam pelo tálamo antes de chegar ao córtex. A integração das informações pelo tálamo torna-se necessária para a sua interpretação pelo córtex, sendo impossível que ocorra sem ele. Inclusive alguns estímulos já se tornam conscientes a nível talamico, sendo o córtex responsável por definir sua especificidade.

Execução da motricidade: através do VA, o qual recebe as fibras do globo pálido, ajuda a planejar as ações motoras e as manda para o córtex. O VL integra as informações do cerebelo.

Comportamento emocional: através do núcleo dorsal medial, o qual se comunica com a área pré-frontal

Memória: Através do grupo anterior e suas comunicações com os corpos mamilares

Ativação do córtex: através dos núcleos talamicos inespecíficos e sua conexão com o SARA

24
Q

Estrutura relevante do subtálamo

A

Núcleo subtalamico, o qual faz conexões com o globo pálido(bidirecionais) e é responsável pela regulação da motricidade(circuito palido-subtalamo-palidal)

25
Q

Função da habênula

A

regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica

26
Q

Constituintes do epitálamo

A

Habênula e glândula pineal

27
Q

Glândula pineal: função e características

A

Produção de melatonina(ritmo circadiano e reprodução)

é uma glândula endócrina, inervado por fibras pós ganglionares do sistema simpático, Possui tecido conjuntivo, neuróglia e células secretoras chamadas de PINEALÓCITOS

28
Q

Relação entre melatonina e serotonina (GLÂNDULA PIENAL)

A

A melatonina é produzida a partir da serotonina

29
Q

Relação entre a melatonina e o ritmo circadiano

A

Durante o dia, a glândula permanece inativa. Durante a noite, inicia-se a atividade simpática que ativa a glândula e começa a liberar melatonina. Esse ritmo circadiano da glândula não é intrínseco, mas sim controlado pelo núcleo supraquiasmático , o qual transmite a inervação simpática

30
Q

Função antigonadotrópica da Pineal

A

A ausência de luz, que estimula a pineal, inibe a atividade das gônadas.
Já na luz, a glândula encontra-se inativa e portanto não há inibição da ação das gonadas. No entanto, esse efeito acontece em baixa escala na espécie humana.
Entretanto, já verificou-se que tumores na pineal podem induzir puberdade precoce. Ou seja, inatividade da glândula.

31
Q

Função de sincronização do ritmo circadiano pela melatonina

A

Possui ação suplementar ao núcleo supraquiasmático. Os neurônios desse núcleo possuem receptores para a melatonina, o que possibilita que ela seja usada como ferramenta para corrigir alterações dos ritmos em função de questões geográficas(“jet lag”)

32
Q

Pineal e a regulação da glicemia

A

Inibe a secreção de insulina pelas ilhas beta do pâncreas. Além disso, os pinealócitos possuem receptores de insulina, o que indica a existência de feedback negativo

33
Q

Outras três ações da glândula pineal

A

Ação antioxidante da melatonina

Inibição da apoptose pela melatonina

Estímulo das respostas imunitárias desencadeadas por processos inflamatórios, também pela melatonina